sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A hora da virada

Não é só o ano que precisa mudar no dia 31 de dezembro. Quer colocar o pé no novo ano e em uma vida nova? Aprenda a se reinventar


Livia Valim e Paulo Alves para o iG São Paulo | 30/12/2011 07:00

Foto: Thinkstock/Getty Images Ampliar
Como se preparar para comandar as grandes guinadas da vida

Todo mundo já desejou alguma vez que sua vida fosse completamente diferente do que é. Nós, humanos, somos seres difíceis de satisfazer. Mas esse descontentamento, em geral, é só um desânimo passageiro, fruto de um dia ruim, ou nostalgia, diante de um pôr do sol especialmente deslumbrante...

Eventualmente, no entanto, você pode mesmo estar vivendo a vida errada, conformando-se em ser menos do que poderia, sujeitando-se a situações estressantes apenas por falta de coragem para promover as mudanças que o tirariam dessa posição.

Existem formas de descobrir se o seu descontentamento é passageiro ou se você precisa mesmo mudar de vida. E existem recursos de que você pode lançar mão para encontrar a coragem para pisar no breque, dar marcha a ré e pegar a outra saída. A insatisfação pode estar em qualquer
Mais sobre motivação e autoconhecimento
área: trabalho, amor, família, dinheiro, comportamento... A gente logo sente que tem algo de errado.
Em uma matéria em sua revista mensal, O Magazine, a todo-poderosa da mídia, Oprah Winfrey, considerada a mulher mais influente do mundo, relacionou três questões que todo mundo deve se fazer para descobrir se está seguindo o caminho profissional certo.




1-Como o que você está fazendo o faz sentir?
2-Seu trabalho tem um impacto positivo em outras pessoas?
3-Ele aumenta o volume e a vibração da sua vida?


Faz pensar, não é?


Geralmente, a necessidade de uma virada vem acompanhada de momentos de crise, em que algo importante acontece para nos fazer pensar se estamos felizes. “É quando nos questionamos e notamos que o que fazemos não faz mais sentido para nós, os resultados não estão satisfatórios, o desempenho está negativo, nossas ações não estão de acordo com nossos valores, interesses, sonhos, talentos e missão”, explica a professional coach de São Paulo, Paula Sabóia.

Foi o que aconteceu com o carioca Amadeu Bocatios, 46 anos. Ele foi demitido de seu emprego em 2008 e encontrou na necessidade uma forma de transformar seu hobby em trabalho. “Nunca havia visto a fotografia como meio de sustento. Mas, quando me vi desempregado, percebi que dessa paixão poderia vir meu ganha-pão”, conta o repórter fotográfico. A mudança radical, nesse caso, não foi pensada com calma e decidida, veio como uma necessidade. Mesmo assim, não é uma reviravolta fácil, já que Amadeus trocou a possibilidade de um emprego fixo, com carteira assinada e garantia de salário no final do mês por uma profissão incerta que intercala momentos bons e ruins.

“Mas sou feliz porque faço o que amo, com prazer, amor, respeito pela verdade e sempre com a preocupação de mostrar exatamente o que meus olhos veem em cada situação cotidiana”.

Foto: Acervo pessoal/Amadeu Bocatius
Amadeu Bocatios, 46 anos, perdeu o empregou e transformou um hobby antigo em meio de vida
E você, sente essa empolgação toda ao descrever o que faz? Se não, que tal parar para pensar se existe outro caminho?

Em outras ocasiões, no entanto, o reconhecimento de que é hora de mudar está exatamente na acomodação. “Quando estamos em nossa área de conforto que de confortável tem muito pouco. Não passa de uma acomodação por medo da mudança. As coisas estão paradas ou há uma sensação, que não conseguimos definir com clareza, dando-nos insatisfação”, explica a psicóloga de São Paulo Flavia Penteado.

É exatamente neste momento que devemos analisar nossa vida, nossas atitudes, nossos comportamentos mediante as questões que estamos vivendo e buscar recursos internos e externos para achar saídas que nos levem até o objetivo desejado.

Dependendo do tipo de mudança que você pretende fazer, prepare-se porque vai provocar reprovações ou até sofrimento em quem está a sua volta. Mas a escolha da hora está dentro de você. “O momento certo de tomar uma atitude para dar a virada na vida é quando a pessoa percebe que o que ela está vivendo não agrega mais nada (crescimento, prazer, bem estar etc) para si nem para as pessoas com quem compartilha tal situação. A tendência, possivelmente, é de aumentar o desconforto e insatisfação, culminando em crescente frustração”, ensina a psicoterapeuta de São Paulo Mariah Bressani.

É sempre aconselhável não deixar a situação chegar naquele ponto tão intolerável que fará você agir por impulso. Por mais necessária que seja a mudança, ela sempre deve ser bem avaliada antes, para você descobrir a melhor forma de implementá-la.

Inquietação, angústia, ansiedade, medos, insatisfação, falta de alegria e cansaço excessivo são sinais de alerta que o inconsciente está mandando para que você mude a direção de sua vida. “Depois desses sinais, a psicossomática nos diz que o corpo vai gritar por socorro, provocando doenças”, lembra Flávia Penteado.

A gente vê essas pessoas que deram um giro de 180º felizes e satisfeitas e achamos que para elas foi a coisa mais simples do mundo. Mas nunca é bem assim. As resistências internas e externas vão aparecer. As internas dizem respeito a suas próprias crenças limitantes. Carregamos uma bagagem pesada cheia de preconceitos e valores que dizem que “ser assim” é mais digno do que “ser assado”.

Ao decidir terminar um casamento, por exemplo, é inevitável pensar que ser solteira é sinal de solidão e vazio. Mesmo quando a solidão e o vazio também estão dentro do casamento falido. E existem as barreiras externas, que aparecem quando você começa a contar para as pessoas que pretende mudar.

