quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

IGP-DI tem maior alta mensal desde junho de 2008

Inflação apurada pelo índice acelerou para 1,58% em novembro, ante variação de 1,03% em outubro; diz FGV




iG São Paulo 09/12/2010 08:06



O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou para 1,58% em novembro, ante 1,03% em outubro, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira. Essa é a maior variação mensal desde junho de 2008, quando o índice havia registrado alta de 1,89%.


Embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, a taxa acumulada do IGP-DI ainda é utilizada como indexador das dívidas dos Estados com a União. Em 12 meses, o IGP-DI avançou 10,75%. No acumulado do ano, verificou ampliação de 10,88%.



A inflação avançou em todos os grupos que compõem o índice. O destaque ficou com o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e subiu 1,98% em novembro, ante 1,32% em outubro.



Dentre os itens considerados para a composição do IPA, os preços de produtos agropecuários e de industriais acentuaram o movimento de alta, chegando a 5,56% e 0,75%, respectivamente. Já os preços de matérias-primas brutas subiram para 4,27% em novembro, ante 2,31% em outubro. Os bens intermediários e finais ficaram praticamente estáveis, com variaçao de 1,1% e 1,07%.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 1%, puxado pelos preços de alimentos (1,38% para 2,27%). Em outubro, o IPC havia registrado taxa de 0,59%. Todos as demais classes de despesas também registraram aumento da inflação: Habitação (0,20% para 0,43%), Vestuário (0,58% para 1,01%), Saúde e cuidados pessoais (0,30% para 0,39%) e Educação, leitura e recreação (0,14% para 0,34%). Transportes (0,45% para 0,69%) e Despesas Diversas (0,19% para 0,31%).



Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou avanço de 0,37% em novembro, ante 0,20% em outubro. Materiais, equipamentos e serviços ficaram praticamente estáveis (0,19% para 0,20%), enquanto os custos com mão de obra subiram de 0,20% para 0,55%.



 
 
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FONTE: IG ECONOMIA

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