quarta-feira, 31 de agosto de 2011

CURSO DE CONVENÇA E VENÇA – AULA 2

Introdução ao curso de convença e vença:


 
Quantas vezes que você ao desejar ter algo precisou convencer uma pessoa?
Talvez para que seu pai te empreste dinheiro, para seu professor te aumentar a nota, etc.
Isso é totalmente normal.

Ao fazer uma redação de um vestibular ou concurso, você também pode usar esta técnica de convencer, pois assim estará aplicando um método para que a pessoa que lê, seja convencida do que você está falando e considere sua redação nota 10.

Uma vez você convencendo esta pessoa, as chances de sua redação não só aumentam como multiplicam.

Pode ter certeza da eficácia deste método, pois em quase todas as redações nota 10 dos vestibulares, todas constatam a presença da pessoa convencendo você.

Certamente que se a banca examinadora revelasse esse método, os vestibulares e concursos seriam muito mais competitivos.

Se você pegar um livro de como redigir uma redação. Todos têm as seguintes explicações:

Faça uma redação com clareza

•Limpa
•Coesão
•Com introdução
•Desenvolvimento
•Conclusão

Só que isso não é um décimo do caminho!
Eles não explicam as técnicas de como sua redação se diferenciar dos demais candidatos.
Para você convencer que sua redação é 10, vamos explicar 3 passos fundamentais:

1.O que você faz
2.O que você fala
3.Como você se parece
Estes diferenciais podem ser usadas em qualquer campo da vida, e são como verdadeiras catapultas para o sucesso.

Bons investimentos imobiliários estão em cidades médias, dizem especialistas

Fundos de private equity buscam empreendimentos fora dos grandes centros, em locais onde a economia cresce com mais força

Olívia Alonso, iG São Paulo | 31/08/2011 17:00
Foto: Getty Images Ampliar
Vista noturna de Campinas, que está no radar da gestora Trivèlla Investimentos, ao lado de Sorocaba, Londrina, Maringá, São Carlos e Piracicaba

As cidades médias brasileiras têm as melhores oportunidades de investimento para os fundos de private equity especializados no setor imobiliário, na opinião de especialistas. O forte potencial de crescimento das economias dessas cidades, muitas vezes puxado por multinacionais, é um dos fatores que favorecem o ramo de imóveis.

“Nas cidades médias o crescimento populacional é 44% maior do que nas grandes. O crescimento do PIB [Produto Interno Bruto, que mede as riquezas geradas pela economia] é 61% maior e o PIB per capita é 83% maior,” afirma Jon Toscano, presidente da Trivèlla Investimentos.

A Trivèlla Investimentos prioriza a destinação de seus aportes para cidades médias - que têm entre 300 mil e 1 milhão de habitantes - do interior dos Estados de São Paulo e Paraná, segundo Toscano.
“Esses locais concentram 36% do PIB brasileiro,” diz. Entre os municípios escolhidos pelos gestores estão Sorocaba, Londrina, Maringá, São Carlos, Piracicaba e Campinas.

O executivo afirma que cidades interioranas são subantendidas e que seus crescimentos vêm sendo potencializados por multinacionais. “A Toyota, por exemplo, está em Sorocaba, a Hyundai em Piracicaba,” afirmou Toscano durante o Encontro com a Indústria de Private Equity e Venture Capital, organizado pela Associação Brasileira da Private Equity & Venture Capital (ABVCAP) nesta quarta-feira, em São Paulo.
Renato Garcia, diretor presidente da RG Salamanca Capital, braço brasileiro do londrino Salamanca Group, concorda com Toscano. "Buscamos mpreendedores eficientes e empresas familiares em locais não óbvios, onde os ninguém quer ir," diz Garcia.

A Salamanca Capital fez um investimento recente em Natal (RN), na empresa de engenharia e incorporação imobiliária Ecocil e, na opinião de Garcia, a região nordeste é atrativa pois oferece menor concorrência.
Apesar da atratividade dos pequenos centros, os grandes ainda têm oportunidades, segundo os especialistas. Mas dado o alto nível de saturação, são cidades em que os preços são mais altos. “Ainda são bons mercados, só que mais caros,” diz Helmut Fladt, da Pátria Investimentos.
No caso do Rio de Janeiro, Garcia acrescenta que existe ainda há um potencial de valorização grande em algumas regiões em função da grande liquidez esperada para os próximos 5 a 6 anos, em parte decorrente da demanda crescente por causa da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.


10% do mercado

Em volume, Toscano estima que cerca de 10% do capital investido por meio de fundos de private equity seja direcionado ao setor imobiliário.
Para dar uma ideia do que isso significa, nas contas de Patrice Etlin, diretor da gestora Advent International, os fundos já captaram cerca de US$ 9 bilhões (cerca de R$ 14,3 bilhões) para investir no Brasil ainda este ano.


Investindo em imóveis

Além de grandes fundos administrados por empresas de private equity, o mercado brasileiro têm diversas opções de fundos imobiliários que vendem cotas para pessoas físicas.
Para Mordejai Goldenberg, vice-presidente executivo da consultoria imobiliária Cushman & Wakefield, os investimentos imobiliários são uma boa opção para integrar portifolios de quem está planejando a aposentadoria. “Os fundos têm um grande apelo para a pessoa física,” afirma.
A principal vantagem que oferecem em relação a outras modalidades de investimento é a isenção de imposto de renda sobre os lucros. Desde que não tenham 10% ou mais do total de cotas do fundo, não precisam pagar IR sobre os ganhos.


terça-feira, 30 de agosto de 2011

PREÇOS DE IMÓVEIS EM SÃO PAULO MOSTRAM SINAIS DE ACOMODAÇÃO

Depois de subir 27,7% no ano passado, os preços diminuíram o ritmo e avançaram 8,6% no primeiro semestre de 2011

Valor Online | 30/08/2011 16:57
Dados do mercado imobiliário divulgados hoje mostraram que os preços dos imóveis residenciais novos na capital paulista chegaram perto do pico e tendem a avançar mais lentamente daqui para frente. Depois de subir 27,7% no ano passado, os preços diminuíram o ritmo e avançaram 8,6% no primeiro semestre de 2011, conforme levantamento divulgado pelo Secovi-SP, o sindicato da habitação paulista.
A expectativa da entidade é que a curva de preços acompanhe mais de perto a trajetória do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que apontou alta de 5,6% nos seis primeiros meses do ano, ou do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), cujo avanço no período foi de 3,9%.