“É preciso enfrentar as opiniões adversas e pressões da família e amigos, quando esses têm expectativas diferentes e não apoiam a mudança. Você tem um trabalho extra de reverter a situação e influenciar os outros a apoiarem sua decisão”, explica Paula Sabóia. Isso porque a ideia de lutar sozinho contra tudo e contra todos é bonita na ficção. Na realidade, ter pessoas queridas apoiando ajuda e muito, inclusive nos momentos de dúvida que fatalmente devem surgir ao longo do trajeto.

Perder peso pode ser uma das ‘reinvenções’ mais cobiçadas. E para quem briga com a balança parece uma equação óbvia: quanto mais em forma você estiver, mais feliz será.

Para a produtora musical Monika Mendonça, 57 anos, o caminho foi diferente. Ela estava há dez anos com trinta quilos a mais do que seu peso ideal. Terminou um casamento de 31 anos, encontrou uma profissão depois de passar a maior parte da vida sendo apenas mãe e, só quando estava feliz e realizada, é que conseguiu forças para fazer dieta e exercícios e ficar bem mais leve. “Perdi 25 kg em quatro meses, sem tomar remédio algum. Meu método para perder peso é ser feliz, manter o humor e ir à luta!”. Disposição não falta para Monika, que sai em disparada rumo aos últimos 5kg a queimar.

Tamanha mudança sempre exige uma transformação nos hábitos. Para começar, defina o que você espera da sua vida nos próximos anos. “O que determina nosso grau de felicidade e realização é a distância entre ‘onde estou’ e ‘aonde quero chegar’”, afirma Flavia Penteado.

Por isso, não importa o tamanho do seu objetivo, mas sim se você vai conseguir atingi-lo ou não. Descreva com o maior número possível de detalhes o que você precisa fazer para chegar aonde quer. Podem ser cursos de aperfeiçoamento, mudanças de comportamento ou até ajuda profissional de um terapeuta ou coach. Exercitar seu inconsciente também ajuda bastante. Acredite em si, em seu potencial e nas suas habilidades para vencer. Visualize a situação desejada acontecendo, sinta a emoção da vitória, imagine o que escutaria e veria de positivo no momento dela.

“Persista. Os obstáculos proporcionam crescimento. Não existe fracasso, apenas feedback e aprendizado. Não são os eventos em si que nos afetam, mas sim a percepção que temos deles”, ensina Paula Sabóia.

Afinal, você tem controle e responsabilidade sobre sua própria vida. Você está onde está porque as escolha que fez o levaram até aí. E, o mais importante, chegará aonde quiser chegar por mérito seu. Basta querer.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Arezzo estuda o futuro além dos calçados

Grife gaúcha já vende esmaltes e bolsas e avalia como ampliar a receita explorando outros objetos de desejo femininos


Dubes Sônego, iG São Paulo | 29/12/2011 05:00

Foi como uma das principais grifes brasileiras de calçados que a gaúcha Arezzo Co. atraiu R$ 502,9 milhões em sua estreia na Bolsa de Valores de São Paulo, em fevereiro, e tornou-se uma das queridinhas do mercado brasileiro. Mas esta não será necessariamente a única receita de crescimento para a companhia no futuro. De olho no potencial de distribuição de sua rede de mais de 300 lojas próprias e franquias em todo o país, a Arezzo estuda como poderá aumentar as margens de lucro ampliando a venda de outros produtos que costumam figurar na cesta básica de “manutenção” e bem-estar feminina, como bolsas, esmaltes, batons e que tais.


É um dos motivos pelos quais a empresa pretende concentrar esforços ao longo de 2012 no desenvolvimento de um novo modelo de lojas para a marca Arezzo, diz Anderson Birman, presidente da companhia. As vendas no ano deverão ficar em linha com as previsões divulgadas aos investidores no início do ano, afirma Alexandre Birman, diretor vice-presidente de operações da empresa. Mas a avaliação de Anderson é de que poderiam ser maiores caso a rede de varejo da marca tivesse um projeto arquitetônico e área condizente com as linhas de produtos e a dinâmica de lançamento de coleções atual da Arezzo. “Temos filosofado muito sobre isso”, diz.
No ano passado, por exemplo, a companhia lançou uma linha de cosméticos batizada Arezzo Beauty, que incluía esmaltes, batons, gloss, delineador para os olhos, paleta de sombras e sombras em pó – tudo produzido por terceiros, com a marca Arezzo. A linha, segundo Anderson, está sendo encerrada. Mas a razão, afirma, longe de ser a baixa procura, é a inadequação das lojas para vender os produtos. “Em número de unidades, os esmaltes tem vendas representativas”, afirma.

Bolsas, um item que faz parte da linha de produtos da companhia há algum tempo, também tem vendas em alta em um portfólio de acessórios de moda que incluí ainda carteiras, cintos, óculos, bijuterias e relógios, que e responde por 20% das vendas da marca Arezzo e por 5% da Schulz, outra das quatro marcas da companhia. Por isso, internamente, a avaliação é de que há um grande potencial de expansão na horizontalização da linha de produtos, ainda não mapeado. Uma vez feita a tarefa, seria possível montar um plano de negócios para aproveitá-lo.



Classe C

Outro alvo de esforços intelectuais da companhia está em como explorar melhor a nova classe média brasileira. Hoje, mesmo que algumas mulheres de classe C idealizem e comprem os produtos da marca, 85% das vendas da Arezzo Co. são para consumidoras das calasses A e B. “Durante 2012 fizemos alguns estudos para ver como atacar este mercado. E deveremos continuar a estudar em 2012”, afirma Anderson Birman.

