Bolsa ainda teve fôlego para uma valorização após o forte ganho de quinta-feira. Dólar caiu a R$ 1,684
iG São Paulo | 28/10/2011 14:20 - Atualizada às 18:29
O Ibovespa fechou em alta de 0,41%, aos 59.513 pontos, depois de um dia de instabilidade. Ontem, o principal índice da praça paulista subiu 3,7% e atingiu o maior patamar em três meses, com a euforia dos mercados após o anúncio do novo plano europeu contra a crise da dívida da região.
As principais bolsas da Europa, que amanheceram com ganhos, fecharam em baixa, após o rali da sessão anterior, enquanto o mercado italiano teve um desempenho ainda pior após um leilão de títulos públicos. O FTSEurofirst 300, que mede o desempenho das mais importantes ações europeias, caiu 0,2%, para 1.017 pontos, segundo dados preliminares.com sinais diferentes.
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Começa a surgir no mercado o consenso de que ainda faltam muitos passos para a concretização das medidas. Até agora, só está garantido o corte de 50% na dívida grega em mãos privadas. O restante ainda depende da capacidade da União Europeia angariar recursos.
"A questão agora em relação à Europa é a execução do plano. Maiores detalhes serão
divulgados, provavelmente, somente no final de novembro," comentam os analistas da Lerosa Investimentos em relatório do mercado.
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Números ruins das economias japonesa e europeia preocupam os investidores no exterior, que também avaliam a dívida italiana e aguardam um posicionamento da China sobre sua participação no fundo europeu.
“Dados econômicos fracos no Japão e Europa, fraco leilão de títulos italianos e redução da expectativa da participação chinesa no EFSF [o fundo de resgate europeu] levam bolsas europeias ao terreno negativo nesta manhã,” dizem em relatório os economistas do Banco Fator.
Por outro lado, na agenda americana, destaque positivo para o índice de confiança na economia americana, divulgado pela Reuters e Universidade de Michigan, que subiu para 60,9 ao fim de outubro, acima do número de 57,5 preliminar.
O dólar voltou a cair forte ante o real nesta sexta-feira, caminhando para a maior queda mensal em mais de oito anos, com a menor cautela com a crise de dívida na Europa abrindo espaço para um maior fluxo de recursos ao país.
(Com agências)
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FONTE: IG ECONOMIA
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