Diretores do Secovi afirmaram hoje que os preços já bateram ou estão perto de atingir o teto em algumas regiões, de forma que o mercado começa a se acomodar. Um dos indicadores que mostram moderação no apetite do consumidor é a desaceleração na velocidade de venda dos empreendimentos.

No primeiro semestre, as construtoras venderam 13,2% do estoque de imóveis ofertados, abaixo tanto dos 21,6% do mesmo período de 2010 quanto da média dos últimos cinco anos, de 16,6%. Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, o setor não deverá assistir tão cedo à repetição da forte valorização de preços vista entre 2009 e 2010.

"Acredito que a curva será menos acelerada", disse. Assim, as construtoras terão pela frente um cenário mais desafiador, no qual seus custos poderão avançar mais rapidamente do que os preços dos imóveis cobrados aos clientes.

Para Petrucci, uma consequência disso é a maior concentração de lançamentos em regiões onde as margens de rentabilidade são maiores. O executivo descartou a formação de uma bolha imobiliária, argumentando que o encarecimento dos imóveis nos últimos anos está relacionado à melhora de fundamentos econômicos, como o fortalecimento da renda.

"Houve uma recuperação de preço (dos imóveis) porque o país ficou mais rico", comentou Petrucci, acrescentando, que o preço dos imóveis no Brasil segue entre os mais baixos do mundo.
Reagindo a medidas do governo para frear o crédito ao consumo e, com isso, controlar a inflação, as vendas de imóveis na cidade de São Paulo caíram 31,3% no primeiro semestre, chegando a 11,68 mil unidades residenciais.

Somente em junho, foram vendidas 2,72 mil unidades abaixo das 3,36 mil imóveis registrados no mesmo período do ano passado.


FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE CONVENÇA E VENÇA – AULA 1

Programa, o que você irá aprender:

•APRENDENDO A SE MANIFESTAR EM UMA REDAÇÃO
•ESPÍRITO DE LIDERANÇA
•ORIGINALIDADE E PONTO DE VISTA
•VOCABULÁRIO
•CONECTANDO IDEÍAS COM O TEMA PROPOSTO
•METÁFORAS E ÂNCORAS
•TROCADILHOS
•PROVOCANDO REFLEXÃO
•ESCREVENDO OU ARGUMENTO SOBRE UM ASSUNTO
•CALIGRAFIA ESTENDÍVEL
•CALIGRAFIA ESTÉTICA
•CALIGRAFIA ENGRENADA


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

NOVO CURSO: CONVENÇA E VENÇA

COMEÇA AMANHÃ, AQUI NESTE BLOG.

NÃO PERCA !!!!

Campo perde mão de obra para construção civil

Falta de trabalhadores eleva custos e preocupa produtores brasileiros de hortaliças

Danielle Assalve, da Califórnia (EUA) | 29/08/2011 05:35

A escassez de mão de obra no campo é a principal preocupação dos produtores brasileiros de hortaliças. Com a economia ainda aquecida, trabalhadores têm trocado lavouras por empregos nas cidades grandes, principalmente na construção civil e em outros setores da indústria.

“O problema é muito sério. Estamos perdendo funcionários antigos e está mais difícil encontrar outras pessoas para contratar”, diz Alberto Seguchi, produtor de alface em Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo.

Ele afirma que a situação se agravou a partir do ano passado. “Antes tanta gente ia pedir emprego no campo que eu tinha que recusar”, diz. “O pessoal ficava esperando surgir uma vaga. Agora sou eu que espero aparecer alguém disposto a trabalhar.”


Foto: Danielle Assalve/iG Ampliar
Alberto Seguchi, produtor de Mogi das Cruzes (SP): "está mais difícil encontrar pessoas para contratar"
O cenário é familiar para outros agricultores que participaram de uma visita técnica organizada pela Seminis, divisão de hortaliças da Monsanto, a áreas de produção na Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos.
Henry Horita, que também tem plantação de hortaliças na região de Mogi, perdeu quase 30% dos funcionários desde dezembro. “No fim do ano passado, tinha 60 pessoas trabalhando comigo. Agora tenho 40”, afirma. Ele conta que não foi por falta de esforço. “Você pode oferecer salário maior, benefícios, mas quando a pessoa quer deixar o campo, não tem jeito. É um problema que está acontecendo com praticamente todos os produtores.”

Situação semelhante foi vivida nos Estados Unidos durante boa parte dos anos 2000. “Há uns oito anos, a economia estava melhor e muitos trabalhadores deixavam o campo para trabalhar na cidade, especialmente na construção. Mas a crise econômica diminuiu muito as oportunidades nos centros urbanos”, diz Christopher Waldron, gerente da Plantel Nurseries, empresa especializada na produção de mudas de hortaliças na Califórnia. Hoje, o país continua a sofrer com a falta de trabalhadores para a agricultura, mas o motivo agora é outro: a crise econômica.


Custos pressionam produção

 
Para tentar reter mão de obra, alguns produtores brasileiros oferecem aos funcionários participação nos lucros. “É uma alternativa, especialmente quando já se investiu em treinamento para uma função mais específica, que tem um papel fundamental dentro do processo produtivo”, diz Ricardo Mikami, que trabalha com a criação de mudas de hortaliças e revenda de insumos agrícolas na região de Campinas (SP). “Mas ainda assim tem gente que não fica mais no campo. Isso gera muita preocupação sobre o futuro da agricultura”, afirma.

A falta de funcionários contribui para elevar os salários dos que continuam nas lavouras. “Hoje a primeira pergunta que fazem quando você oferece uma vaga é: ‘Quanto o senhor vai pagar?’ Se não for um valor bom, é difícil conseguir alguém”, diz Seguchi.


Com o aumento dos custos trabalhistas e menos gente no campo, a produção tem diminuído – e isso em um cenário favorável para o consumo de hortaliças que, embora ainda tímido, segue em crescimento no Brasil. 
A saída, segundo produtores, é ampliar ao máximo a mecanização das lavouras. Mas ao contrário do que ocorre na Califórnia, o clima e o relevo no "cinturão verde" de São Paulo – principal região produtora de hortaliças do Brasil – não favorecem o uso de máquinas. E o custo dos equipamentos ainda é bastante elevado.


