quinta-feira, 30 de junho de 2011

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 11

CONTROLE E TRATAMENTO DE PRISIONEIROS

a. Introdução


O correto manuseio e questionário inicial de prisioneiros terá como

objetivos:

1) assegurar o cumprimento das prescrições governamentais quanto ao tratamento dos prisioneiros;

2) extrair alguma informação de valor tático imediato, a qual perderá oportunidade se obtida com retardo, até que se disponha de um interrogador especializado;

3) assegurar o encaminhamento do prisioneiro à autoridade responsável por sua custódia, em condições (física e de oportunidade) de conduzir ao sucesso do interrogatório.



b.A Convenção de Genebra

1) Os princípios básicos, para o tratamento de pessoas sob prisão ou detenção, durante as operações de segurança interna, estão contidos no Artigo


3 da “Convenção de Genebra, relativa ao Tratamento de Prisioneiros de Guerra”.


Estes princípios devem ser observados.

a) Pessoas que não estão tomando arte ativa nas hostilidades, inclusive os membros das Forças Armadas que abandonaram as suas armas e aqueles postos fora de combate por doenças, ferimentos, detenção, ou qualquer outra causa, deverão ser, em todas as circunstâncias, tratados com humanidade, sem nenhuma distinção baseada na raça, cor, religião ou fé, sexo, riqueza, nível social, saúde ou outros critérios similares.

b) Os seguintes atos estão proibidos:


(1) violência contra a vida e pessoa, em particular assassinato, mutilação, tratamento cruel e tortura;

(2) atentados contra a dignidade pessoal, em particular a humilhação ou o tratamento degradante.


2) Sob condições de emergência, ou próximo a elas, o Governo pode modificar estes critérios e adotar uma legislação diferente para o tratamento de capturados. O pessoal responsável pelo manuseio de presos ou detidos deverá tomar conhecimento prévio destas instruções.



c. Tratamento de prisioneiros

1) Desde o momento da captura deve ser adquirida a ascendência moral sobre o preso. Os prisioneiros devem ficar impressionados por se sentirem em mãos de autoridades firmes, eficientes, duras, contudo treinadas, educadas e militarmente organizadas.

2) Os guardas devem estar bem uniformizados e permanecer sempre atentos; seu tratamento para com os prisioneiros deve ser firme, mas não brutal. Os guardas nunca devem confraternizar com os prisioneiros. O emprego da força física deve ser evitado e as algemas só utilizadas quando necessário. As ordens devem ser dadas e cumpridas rápida e silenciosamente.

3) Logo que possível, depois da captura, os prisioneiros devem ser isolados; quanto mais um indivíduo for privado de ver seus camaradas, menos encorajamento e apoio moral poderá receber.

4) Os prisioneiros devem ser, cuidadosamente, revistados e deles retirados todos os seus documentos e equipamentos de valor informativo, principalmente qualquer coisa que sirva para ajudá-los a fugir. O equipamento, objetos pessoais e documentos retirados de um prisioneiro devem ser colocados em um receptáculo (ex.: saco de lona) apropriado e claramente registrado a quem pertence. Se for experimentada alguma dificuldade na obtenção do nome do preso, para este mister, cada um deles deve receber uma placa de identificação para usar no pescoço (ou pulso), com um número que será marcado em suas roupas e pertences; em alguns casos poderá o número ser pintado no corpo (testa, braço etc.) do prisioneiro. Isto pode ser feito com uma tinta indelével, como a violeta genciana. A distribuição ou a utilização indébita de qualquer pertence do preso é estritamente proibida.

5) Os prisioneiros não devem ter permissão para falar ou fumar, exceto nos interrogatórios, de acordo com as necessidades, e devem receber o mínio de água e alimentos, suficientes para conservá-los num razoável estado de saúde. Há, algumas vezes, uma tendência natural de sentir piedade de um prisioneiro com aparência infeliz e apavorada. isto deve ser evitado. (Os homens encarregados da guarda dos prisioneiros devem estar prevenidos e instruídos a respeito). O fato de que aquele indivíduo, em circunstâncias diferentes, poderia, prazeirosamente, enfiar uma faca nas costas de seu captor, deve ser lembrado constantemente.

