quarta-feira, 3 de agosto de 2011

ONDE APLICAR O DINHEIRO DA CASA PRÓPRIA.

Fundos imobiliários e aplicações de renda fixa que acompanham a inflação e os juros são boas opções, segundo especialistas



Olívia Alonso, iG São Paulo 20/01/2011 05:30



Fundos imobiliários e aplicações de renda-fixa são sugestões para quem está juntando o dinheiro para comprar uma casa própria no curto prazo.



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Se o poupador já possui R$ 80 mil, por exemplo, e quer fazer capital render até o fim do ano, quando planeja resgatar tudo, investimentos que acompanham a taxa de juros e a inflação são os mais recomendadas por especialistas consultados pelo iG. Entre eles, estão os Certificados de Depósito Bancário indexados ao Depósito Interbancário (CDB DI) e os títulos do Tesouro Direto.



CDB DI (Certificado de Depósito Bancário indexado ao Depósito Interbancário) ou Fundo de Investimento DI



Uma das sugestões para o investidor que acumulou o dinheiro da entrada da casa própria é o CDB DI.



Como a inflação está alta, a aposta dos especialistas é de aumento dos juros, o que eleva o ganho títulos atrelados à taxa básica de juros brasileira, a Selic. É o caso do CDB DI, que é comprado em bancos ou outras instituições financeiras.



Na hora da aquisição do certificado, os clientes devem tentar negociar uma boa taxa de retorno (um percentual do ganho fica com o banco).



Outra opção é o fundo de investimento DI, que tem as mesmas características do CDB, mas possui a desvantagem de ter taxas maiores, cobras pelas instituições que administram os fundos.



As cotas dos fundos podem ser adquiridas nos bancos, corretoras de valores ou empresas que fazem gestão de recursos.



Quando chegar a metade do ano, especialistas recomendam que o investidor observe o quanto a Selic subiu. Caso a alta tenha sido expressiva e as expectativas sejam de baixa, pode valer a pena trocar de modalidade, para a poupança, por exemplo.



Fundo de Investimento Imobiliário (FII)



Os fundos imobiliários aplicam os recursos dos investidores em negócios de base imobiliária, como no desenvolvimento de empreendimentos ou em imóveis prontos. São interessantes porque são isentos de imposto de renda para pessoas físicas, desde que possuam pelo menos 50 cotistas e desde que o investidor não detenha mais de 10% da totalidade de cotas emitidas.



A rentabilidade geralmente é maior do que a do Tesouro Direto, mas especialistas sugerem uma exposição de no máximo 50% do capital pelo fato de ser um produto mais arriscado e com menor liquidez. Como são fundos fechados, o resgate das cotas não é permitido antes do prazo, mas o investidor pode vender suas cotas para terceiros.



Poupança



A poupança é sempre uma opção cômoda, sem riscos e sem imposto de renda. Mas pode render menos do que títulos do Tesouro ou CDB.



Tesouro Direto: LFT e NTN-B



Enquanto as Letras Financeiras do Tesouro (LFT) variam de acordo com a Selic, as Notas do Tesouro Nacional – série B (NTN-B) acompanham a inflação. O cálculo do retorno das LFT é feito diariamente, corrigido pela taxa básica de juros correspondente a um dia. Se a taxa básica de juros sobe, o rendimento diário aumenta, se as taxa básica de juros cai, ele também cai. Já o retorno das NTN-B é resultado da inflação mais uma taxa previamente estipulada.



Os investidores podem comprar os títulos diretamente do governo, por meio de instituições autorizadas. Uma vantagem em relação ao CDB é que os custos envolvidos são mais baixos do que os que os bancos cobram. Uma desvantagem é que o resgate antes do vencimento pode não pagar o montante esperado pelo investidor. No caso das LFT, esse problema é menor, pois o valor do título sofre poucos efeitos das variações das taxas de juros, que são sempre positivas.





Sugestões de aplicações para quem vai:

Pagar a festa de casamento

Viajar para o exterior

Comprar um carro novo

Dar entrada na casa própria

Pagar a festa de formatura

Abrir um novo negócio



FONTE: IG ECONOMIA

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