Causas

Na avaliação dos produtores, um dos motivos que ajuda a explicar a falta de mão de obra no campo é a exposição às intempéries nas lavouras. “Muitas pessoas aceitam ir para a cidade mesmo com um salário menor e tendo custo de vida mais alto por causa das próprias condições do campo”, diz Ricardo de Paula, produtor de mudas de hortaliças na região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. “Na indústria não tem chuva, sol e frio, mas na lavoura você não tem como fugir disso. Faz parte do dia-a-dia”, acrescenta.

O preconceito também pesa na decisão de deixar a agricultura para trás, aponta Seguchi. “Há uma questão ligada ao status de estar na cidade grande, de não querer se sentir ‘caipira’. Mas a vida nos centros nem sempre é tão fácil”, diz. Segundo ele, houve casos em que funcionários voltaram à lavoura após uma temporada na cidade. “A maioria tem ido trabalhar na construção civil. Mas geralmente os custos de vida são bem maiores que no campo e os contratos de trabalho são temporários, para construir um prédio, por exemplo. E depois que termina a obra, ele vai fazer o quê?”


Ainda nesta reportagem:
A repórter viajou a convite da Monsanto.

Amigos no trabalho devem saber separar lado pessoal

Transparência e maturidade são soluções para preservar relacionamento e emprego


Maria Carolina Nomura, iG São Paulo | 29/08/2011 05:58

“Não contrate quem você não possa demitir.” Se você já ouviu essa frase, provavelmente foi de alguém que teve problemas no trabalho com amigos ou parentes. Se, por um lado, é muito bom ter alguém de confiança no mesmo ambiente profissional – por conta do conforto emocional que essa pessoa pode trazer -, por outro muitas vezes é difícil separar onde termina a amizade e começa o profissionalismo.
 

“Por exemplo, se você trabalha no RH e sabe que seu amigo será demitido, mas essa informação é confidencial, o que faz? Se contar para o amigo, pode manter a amizade, mas perderá a credibilidade no trabalho e pode até ser demitido. Ao mesmo tempo, se não falar nada o amigo pode ficar chateado e o relacionamento, abalado”, diz Anderson Cavalcante, palestrante e escritor.

Cavalcante afirma que a solução para manter ambos – emprego e amigo – é ter coerência e bom senso, além de transparência e maturidade. “Há coisas que podem ser compartilhadas com o amigo. Usando novamente o exemplo do RH, se você perceber que seu amigo não está desempenhando bem a função, que não está apresentado os resultados esperados, cabe, como amigo, conversar com ele, incentivá-lo e motivá-lo antes que a demissão aconteça”, comenta.



Telefone sem fio

Mas, até os “toques” positivos podem ser mal interpretados. Foi o que aconteceu com a consultora de comunicação Nancy Assad. Ela conta que se desentendeu com um grande amigo depois de aceitar trabalhar em sua empresa.

“Logo que assumi minhas funções, percebi que havia muita falta de profissionalismo e principalmente de ética dentro da organização. As pessoas falavam mal do chefe que, no caso, era meu amigo. Isso foi progressivamente me envenenando e passei a contar a ele o que acontecia na empresa. Ele, irritado, ia tirar satisfações e mencionava que eu tinha sido a informante”, relata.



Foto: Danilo Chamas / Fotomontagem iG sobre SXC/Flickr CC
Se, por um lado, é muito bom ter alguém de confiança no ambiente profissional, por outro muitas vezes é difícil separar onde termina a amizade e começa o profissionalismo

Nancy lembra que por um tempo ainda foi possível serem transparentes e autênticos um com o outro, por conta da amizade de longa data, mas esse tipo de relacionamento não era possível dentro da empresa. “Começaram a surgir intrigas e inverdades a meu respeito e ele passou a ficar aborrecido comigo. Afinal de contas, as pessoas trabalhavam com ele havia muito tempo e ele tinha dificuldade para mudar o próprio comportamento e o do ambiente profissional. A amizade não prevaleceu e nos desentendemos”, lamenta.



Clareza

Hoje, a consultora consegue enxergar a situação passada e desabafa dizendo que, na época, se sentiu abandonada. “Todo ser humano tem necessidade de ser amado, compreendido e ter suas competências reconhecidas. Eu deveria ter tido um comportamento adulto e de bom senso, considerando a confiança que me foi depositada, e saber que minhas informações não contribuíam em nada com o resultado dos negócios e só pioravam o humor e o ambiente.”
Apesar de a amizade correr o risco de ficar comprometida devido a desavenças no trabalho, Cavalcante afirma que ter bons relacionamentos no emprego é fundamental para o bom desempenho profissional. “Não se dar bem com a equipe ou colaboradores gera até sintomas físicos”, conta.



Afago

O produtor de vídeo Claudio Marconi, de 32 anos, trabalhou de madrugada durante um período e diz que só suportou o emprego porque o compartilhava com grandes amigos. “Qualquer ambiente de trabalho hoje é competitivo. Saber que eu podia contar com aquelas pessoas era um afago. Eu entrava à meia-noite. Um dia, cheguei muito atrasado: às 2h. Eu havia perdido a hora porque estava muito cansado. Quando cheguei, o meu amigo já tinha batido meu cartão.”

Mas não é para encobrir pequenos deslizes que ter um amigo no trabalho é positivo. Para Cavalcante, o amigo torna o ambiente mais leve porque é uma pessoa em quem se acredita que é alguém em quem se pode confiar.

domingo, 28 de agosto de 2011

Mudanças da Fuvest 2012 retomam preocupações dos anos 1990

O vestibular da USP que está com inscrições abertas mudou para tentar elevar nível dos candidatos e reduzir a sobra de vagas


Cinthia Rodrigues, iG São Paulo | 28/08/2011 07:00

As mudanças que a Universidade de São Paulo (USP) aprovou para o vestibular 2012, que está com inscrições abertas, retomam tentativas dos anos 1990 de equacionar a sobra de vagas e o mau preparo dos candidatos em algumas carreiras. O aumento da nota de corte e a redução do número de aprovados por vaga para a 2ª fase são estratégias históricas da Fundação para o Vestibular (Fuvest).

