quarta-feira, 30 de novembro de 2011

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OURO É MELHOR APLICAÇÃO DE NOVEMBRO, COM +8,77%

Na montanha russa do mercado financeiro a Bolsa, que disparou em outubro, foi a pior opção dessa vez, com queda de 2,5%

Aline Cury Zampieri, iG São Paulo | 30/11/2011 19:02

A montanha russa na qual se transformou o mercado financeiro em 2011 mostra novamente suas emoções em novembro. Depois de um outubro no qual as aplicações em Bolsa dispararam, com rentabilidade de nada menos que 11,5%, novembro viu os investimentos em ações voltarem a amargar a última colocação, com queda de 2,5%. No ano, o Ibovespa também é a pior opção, com -17,9%.

Bovespa sobe 2,85% hoje, mas cai 2,5% em novembro

No mês que se encerra, o administrador de carteiras Fabio Colombo lembra que o nervosismo voltou com força. Dessa vez, as discussões sobre endividamento de países europeus deixaram nações menores, como Irlanda e Grécia, e passaram para gigantes como Itália e Espanha. Os rendimentos dos títulos desses países bateram recordes nunca vistos na era da moeda comum, o euro, mostrando que os investidores estão cobrando mais para ter seus papéis.

 “Hoje, o alívio no compulsório chinês e a atuação coordenada de seis bancos centrais trouxe alívio para os mercados, mas não há nenhuma garantia de que esse fôlego continuará”, comentou Colombo. Nessa semana, Luiz Felipe Andrade, presidente no Brasil da maior gestora global de recursos, a norte-americana BlackRock, deu declarações não muito animadoras sobre dezembro.

Ele afirmou que diante das incertezas na Europa e da grande volatilidade nas bolsas globais, o mercado de ações brasileiro deve perder a tradicional subida de fim de ano em 2011, que é um alívio que geralmente as bolsas de valores têm em dezembro, quando investidores se posicionam para começar o ano seguinte.

“O cenário para os investimentos está tão inseguro e com tamanha volatilidade, que pode acontecer neste ano de não termos um rally de fim de ano,” afirmou o executivo nesta terça-feira, em São Paulo, após o lançamento da 7ª carteira de ações do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa.


Nervosismo

Com os temores persistentes, o ouro voltou a ser a aplicação mais rentável do mês, com alta de 8,77%. No ano também lidera, com ganho imbatível de 24,02%. O segundo colocado no mês foi o dólar, com alta de 6,79%. Também essa semana, o vice-presidente do BNDES, João Carlos Ferraz, disse que o fluxo de capitais deve, no curto prazo, seguir para os Estados Unidos, numa movimentação de aversão a risco. No longo prazo, no entanto, a tendência é de migração dos investimentos institucionais para os mercados emergentes. “Recebemos cada vez mais contatos de investidores institucionais querendo conhecer o Brasil.”

Em dia de decisão do Copom, Colombo lembra que a trajetória dos juros no país é descendente, o que torna os ganhos da renda fixa cada vez mais apertados para o investidor. “Ainda não dá para sair da renda fixa, mas o rendimento cada vez menor empurra o investidor para a diversificação.”

FONTE: IG ECONOMIA

BRASIL É CAMPEÃO DE JUROS HÁ DOIS ANOS.

Brasil tem o maior juro real do mundo há quase dois anos.

País só deixou de ocupar a liderança em períodos curtos entre 2007 e 2009, quando a Turquia se revezou no primeiro posto com o Brasil

Ilton Caldeira, iG São Paulo | 30/11/2011 05:30
 
O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decide nesta quarta-feira o rumo da taxa básica da economia, a Selic, atualmente em 11,5%. Mas mesmo que a autoridade monetária opte por reduzir o juro em 0,5 ponto percentual, como parece ser o consenso do mercado financeiro, levando a Selic a encerrar o ano em 11%, o Brasil seguirá liderando o ranking mundial de juros reais com uma taxa de 5,1%.


Fiesp lança ferramenta para medir custo dos juros para sociedade
Tombini fala em ajuste moderados dos juros

 
O Brasil ocupa o primeiro lugar do ranking há 23 meses, desde janeiro de 2010, portanto, quase dois anos. Segundo o economista Jason Vieira, analista do setor internacional da Cruzeiro do Sul Corretora, e responsável pela elaboração do ranking, a taxa de juros brasileira destoa tanto das taxas praticadas no restante do mundo, que mesmo com uma redução não haverá mudança.
Somente um corte drástico de 3,5 pontos percentuais retiraria o país da primeira colocação entre os maiores pagadores de juros do mundo. Nesse cenário, a Hungria assumiria a primeira posição com uma taxa de juros real de 2,5% e a do Brasil recuando dos atuais 5,6% para 2,3%.
O Brasil só deixou de liderar o ranking, duante curtos períodos, entre 2007, 2008 e 2009, quando a Turquia assumiu a liderança. Mas a Turquia aproveitou o cenário de crise econômica em 2008 para reduzir de forma mais acentuada sua taxa de juros, colocando o Brasil que oscilava entre a primeira e a segunda posição novamente no topo.


Taxa de juros reais no mundo (em %)*

Cenário projetado com um corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic
Gerando gráfico...
Fonte: Cruzeiro do Sul Corretora. * Taxas de juros em percentual descontadas a inflação projetada para os próximos 12 meses

O ranking destaca a taxa de juros praticada nas 40 maiores economias do planeta. Da taxa básica de juros praticada pelos países, foi descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses.
“É necessário uma sequência de cortes para que o Brasil deixe de liderar essa lista”, diz. “A Turquia fez um ajuste na crise de 2008 aproveitando aquele momento. O Brasil pode estar seguindo a mesma trilha. Mas não pode cair no mesmo erro do passado, estimulando a economia com corte de juros e depois cobrar o preço mais na frente”, acrescentou Vieira.