GESTÃO PRIVADA DE AEROPORTOS AQUECERÁ COMÉRCIOS E SERVIÇOS

Além de aeroportuários, expansão deve gerar empregos também nas atividades complementares


iG São Paulo | 30/06/2011 05:58


A Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em 2016, no Rio de Janeiro, deixaram a discussão sobre a estrutura aeroportuária no Brasil ainda mais evidente. O tema passou a ter um novo capítulo no mês de março, quando a presidente Dilma Roussef criou a Secretária de Aviação Civil para tornar os aeroportos capazes de atender a demanda em alta.


Copa e Olimpíadas devem estimular a geração de empregos em atividades complementares


Com a nova orientação do governo, parte dos terminais aeroportuários que hoje são administrados pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), deverão passar a ser administrados por empresas privadas. A concessão, além de ajudar na melhoria dos serviços, pode ser uma grande forma de gerar empregos, acredita Apostole Lazaro Chryssafidis, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar).

“A gestão privada irá elevar a qualidade e introduzir novos serviços aos usuários”, afirma Chryssafidis. O executivo aponta também o aumento na demanda de novos profissionais para segmentos já existentes. “Teremos novas vagas no setor de serviços, como táxis, embaladores de malas, comércio, setor de alimentação, além de aumento do número de pessoal operacional, como agentes de aeroportos, fiscais de pista, entre outros.”

As próprias empresas que já atuam no segmento demonstram grande interesse em continuar investindo no Brasil. É o caso da rede de lojas livres de impostos do Dufry Duty Free. Outra empresa que acompanha esse ritmo é a locadora de automóveis Localiza, que já investiu cerca de R$ 1,5 bilhão em lojas de aeroportos.

Lairson Lopes Sena, coordenador dos cursos de Hotelaria da Faculdade Hotec, destaca que, apesar de ainda ser muito cedo para falar da situação dos aeroportos, tudo que acontecer vai esbarrar no problema da falta de mão de obra qualificada. “O mercado está continuamente se qualificando para melhor atender aos turistas. De um modo geral, há ainda uma deficiência com referência a profissionais qualificados, e isso também acontecerá caso haja privatização”, analisa.

Alexandre Augusto Biz, mestre em Turismo e Hotelaria pela Universidade do Vale do Itajaí (SC), destaca que ainda tem dúvida se os setores de aviação e turismo no País são de fato tratados como estratégicos. “Passou da hora de o Brasil investir em parcerias privadas, como acontece em outros países", analisa. "É importante que o investimento seja potencializado pela parceria com a iniciativa privada.”

Para defender o modelo, especialistas miram no exterior. Muitos países adotaram a privatização total ou parcial dos aeroportos e hoje são citados como exemplos de sucesso. O aeroporto chinês de Pequim, por exemplo, gera mais de 400 mil empregos. O de Frankfurt, na Alemanha, mais de 130 mil. Ambos contam com um grande fluxo de consumidores em seus estabelecimentos de comércio e serviços, em diversos setores.

Além dos segmentos diretamente ligados ao trânsito de passageiros e às companhias aéreas, diversos outros setores podem se beneficiar com o crescimento dos aeroportos. Entre eles estão locadoras de automóveis, lojas de free-shop, operadoras de turismo, táxis, companhias de táxi-aéreo, hotéis, restaurantes e lanchonetes, empresas de bagagens, casas de câmbio, empresas de publicidade nas áreas internas dos aeroportos (mídia indoor), serviços de acesso à internet sem fio e salões de beleza.


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quarta-feira, 29 de junho de 2011

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 10

Atualização e Relatórios


Muitos órgãos do Governo, além da polícia e das FFAA, podem estar interessados na obtenção de informações através de interrogatórios.