Mudanças do vestibular 2012Como eraA partir deste ano
Nota de corte mínima para passar a 2ª fase22 de 90 questões27 de 90 questões
Definição da nota de corte das carreiras acima do mínimoEstabelecido de forma que sejam aprovados pelo menos 3 por vaga para a 2ª faseDe 2 a 3 por vaga para a segunda fase, de acordo com a nota de corte (entenda a conta)
Mobilidade dos candidados entre as carreirasSó concorria a vaga no curso em que se inscreveuSe não aprovado na área, poderá usar a nota para outras após a 3ª chamada
Notas da 1ª faseSó contavam para ir à 2ª faseSerão somadas com as da 2ª para o resultado final (saiba mais)
Prova do 2º dia da 2ª fase20 questões dissertativas16 questões dissertativas

A preocupação da universidade com a qualidade dos aprovados aparece no livro "Fuvest 30 anos", produzido pela própria universidade, a partir de 1994. A obra de Shozo Motoyama e Marilda Nagamini resgata a história do vestibular desde 1976 e os depoimentos dos coordenadores com as justificativas para implementar mudanças.

De acordo com o livro, nos primeiros 18 anos o vestibular foi praticamente o mesmo: a 1ª fase, de alternativas ou “cruzadinhas”, como se dizia na época, era apenas considerada preliminar da 2ª, que já era dissertativa, mas exigia novamente conhecimentos de todas as disciplinas e era considerada mais importante.
Até ali, a nota de corte definida para a 2ª fase era sempre a que permitisse aprovar um múltiplo (às vezes 2, outras 3 e até 4) do total de vagas em cada curso. Em 1994, percebeu-se que com esta estratégia pessoas com notas altas que tentavam carreiras muito disputadas, eram eliminadas e, por outro lado, cursos com baixa aprovavam candidatos com pouca pontuação.
O então diretor da Fuvest, Alceu Pinho, disse na época: "O excesso de vagas (e/ou baixa procura) em certas carreiras é um fator que influi decisivamente no rebaixamento do nível dos candidatos que alcançam a 2ª fase."
A partir de 1994 foi feita uma conta que deixasse passar mais pessoas por vaga nos cursos com maior demanda. O então diretor da Fuvest, p diretor detalho assim a decisão: “Baixar a nota de corte onde ela é mais elevada e aumentá-la naquelas outras (áreas) onde ainda está muito baixa. Em resumo, além de considerar a oferta e a demanda, leva-se em conta, agora também, a qualificação da demanda, através de um fator multiplicativo que depende da razão entre a nota de corte na carreira e o número total de questões propostas. Essa razão é um indicativo do desempenho médio do grupo que, em cada carreira, será convocado para a 2ª fase.”
No vestibular, 2012, esta conta foi refeita novamente. Nos cursos mais concorridos serão aprovados para a última etapa três candidatos por vaga e a nota de corte se define pelo valor mínimo para que isso ocorra. Nos cursos em que a nota média dos candidatos for entre 30 e 60, será feito o seguinte cálculo para estabelecer quantas pessoas por vaga vão para a segunda fase: a média de acertos dos candidatos à carreira será dividida por 30 e o resultado somado a um. Por exemplo, um curso que tiver média de 45 pontos, terá 2,5 candidatos por vaga na segunda fase (45/30=1,5 + 1=2,5). Neste caso, se houver as mesmas 50 vagas, 125 vestibulandos irão a próxima etapa. Cursos que tiverem média de pontos dos candidatos menor do que 30, terão dois candidatos por vaga na segunda fase.

Outras mudanças daquela época
Logo em seguida a decisão de mudar a quantidade de aprovados para a 2ª fase, percebeu-se em 1994 que não adiantava mudar as regras se a última etapa mantivesse o mesmo tipo de perguntas, de todas as disciplinas. “O excesso de vagas (e/ou baixa procura) em certas carreiras é um fator que influi decisivamente no rebaixamento do nível dos candidatos que alcançam a 2ª fase. Isto mostra claramente que, além de um certo ponto, mudanças de formato no vestibular tornaram-se irrelevantes, pois não conseguirão alterar significativamente o perfil do candidato que será convocado para a 2ª fase.”
Assim cada unidade disse quais eram os conteúdos mais pertinentes nas carreiras que tinham e, em 1995, a 2ª fase passou a aplicar provas diferentes conforme o curso pretendido. No mesmo ano, foram feitas mais três mudanças que chegaram aos dias de hoje: surgiu a alternativa de inscrição “treineiro” para quem ainda não poderia se matricular, pois não terminaria o ensino médio em tempo; a redação passou a contar com dois corretores diferentes que têm as notas confrontadas e um terceiro em caso de divergência; e as provas começaram a ter versões diferentes para impedir a cola durante a prova.

sábado, 27 de agosto de 2011

Ninguém me ouve no trabalho

Suas ideias são sempre as primeiras a serem descartadas? Suas opiniões parecem sem valor? Saiba como mudar essa situação

Danielle Nordi, iG São Paulo | 26/08/2011 06:04

Foto: Getty Images Ampliar
Timidez e insegurança frequentemente dificultam a exposição de ideias


“Costumo dizer que quem não participa, boicota. Não importa se for apenas uma ideia ou um grande projeto”, afirma Marcelo Cuellar, executivo da Michel Page, empresa de recrutamento especializado em gerência e alto executivo. Por isso, afirma Marcelo, a importância do gestor dar oportunidade aos seus funcionários para que participar das reuniões trazendo novas ideias e propostas é enorme. Com isso, a equipe permanece mais focada e unida.

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Por outro lado, o executivo explica que existe diferença entre realmente não ser ouvido e ter a sensação de que ninguém leva suas opiniões em consideração. “Muita gente acha que ser ouvido é ter uma ideia aceita, mas isso não é verdade. A realidade hoje é muito mais competitiva do que há 30 anos. Tudo é mais contestado. As ideias não deixaram de ser ouvidas, apenas não são mais tão facilmente aceitas”, aponta.

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Alguns gestores realmente têm dificuldade para ouvir seus funcionários. Nestes casos, a falha é da empresa que não possui um procedimento que possibilite aos seus colaboradores uma contribuição mais efetiva. “Poder se expressar é muito importante no ambiente corporativo, pois é a base de grandes ideias”, afirma a consultora de Recursos Humanos da Catho Online Rafaela Almeida. Mas e se a empresa estimula o funcionário a participar e a contribuir com novas propostas e mesmo assim alguns não conseguem se impor? Neste cenário, o funcionário precisa entender onde está errando.



