domingo, 31 de julho de 2011

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Os fatos que movimentaram a economia entre os dias 25 e 29 de julho


iG São Paulo 30/07/2011 06:00

A semana do dia 25 ao dia 29 de julho carregou as tensões dos dias anteriores, especialmente no que se refere ao impasse em relação à dívida americana. No cenário doméstico, o destaque ficou com as novas medidas cambiais do governo e com a temporada de divulgação de resultados trimestrais.


Obama (D) encontra-se com o republicano John Boehner

Estados Unidos: As atenções nesta semana se voltaram para o impasse sobre a dívida dos Estados Unidos – que cresceu menos que o esperado no segundo trimestre do ano. A Câmara dos Deputados encerrou a sexta-feira aprovando o plano do republicano John Boehner, porém a expectativa é de que o texto seja reprovado no Senado. Os mercados reagiram com grande nervosismo às notícias, tentando entender os potenciais efeitos calamitosos de um eventual default americano. Mas essa não seria a primeira vez que o país dá calote em sua dívida. E até agora, o mundo não acabou.



Câmbio: No cenário doméstico, o destaque são as medidas cambiais anunciadas pelo ministro da Fazenda Guido Mantega. O governo elevou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para operações de derivativos cambiais para tentar frear a especulação e conter a forte queda do dólar frente ao real.



Em meio ao cenário de incertezas externas e pressão de demanda doméstica, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) mostra que o Banco Central está mais otimista com relação às perspectivas para inflação no País, embora não desconsidere os riscos. Já os números do setor externo mostraram que os gastos de brasileiros em viagens ao exterior no primeiro semestre do ano atingiram o maior volume da história, ajudados pelo câmbio e pelo aumento de renda real da população.



Investimentos: O nervosismo do mercado voltou a alçar o ouro ao topo das aplicações. Em julho, o metal precioso subiu 9,32% e liderou os investimentos mais rentáveis do mês. Na outra ponta, a renda variável teve uma performance ruim, com a Bovespa em queda de 5,74%.



Balanços trimestrais: A semana também trouxe os números trimestrais de grandes empresas brasileiras. Na quinta-feira, a Vale informou ter terminado o segundo trimestre de 2011 com um lucro líquido recorde para o período, de R$ 10,275 bilhões, alta de 54,9% na comparação anual.



Na quarta-feira, o Bradesco já havia reportado um lucro líquido de R$ 2,785 bilhões no segundo trimestre, uma alta de 15,8% em relação do mesmo período de 2010. Por sua vez, o Santander Brasil registrou no primeiro semestre deste ano lucro líquido de R$ 4,154 bilhões, um crescimento de 17,7% na comparação com os primeiros seis meses do ano passado.



Já o Grupo Pão de Açúcar anunciou um aumento de 64% no lucro por ação no segundo trimestre em relação a igual período de 2010. O lucro contábil da companhia cresceu de R$ 56 milhões no segundo trimestre de 2010 para R$ 91 milhões.


Ações da Gol fecharam a sexta com queda de 21,6%

Gol: Voltando a ficar entre os destaques da semana, a Gol divulgou na sexta-feira projeções revisadas para o resultado no fim do ano, nas quais espera preços e margens de lucro menores para a sua operação em 2011, além de custo maiores. As ações reagiram com forte queda de 21,6%, levando a empresa a perder R$ 893 milhões em valor de mercado em um dia.



Tecnologia: A Apple se tornou a maior fabricante de smartphones do mundo, desbancando a Nokia, que liderava esse mercado desde meados dos anos 1990. Outra empresa que se beneficiou da queda da Nokia foi a Samsung, que agora é a segunda maior fabricante de smartphones, devido principalmente ao sucesso da linha Galaxy. Os smartphones da linha Galaxy usam o sistema Android, do Google, que essa semana consolidou sua liderança nos Estados Unidos.



Outro player no mercado de smartphones é a Microsoft, que nesta semana completou o desenvolvimento da nova versão de seu sistema para celulares, o Windows Phone 7. O primeiro aparelho com a nova versão, batizada de Mango, será lançado no Japão nas próximas semanas.



FONTE: IG ECONOMIA

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