Essas necessidades, para isso, devem ser transmitidas aos interrogadores em ordem de prioridade.

Da mesma maneira, os interrogadores devem estar alertados de que seus relatórios poderão ser enviados a agências não militares e, em conseqüência, devem evitar o uso de terminologias e abreviaturas militares, não familiares para aqueles órgãos.

HOMENS MAIS RICOS DO MUNDO NEGOCIAM FUSÃO DO CARREFOUR NO BRASIL

Arnault, do Carrefour, Diniz, do Pão de Açúcar, e Esteves, do BTG, figuram na lista da Forbes


Claudia Facchini, iG São Paulo | 29/06/2011 05:00


Bernard Arnault, acionista do Carrefour, assiste à partida de tênis em Roland Garos, ao lado de seu filho, Antoine, no dia 25 de junho

Jatinhos, bolsas Louis Vuitton e Paris como pano de fundo. Precisa mais? As negociações envolvendo a fusão das operações do Carrefour com o Grupo Pão de Açúcar no Brasil mobilizam três dos homens mais ricos do mundo, cujas fortunas pessoais totalizam quase US$ 50 bilhões (R$ 78,3 bilhões).

Entre as partes envolvidas, só as famílias controladoras do Casino, que se sentem prejudicadas por seu sócio no Brasil, Abilio Diniz, não figuram na lista dos maiores bilionários do mundo da Forbes.

As ações do Casino tiveram forte queda com o anúncio sobre a fusão proposta entre o Pão de Açúcar e o Carrefour, cujas ações, ao contrário se valorizaram na segunda-feira. O Casino é controlado por Jean-Charles Noauri e a família Guichard.

O maior acionista do Carrefour é Bernard Arnault, controlador do maior grupo de artigos de luxo do mundo, a LVHM, dona, entre outras grifes, da Louis Vuitton. Arnault é o quarto homem mais rico do mundo, com uma fortuna avaliada em US$ 41 bilhões (R$ 64,6 bilhões) pela revista Forbes. Só são mais abastados que ele Carlos Slim (México), Bill Gates e Warren Buffett (EUA).


 Abilio Diniz: troca de farpas com o sócio Casino por meio de cartas

Abilio Diniz, sócio do Grupo Pão de Açúcar, figura em 323º lugar no ranking mundial, com uma fortuna avaliada em US$ 3,4 bilhões (R$ 5,3 bilhões).

O terceiro bilionário da lista é André Esteves, sócio do BTG Pactual, com uma fortuna estimada em US$ 3 bilhões (R$ 4,7 bilhões), a 376º maior do mundo.

Pelo acordo proposto, o BTG entrará com um aporte de capital 300 milhões de euros (R$ 680 milhões) em ações e 500 milhões de euros (R$ 1,130 bilhão) em dívida para a constituição na nova empresa brasileira, que se chamará Novo Pão de Açúcar.


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terça-feira, 28 de junho de 2011

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 9

Fatores Legais

Os seguintes fatores legais devem ser considerados:



1) As informações obtidas em interrogatório não terão validade nos tribunais, caso haja evidências de que foram obtidas através de coação. Se um indivíduo vai ser processado, deve, em primeiro lugar, ser manipulado por criminologistas ou elementos fadados da polícia, isto é, ele só prestará depoimento depois de advertido de sua situação.

Este procedimento retardará e pode inibir o sucesso do interrogatório.

Em conseqüência, deve ser decidido pelo Governo qual a prioridade a ser dada à utilização dos elementos capturados ou presos, isto é, se dirigida ao processamento judicial, ou se voltada para os interesses das Informações. (Se o prisioneiro tiver de ser apresentado a um tribunal para julgamento, tem de ser tratado de forma a não apresentar evidências de ter sofrido coação em suas confissões. Por outro lado, a lei limita o prazo de incomunicabilidade do prisioneiro).