Divisão do bolo

Participação de cada marca na receita bruta da Arezzo Co.
Gerando gráfico...
Fonte: Arezzo

Uma das marcas da companhia com potencial para ser usada em testes nesse mercado é a Anacapri. Confeccionados sobre formas padrão, os calçados da marca têm solado baixo e basicamente a mesma estrutura. O que muda é o exterior. É um modelo que garante ganhos de escala e custos mais baixos na produção, agiliza o lançamento de coleções e abre a possibilidade de vendas massivas pela internet, uma vez que mulheres que já compraram um calçado da marca podem adquirir outro sem provar, da mesma forma que comprariam uma sandália Havaianas. Mas Birman frisa que a companhia ainda não tem estratégia definida.


Reajuste

 
Por ora, uma das certezas é a de que a Arezzo vai estudar a possibilidade de aumentar margens de lucro cobrando mais caro pelos calçados de sua principal marca, a Arezzo. Alexandre Birman diz que, em 2011, a estratégia para ganhar volume de vendas foi manter os preços abaixo dos da concorrência. Enquanto os calçados da Arezzo saiam por R$ 170, em média, outras marcas cobravam R$ 200. “Apesar dos calçados que vendemos não serem uma commoditie, o que difuculta comparações, mantivemos o preço cerca de 20% inferior ao de concorrentes com qualidade e valor percebido de marca similares”, diz o executivo. Segundo ele, agora é hora de checar se há espaço para uma readequação de preços.


Raio-X

Alguns dos principais indicadores financeiros da Arezzo (em milhões - R$)
Gerando gráfico...
Fonte: Arezzo - balanço 4T10


Para 2012, a companhia tem ainda como meta a abertura de 54 lojas - neste ano foram 43 -, de suas quatro marcas, todas no Brasil. Segundo Anderson, apesar da presença internacional da grife que leva o nome de seu filho e executivo da empresa, a Alexandre Birman, a expansão internacional de outras marcas ficará em segundo plano, ao menos nos próximos dois anos.

Até lá, ao menos lá fora, a Arezzo pretende usar os canais abertos por sua marca de sapatos de luxo, a Alexandre Birman, para azeitar o relacionamento com redes varejistas internacionais, como Lane Crawford, Nordstrom, Harvey Nichols e Bergdorf Goodman - o que poderá facilitar o avanço lá fora no futuro. E, aqui, aproveitar ao máximo a estrutura que já tem para lucrar com o que a maior parte das mulheres considera uma arte a ser dominada: a combinação de bolsas, sapatos, esmaltes e maquiagem.
 
FONTE: IG ECONOMIA

ITAÚ TEM A ANUIDADE DE CARTÃO MAIS CARA DO MERCADO

Taxa dos plásticos mais luxuosos Visa e Mastercard chega a R$ 690. Diferença de preços no cartão básico é de 300%. Confira


Aline Cury Zampieri, iG São Paulo | 29/12/2011 05:33

Ter um cartão de crédito facilita a vida. É o dinheiro de plástico, que nunca some da carteira e pode ser usado em quase qualquer lugar. Mas vale a pena checar a anuidade antes de escolher o banco que vai oferecer o produto. A diferença de cobrança anual no cartão mais básico do mercado, por exemplo, pode variar quase 300%. Já a distância entre o menor preço e o maior, e que abrange cartões com benefícios diferentes, pode chegar a vertiginosos 2.700%. 
 

A menor taxa do mercado é do Mercantil do Brasil, que oferece o Visa Standard Nacional Básico por R$ 24. A maior é do Itaú, que oferta os cartões Visa Infinite e Mastercard Black por R$ 690. Essa é a diferença de quem cobra algum tipo de tarifa. Mas há instituições, por exemplo, que não têm anuidade. O levantamento foi feito com base na em site da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), que reúne os valores cobrados pelos principais bancos e empresas emissoras de cartões de crédito no Brasil. Por meio desse novo canal (www.tarifasdocartao.org.br), o consumidor pode consultar e comparar as tarifas de forma rápida e transparente.


De graça

Três instituições não possuem taxa de anuidade. Luizacred, financeira do Magazine Luiza e do Itaú, e Hipercard, também do grupo Itaú, não cobram anuidade em seu cartão Mastercard Standard Internacional. O Banco BMG, por sua vez, isenta de tarifas o cliente do Mastercard básico Classic Nacional. (veja detalhes dos cartões abaixo).



No cartão mais básico possível, e que é uma exigência do Banco Central (BC), as anuidades vão de R$ 24, no Mercantil do Brasil, a R$ 90, na Portoseg (veja gráfico acima para comparar as tarifas intermediárias). Na regra que disciplinou e diminuiu os tipos de tarifas cobradas pelos cartões, o BC também exigiu que toda instituição tivesse um cartão básico, nacional e/ou internacional.
O Mercantil diz que seu cartão de crédito básico não tem vínculo com premiação, ou seja, tem como único serviço a realização de compras a crédito. Segundo Taíse Cruz, diretora executiva de Produtos do banco, a estratégia é possibilitar ao maior número possível de clientes o acesso ao cartão de crédito do banco. “Com esse objetivo, disponibilizamos a tarifa mais acessível do mercado.”
Marcos Loução, diretor da Portoseg, empresa da Porto Seguro que administra os cartões, ao ouvir as diferenças de preços entre o plástico da empresa e o de outros bancos, disse que provavelmente irá rever sua tarifa. Ele explica que a Porto não tem tradição, nem expertise, na oferta de cartão básico nacional. “Criamos esse cartão por uma exigência do banco central, há quatro meses, e não temos experiência em sua anuidade.”
Loução conta que todos os cartões da Porto são internacionais e que os custos operacionais do novo plástico foram calculados com base nessa outra linha. Ele comentou, entretanto, que no primeiro ano do cliente a Portoseg nunca cobra a anuidade. Como o cartão tem apenas quatro meses, a cobrança ainda não começou. “Nosso público prefere os cartões internacionais, que oferecem benefícios, como desconto em seguros, trocas de pontos e milhas”, diz.