Problemas comuns
De acordo com com a diretora da Stanton Chase, empresa de recrutamento de executivos, Selma Morandi, um dos problemas mais comuns é não ter segurança suficiente para defender seu ponto de vista. “O enfrentamento é inevitável. Para poder encarar todos os questionamentos que uma ideia nova provoca é preciso entender muito bem do que está falando.”
Segundo Rafaela, no ambiente corporativo, é preciso ter jogo de cintura e saber o momento adequado de falar. “Além, claro, de ter ótimos argumentos. Para expor suas ideias, utilize dados concretos. Evite dar apenas opiniões.”

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Marcelo diz que muitos funcionários ainda não sabem como contribuir com novas perspectivas da forma correta. “A maneira como algo é mostrado importa muito. Email, por exemplo, não tem tom de voz nem sensação de urgência. Não é a melhor forma de comunicação se você precisa ‘vender’ seu ponto de vista.”
Ousadia também é fundamental, diz Selma. “Pessoas tímidas ou inseguras, que tenham medo de críticas, apresentam mais dificuldade em se expor. Isso não quer dizer que elas não tenham nada para acrescentar, apenas que não sabem como fazê-lo.” Ela afirma que são justamente os mais ousados os primeiros a se sobressaírem. “O marketing pessoal, hoje, vem em primeiro lugar. Um profissional pode ser ótimo, mas se não souber se ‘vender’ terá mais dificuldade em ser notado.”

Marcelo ressalta que procurar outro emprego pode ser uma forma precipitada de resolver o problema. “A pessoa pode ter dificuldade em se expressar. Se mudar de emprego, a inabilidade de se comunicar ainda estará lá. Antes de tomar essa atitude, é preciso identificar se o problema é o funcionário ou a empresa.” Se for a empresa, segundo ele, aí sim a troca de local de trabalho deve ser pensada.

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Discordar do chefe pode?
E se o ponto de vista que o funcionário deseja expor vai de encontro ao do chefe? Nestes casos, civilidade é a palavra-chave. Quando for discordar de alguém hierarquicamente superior, os argumentos precisam estar bem apurados e a maneira de se expressar deve ser cordial.

“O essencial é ouvir o chefe primeiro e entender suas motivações. A gente pode e deve discordar se temos opinião contrária”, diz Marcelo Cuellar. Segundo Selma Morandi, é importante que o profissional não concorde com uma ideia do chefe apenas para agradar. “A divergência de opiniões existe, sempre de forma civilizada. Ter dados para balizar seu ponto de vista também ajuda muito quando se discorda do chefe.”



Dicas de como ser ouvido no trabalho
O iG reuniu as dicas dos especialistas consultados nesta matéria e preparou um guia para você poder aprender a se comunicar e expor suas ideias de maneira mais eficiente no ambiente corporativo.

- Procure dar idéias pessoalmente. Email deve ser usado apenas para oficializar algo que já foi discutido
- Conheça não só o assunto e como também o posicionamento da empresa em situações parecidas
- Utilize argumentos objetivos sempre. Evite opiniões
- Não seja agressivo ao defender uma ideia
- Tenha postura profissional mesmo durante uma discussão acerca de sua opinião
- Seja respeitoso ao se dirigir a um colega ou ao superior
- Não leve a discussão para o lado pessoal
- Seja ousado e não tenha vergonha de se expor diante de todos
- Seja flexível e receptivo às ideias dos colegas
- Seja cortês e humilde. A empatia é muito útil no ambiente de trabalho
- Não deixe conflitos pendentes. Qualquer tipo de desconforto deve ser esclarecido para evitar discórdia e fofocas que ofusquem suas opiniões


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

SAIBA COMO CUIDAR MELHOR DA SUA CARREIRA

Saiba como cuidar melhor do início da sua carreira.

Veja as dicas da Cia de Talentos para universitários e trainees que têm dúvidas sobre este início de vida profissional


iG São Paulo 26/08/2011 05:35


Mesmo quem está começando sua carreira profissional pode parar para pensar se está no rumo certo. Esse jovem pode descobrir que falta uma estratégia para sua carreira ou ainda que já é hora de uma mudança de planos. É este tipo de orientação que três especialistas com mais de 20 anos de experiência na Cia de Talentos, uma das principais consultorias de seleção para estágio e trainee do país, colocam no livro "". As autoras são Sofia Esteves, presidente do grupo DMRH e suas colegas de Cia de Talentos, Renata Magliocca e Danilca Galdini, que atuou por 13 anos na cia de Talentos e hoje é sócia-diretora da NextView People. Saiba como planejar sua carreira.



Sofia Esteves, Renata Magliocca, Danilca Galdini, autoras do livro de orientação de carreira

Experiência dos recrutamentos - O obra visa orientar o jovem que está no inicio de sua vida profissional e leva em conta a vivência das autoras nos processos de seleção para estágio e trainee e as principais dúvidas dos candidatos sobre a carreira detectadas por elas . Entre os temas abordados estão como identificar suas competências, o conceito de sucesso, networking desde a faculdade, o perfil que as empresas buscam, a diferença de carreira e profissão e se o estágio ajuda ou atrapalha o jovem profissional, entre outros. Saiba construir sua imagem profissional.



Depoimentos – O livro conta com a participação de profissionais de sucesso que dão suas dicas, entre eles: Abílio Diniz (Grupo Pão de Açúcar), Fabio Barbosa (Grupo Santander, agora no Grupo Abril), Gilberto Dimenstein (jornalista), Marcelo Williams (Unilever) e Wagner Brunini (Basf). Veja também os estagiários e trainees que chegaram a presidentes das empresas.



Dicas para a carreira – As autoras antecipam cinco dicas para quem quer fazer essa reflexão profissional:

1. Ter clareza sobre quem você é. Resgate sua historia de vida, destque os principais acontecimentos e entenda como eles impactaram a construção de sua identidade. Isso pode lhe dar pistas sobre, por exemplo, como é seu processo de escolha.

