domingo, 1 de maio de 2011

O QUE MOVE SUA PAIXÃO PELO TRABALHO? CONTE SUA HISTÓRIA

No Dia do Trabalho, internautas comentam sobre suas profissões e atividades




Patrícia Lucena, iG São Paulo
01/05/2011 05:58



Dia do Trabalho: momento de reflexão da carreira



Neste domingo, 1º de maio, é comemorado mundialmente o Dia do Trabalho – e é também um bom momento para um balanço do seu relacionamento com a sua carreira. O iG Carreiras entrevistou alguns de internautas para saber o que eles acham de suas profissões e atividades.



“A convivência e a troca de experiências com as pessoas que trabalham comigo estão contribuindo para que eu me torne a profissional que sempre desejei ser”, conta a assistente comercial Camila Capone, de Belo Horizonte.



“É preciso amar o que se faz sob quaisquer condições, senão desistimos”, prega a advogada e editora de livros Thereza Christina Rocque da Motta, do Rio de Janeiro.



Veja os depoimentos dos internautas ouvidos pela reportagem. E conte também sua história usando a área de Comentários ao final deste texto.



“O que mais me agrada é a interação com variados públicos”



“Como profissional de atendimento, o que mais me agrada é a comunicação e a interação com variados públicos e opiniões. Isso me permite uma visão global do mercado. O ambiente de trabalho em uma agência de publicidade é bem descontraído. A cumplicidade, a cooperação e a amizade se equiparam à convivência familiar, o que ameniza o estresse e a carga de trabalho, comuns neste segmento de mercado.”



Pollyana Vieira, de Belo Horizonte, 26 anos, é gerente de atendimento da B1 Comunicação e Marketing





Marcelo Andriotti, coordenador do projeto sócio-cultural Favela Mundo



“Receber o aplauso depois de um trabalho me fascina”



“O ator é um grande observador e isso me encanta. Vivenciar culturas, comportamentos, personagens e receber o aplauso final por conta de um trabalho me fascina. Dirijo o projeto sócio-cultural Favela Mundo e o maior reconhecimento é ver aquela criança, que semanas antes mal falava e tinha vergonha até de dizer o nome, cantar alto, pular, brincar e redescobrir o prazer de ser criança. Poder proporcionar isso e ver em seus olhos esperança de um futuro e certezas de um presente bem vivido é algo que supera qualquer aplauso. O abraço, às vezes meio sem jeito, no fim de uma aula é a maior recompensa e o maior presente que posso ter não apenas como educador, mas como ser humano!”



Marcelo Andriotti, do Rio de Janeiro, 35 anos, pedagogo e ator, é coordenador do projeto sócio-cultural Favela Mundo



“Sou irrequieto e criativo”



César "Lobo" Reis, diretor de arte da agência Marketing Vision



“Desde pequeno sempre me destaquei pelas ilustrações que fazia e por ser um menino muito irrequieto e criativo. Sigo assim até hoje, graças a Deus. Comecei a minha carreira em estúdios de design, mas achava o ritmo meio monótono para mim. Depois fui trabalhar com BTL (Bellow The Line) em agências de propaganda e o ritmo sempre alucinante me atraía. Quando comecei a trabalhar com marketing promocional, juntei a parte criativa com o ritmo alucinante. Foi paixão a primeira vista. Pode ser clichê, mas não escolhi especializar-me em direção de arte em marketing promocional, foi o mercado que me abraçou, pois sempre via campanhas promocionais sem criatividade e visualmente desinteressantes. Consegui juntar boas ideias com uma parte visual provocativa e interessante.”



César “Lobo” Reis, do Rio de Janeiro, 40 anos, é formado em Desenho Industrial e diretor de arte da agência Marketing Vision.



“É preciso amar o que se faz”



“Trabalho como editora de livros há dez anos, mas comecei há 30 a editar jornais, revistas e livros. Aprendi o que faço fazendo, nunca pensei que fosse se tornar a minha profissão, mas descobri que vocação é o que se faz por paixão. Ser editora é ler originais, avaliar o conteúdo do material, revisar, traduzir, negociar com autores, discutir projeto gráfico da obra, organizar lançamento dos títulos, cuidar da distribuição. Não tenho uma rotina rígida. Me formei em Direito e trabalhei nessa área por 20 anos, mas não amava essa profissão incondicionalmente. É preciso amar o que se faz sob quaisquer condições, senão desistimos. Fazer livros é uma missão, é uma compulsão, é um atavismo. Sou editora porque quero, porque é o que faço melhor. E porque o mundo é muito melhor se tivermos um bom livro nas mãos.”



Thereza Christina Rocque da Motta, do Rio de Janeiro, 50 anos, formada em Direito, atua como editora na Ibis Libris Editora.



“Gosto da convivência e troca de experiências”



“Atuar em uma agência web tem sido uma experiência profissional maravilhosa. Atuo na Web Consult há quase três anos e a convivência e a troca de experiências com as pessoas que trabalham comigo estão contribuindo para que eu me torne a profissional que sempre desejei ser.”



Camila Capone, de Belo Horizonte, 29 anos, é assistente comercial na Web Consult.



“Foi uma questão de destino”



Caetano Andrade de Luna Pedrosa, gerente de atendimento e sócio da Cicero Papelaria

“Adoro o retorno dos clientes, os feedbacks positivos. Quando há algo negativo, encaro como desafio. Eu não escolhi a profissão, foi uma questão de destino. Estava prestes a fazer um intercâmbio quando recebi o convite do meu irmão para ajudá-lo a levantar a Cicero Papelaria com a promessa de virar sócio. Hoje, sou sócio e a empresa passou de um funcionário para 50, em apenas três anos de existência. A rotina ainda não é muito definida. Depende muito da demanda dos clientes e dos retornos.”



Caetano Andrade de Luna Pedrosa, do Rio de Janeiro, 25 anos, engenheiro de produção, é gerente de atendimento e sócio da Cicero Papelaria.



“É muito bom ver a felicidade das pessoas”



"Escolhi ser médico desde pequeno. Quando estava cursando a faculdade, passei por diversas especialidades e fiquei fascinado pela cirurgia plástica. Comecei a acompanhar o pós-operatório e ver se realizando grandes sonhos. Uma cirurgia pode elevar a autoestima e tirar traumas que dificilmente seriam mudados."



Rodrigo Mangaravite, do Rio de Janeiro, 39 anos, cirurgião plástico



FONTE: IG ECONOMIA – CARREIRAS

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