Os luxuosos

Na outra ponta do mercado, as anuidades dos cartões premium vão às alturas. Os mais caros são o Visa Infinite e o Mastercard Black. Poucas instituições oferecem. No caso do Visa são apenas três: Bradesco, Itaú e Caixa Econômica Federal. O Itaú cobra anuidade de R$ 690, o Bradesco de R$ 680 e a CEF, de R$ 495. Consultado sobre a taxa, o Itaú não retornou o pedido de entrevista.
Na Caixa, o superintendente nacional de Negócios com Cartões, Milton Paulo Krüger Júnior, diz que, ao fixar suas tarifas se serviços, dentre elas a da anuidade do cartão Infinite, reitera seu posicionamento de praticar as menores tarifas de mercado. “A excelência no desenvolvimento do produto, aliada à melhoria dos processos, colabora com a redução de custos”, diz.
No cartão Mastercard Black são quatro bancos: Bradesco (R$ 680), Itaú (R$ 690), Santander (R$ 660) e Citibank (R$ 600).


Veja o que cada cartão oferece

Luizacred - A empresa diz, em sua página na internet, que nas compras parceladas, o limite do seu cartão é comprometido apenas com o valor da parcela. Com isso, o cliente pode comprar até três vezes o valor do seu limite. O usuário pode ainda aproveitar ofertas e condições exclusivas no Magazine Luiza. O Cartão Luiza também permite fazer saques em dinheiro em toda a Rede Unibanco 30 HORAS e Banco 24 Horas.

Hipercard - O cartão oferece até 40 dias sem juros para pagar as compras. Segundo a empresa, é o cartão de crédito preferencial do Grupo Walmart Brasil (Hiper Bompreço, Bompreço, BIG, Maxxi, Mercadorama, Nacional, Todo Dia e Sam´s Club), além de ser o único cartão de crédito aceito no Sam´s Club. Com o plástico, o cliente pode ainda pagar contas de luz, água, telefone entre outras, com até 40 dias de prazo.

BMG - No BMG, o cartão é oferecido a aposentados e pensionistas do INSS e servidores públicos. Entre as vantagens estão saques em dinheiro (Rede Cirrus e caixas eletrônicos Bancos 24 horas), telessaques com depósito direto em sua conta corrente e pagamento mínimo descontado na folha de pagamento.

Visa Infinite - O cartão oferece vários seguros, como de acidentes de viagem, locação de veículos, garantia estendida e atraso de voo. Há ainda ofertas exclusivas, com descontos em lojas de luxo como Gloria Coelho, Ricardo Almeida e Dryzun, segundo o site da Visa.

Mastercard Black - Entre os benefícios estão tratamento especial e exclusivo em aeroportos e nos melhores hotéis, restaurantes e lojas do mundo, segundo a Mastercard. O cliente também pode ter um assistente pessoal exclusivo para ajudar em uma viagem de negócios ou até a escolher um presente.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Previdência privada pode custear despesa médica na aposentadoria em 2012

Secretaria de Previdência Complementar negocia uso de planos de previdência no pagamento dos de saúde, com benefício tributário para contribuinte


Soraia Duarte, especial para o iG | 28/12/2011 05:57
 
Garantir renda futura ou acumular recursos para determinados projetos, podem não ser mais as únicas funções dos planos de previdência privada. Também poderão ser utilizados para custear as despesas médicas na aposentadoria, e já a partir de 2012


Essa é a proposta atualmente em discussão, de acordo com Edson Cunha Junior, secretário-adjunto de Previdência Complementar do Ministério de Previdência Social. Nesse formato, os investidores acumulariam recursos em um plano de previdência privada, ao longo dos anos, exatamente como os formatos hoje disponíveis no mercado. Só que, em vez de sacarem ou reverter o montante em renda, na aposentadoria, os recursos seriam utilizados para o pagamento das mensalidades de um plano de saúde. “Hoje, há dois problemas no País: saúde e previdência”, diz Cunha. “Então, por que não criar planos de previdência para custear a saúde?”.

O diferencial desse formato, afirma, seriam os incentivos fiscais. O objetivo é fazer com que os volumes acumulados na previdência privada possam ir direto para o caixa do gestor de planos de saúde. “Seria uma transferência de recursos de pessoa jurídica para pessoa jurídica”, diz. “Como não transitaria pelo contribuinte (pessoa física), não faria sentido que ele fosse tributado”.

A proposta, diz Cunha, é uma das iniciativas que o mercado vem discutindo para impulsionar o crescimento da indústria de previdência privada. “Só vamos conseguir se dermos mais flexibilidade aos planos.”


Foto: Thinkstock Photos
Saúde e aposentadoria estão entre as maiores preocupações do brasileiro


O sistema de previdência privada complementar tem apresentado crescimento expressivo em termos de volume financeiro, nos últimos anos. As entidades fechadas, como os fundos de pensão, tinham sob gestão ativos que totalizavam R$ 240 bilhões em 2003, segundo a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). Em março deste ano, eram R$ 566 bilhões, crescimento de 136%. Já entidades abertas, como as seguradoras ligadas a bancos, o total das carteiras saltou de R$ 48,47 bilhões para R$ 233,29 bilhões, alta de quase quatro vezes no mesmo período.

Porém, o alcance sobre a população ainda é limitado. Segundo o Ministério de Previdência Social, os fundos de pensão beneficiam menos de 3% da população economicamente ativa, panorama que não é diferente nos planos comercializados pelas seguradoras. Em pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel - empresa global de pesquisa de consumo em domicílios – a pedido da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), ficou constatado que apenas 4% dos domicílios do país contrataram, por meio de seguradoras, um plano de previdência privada.

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Ao classificar esses domicílios por renda, verificou-se que nas classes A e B, de famílias com renda acima de 10 salários mínimos mensais, o produto está presente em 10% dos lares. Na Classe C, que abrange famílias com renda mensal entre 4 e 10 salários mínimos, o indicador é o mesmo da média nacional, de 4%. Já nas classes D e E, com famílias de renda entre 1 e 4 salários mínimos, o índice é de 1%.

