sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

CURSO DE SOM AUTOMOTIVO – AULA 15


CABOS E CONEXÕES








Um item importante, mas nem sempre bem equacionado, refere-se ao emprego de cabos apropriados para o áudio.

Na verdade, os cabos são o componente de menor custo em uma instalação, porém geralmente são sub-dimensionados. Imagine os cabos como vias para a passagem do som: se forem de bitola insuficiente o “trânsito congestiona”, ou seja, de pouco vale o melhor gerador de som, amplificador e alto-falantes.

Os cabos são fundamentais em duas fases distintas: no transporte de enregia da bateria para a aparelhagem e no circuito de áudio propriamente dito, tanto de alto nível (dos amplificadores aos alto-falantes) quanto de baixo nível (do gerador de áudio ao amplificador).

Na etapa de alimentação de força, é imprescindível a boa qualidade do isolamento e da condutibilidade do núcleo do cabo. O isolamento normalmente é de PVC e os melhores cabos vem com fiação de cobre de têmpera extra-mole, que garante flexibilidade e cobre mais puro.

Os cabos de sinal de baixo nível – conhecidos como RCA, pelo tipo de conector geralmente utilizado – conduzem um sinal bastante fraco, de 100 mV até cêrca de no máximo 4 volts, com impedância comumente encontrada de 10.000 ohms. São sinais muito suscetíveis ao ruído induzido externamente e por isso a blindagem é um ponto chave de sua qualidade. Essa blindagem é realizada por meio de uma malha fina metálica e que normalmente é aterrada na saída do pré-amplificador.

Por último, os cabos de alto-falantes, que conduzem os sinais de alto nível, já amplificados, são feitos com fios finos de cobre de alta pureza e devem ser bem dimensionados para não desperdiçar a potência gerada pelos módulos e prejudicar o fator de amortecimento do sistema.

Uma forma simples para não arriscar com a perda provocada por cabos mal dimensionados é nunca utilizar bitolas menores que um mm2 (17 AWG) mesmo para tweeters, e procurar seguir uma tabela prática.


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