2. Reflita sobre seus valores. O que para você é fundamental? Do que você não abrirá mão?

3. Quais são seus objetivos de vida. O que você quer no futuro? Quais são seus sonhos? Quais são seus desejos?

4. Quais são suas competências? O que é que você faz muito bem? É importante ter clareza sobre seus pontos fortes pois a carreira será baseada naquilo que fazemos bem e não naquilo que temos que desenvolver.

5. Conheça o mercado de trabalho, pesquise sobre os segmentos que tem interesse, sobre a empresa que quer trabalhar, sobre a área que te chama atenção. Veja se este segmento/empresa/área tem os mesmos valores que você e se nesse lugar você tem chance de conquistar seus objetivos.



Uma reflexão sobre a profissão: Carreira, você está cuidando da sua?



Conheça as autoras de "Carreira: Você está cuidando da sua?": Sofia Esteves é fundadora e presidente do Grupo DMRH e Cia de Talentos. Graduada em Psicologia com pós-graduação em gestão de pessoas, professora do MBA de Recursos Humanos na FIA e professora convidada do Insper e da Fundação Dom Cabral. Renata Magliocca é consultora sênior da Cia de Talentos. Graduada em Psicologia pela PUC-SP, pós-graduada em Mediação de Conflitos pela PUC-SP e especialista em Gestalt pelo IGSP. Danilca Galdini é sócia-diretora da NextView People. Graduada em Psicologia pela PUC-SP, atua há 13 anos na área de RH. Atuou por 13 anos no Grupo DMRH, onde foi responsável pelo núcleo de orientação profissional.



Veja a reportagem sobre as competências que as empresas mais vlorizam.




FONTE: IG ESTÁGIO

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

SER CHATO NÃO COMPENSA.

Estudo com chimpanzés confirma que chatos tendem a ter menos benefícios sociais. Será que é seu caso? Descubra e saiba o que fazer

Verônica Mambrini, iG São Paulo | 25/08/2011 06:57
Um estudo da Universidade de Emory, em Atlanta, reforçou o que todo mundo já sabia: chatos têm mais dificuldade de fazer amigos. E isso não é verdade apenas entre humanos. A experiência foi feita com chimpanzés, que ao escolher fichas de diferentes cores, determinavam se o cientista deveria dar bananas ao animal na gaiola vizinha. Em até dois terços das oportunidades, os animais decidiram cooperar. Eles tendiam a cooperar menos com vizinhos de jaula que os importunavam muito, cutucando o parceiro ou cuspindo água para chamar a atenção.

E, das muitas coisas que partilhamos com os chimpanzés, está também a má vontade com os chatos.

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Chato assumido, José Monteiro, 31 anos, gerente de sustentabilidade, diz não se preocupar muito com os prejuízos. “Já fui excluído por ser chato, mas não por pessoas que me importassem. Eu implico com muitas coisas, peço explicações. Não irrito as pessoas seriamente, pelo menos não lembro de brigar com ninguém. Irrito com pouca intensidade, mas constantemente. Deve ter um outro jeito de fazer as coisas, mas....”

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Sou insuportável?
Nem todos têm a autocrítica de Monteiro. “Os vínculos sociais são alimentados. Se você tem comportamentos antissociais, recebe isso de volta”, diz a psicóloga clínica Viviane Sampaio. “O isolamento é um sintoma” – ou seja, uma dica de que você pode estar sendo chato.

Se você não sabe se é um chato, a psicóloga Margarida Antunes Chagas dá algumas dicas. “Se os amigos da turma da faculdade ou trabalho sempre se reúnem e você só fica sabendo depois, ou aparece uma oportunidade de trabalho e as pessoas não indicam o seu currículo, ou quando seus encontros amorosos nunca passam do primeiro dia, você pode estar sendo chato”, alerta.

Não ser chato depende de ler o outro. “O chato vê o mundo de uma forma muito preto no branco. Nos relacionamentos sociais, o que vale não é estar certo, é a inteligência social. É isso que te dá poder de comunicação, carisma, popularidade. Ser agradável traz pessoas para perto”, diz Viviane Sampaio.

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Como mudar
Sem desespero: mesmo para quem tem dificuldade, é possível se tornar uma pessoa mais legal e agradável. “Chatice é mutável. É questão de aprender a ler os sinais corporais dos outros, aprender formas de falar mais amistosas, avaliar vantagens e desvantagens em cada situação, decidir se prefere de ter razão ou focar no bem estar do outro”, orienta Viviane.

De acordo com Marina Vasconcellos, quem não consegue ouvir o feedback dos outros pode se beneficiar muito da ajuda profissional. “São pessoas que tendem a não respeitar muito a opinião de amigos e conhecidos. Aí facilita ter alguém isento.”


Mais chato é quem me diz

Dá para ser irritante e feliz? “Sim, mesmo porque todos temos algo de chato. Muitas vezes esta chatice pode ser o seu ponto forte, aquele que todos os amigos e colegas de trabalho se referem para brincar com você. O importante é perceber se esta característica está diminuindo suas qualidades, ou seja, está prejudicando suas relações”, diz Margarida. “Ele será mais facilmente ‘aceito’ se conviver com pessoas que dividem com ele as mesmas ‘verdades.’”

E há quem, como Monteiro, curta pegar no pé dos outros. “Há pessoas que acham que a chatice leva à felicidade. Tem gente que funciona assim, que faz questão, tem prazer em incomodar o outro", admite. "Dependendo do grau dessa reação, é uma patologia. Mas em casos mais extremos”, diz Marina Vasconcellos. Mas se é só seu jeito e não prejudica ninguém, viva a chatice!

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FONTE: IG DELAS - COMPORTAMENTO

Desemprego é o menor para julho em 9 anos, diz IBGE

Taxa de desocupação ficou em 6,0% no mês; rendimento médio de R$ 1.612,90 também é o maior da série histórica


iG São Paulo 25/08/2011 09:03

A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,0% em julho, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. O resultado é o menor para o mês desde o início da série histórica, em 2002.


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O desemprego registrou ligeiro recuo em relação a junho, quando a taxa ficou em 6,2%. Em relação a julho de 2010 (6,9%), a queda foi de 0,9 ponto percentual.