Renato Russo, vice-presidente da Fenaprevi, faz a ressalva de que esses dados, apesar de serem os últimos que a federação dispõe, são de 2009. Como se passaram dois anos, diz, podem ter sofrido alterações. “Mas, de qualquer forma, mostram um potencial a ser explorado”, destaca.

Foto: Divulgação Ampliar
Russo, da Fenaprevi: "potencial a ser explorado"

O desafio, afirma Russo, é aprofundar a presença nas classes que já têm previdência privada e em que a renda é mais alta. Depois, atrair a fatia da população com menor poder aquisitivo, como a classe C, para esses produtos.

A proposta de utilizar a previdência privada para custear despesas médicas vai nesse sentido, afirma Russo. Para que seja viabilizada, diz Cunha, do Ministério da Previdência Social, está sendo discutida no âmbito do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), que inclusive criou comissões técnicas, em outubro, para apresentar esta e outras propostas.

Cunha diz que a criação do novo formato de plano ainda precisa ser discutida com a Receita Federal, uma vez que envolve incentivos tributários. Nos encontros com a Receita, a secretaria também irá propor que o prazo de escolha da forma de tributação seja flexibilizado. Nos planos hoje em vigor, pode-se optar se a tributação, no momento de utilizar ou retirar os recursos, siga a tabela progressiva (até 27,5%) ou regressiva (de 35% a 10%). Só que essa decisão tem de ser tomada no momento da contratação dos planos, no caso de serem adquiridos em seguradoras, ou até 30 dias, no caso dos fundos de pensão. “Mas a pessoa não sabe quanto tempo vai ficar na empresa”, diz. Por isso, será discutido com a Receita a possibilidade de essa decisão poder ser tomada ao longo do tempo, ou até mesmo no momento de se aposentar ou efetivamente precisar dispor dos recursos.

Cunha está otimista com o impacto que essas propostas teriam no crescimento da previdência privada complementar, contribuindo para a expansão dos produtos oferecidos tanto por entidades fechadas ou abertas. “Teríamos, em cinco anos, o maior fundo de pensão da América Latina”, diz.

Russo, da Fenaprevi, também acredita novos produtos ajudem na expansão da modalidade aberta de previdência. Porém, ressalta que o maior desafio ainda é atingir a população que não aderiu a esses planos. “Mas a tendência de crescimento é clara”, afirma.
 
FONTE: IG ECONOMIA

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Spam e senhas desaparecerão em cinco anos, prevê IBM

Segundo vídeo com previsões da IBM, em cinco anos, 80% da população global terá celulares e cidadãos comuns produzirão energia

iG São Paulo | 27/12/2011 13:02

Em cinco anos, o spam pode acabar, já que os sistemas de e-mail serão inteligentes o suficiente para filtrar as informações importantes para o internauta, e ninguém precisará memorizar diversas senhas para acessar serviços e bancos de dados, pois os computadores e dispositivos móveis utilizarão dados biológicos, como leitura da retina ou DNA, para criar um código único e pessoal para cada usuário.

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"O cérebro perde tempo tentando localizar as senhas", diz o pesquisador da IBM, no vídeo. Segundo a IBM, as pessoas poderão sacar dinheiro em um caixa eletrônico apenas olhando através de um escaner ou falando seu próprio nome em um microfone.

As previsões foram feitas pela IBM no YouTube, em mais um de seus vídeos com previsões para a área de tecnologia que devem se concretizar nos próximos cinco anos. Trata-se da sexta edição do vídeo "Next 5 in 5" que mostra tecnologias com potencial para transformar a vida das pessoas e também o foco das pesquisas realizadas em laboratórios da empresa em todo o mundo. Confira o vídeo completo (em inglês) abaixo:

Entre as outras previsões da IBM está a de que, em 2016, 80% dos habitantes de todo o mundo terão pelo menos um dispositivo móvel e que as pessoas produzirão sua própria energia elétrica, o suficiente para alimentar os equipamentos elétricos e eletrônicos de sua casa. Segundo a empresa, os médicos poderão usar técnicas para ler a mente dos pacientes e fazer pesquisas sobre o funcionamento do cérebro humano.
As técnicas de leitura da mente, segundo a IBM, também poderão ser úteis quando estiverem integradas com computadores e outros dispositivos, como celulares. Desta forma, bastará que o usuário pense em ligar para alguém que o aparelho automaticamente fará a ligação. "Talvez em alguns anos, quando você precisar escrever algo, você não precise digitar ou falar, mas apenas pensar", a empresa afirma no vídeo.


Previsões de quatro anos atrás


Os dois primeiros vídeos da IBM, com previsões para os cinco anos seguintes, não estão disponíveis no YouTube, mas as previsões de 2007, ou seja, que se realizariam até 2012 podem ser vistas no site. Naquele ano, a empresa previu que os carros ganhariam sensores para evitar colisões com outros veículos. Além disso, sensores localizados nas ruas informariam o sistema dos carros sobre vias congestionadas, de maneira que ele sugerisse ao condutor uma mudança de rota. Veja abaixo o vídeo gravado em 2007 (em inglês):


A segunda previsão, que já se concretizou, é a de que os celulares poderiam ser usados para pagamentos (Oi Paggo e Google Wallet são exemplos) e, quando o dono viajasse para locais desconhecidos, ele poderia sugerir opções de entretenimento, como shows e restaurantes com base em seu gosto pessoal (o aplicativo da rede social Foursquare já oferece informações como estas). Aplicativos de celular, previu a IBM, poderiam fazer reservas em restaurantes para seu dono - o que já é possível com o Siri, aplicativo do novo iPhone 4S, em alguns países.