Bancos emprestarão mais com juro abaixo de 10%, diz BNDES
Conheça os bastidores da reunião do Copom


Enquanto o Brasil, ao que tudo indica, deve iniciar 2012 ainda na liderança na lista, mais da metade dos países do ranking, 26 de um total de 40 nações, registram juro real negativo. A taxa média geral dos países analisados ficou em -1% no cenário com corte de 0,5 ponto percentual da Selic. Os últimos lugares do ranking são ocupados por Hong Kong, com -5%, Cingapura, -5,1%, e Venezuela com juro real de -7,4%.
Mesmo com uma elevação em algumas projeções de inflação, inclusive a do Brasil, o país ocupa em todos os cenários o topo do ranking como o melhor pagador de juros reais do mundo, acima do maior pagador nominal da atualidade, que é a Venezuela que pratica atualmente uma taxa de juros de 18,30% ao ano.

FONTE: IG ECONOMIA

Mercado financeiro está de olho no dinheiro das mulheres

Bancos, corretoras, seguradoras e a própria Bolsa lançam estratégias para cativar o mundo feminino, mais conservador e estável

Aline Cury Zampieri, iG São Paulo | 30/11/2011 05:55



Foto: Carlos Della Rocca Ampliar
Mulheres são maioria absoluta na poupança, diz Sinara


Elas estão ganhando mais e participam ativamente das decisões sobre investimentos familiares. Conservadoras e estáveis ao decidir sobre onde colocar o dinheiro, são pacientes e escolhem a dedo suas aplicações. De olho nas mulheres, bancos, corretoras e seguradoras começam a criar produtos ou fazer eventos somente para conquistá-las.


Dentre os maiores bancos do Brasil, o Santander saiu na frente. Há três anos, o banco deu o pontapé em uma política voltada para o mundo feminino. Para conquistar esse novo público, a instituição financeira realiza encontros com palestras voltadas especificamente para mulheres pelo menos seis vezes ao ano, em várias regiões do país. O último, em novembro, foi realizado em São Paulo.
“Decidimos tentar conquistar as mulheres, que são cada vez mais chefes de família, estão estudando mais e são formadoras de opinião de consumo”, disse Sinara Polycarpo Figueiredo, superintendente de investimentos do Santander.
Sinara conta que cada vez mais mulheres estão entrando para o mercado financeiro e, no banco, já são mais da metade dos investidores. A exemplo de seus colegas no mercado, ela conta que as mulheres possuem um perfil bem mais conservador que os homens. “Na poupança são maioria absoluta e dividem com os homens a participação em CDBs e fundos de renda fixa. No mercado acionário, os homens dominam.”
Além de conservadoras, as mulheres têm mais medo de investir. Citando uma pesquisa da universidade de Cambridge, na Inglaterra, a especialista diz que as mulheres têm mais fobia financeira do que os homens. As medrosas do mundo feminino são 23% do total, ante 18% dos homens.


Bolsa não só para gravatas

Apesar de perderem para os homens no quesito investimento em ações, as mulheres também estão sendo cortejadas por corretoras e pela própria Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). “A Bolsa percebeu a importância da mulher na vida econômica do país”, disse José Alberto Neto Filho, professor de educação financeira da BM&FBovespa.
“Em 2002, quando lançamos a campanha de popularização do mercado de capitais ‘BM&FBovespa Vai Até Você’, percebemos a forte presença e o interesse das mulheres”, continua. “Fizemos uma pesquisa e descobrimos que as mulheres têm ação direta em 30% das decisões familiares sobre investimentos. E tomam decisões conjuntas nos outros dois terços.” Diante do interesse do público feminino por esta opção de investimento, a Bolsa criou em 2003 o “Mulheres em Ação”, que já promoveu centenas de apresentações pelo Brasil.


Foto: XP Ampliar
Mulheres não deixaram a Bolsa na crise, diz Bianca


Segundo a BM&FBovespa, as mulheres eram 17,6% dos investidores pessoa física em 2002. O percentual cresceu para 24,9% em outubro de 2011, ou 147 mil aplicadoras. Do total de mulheres, as que mais investem estão na faixa entre 26 e 35 anos (34,5 mil). “As mais jovens estão mais presentes na Bolsa, pois possuem uma situação de carreira e de rendimento que propicia a formação de poupança”, diz o professor.
“Elas estão quebrando o estigma de Bolsa só para gravatas”, afirma. “Considero expressivo o crescimento da participação das mulheres, que perguntam mais para não abusar do excesso de confiança. O homem é mais negociador de curto prazo, a mulher pensa mais no longo prazo.”
Essa também é a visão de Bianca Juliano, gerente comercial da XP Investimentos, uma das maiores corretoras do Brasil. “As mulheres procuram mais produtos de renda fixa e fundos de investimento com perspectiva de longo prazo”, diz.
A XP começou a investir no público feminino no dia 8 de março de 2008, Dia da Mulher. “Foi quando lançamos nossos ciclos de palestras direcionadas.” Segundo ela, a mulher tende a ser uma investidora mais estável. “Na última crise, por exemplo, elas mantiveram o sangue frio para não retirar seus investimentos.”
Bianca diz que a XP não quis criar produtos com “ações femininas”. “Não temos diferenciação de produtos, mas de abordagem. Queremos que as mulheres escolham as ações com melhor rentabilidade, mas não necessariamente as ligadas ao mundo feminino.”


Seguros

No mundo dos seguros, a Porto Seguro tem tradição em oferecer produtos diferenciados para a mulher. “De dois anos para cá, passamos a fazer pesquisas voltadas para as necessidades exclusivamente femininas”, diz Marcelo Sebastião, diretor de Auto da Porto Seguro. Segundo ele, a mulher bate um pouco mais o carro que o homem, só que os valores são menores. “A despesa média com sinistro é menor”, afirma.
As mulheres também são menos roubadas ou furtadas. “Sempre dirigem acompanhadas, estão mais atentas ao movimento das ruas, não param em locais ermos e param em estacionamentos.” Segundo ele, a carteira de auto da Porto é equilibrada entre homens e mulheres, e a participação das mulheres nos seguros da Porto cresceu entre 10% e 12% nos últimos três anos. “As mulheres contratam seguros com cláusulas mais simples e se interessam mais por serviços extras, como direito a taxi emergencial.”


