sexta-feira, 3 de setembro de 2010

COMO ORGANIZAR O DINHEIRO DA VIAGEM AO EXTERIOR.

Cartão de crédito, cartão de débito, papel-moeda, traveller checks… O viajante a trabalho ou a lazer dispõe de tantas maneiras de carregar o dinheiro a ser gasto na sua estadia no exterior que pode acabar se atrapalhando na hora de distribuir a verba. Assim, perde o controle das despesas e corre o risco de tomar um susto na volta.

Mas, com um pouco de organização, é fácil usufruir das vantagens de cada meio de pagamento para manter o orçamento sob controle e aproveitar ao máximo os recursos.

Para fugir das oscilações da taxa de câmbio, o ideal é trocar todo o montante de recursos planejados pela moeda do destino (ou, em último caso, se esta não estiver disponível em nenhum banco ou corretora, por uma divisa de grande aceitação na região, como o dólar ou o euro) antes da viagem. Isso inclui os valores destinados a grandes despesas, como diárias de hotel.

A melhor estratégia é ir comprando aos poucos, desde seis meses antes da viagem, e sempre pesquisar em diversas instituições financeiras para conseguir uma boa cotação.

Mas somente uma parcela menor, de 30% a 40%, deve ser levada em dinheiro vivo, por questões de segurança –e recomenda-se evitar ao máximo comprar e vender moeda nos aeroportos, pois é sempre caro. No caso de estadias curtas, de até uma semana, essa porcentagem pode até ser reduzida para 15% ou 20%.


O restante pode ser colocado em travellers checks ou cartões de débito pré-pagos. “Esse cartão também é vantajoso no caso de viagens mais longas, pois permite que seja recarregado periodicamente por outra pessoa a partir do Brasil. Trata-se de uma boa opção para adolescentes que vão estudar fora, por exemplo”, diz Alexandre Fialho, diretor de planejamento do banco Rendimento, um dos maiores emissores desse produto no país. Em caso de perda, o cartão pode ser bloqueado e outra via é enviada ao cliente.

O traveller check é uma opção cada vez menos utilizada, porém ainda popular nos EUA.

É preciso, porém, ficar de olho às taxas praticadas por cada empresa.

O Visa Travel Money, que é o cartão pré-pago para viagens mais popular, cobra 0,38% da operação na hora do carregamento e mais US$ 2,50 ou 2,50 euros sobre cada saque –então, utilizá-lo apenas como débito é o mais indicado.

O cartão de crédito pode ficar reservado para despesas emergenciais e extraordinárias –categoria na qual algumas comprinhas não programadas acabam entrando, por melhor que seja a organização prévia. No entanto, é essencial ter sempre em mente que a taxa de câmbio na hora de pagar a fatura pode ser bem diferente da vigente na hora do embarque. Embora o Brasil esteja atualmente em um período de estabilidade econômica, turbulências imprevistas não podem ser descartadas.





Fonte: Colunistas IG Viagem e Turismo.

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