Sobre as compras em supermercado, a IBM previu que os consumidores poderiam escanear o código de barras dos produtos e descobrir onde aquele produto foi produzido ou cultivado, se ele foi submetido a agrotóxicos e como foi feito o transporte até o supermercado. Esta previsão, no entanto, ainda não é realidade na maior parte dos supermercados do mundo.

FONTE: IG TECNOLOGIA

PREVIDÊNCIA PRIVADA PODE SIGNIFICAR MENOS IR NO ANO QUE VEM

Planos diferem no desconto do Imposto de Renda na hora da aplicação e do resgate; escolha deve considerar poupança desejada e perfil do investidor


Soraia Duarte, especial para o iG | 10/11/2011 05:54


Estima-se que, para ter uma aposentadoria tranqüila, o ideal seria receber, por mês, benefício equivalente a 70% do valor último salário como empregado. Porém, com os atuais parâmetros de cálculo para a previdência social, que paga apenas um salário mínimo para mais da metade dos aposentados, os trabalhadores das grandes cidades dificilmente alcançam esse valor apenas com a pensão do INSS.





Foto: Getty Images
Aposentadoria: ideal é manter 70% dos ganhos na ativa, para manter padrão de vida


O objetivo de manter minimamente o padrão de vida tem feito com que, cada vez mais, os brasileiros assumam as rédeas de sua aposentadoria. Pelo menos, é o que indicam os números da previdência privada complementar. Entre janeiro e agosto de 2011, os aportes nessa modalidade foram os maiores dos últimos três anos, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Comparado ao mesmo período de 2010, cresceram 21,9%, somando R$ 33 bilhões. “A preocupação cresce porque a incerteza da aposentadoria é verdadeira”, diz Américo Gomes, diretor-executivo da Bradesco Vida e Previdência.

Leia tudo sobre: Seguros e Previdência Privada

Essa rápida evolução, segundo Renato Russo, vice-presidente da Fenaprevi, não é de hoje. O segmento de previdência privada cresce dois dígitos ao ano, há pelo menos uma década.

Nesse mesmo período, a maior variação do Produto Interno Bruto (PIB) foi em 2007, quando chegou a 6,1%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O mercado cresce a um ritmo acelerado”, afirma Russo.

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É possível interromper os pagamentos para a Previdência Privada?

Planos de previdência para crianças custam a partir R$ 25 por mês

Um dos motivos é que o governo concedeu benefícios fiscais às pessoas que aderem a um plano de previdência privada complementar.

Os formatos de planos mais vendidos pelas seguradoras, atualmente, são o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). Juntos, absorveram 93,3% dos recursos destinados à previdência privada entre janeiro e agosto, segundo a Fenaprevi.

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A semelhança das siglas e do nome acaba criando um pouco de confusão sobre as diferenças entre as duas opções, que, na verdade, são poucas. Ambos têm estruturas de funcionamento muito similar, o que compreende as políticas de investimento e os riscos a que estão sujeitos. “O PGBL e o VGBL têm um modelo padrão, adotado para facilitar a comercialização e o entendimento dos produtos, explica Russo.

Dessa forma, o que os difere são os tributos a que estão sujeitos. Na fase de aplicação, por exemplo, o indivíduo que tiver um PGBL pode deduzir o valor das contribuições da base de cálculo do Imposto de Renda, observando o limite de 12% da renda bruta. Com essa condição, pode-se reduzir o valor do imposto a pagar, se for o caso, ou aumentar a restituição. Já no caso do VGBL, as contribuições não podem ser descontadas no imposto.

Essas diferenças fazem com que o PGBL seja mais atraente para quem utiliza o formulário completo para a declaração. Para quem faz declaração simplificada ou não é tributado na fonte, como autônomos, o VGBL é ideal. “Antes de definir a qual plano irá aderir, é importante que o investidor considere sua situação fiscal”, afirma Mizael Vaz, superintendente comercial da Icatu Seguros. “A escolha do produto deve observar a forma com que declara o imposto de renda”, ensina.

Olhando apenas a etapa da aplicação, o PGBL parece ser mais vantajoso. Mas há também a fase de resgate. Nesse momento, a tributação sobre cada um deles também difere. Na modalidade PGBL, todo o valor resgatado sofrerá incidência de imposto de renda. No VGBL, será tributado apenas o rendimento, o ganho de capital.

Leia também: Atenção para taxas na previdência privada aberta

Decidir pelo formato do plano, na visão de Carolina Wanderley, consultora sênior da área de previdência privada, no Brasil, da consultoria Mercer, depende da expectativa de cada participante, indo além dos aspectos fiscais. “A decisão não envolve só a questão tributária”, acredita. “Envolve também o nível de poupança desejado e o perfil de investimento de cada um”.

Nesse sentido, os planos se ajustam ao perfil dos investidores, oferecendo flexibilidades durante o período de acumulação e possibilidades variadas para resgate. Além disso, a rentabilidade dos fundos de previdência privada – tanto no PGBL como no VGBL - não é tributada durante o período de acumulação, característica que os diferencia de outras alternativas de aplicação, como os fundos de investimento. Os especialistas ouvidos pelo iG apontam os cuidados a serem observados antes de escolher um plano de previdência privada. Também explicam as características e condições durante o período de acumulação e de resgate, fatores que, dizem, também devem ser levados em conta na tomada de decisão.

Conheça ainda: Simulador de Previdência Privada

FONTE: IG ECONOMIA

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

BRASIL FECHA 2011 COMO A SEXTA MAIOR ECONOMIA DO MUNDO

Segundo o jornal inglês "The Guardian", País superou o Reino Unido; EUA e China lideram ranking


iG São Paulo | 25/12/2011 22:56 - Atualizada em 26/12/2011 07:55


O jornal britânico "The Guardian" informa na edição desta segunda-feira que o Brasil superou o Reino Unido e se tornou a sexta maior economia do mundo. O levantamento publicado pelo jornal foi feito pelo Centro para Pesquisa Econômica e de Negócios (Centre for Economics and Business Research).