Saiba mais:
 
FONTE: IG ECONOMIA

terça-feira, 29 de novembro de 2011

INDÚSTRIA DO TREM RENASCE EM HORTOLÂNDIA

Cidade paulista tem fábricas de três das maiores companhias do setor ferroviário e é candidata a fabricar o trem-bala brasileiro


Dubes Sônego, iG São Paulo | 29/11/2011 05:00


Trens da Linha 1 - Azul do metrô paulistano em reforma na fábrica da Bombardier, em Hortolândia.
É provável que nada seja mais inadequado em Hortolândia que seu nome. Nesta cidade de raros prédios e avenidas longas, há pouco espaço para o cultivo. Mas sobra para a manufatura e prestação de serviços. É lá que indústrias de ponta como a IBM tem um de seus maiores centros de monitoramento e suporte remoto a clientes no mundo; a Dell monta seus servidores, laptops e desktops no país, e a EMS fabrica e desenvolve seus medicamentos líderes em vendas, como uma versão genérica do Viagra.

Leia mais: De Juazeiro ao Crato, lá vai o trem

Agora, Hortolândia começa a se consolidar também como epicentro da incipiente retomada de uma área bem mais tradicional da indústria: a ferroviária. Trata-se de um movimento recente, mas com raízes profundas no passado.

Leia ainda: Falta de mão de obra preocupa indústria ferroviária

Nos últimos quatro anos, a cidade atraiu fabricantes de trens como a canadense Bombardier e a espanhola CAF. A Bombardier é uma das três maiores do setor mundialmente, ao lado de Siemens e Alstom. E a CAF, apesar de ser um pouco menor, fatura cerca R$ 3,5 bilhões (€ 1,4 bilhão). Junto com a AmstedMaxion, principal fabricantes de vagões de carga do país, elas abocanharam a maior parte dos contratos de construção e reforma de trens lançados no Brasil desde então. Somados, os pedidos em produção e em carteira das três empresas superam os R$ 5 bilhões.


Galpão usado pela Amsted Maxion em Hortolândia.
A lista inclui trens de passageiros novos e a reforma de antigos para a CPTM e o metrô paulistano, trens para o metrô de Recife, vagões para o transporte de minério de ferro, grãos, açúcar e contêineres.

Leia também: País tem mais de dez polos da indústria ferroviária

De casa cheia, as empresas aceleraram contratações e o número de vagas disparou. De acordo com dados da prefeitura, há dois anos, a indústria ferroviária local empregava cerca de 700 pessoas. Neste ano, as estimativas são de que termine com mais de 4 mil trabalhadores.

Leia também: Rotas ferroviárias de carga poderão receber trens de passageiros

São mais funcionários que os cerca de 3,6 mil que a Cobrasma chegou a empregar na cidade no auge, no início da década de 1980, quando era uma das maiores empresas do setor ferroviário no Brasil. O negócio mingou na década seguinte. Mas deixou de pé 120 mil metros de prédios administrativos e galpões indústriais com paredes manchadas pelo tempo, em um terreno de quase um milhão de metros quadrados. Hoje, a maior parte das empresas ligadas ao ferroviário em Hortolândia está lá.

Leia mais: Traçado do trem-bala atravessa mais de 300 áreas de mineração



Retomada

Uma das primeiras a chegar foi a AmstedMaxion. Por volta de 2004, com a forte expansão de investimentos em transporte ferroviário, a procura por vagões de carga explodiu, conta Ricardo Chuahy, presidente da companhia no Brasil. A alta na demanda levou a Amsted a procurar um local onde pudesse aumentar rapidamente a produção, então centrada em Cruzeiro (SP). “Ninguém tinha capacidade para atender às encomendas”, diz.


Número de trabalhadores contratados pela indústria ferroviária na cidade saltou de 700 para cerca de 4 mil, em dois anos
Leia ainda: Hortolândia espera efeitos na arrecadação para 2013

A solução foi alugar alguns dos galpões da antiga Cobrasma, herdados por funcionários que receberam a área como garantia do pagamento de dívidas trabalhistas. A Amsted se instalou, iniciou a produção e acabou comprando todo o complexo depois, em 2007. Mas seguiu com a prática de ceder espaço a empresas que não fossem concorrentes.

Em 2008, veio a CAF e, em 2009, a Bombardier. “Chegamos a estudar montar fábrica em Recife”, diz André Guyvarch, presidente da Bombardier no Brasil. Desistiram porque sairia mais caro erguer os galpões do zero, treinar mão de obra e ficar distante dos fornecedores, conta.

Leia também: Empreiteiros estimam valor do Trem-Bala em R$ 53 bilhões, 60% a mais do previsto pelo governo

É uma lógica semelhante a que levou outras empresas a Hortolândia. A lista inclui, além das já citadas, gigantes como a MGE, da Progress Rail, braço da Caterpillar para o setor ferroviário, e a Hewitt Equipamentos, que faz a estrutura de base dos vagões ferroviários, chamada truque.

“Hortolândia é hoje o grande polo de produção dos segmentos de carga e passageiros”, diz Rodrigo Vilaça, diretor-executivo da Agência Nacional dos Transportes Ferroviários (ANTF). E é também a cidade que reúne o maior número de empresas com tecnologia para eventualmente produzir o trem-bala brasileiro. Estão lá CAF e Bombardier. As outras duas são a Alstom, que tem fábrica em São Paulo, e a Siemens, em Cabreúva (SP).

