sexta-feira, 12 de setembro de 2008

ANALISE DE RISCO EM PROJETOS DE INVESTIMENTO

Comumente esses parâmetros são expressos pelo Payback (Pb, prazo de retorno do investimento inicial), da TIR (taxa interna de retorno) ou do Valor Presente Líquido (VPL, resultado dos fluxos de caixas, descontados a data zero pelo custo de capital do projeto e subtraído do investimento inicial).
Porém, poucas são as considerações formais sobre os riscos que envolvem os
fluxos de caixa de um projeto.

Porém, poucas são as considerações formais sobre os riscos que envolvem os
fluxos de caixa de um projeto. A forma mais comum dá-se com a análise de
sensibilidade, que costuma envolver a simulação de resultados para vários níveis
de custo de capital e/ou taxa de crescimento de receitas.

Quando o VPL é adotado como parâmetro de decisão, o tratamento matemático
formal envolve a determinação do seu valor médio e de sua variabilidade (ou
risco, expresso sob a forma de desvio padrão) calculados a valor presente dos
fluxos de caixa deste projeto. A obtenção da média não seria um complicador, já que
o seu cálculo é simples, resultante da ponderação das outras médias de cada
fluxo de caixa. Entretanto, a determinação do risco, conforme Markowitz já havia
estabelecido em seu artigo “Portfolio Selection”, publicado no Journal of Finance
em junho de 1952, envolveria a consideração da variabilidade de cada
fluxo de caixa, mais a covariância, calculada dois a dois, para todos os fluxos.

Se imaginarmos que cada fluxo de caixa pode ser considerado resultante de um
conjunto de fatores de risco (como preços praticados, quantidades vendidas, custos e
despesas), o tratamento matemático convencional seria muito complexo e,
portanto, quase impossível na maioria das vezes, já que boa parte dos tomadores de
decisão e/ou analistas de projetos não teriam condições de realizá-lo.

Uma alternativa a esse problema pode ser expresso através da utilização Método de
Monte Carlo (MMC) no cálculo da variabilidade do VPL de um projeto.

Este procedimento envolve a utilização de números aleatórios nas simulações, o que
pode facilitar acentuadamente os cálculos do risco, ainda mais quando suportados
por uma planilha eletrônica (a exemplo do MS-Excel 5 ou superior) dotada de
linguagem de programação (Visual Basic for Applications) que permite a geração
automática dos resultados.

Veja mais detalhes aqui

Fonte: http://www.infinitaweb.com.br/albruni/artigos/a9802_CPA_Risco_Projetos.pdf

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