Agora, o ranking das maiores economias é liderado pelos EUA, seguido por China, Japão, Alemanha e França. O Reino Unido ocupa o sétimo lugar.

Leia também: Brasil deve fechar 2011 como a sexta maior economia do mundo

Segundo Douglas McWilliams, presidente do CEBR, “o Brasil tem batido os europeus no futebol por um longo tempo, mas superá-los na economia é um fenômeno novo”. Ainda ao Guardian, McWilliams concluiu: “Nossos rankings mostram que os países asiáticos e os países que produzem commodities estão escalando os pontos mais altos da tabela enquanto, nós, da Europa, estamos ficando para trás”.

Entre as razões para a ascensão do Brasil, segundo o estudo, estão a crise de 2008, que dissolveu o crescimento dos países europeus em um caldeirão de dívidas, e as exportações de produtos primários, como minérios, soja e petróleo, para a China e para o Sudeste Asiático.

Porém, o Brasil não deve ficar neste posto por muito tempo. Ainda segundo o CEBR, a Índia deve pular para o quinto lugar e a Rússia, para o quarto, nos próximos dez anos.



'Locomotiva'

O Daily Mail, outro jornal que destaca o assunto nesta segunda-feira, diz que a Grã-Bretanha foi "deposta" pelo Brasil de seu lugar de sexta maior economia do mundo, atrás dos Estados Unidos, da China, do Japão, da Alemanha e da França.

Segundo o tablóide britânico, o Brasil, cuja imagem está mais freqüentemente associada ao "futebol e às favelas sujas e pobres, está se tornando rapidamente uma das locomotivas da economia global" com seus vastos estoques de recursos naturais e classe média em ascensão.

Um artigo que acompanha a reportagem do Daily Mail, ilustrado com a foto de uma mulher fantasiada sambando no Carnaval, lembra que o Império Britânico esteve por trás da construção de boa parte da infraestrutura da América Latina e que, em vez de ver o declínio em relação ao Brasil como um baque ao prestígio britânico, a mudança deve ser vista como uma oportunidade de restabelecer laços históricos.

"O Brasil não deve ser considerado um competidor por hegemonia global, mas um vasto mercado para ser explorado", conclui o artigo intitulado "Esqueça a União Européia... aqui é onde o futuro realmente está".

A perda da posição para o Brasil é relativizada pelo Guardian, que menciona uma outra mudança no sobe-e-desce do ranking que pode servir de consolo aos britânicos.

"A única compensação (...) é que a França vai cair em velocidade maior". De acordo com o jornal, Sarkozy ainda se gaba da quinta posição da economia francesa, mas, até 2020, ela deve cair para a nona posição, atrás da tradicional rival Grã-Bretanha.

O enfoque na rivalidade com a França, por exemplo, foi a escolha da reportagem do site This is Money intitulada: "Economia britânica deve superar francesa em cinco anos".

(com BBC Brasil)

FONTE: IG ECONOMIA

sábado, 24 de dezembro de 2011

Dilma assina decreto que eleva mínimo para R$ 622 em janeiro

Salário mínimo foi reajustado em 14,13% e passa a valer a partir do primeiro dia de 2012; decreto será publicado na segunda-feira


AE | 23/12/2011 16:48


A presidente Dilma Rousseff assinou hoje o decreto que eleva para R$ 622 o valor do salário mínimo a partir de 1º de janeiro de 2012. O porcentual do reajuste ficou em 14,13% em relação ao valor atual, de R$ 545. O decreto será publicado no Diário Oficial da União de segunda-feira (26).


O reajuste do mínimo é calculado com base na combinação da inflação do ano anterior com a variação do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. É uma fórmula adotada pelo governo para garantir aumentos reais para o salário. A Casa Civil da Presidência da República deve emitir nota técnica detalhando o reajuste. Até 2015, está assegurado que os reajustes anuais do mínimo serão adotados por decreto presidencial.


Leia também:
Taxa de desemprego no País é a menor da história, diz IBGE

"Se melhorar, estraga", diz Mantega, sobre geração de empregos

BC revisa PIB de 2011 de 3,5% para 3%

Mantega prevê que PIB cresça entre 4% e 5% em 2012


FONTE: IG ECONOMIA

DILMA ASSINA DECRETO QUE ELEVA MÍNIMO PARA R$ 622 EM JANEIRO


CONFIRA A MATÉRIA NO LINK ABAIXO:

FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

GRUPO BRASILEIRO ROMI COMPRA FABRICANTE DE MÁQUINA NA ALEMANHA

Empresa pagará em dinheiro R$ 50 milhões pela Burkhardt + Weber, que pertence ao grupo italiano Riello


iG São Paulo | 22/12/2011 21:02


A Indústrias Romi S.A., fabricante brasileira líder no segmento de máquinas e equipamentos, anunciou que comprou 100% das ações da empresa alemã Burkhardt + Weber Fertigungssysteme GmbH (“Burkhardt + Weber”), que pertence ao Gruppo Riello Sistemi (“GRS”), da Itália. O valor da aquisição foi de € 20,5 milhões (equivalente a cerca de R$ 50 milhões pelo câmbio atual) e será pago em dinheiro com caixa da própria Romi, informou a companhia, que espera concluir a aquisição no início de 2012.

A Burkhardt + Weber, que está localizada na cidade de Reutlingen, na Alemanha, faz parte do Gruppo Riello Sistemi há 10 anos. A empresa desenvolve e fabrica grandes centros de usinagem e máquinas para fins especiais. As máquinas da empresa são utilizadas em navios, veículos comerciais, tratores, motores elétricos e caixas de câmbio, entre outros equipamentos. A expectativa é de que a empresa alcance, até março de 2012, € 36 milhões de faturamento no período de 12 meses.