Leia também: Conheça as diferentes modalidades de transporte público urbano

Locomotivas são um dos poucos tipos de trem que a cidade não fabrica. “Tentamos trazer a nova fábrica da MGE-Progress Rail para cá. Mas eles foram para Sete Lagoas (MG)”, afirma Geraldo Estevo Pinto, diretor da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços de Hortolândia. Mesmo assim, na unidade que tem em Hortolândia, a MGE faz reformas de motores, de locomotivas e de carros de passageiros.



Investimentos


Mais recentemente, com o crescimento dos pedidos, algumas empresas decidiram aproveitar incentivos fiscais da prefeitura e se mudar das antigas instalações da Cobrasma. A CAF investiu R$ 250 milhões em uma fábrica em outra parte de Hortolândia, com capacidade para produzir até 500 vagões de passageiros por ano, que ficou pronta em 2010.


Bombardier, CAF e AmstedMaxion têm juntas mais de R$ 5 bilhões em contratos em produção ou em carteira.
A Bombardier optou por continuar como inquilina da AmstedMaxion. Mas construiu um novo galpão, onde começa a produzir em janeiro o primeiro monotrilho do país – monotrilhos são trens que correm sobre vigas de concreto elevadas, normalmente a mais de 15 metros de altura.

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Horizonte promissor

São apostas baseadas em uma realidade latente no país: a dificuldade de locomoção nas estradas e avenidas de grandes cidades. Como é evidente, o crescimento acelerado da venda de automóveis não foi acompanhado de investimentos compatíveis em infraestrutura nas últimas décadas.

Para tentar amenizar o problema, o poder público, em todas as instâncias, promete despejar rios de dinheiro no setor. O governo paulista sozinho tem planos de investir R$ 27 bilhões em infraestrutura ferroviária. Em meados de outubro, a presidente Dilma Rousseff falou no programa “Café com a presidenta” em outros R$ 30 bilhões para corredores de ônibus, metrôs e VLTs (os bondes modernos). O montante inclui projetos em Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte. Não estão na conta o famigerado trem-bala e os R$ 43,9 bilhões previstos no PAC 2 para expansão da malha ferroviária.

Resta saber se o discurso será mantido ou, depois de investir, as empresas morrerão asfixiadas pela falta de investimentos, como no passado.

FONTE: IG ECONOMIA

Facebook admite erros e faz acordo sobre privacidade com EUA

Rede social ficará sob vigilância do governo americano pelos próximos 20 anos

Claudia Tozetto, iG São Paulo | 29/11/2011 18:05 - Atualizada às 19:22

O Facebook e a Federal Trade Commission (FTC), órgão do governo americano, anunciaram nesta tarde que chegaram a um acordo para que o Facebook solucione as acusações sobre violações à privacidade dos usuários da rede social. Com o acordo publicado no site da FTC, o Facebook aceitou que auditorias independentes tenham acesso a todos os bancos de dados dos usuários e registros do sistema por 20 anos. Assim, será possível que as auditorias verifiquem se a empresa respeita as políticas de privacidade publicadas em seu site.

LEIA TAMBÉM:Como controlar sua privacidade no Facebook
Campanha virtual falha ao boicotar Facebook
Maioria dos internautas não lê termos de uso antes de compartilhar

Em uma mensagem no blog oficial, Zuckerberg admitiu que o Facebook cometeu erros em relação a privacidade de seus usuários. "Sou o primeiro a admitir que cometemos vários erros. Em particular, acho que um pequeno número de erros muito divulgados, como o projeto Beacon e nossas mudanças de privacidade de dois anos atrás, acabaram escondendo o bom trabalho que fizemos", disse o executivo.


O acordo também proíbe o Facebook de fazer declarações falsas sobre a privacidade ou segurança dos dados informados pelos internautas que usam a rede social; solicita que o site peça consentimento dos usuários antes de compartilhar qualquer informação ou antes de alterar a política de privacidade vigente; obriga o Facebook a prevenir que qualquer pessoa acesse os dados de um usuário após 30 dias da exclusão de uma conta; obriga a rede social a criar um programa interno para assegurar a execução de suas políticas de privacidade; e estabelece que a primeira auditoria externa será realizada em 180 dias.

O acordo foi anunciado após anos de negociação entre o Facebook e a FTC, que começou em dezembro de 2009, quando o Facebook modificou sua política de privacidade sem o consentimento dos usuários e diversas informações que foram primariamente classificadas como privadas se tornaram públicas. Depois disso, a FTC também notificou o Facebook por permitir que sites de terceiros acessassem informações pessoais dos usuários.

No anúncio sobre o acordo, a FTC frisa que o Facebook não cumpriu as promessas sobre privacidade que fez aos usuários. Entre elas, a rede social afirmou que ao classificar um conteúdo como "Só para amigos", ele não seria compartilhado com outros usuários, o que não era verdade. Outra "mentira", segundo a FTC, tem a ver com a segurança de alguns aplicativos usados na rede social que, na verdade, o Facebook nunca assegurou.

"O Facebook será obrigado a cumprir suas promessas sobre privacidade que faz a milhões de usuários. A inovação do Facebook não precisa acontecer às custas da privacidade dos consumidores", diz Jon Leibowitz, presidente do conselho da FTC. A FTC colocará o acordo em consulta pública pelos próximos 30 dias. Caso o Facebook não cumpra o acordo, a FTC cobrará uma multa de US$ 16 mil por dia. Além do Facebook, o Twitter já fez um acordo semelhante com a FTC sobre a privacidade dos usuários.


Zuckerberg fala sobre a privacidade no Facebook

Em uma mensagem no blog do Facebook, Mark Zuckerberg, CEO da rede social, falou sobre os valores do Facebook em relação a privacidade dos usuários. "A ideia de garantir que as pessoas tenham completo controle das informações que publicam fazem parte do núcleo do Facebook desde o primeiro dia", disse o executivo. Ele frisou que a equipe do Facebook liberou mais de 20 novas ferramentas de controle de privacidade nos últimos 18 meses.