Segundo o IBGE, a população desocupada nas seis regiões metropolitanas pesquisadas ficou estável em relação a junho, com 1,4 milhão de pessoas. Na comparação com julho de 2010, houve queda de 12,1% - o que indica "menos 200 mil pessoas a procura de trabalho".



O nível da ocupação – que indica a proporção de pessoas empregadas em relação às em idade ativa – ficou estável frente a junho, em 22,5 milhões. Frente a julho de 2010, observa-se aumento de 2,1%, ou 456 mil pessoas.



No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada subiu 1,2% frente a junho, para 10,9 milhões de pessoas. Na comparação anual, a alta foi de 7,1%.



Salários



O rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro subiu 2,2% frente a junho e chegou a R$ 1.612,90 em julho, o valor mais alto para o mês desde 2002. Frente a 2010, o avanço é de 4%.



A massa de rendimento real habitual ficou 2,7% acima do valor registrado em junho e subiu para R$ 36,6 bilhões. Frente ao mesmo mês de 2010, houve alta de 6%.



A massa de rendimento real efetivo dos ocupados ficou em R$ 36,2 bilhões, 2,5% maior que em junho e 6,0% no ano.



FONTE: IG ECONOMIA

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

COMO SOBREVIVER À FUSÃO SOB A ÓTICA DO FUNCIONÁRIO ?

Deve-se mostrar à nova gestão foco e comprometimento com os resultados

Maria Carolina Nomura, iG São Paulo | 24/08/2011 05:58
Está ficando cada vez mais comum dormir com o crachá de uma empresa e acordar usando outro. Não só por conta de grandes fusões, mas também como decorrência da compra de pequenas empresas por outras maiores. Nesse sentido, como sobreviver ao processo de fusão ou venda da companhia, sob o ponto de vista do funcionário da empresa que foi adquirida?

Segundo Elaine Figueiredo, diretora-presidente da Projeto RH, especializada em gestão de pessoas, teoricamente esses profissionais estariam em desvantagem porque passarão a se reportar a um gestor que não conhecem, além de terem de aprender a cultura da empresa compradora.

Foto: Getty Images
“Enfrentamos muitas situações de conflito e de insegurança, que foram deflagradas com as aquisições", diz diretor de Relações Institucionais da SABB Coca-Cola
Mauro Ribeiro, diretor de Relações Institucionais da SABB Coca-Cola, companhia responsável pela gestão de toda a cadeia produtiva da linha nacional de bebidas sem gás, chás e energéticos do portfólio da Coca-Cola, diz que é natural as pessoas se sentirem inseguras quando ocorrem grandes mudanças na organização.
“Enfrentamos muitas situações de conflito e de insegurança, que foram deflagradas com as aquisições da Sucos Mais e, posteriormente, da Sucos Del Valle. Porém, a SABB lançou mão daquilo que possui de melhor: suas pessoas. Elegemos multiplicadores em todos os níveis da organização, pessoas que foram preparadas para conversar com seus pares, equipes para transmitir a mensagem da nova organização no sentido de transformarmos duas empresas, antes concorrentes, em uma única corporação, forte, unida e que respeita as pessoas”, explica Ribeiro.



Angústias

O diretor comenta que a primeira atitude foi ouvir os profissionais antigos e saber de suas angústias. “Fizemos approaches individualizados considerando os perfis de cada grupo de empregados e respeitando suas culturas regionais, pois temos fábricas em diferentes estados, com diferentes culturas.”

O profissional da área financeira D.A., de 37 anos, que não quis ser identificado, estava na Arisco quando a empresa foi comprada pela BestFoods, posteriormente adquirida pela Unilever. Ele diz que como se tratava de uma empresa familiar, a compra da companhia foi um choque para todos. “Tinha gente que chorava porque não sabia o que ia acontecer. Quando entrou a nova gerência, a maioria das pessoas com longo tempo de casa e acostumada com a gestão familiar estranhou. Muita gente pediu para sair”, lembra.



Quem fica

J.R. conta que, apesar das mudanças, ficou na companhia e teve a possibilidade de mostrar o seu trabalho. “Eu fui bastante proativo e me coloquei à disposição para aprender os novos processos.”

Elaine comenta também que apesar do sentimento de “desvantagem” ser comum, pode haver também receio dos colaboradores da companhia compradora quando determinada área da empresa adquirida estiver mais ativa ou avançada tecnologicamente. “Por exemplo, um banco comprado que tem uma área de produtos diferenciada. Os profissionais da empresa que compra é que ficam temerosos por não dominarem as ferramentas.”




Comprometimento

Para sobreviver às mudanças, Elaine aconselha algumas atitudes que podem ajudar o profissional a se adaptar e a sair da berlinda da demissão. “É importante mostrar para o gestor que você é focado em resultados, independentemente de quem administra a empresa. E fazer isso com palavras – dizer efetivamente para o novo chefe que você é uma pessoa comprometida – e mostrar isso objetivamente, apresentando as metas alcançadas”, explica.

Elaine diz também o que não se deve fazer. Entre as atitudes consideradas ruins está a comparação com os procedimentos e cultura da empresa anterior, tanto no bom quanto no mau sentido. “É ruim ficar dizendo que na época passada era assim, e como era bom. E igualmente pega mal desmerecer a equipe antiga, dizendo que agora está tudo muito melhor porque antes era ruim. Isso mostra falta de lealdade. Afinal, se estava tão ruim por que você continuou na empresa?”

O que se pode fazer, afirma a consultora, é usar a experiência passada para resolver problemas novos. Para ela, é muito válido dizer que tal processo era resolvido de determinado modo. E perguntar ao novo gestor se caberia tentar aplicar esse modelo antigo na companhia.

FONTE: IG ECONOMIA

terça-feira, 23 de agosto de 2011

EMERGENTES RESISTEM MAIS A PROBLEMAS MUNDIAIS, DIZ BANCO.

Segundo BofA, turbulências globais teriam que durar mais ou serem mais fortes para causar o mesmo estrago de 2008

Aline Cury Zampieri, iG São Paulo | 23/08/2011 05:50
Os emergentes estão enfrentando melhor choques econômicos globais. Em relatório, o Bank of America Merrill Lynch (BofA) diz que esses mercados estão ficando menos sensíveis a problemas mundiais. “Em comparação à crise de 2008, os mercados emergentes estão melhor preparados para lidar com choques globais. Ou, em outras palavras, turbulências mundiais teriam que durar mais ou serem mais fortes para produzir o mesmo estrago em atividade econômica do que o verificado lodo após a crise.”