Em comunicado à imprensa, Livaldo Aguiar dos Santos, CEO da Romi, afirma que a estratégia da empresa é crescer por meio de aquisições, reforçando sua posição no mercado global de máquinas-ferramenta.

“Estamos diante de uma oportunidade extraordinária para iniciar um relacionamento frutífero entra a Romi e a nossa empresa”, afirmou Andrea Riello, Presidente e CEO do Gruppo Riello Sistemi, no mesmo comunicado. “Essa parceria atingirá não somente os mercados sul-americanos e europeus, em especial o alemão e o italiano, mas também o chinês, já que por meio de uma subsidiária de vendas e serviços localizada em Xangai, as duas empresas poderão melhorar suas operações naquele mercado, transmitindo para seus clientes no mundo todos os benefícios deste acordo”, informa.

"A união entre a Burkhardt + Weber e a Romi vem para fortalecer ambas as empresas. A Romi adicionará produtos Burkhardt + Weber à sua gama de máquinas-ferramenta, aumentando sua capacidade de oferecer máquinas premium produzida na Alemanha com maior precisão para seus clientes na América do Sul e do Norte. Por outro lado, a Burkhardt + Weber poderá usufruir dos investimentos disponibilizados pela Romi, além de ter acesso à grande base de clientes Romi em todo o mundo", informa a empresa brasileira. 

FONTE: IG ECONOMIA

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

PROFISSIONAIS DE TI DEVEM TER SALÁRIOS 4,5% MAIORES QUE A MÉDIA GERAL

Os profissionais da área de TI devem ter, em 2012, um crescimento de salário de aproximadamente 4,5% maior que a média geral, segundo levantamento da consultoria Robert Half Technology.


Segundo Bruno Salgado, diretor executivo da Clavis, a área da segurança da informação é a mais promissora no mercado.

A companhia oferecerá, em 2012, cursos presenciais e à distância, de olho no crescimento da demanda de consultoria teste de invasão.


Notas relacionadas:

- Executivos de TI têm dificuldades para entender clientes, diz Miller Heiman
- Brasil responderá por um terço dos negócios da Neoris em 2013
- BRQ projeta crescimento de 30% em 2012



Autor: Klinger Portella

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

EMERGENTES CRESCERÃO QUATRO VEZES MAIS QUE PAÍSES RICOS EM 2011, DIZ ERNST & YOUNG

Os emergentes fecharão 2011 com um crescimento quatro vezes maior que o observado entre os países ricos, segundo levantamento da Ernst & Young Terco, realizado em parceria com a Oxford Economics.


De acordo com dados do relatório trimestral Rapid Growth Markets Forecast, os emergentes devem fechar o ano com crescimento de 6,2%.

A lista conta com países dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), e de economias como Argentina, Chile, Colômbia, República Tcheca, Egito, Gana, Indonésia, Cazaquistão, Coréia do Sul, Malásia, México, Nigéria, Polônia, Catar, Arábia Saudita, África do Sul, Tailândia, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Ucrânia e Vietnã.

Na última década, os emergentes cresceram a uma taxa média de 5,8% ao ano, uma expansão três vezes superior à dos países ricos.

“Os mercados de crescimento rápido estão se tornando cada vez mais importantes, tanto em termos de importância na economia mundial como em influência global”, diz Carlos Mota, sócio-líder do escritório da Ernst & Young Terco em Fortaleza.


Brics

Para o ano que vem, o Brasil deverá ter um dos desempenhos mais fracos entre os Brics.

Segundo a E&Y, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deverá crescer 4,5% no ano que vem.

O resultado só é superior aos 4,4% previstos para Rússia.

A Índia, por exemplo, deverá crescer 5,8% em 2012, enquanto a China deve fechar o ano com expansão de 8,3%.


Notas relacionadas:

- Economia doméstica continuará sendo fundamental em 2010, diz Bradesco
- BRICs manterão ritmo acima da média e devem crescer 8,8%, diz Bradesco
- Brasil fica na 22ª posição em ranking de crescimento do PIB no trimestre

Autor: Klinger Portella

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

INSS: Resumo do Concurso

Instituição: Instituição Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

Banca Examinadora: Fundação Carlos Chagas – FCC

Situação Concursos: com Inscrições Abertas

Total de Vagas: 1875 vagas imediatas

Remuneração: de R$ 4.496,89 a R$ 9.070,93

Taxa de Inscrição: de R$ 51,70 a R$ 61,70

Datas de Inscrição: de 19/12/2011 a 11/01/2012

Data da Prova: 12/02/2012

Região: Nacional

Escolaridade: Médio, Superior: Área Saúde, Outras

10 RAZÕES PARA VOCÊ TRABALHAR NO INSS

  1. Gratificação de Atividade Executiva (GAE) fixa equivalente a 160% do vencimento básico mensal;
  2. Gratificação de Desempenho de Atividades do Seguro Social (GDASS), semestral;
  3. Remuneração inicial de R$ 4.496,89 para Técnicos, incluindo a GAE e a GDASS;
  4. Oportunidade de escolher entre 1.190 agências da Previdência Social para trabalhar;
  5. Possibilidade de transferência para outros estados;
  6. Vale-transporte, auxílio-alimentação e auxílio-creche;
  7. Plano de saúde;
  8. Ajuda de custo de até três vezes o valor da remuneração para servidores que passam a exercer, por remoção, atividade em outra sede do órgão;
  9. Possibilidade de exercer funções comissionadas, aumentando o rendimento mensal;
  10. Possibilidade de mudança de jornada de trabalho, de 40 horas para 30 horas semanais.

FIQUE ATENTO!

O INSS está com 720 novas agências que fazem parte do Plano de Expansão da Rede de Atendimento (PEX), ou seja, há muitas vagas à vista para suprir aposentadorias, cargos vagos, exonerações, entre outras necessidades do órgão. A última solicitação feita ao Ministério do Planejamento foi de 28 mil novos postos de trabalho.


FONTE: IG CONCURSOS