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Confira os principais ataques a segurança do Twitter em cinco anos
Em defesa do Facebook, Zuckerberg disse que a equipe já atendeu diversas solicitações da FTC, mesmo antes de firmar o acordo. Para atender o acordo, a rede social se submeterá a duas auditorias independentes por ano - no anúncio oficial, a FTC não estabeleceu quantas auditorias teriam que ser realizadas por ano.

Além disso, Zuckerberg nomeou dois novos executivos para cuidar dos assuntos relativos à privacidade dos usuários. Erin Egan e Michael Richter serão chamados de CPOs (diretores de privacidade, na sigla em inglês). Enquanto Erin criará as políticas internas de privacidade e negociará com órgãos reguladores, Richter será responsável por assegurar que as políticas sejam integradas aos produtos durante a fase de desenvolvimento.


Europa também define políticas

Na Europa, o Facebook também terá que se ajustar a uma nova lei de privacidade, que deve entrar em vigor em janeiro de 2012. De acordo com a nova regulação, a rede social não poderá vender informações pessoais dos usuários do Facebook  para terceiros, como empresas de publicidade, para direcionar anúncios. Segundo a Comissão Europeia, apesar de o Facebook armazenar os dados dos usuários nos EUA, terá que cumprir a legislação local, caso contrário será processado.
 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

LIVROS SOBRE EDUCAÇÃO FINANCEIRA – PARTE 3 DE 3

LIVRO 3: Terapia Financeira -  Reinaldo Domingos





O livro escrito por Reinaldo Domingos tem uma leitura fácil e rápida. Direcionado àqueles com dificuldades financeiras, apresenta um método criado pelo próprio autor denominado DiSOP, termo utilizado para abreviar quatro palavras (e fases): Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar.

O autor conseguiu sintetizar bem os passos necessários para superar um período de dificuldade financeira, chegando ao final, inclusive a poupar. De devedor a poupador em 4 fases. A metodologia é simples, porém eficaz, inclusive com o dinheiro de volta caso você não fique satisfeito com o livro.

Na primeira parte, diagnosticar, o autor ensina como identificar para onde o dinheiro está indo, quais são os gastos, qual seu padrão de vida. Ele começa com o subtítulo de "Descubra suas fragilidades em relação ao dinheiro". O diferencial aqui é que para a definição do padrão de vida, ele retira obrigatoriamente 10% como forma de retenção. Ou seja, você deve aprender a viver com apenas 90% de sua renda líquida. Somente depois de você identificar exatamente onde você está gastando seu dinheiro e qual seu padrão de vida possível, é possível passar para os próximos passos.

Sonhar: eis o segundo passo rumo a independência financeira, de acordo com o autor. Partindo da premissa de que o ser humano é movido por desejos, sonhar é a mola propulsora da vida.Assim, você deve ser capaz de realizar seus sonhos, adquirir aquilo que tem vontade, do contrario, você não será feliz e muito menos conseguirá manter seu equilíbrio financeiro. Em um determinado momento, você terá uma atitude compulsiva e se endividará. Por isto, se planejar para realizar seu sonho é fundamental. Além daqueles 10% de retenção, você deve separar uma quantia factível para a realização de seu sonho dentro de um prazo que não inviabilize manter sua situação financeira equilibrada. O carro ou a casa financiada também deve ser deduzida da renda liquida. Ao final, você terá o dinheiro para adequação do seu padrão de vida.

Em seguida, vem a fase de Orçar. Levantar suas dividas, seus compromissos, analisar os gastos identificados na primeira fase e se planejar para atingir o equilíbrio financeiro. Você deve adotar uma estratégia para saldar as dividas, calculando um montante que você pode separar de sua renda mensal liquida para arcar com as dividas. Então, você poderá entrar em contato com os credores tentando negociar as dividas e fazendo com que elas caibam no orçamento. Eles têm interesse em receber e você quer pagar. O autor sugere ainda, que talvez você possa utilizar a parcela destinada ao seu sonho, para arcar com as dividas, desde que este seja realmente seu sonho.

Por fim, poupar. O desejo da maioria da população e que de fato poucos conseguem. Aqueles 10% utilizados como retenção e não explicados inicialmente são a "semente de sua independência financeira". O autor apresenta alguns conceitos sobre juros, poupança, previdência privada, a importância de comprar melhor, uso de cartão de crédito, outras opções de investimento de curto, médio e longo prazo para perfis diferentes de investidores.

Como conclusão, o autor traz palavras de motivação e um quadro resumo da metodologia DiSOP com as principais idéias para Diagnosticar, sonhar, orçar e poupar. Ele termina o livro com a frase, "E acredite: VOCÊ PODE!". Isto me lembrou o slogan da campanha de Barack Obama. Nada mais verdadeiro em se tratando de conseguir a independência financeira. Não importa o quanto você ganha, mas muito mais de como você administra seu dinheiro. Neste caso, o poder está em nossas mãos. YES, WE CAN.

LIVROS SOBRE EDUCAÇÃO FINANCEIRA – PARTE 2 DE 3

LIVRO 2: Livre-se das Dívidas -  Reinaldo Domingos





Dividido em três partes, o livro aborda, na primeira, as chamadas “dívidas de valor”, aquelas contraídas para a compra de casa própria e carro. Discorre sobre os recursos usados, hoje em dia, para “acelerar” a aquisição desses sonhos materiais, como empréstimos, consórcios e financiamentos, mostrando como lidar com eles conscientemente, a fim de aproveitar suas vantagens evitando a inadimplência.

A segunda parte trata das “dívidas sem valor”, que se referem à aquisição de mercadorias e bens de consumo muitas vezes desnecessários; à compra por impulso. Traz dicas e explicações didáticas sobre temas cotidianos, como o uso do cartão de crédito e do cheque especial, a leitura correta do extrato bancário, os cuidados ao usar o cartão de débito.