Foto: Getty Images
Mercados emergentes sofrem menos com crises globais do que há alguns anos


Segundo cálculos do BofA, a reação dos emergentes à liquidez global financeira (medida pelo Vix, o índice de volatilidade, ou nervosismo) caiu pela metade desde o estopim da crise de 2008. Para ilustrar, os analistas dizem que, durante a última crise, as economias dos emergentes tiveram perda de 2 pontos percentuais em seu crescimento, na comparação com o mundo. Hoje, o impacto seria de 1,2 ponto.

Apesar dessa situação fortalecida, isso não significa um descolamento total. “Uma recessão nos Estados Unidos vai machucar os emergentes”, dizem os analistas. “Cada ponto percentual de contração na atividade econômica dos EUA deve levar a 0,4 ponto a menos no crescimento econômico global.”

O BofA chegou à conclusão sobre a resiliência dos mercados emergentes ao analisar os efeitos do comportamento da economia norte-americana nos resultados dos emergentes. “Enquanto o mundo desenvolvido entra em colapso, os mercados emergentes parecem estar desacelerando graciosamente.”
Entre os exemplos de resistência estão o comportamento da economia chinesa e do continente asiático como um todo. “Além disso, os fluxos de capital continuam favorecendo fundos locais, a despeito do aumento da volatilidade dos mercados globais.”

No levantamento anual, no entanto, as captações dos emergentes ainda não retornaram aos níveis de antes da crise. Números do Instituto Internacional de Finanças (IIF) mostram que os fluxos de capital privado para emergentes tiveram um pico de US$ 1,3 trilhão em 2007, despencando para US$ 600 bilhões em 2008 e 2009, e ainda não se recuperaram totalmente. Projeções do IIF mostram que apenas em 2012 a entrada de recursos deve se aproximar de 2007, com US$ 1 trilhão. As previsões para este ano são de US$ 960 bilhões.


A semana no Brasil

Também em relatório de hoje, o Standard Bank traz idéias de aplicação em ações dos emergentes. Segundo o banco, os “dias de cão” continuam, mas é possível encontrar algumas oportunidades. Dos oito papéis recomendados, quatro são do Brasil, sendo três de frigoríficos: JBS, Minerva e Marfrig.

Sobre JBS, o banco diz que osresultados do segundo trimestre tiveram forte impacto de custos. Mas os analistas continuam a acreditar que a empresa está exatamente no momento em que deve reverter essa situação. No caso do Minerva, o foco na redução dos custos com o gado está melhorando margens de lucratividade. Já o Marfrig é visto como uma empresa com boa rede de distribuição, produção diversficada e suporte do BNDESPar.

A quarta empresa citada pelo Standard Bank é a Companhia elétrica do Pará, a Celpa, uma empresa “com muito a ser feito”.

Saiba mais:


FONTE: IG ECONOMIA

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

VW mostra o up!, o novo carro do povo

Subcompacto é a grande aposta da marca para alcançar a liderança mundial

Thiago Vinholes | 22/8/2011 09:30:00

 
Foto: divulgação
Volkswagen up!

A Volkswagen tem um novo “carro do povo”. O título que um dia pertenceu ao Fusca agora é o principal artifício de vendas do up!, que finalmente teve sua versão definitiva revelada – o primeiro protótipo foi apresentado em 2007. O modelo será o principal destaque da montadora no concorrido Salão de Frankfurt, na Alemanha, em setembro, e sua comercialização no mercado europeu começa em dezembro deste ano.

Rotulado pela VW como um “subcompacto”, o Up! tem 3,54 metros de comprimento, 1,64 m de largura e 2,42 m de distância entre-eixos. Já o porta-malas leva 251 litros ou 951 l com os bancos traseiros rebatidos.
Outra novidade do up!, além do carro em si, é o novo motor 1.0 com apenas três cilindros desenvolvido pela Volkswagen. O bloco será oferecido nas opções com 60 cavalos de potência ou 75 cv, ambos com sistema stop/start, que desliga o propulsor em paradas curtas, como em semáforos e situações de trânsito. Com ajuda desse equipamento, a fabricante afirma que o veículo poderá percorrer em média 23,8 km/l por litro de gasolina consumido.


Volkswagen up!
Divulgação
A versão final do up! tem visual fiel ao do conceito apresentado em Frankfurt em 2007


A cabine, apesar do desenho sofisticado, é simples. Os comandos de ar-condicionado e rádio são manuais e a pequena tela de LCD no alto do painel, com funções de GPS e computador de bordo, será um item opcional. Em contrapartida, o veículo já tem freios ABS e airbag duplo frontal, sem falar ainda no sistema City Emergency Braking, incumbido de frear o carro sozinho a velocidades de até 30 km/h a fim de evitar pequenas colisões típicas de trânsito.


Volkswagen up!
Divulgação
O desenho do painel é sofisticado, mas o acabamento é simples. A tela da LCD será opcional


E o up! não será apenas o veículo de entrada da Volkswagen. Ele é um carro global, tanto que será fabricado em diversas partes do mundo e possivelmente no Brasil – cogita-se que fábrica da VW em Taubaté (SP) produzirá o modelo a partir de 2013. Por aqui, aliás, o carrinho é cotado para receber o nome Lupo e deverá substituir de vez o Gol G4. Na Europa o lançamento substituirá o Fox, um dos carros mais baratos da região.

Por esse caráter acessível, a VW espera que o up! (e suas variantes complementares) a ajude a alcançar a liderança do mercado mundial de automóveis até 2018. O plano da empresa para o compacto inclui ainda o lançamento em 2013 de versões com motor movido a gás natural e outra totalmente elétrica.





Volkswagen up!
Divulgação
Subcompacto, o up! mede 3,54 metros e 1,64 m de largura. Já o porta-malas leva 251 litros


Na Europa o up! será oferecido nas séries take up! (de entrada), move up! (intermediária) e high up! (top de linha). Já para o lançamento serão disponibilizadas as configurações up! black e up! white, os dois elaborados sobre a versão top. E não estranhe os nomes com início em letra minúscula. Essa foi a nomenclatura escolhida pela VW.

FONTE: IG CARROS