Por fim, a terceira parte concentra-se na chamada “quebra do ciclo de endividamento”, com conselhos voltados a quem já perdeu as esperanças de se livrar das dívidas. Aborda o crédito consignado, a portabilidade de crédito e orienta o leitor a negociar suas dívidas de modo que a nova parcela assumida caiba no orçamento, evitando que a inadimplência continue. O livro chega à sua conclusão reforçando que somente uma visão ampla dos problemas financeiros e a disposição de combatê-los desde a sua base, de forma integrada, trará resultados consistentes e duradouros. E incentiva o leitor nessa empreitada rumo à estabilidade financeira e à realização dos sonhos.

LIVROS SOBRE EDUCAÇÃO FINANCEIRA – PARTE 1 DE 3

LIVRO 1: Ter Dinheiro não tem Segredo  -  Reinaldo Domingos




Se tinha segredo para ter dinheiro, agora não tem mais.

Nesse livro o educador financeiro Reinaldo Domingos vai compartilhar com você tudo o que ele aprendeu em sua vida sobre ganhar e usar bem o dinheiro.

Reinaldo podia ter parado de trabalhar aos 37 anos. Com essa idade, ele atingiu a chamada autonomia financeira. Sabe o que é isso? É ter dinheiro para viver sem precisar trabalhar ou, como o Reinaldo prefere, trabalhar somente por prazer e não por obrigação.

E não pense que ele conseguiu isso acumulando dinheiro como o Tio Patinhas. Ao contrário! Desde menino, Reinaldo aprendeu a dar importância para seus sonhos e descobriu um jeito saudável e seguro de conseguir comprar as coisas que desejava sem se endividar, e ainda, guardar dinheiro para ter um futuro sem preocupações financeiras.

Se você acha que não precisa das dicas do autor tente responder as seguintes perguntas: Você sabe para onde vai cada centavo do seu dinheiro? Tá sobrando para a balada e para o cineminha? E aquele tênis ... vai dar para comprar à vista ou vai ter que parcelar? Nos próximos meses essa parcela não vai pesar muito no seu bolso? Tá reservando algum dinheiro para ter seu próprio carro ou moto? E a viagem com a turma? Já sabe quanto vai custar? E quanto tem de guardar por mês para curtir ao máximo?

Se você nunca parou para pensar nessas coisas - seja porque ainda depende de seus pais, seja porque seu dinheiro não dá pra nada -leia o livro Ter Dinheiro Não Tem Segredo e descubra que de pouco em pouco é possível realizar muitos sonhos.

VEJA 9 DICAS PARA VIAJAR NO FINAL DO ANO SEM SE ENDIVIDAR

Evitar passar a viagem ao celular e comprar souvenires inúteis são formas simples de poupar sem deixar de aproveitar o passeio

iG São Paulo | 27/11/2011 05:21

Planeje uma viagem compatível com sua realidade financeira

1. Planeje uma viagem compatível com sua situação financeira. De nada adianta organizar um tour pela Europa se você não tem, de fato, condições para isso. Além de fazer uma viagem cheia de privações, você ainda corre um grande risco de voltar com muitas dívidas

2. Faça uma reunião familiar e decida o destino com todos que vão viajar. Aproveite a ocasião para estabelecer um limite diário de gastos. Isso evitará que todo o dinheiro disponível acabe nos primeiros dias, quando as pessoas estão mais empolgadas

3. Guarde dinheiro com antecedência e pague o pacote antes de embarcar. Se não for possível fazer isso agora, organize suas finanças para que as próximas viagens sejam pagas antes da data de embarque. Ao viajar sem dívidas, você poderá relaxar mais durante o passeio


Leia também:
- Aprenda a usar programas de milhagem
- Planeje suas férias de janeiro
- Curta o calor no Nordeste

4. Não feche o pacote na primeira agência ou hotel que encontrar. Pesquise bastante. Com um pouco de esforço é possível contratar serviços similares com preços bem mais em conta

5. Reserve 40% do dinheiro guardado para as férias para cobrir gastos imprevistos e despesas após a viagem. Esses recursos servirão, por exemplo, para cobrir a fatura do cartão de crédito, que pode vir ainda mais alta que o esperado caso se trate de uma viagem ao exterior

6.Cuidado com o uso do celular durante a viagem. Existem pessoas que passam tanto tempo ao telefone que mal aproveitam o passeio. Além de perderem um tempo precioso, também recebem uma conta salgada no retorno

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Combine a viagem com sua família e estabeleça um limite diário de gastos

7. Não se empolgue comprando todas as lembranças e souvenires que encontrar, como chaveiros, camisetas e bonequinhos. Limite-se a levar apenas o que realmente tem relevância ou é diferente. Em vez de gastar com quinquilharias, tire mais fotos

8. Faça uma lista de roupas e artigos que vai levar na viagem. Quem esquece itens importantes, acaba gastando mais porque precisa comprar o que faltou e não tem tempo para pesquisar preços

9. Se for viajar de carro, é fundamental fazer a revisão antes de sair de casa. Se o veículo quebrar, o custo para consertá-lo longe de casa certamente será maior, sem contar o desgaste e o estresse durante a viagem

 Fonte: Reinaldo Domingos, autor dos livros "Ter Dinheiro não tem Segredo", "Livre-se das Dívidas" e  "Terapia Financeira".

FONTE: IG ECONOMIA

domingo, 27 de novembro de 2011

Das dez marcas com maior valor que operam no mercado, cinco são de instituições financeiras


AE | 26/11/2011 09:52


Apesar do crescimento de outros setores, como varejo e telefonia, os grandes bancos brasileiros mantêm a liderança em marcas mais valiosas do País, superando empresas como Petrobras, Casas Bahia e Vivo. Das dez marcas com maior valor que operam no mercado, cinco são de instituições financeiras, de acordo com ranking da Brand Finance/Superbrands, obtido com exclusividade pela Agência Estado.


Agência do Bradesco em São Paulo: valor de marca de R$ 31,2 bilhões


As três primeiras colocações no ranking de 2011 ficaram com Bradesco, Itaú e Banco do Brasil, nessa ordem. Santander, na sétima posição, e Caixa, na décima, são os outros bancos do ranking, que será divulgado ao mercado em evento na próxima terça-feira.

O levantamento inclui 130 empresas de diversos setores, mas as dez primeiras posições estão concentradas em três setores (financeiro, varejo e telefonia), além da Petrobras.


Ao todo, a soma do valor dessas marcas aumentou 16,4% em 2011 na comparação com o ano passado, chegando a R$ 320 bilhões.


O Bradesco tem valor de marca de R$ 31,2 bilhões e foi, pelo sexto ano consecutivo, líder do levantamento.


A novidade no ranking de 2011 foi a entrada do Santander, que pela primeira vez aparece entre os 10 primeiros por conta da conclusão da incorporação de suas operações com as do Banco Real, que aumentou o tamanho e a atuação do banco espanhol no País.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


FONTE: IG ECONOMIA

sábado, 26 de novembro de 2011

CONHEÇA O GOOGLE X, O LABORATÓRIO SECRETO DO GOOGLE

Elevadores espaciais e robôs para substituir funcionários em dias de trabalho remoto são alguns dos experimentos realizados

The New York Times | 26/11/2011 05:30

Em um laboratório super secreto em uma região não revelada onde os robôs andam livremente, o futuro está sendo imaginado. É um lugar onde sua geladeira pode estar conectada a internet, assim ela pode encomendar comida quando elas estão acabando. Seu prato pode publicar nas redes sociais o que você está comendo. Seu robô pode ir para o escritório enquanto você fica em casa de pijamas. E você pode, talvez, pegar um elevador para o espaço.

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Google pesquisa novos negócios para investir no futuro em laboratório secreto
Estes são apenas alguns dos sonhos que estão sendo perseguidos no Google X, um laboratório clandestino onde o Google está trabalhando em uma lista de 100 ideais estelares. Em entrevistas, algumas pessoas discutem a lista; alguns trabalham no laboratório ou em algum outro lugar no Google, e alguns foram informados sobre o projeto.Mas nenhum deles pode falar sobre suas atribuições, porque o Google é tão discreto sobre este projeto que muitos funcionários nem sabem que o laboratório existe.

Apesar de muitas das idéias dessa lista estarem no estágio conceitual, totalmente longe da realidade, duas pessoas informadas sobre o projeto dizem que um dos produtos pode ser lançado no final de 2011, mas eles não disseram qual é. “Eles estão muito à frente agora”, diz Rodney Brooks, professor emérito do laboratório de inteligência artificial e ciências da computação do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês) e fundador da Heartland Robotics. “Mas o Google não é uma empresa qualquer, então quase nada se aplica.”

Em quase todas as empresas do Vale do Silício, nos Estados Unidos, inovação significa desenvolver aplicativos ou publicidade online, mas o Google se vê de maneira diferente. Mesmo depois de se transformar em uma das maiores empresas e das start-ups ficarem para trás mordendo seus calcanhares, o laboratório reflete a ambição de ser um lugar onde a pesquisa e desenvolvimento inovadores estão acontecendo, conforme a tradição do Xerox PARC, onde o moderno computador pessoal foi desenvolvido na década de 70.

Jill Hazelbaker, porta-voz do Google, preferiu não comentar nada sobre o laboratório, mas disse que investir em projetos especulativos é uma parte importante do DNA do Google. “As possibilidades são animadoras, mas tenha em mente que a soma investida nestes projetos é muito inferior ao que investimos em nossos negócios principais.”

No Google, que usa técnicas de inteligência artificial em seu algoritmo de busca, alguns dos projetos podem não parecer tão bizarros como eles aparentam, embora eles desafiem os limites do negócio de buscas na web.

Os elevadores para o espaço, por exemplo, uma fantasia de longo prazo dos fundadores do Google e outros empreendedores do Vale do Silício, poderia coletar informações ou levar coisas pesadas para o espaço. (Em teoria, eles envolvem viagens para o espaço sem foguetes por meio de um cabo ancorado na Terra.) “O Google está coletando informações sobre o mundo, então agora ele que coletar dados do Sistema Solar”, diz Brooks.


 Sergey Brin, cofundador do Google, é um dos mais envolvidos no Google X, segundo fontes

Sergey Brin, cofundador do Google, está profundamente envolvido no laboratório, segundo diversas fontes e chegou com a lista de projetos junto com Larry Page, outro cofundador do Google, que trabalhou no Google X antes de se tornar CEO em abril; Eric Schmidt, presidente do conselho do Google; e outros executivos de primeiro escalão. “Eu gasto meu tempo em projetos de longo prazo, que esperamos que se tornem importantes negócios para a empresa no futuro”, disse Brin recentemente, apesar de não mencionar o Google X.

O Google pode transformar uma dessas idéias – um carro sem motorista que foi testado em rodovias da Califórnia no ano passado – em um novo negócio. Pouco impressionado com o espírito de inovação dos fabricantes de veículos da cidade de Detroit, o Google está considerando fabricar os veículos em outra parte dos Estados Unidos, disse uma pessoa informada sobre o projeto.

O Google poderá vender tecnologia para os carros e, teoricamente, pode mostrar anúncios geolocalizados para os passageiros enquanto eles buscam por pontos de interesse e jogam Angry Birds no assento do passageiro.

Os robôs são figuras presentes em várias das idéias. Eles chamaram a atenção dos engenheiros do Google, incluindo Brin, que já participou de uma conferência por meio de um robô, em vez de comparecer pessoalmente.

As frotas de robôs poderiam ajudar o Google a coletar informações, substituindo os humanos que fotografam as ruas para o Google Mapas, de acordo com fontes que conhecem o Google X. Os robôs nascidos no laboratório poderão ser destinados para casas e escritórios, onde eles poderão ajudar as pessoas em tarefas mundanas ou, segundo as fontes, permitir que elas trabalhem remotamente.

Outras idéias envolvem o que o Google se referiu como a “web das coisas” durante a Google I/O, conferência para desenvolvedores realizada em maio – uma forma de conectar objetos a internet. Toda vez que alguém usa a web beneficia o Google, segundo argumenta a empresa, então seria bom para o Google se os eletrodomésticos e os objetos que podemos vestir, pudessem se comunicar por meio de uma rede Wi-Fi com os dispositivos que rodam o sistema operacional Android.

Um engenheiro que conhece o Google X diz que o laboratório funciona de forma tão secreta quanto a CIA – ele conta com dois escritórios: um deles não identificado para logística, no campus de Mountain View, e um para robôs numa região secreta.

Enquanto engenheiros de software trabalham firme em outras áreas do Google, o laboratório é povoado por engenheiros de robótica e engenheiros elétricos. Eles foram encontrados pelo Google na Microsoft, Nokia Labs, Universidade de Stanford, MIT, Carnegie Mellon e Universidade de Nova York.

Um dos líderes do Google X é Sebastian Thrun, um dos maiores especialistas do mundo em robótica e inteligência artificial, que ensina ciências da computação em Stanford e inventou o primeiro carro sem motorista do mundo. Também trabalha no laboratório Andrew Ng, outro professor de Stanford, que se especializou em aplicar neurociência na inteligência artificial para ensinar robôs e máquinas a operar como humanos. Confira no vídeo abaixo um discurso recente de Thrun (em inglês) sobre os carros autônomos:


Johnny Chung Lee, um especialista em integração homem-máquina, chegou ao Google X contratado da Microsoft neste ano após ajudar no desenvolvimento do Kinect, o acessório de Xbox 360 que responde aos movimentos e à voz humana. No Google X, onde ele está trabalhando com a web das coisas, ele ganhou o misterioso cargo de “avaliador rápido”.

Como o Google X é um celeiro de grandes apostas que podem se tornar fracassos colossais ou o próximo negócio do Google – e a empresa pode levar anos para compreender isso – a própria idéia de fazer estes experimentos pode assustar alguns acionistas e analistas de mercado. “Esses projetos são uma coisa totalmente Google-y para eles”, diz Colin W. Gillis, um analista da BGC Partners. “As pessoas podem não gostar disso, mas eles toleram porque o negócio principal de busca está fazendo sucesso.”

Page tentou acalmar os analistas dizendo que estes projetos loucos são uma pequena parte do trabalho do Google. “Existem alguns poucos projetos especulativos acontecendo, mas somos gestores muito responsáveis com o dinheiro de nossos acionistas”, ele disse a analistas em julho. “Não estamos apostando a fazenda nisso.”

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

VALE A PENA COMPRAR TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO?

Para quem quer aplicar, a poupança é melhor. O TC deve ser encarado como uma loteria, dizem especialistas

Olívia Alonso e Carla Falcão, iG São Paulo | 25/11/2011 05:45

Quem nunca recebeu uma oferta do banco para comprar um título de capitalização (TC)? Considerado por algumas instituições como uma forma de investimento, os TCs devem ser encarados, na verdade, como uma loteria, segundo especialistas em finanças. Quem pretende fazer um investimento com o dinheiro, seja de uma só vez ou periodicamente, deve optar por outros produtos, como a poupança e o Tesouro Direto.

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Os benefícios dos títulos de capitalização citados pelos gerentes de bancos são a participação em sorteios e a obrigação de poupar. “Mas para quem quer apostar, o ideal é a loteria,” diz Samy Dana, professor de finanças da FGV, em São Paulo. No caso de quem precisa assumir um compromisso para conseguir investir, ele destaca a importância de ter consciência de quanto vai custar essa disciplina forçada. “O cliente acaba pagando caro por esta disciplina”.

O preço da disciplina é o baixo rendimento, inferior ao de outras aplicações. Se o investidor coloca seus recursos na poupança, por exemplo, pode ganhar mais, uma vez que a rentabilidade dos dois produtos é semelhante (atualizada pela TR, a taxa referencial), mas o TC geralmente cobra taxas de administração. Além disso, a poupança é garantida pelo Fundo Garantidor para investimentos de até R$ 70 mil (ou seja, se o banco quebrar, o cliente não perde), enquanto o título de capitalização é garantido pelo banco.

“O título de capitalização é um péssimo investimento e, no final, acaba perdendo até para a poupança. Os bancos usam este produto porque o brasileiro gosta de jogo,” diz Dana. Mas o que os bancos ganham com isso?

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Segundo os especialistas, o título de capitalização é uma boa maneira de as instituições bancárias conseguirem aumentar suas receitas, pois podem aplicar o dinheiro do cliente em outros produtos mais rentáveis enquanto durar o período do TC. Como o retorno pago aos clientes é baixo – um pouco inferior ao da poupança, quando descontadas as taxas, e pode ser ainda menor se o cliente retirar antes do prazo que foi previamente estabelecido -, os bancos conseguem ganhar a diferença. Com parte deste dinheiro, pagam os vencedores dos sorteios.

Por ser bom para o banco, os títulos de capitalização costumam ser muito oferecidos, diz Ângela Menezes, professor de finanças do Insper. “Mas não recomendo os TCs. O cliente deve desconfiar daquilo que o gerente oferece muito, pois assim como funcionários de outras empresas, o do banco tem uma série de produtos que têm que vender,” diz.

Após ouvir as vantagens citadas pelos gerentes, os especialistas sugerem que o cliente busque comparar o TC com a poupança e que tire todas suas dúvidas sobre as taxas administrativas. É preciso informar-se também sobre os descontos no caso de saque anterior ao fim do período do título, o chamado resgate parcial, que pode ter uma penalidade de 10% do capital total aplicado.

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