2) Pode haver um limite de tempo dentro do qual os prisioneiros tem direito a ver um advogado.






3) As forças militares podem manter um preso somente por um período limitado de tempo, antes de encaminhá-lo à polícia.

Confira o curso indicado para cada época da carreira

Profissionais devem continuar se atualizando sempre, mas para cada momento há uma qualificação necessária


Patrícia Lucena, iG São Paulo 28/06/2011 05:58



Depois de formado, é fundamental que o profissional continue se especializando em busca de uma carreira de sucesso. Mas para cada época há um curso indicado. Não adianta, por exemplo, fazer uma pós-graduação meses após ter saído da faculdade. "Nesse momento, o profissional deve se focar na experiência. Ele precisa da prática", destaca André Saito, diretor de educação da Sociedade Brasileira de Gestão de Conhecimento (SBGC).




Cursos devem acompanhar o momento da carreira



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Confira qual o curso indicado para cada momento da sua carreira:





Logo depois de formado

O profissional pode fazer cursos mais técnicos voltados para sua atividade. "Fazer uma pós não irá ajudá-lo. O conteúdo tratado fala de temas mais estratégicos e, pela falta de experiência, ele não saberá discutir", afirma Saito.



Além disso, Saito também aconselha cursos comportamentais, de planejamento ou gestão de projetos. "Eles ajudam o profissional a aprender a trabalhar em equipe, se comunicar, participar de reuniões e fazer apresentações." Quando a pessoa sai da faculdade, ela não tem a vivência do ambiente corporativo e, por isso, cursos nesse sentido podem ser fundamentais.





Três anos de formado

É nesse momento que o profissional pode começar a buscar uma pós-graduação na sua área. "Ele já tem um pouco da prática e precisa agora aprimorar seus conhecimentos", ressalta Saito.



Mas, para isso, é importante que ele pense sobre sua carreira e o que espera dela. Só assim, ele conseguirá investir no curso certo.





Cinco a dez anos de formado

O profissional começa a assumir responsabilidades. "Nesse momento, vale a pena desenvolver uma visão mais ampla, se informando sobre outras áreas", afirma Saito. Por isso, uma especialização que ofereça algo mais estratégico é o indicado. É o caso, por exemplo, dos MBAs. "Ele já entende da área que atua. Precisa agora de conhecimentos gerais."





Após dez anos de formado

Essa é uma época na qual o profissional já está em posições mais estratégicas na empresa – cargos de diretoria. O que vai ajudá-lo é participar de congressos, seminários, feiras e eventos corporativos. "Ele precisa ter contato com pessoas do mesmo nível de outras empresas", destaca Saito.



Além disso, esse é um momento para cursos mais voltados a outras culturas. "É outro tipo de formação", afirma Saito.



FONTE: IG CARREIRAS

segunda-feira, 27 de junho de 2011

CINCO MITOS E VERDADES NA SELEÇÃO DE EMPREGO

Expert em recrutamento aponta o que é lenda e o que se deve levar em conta sobre o que dizem das dinâmicas de grupo


iG São Paulo | 27/06/2011 05:38


Você foi chamado para seguir adiante em um processo de seleção de estágio ou trainee e sempre vem algum amigo ou parente orientar sobre como deve ser sua postura nas etapas de dinâmica de grupo e entrevista. Já os recrutadores dizem que você deve ser você mesmo, sem maquiar a forma de falar e de participar das atividades propostas. Todos querem ajudar, mas o candidato acaba ficando com mais dúvidas. Deve falar primeiro? Pode cruzar os braços? Mesmo sendo tímido, deve parecer mais extrovertido? O iG Estágio e Trainee falou com a expert em processos de seleção, a consultora Marilda Leite, especialista da Cia. de Talentos, para saber o que é verdade e o que não passa de mito nesses recrutamentos. Apesar de dizer que são muitas as confusões nesse campo, ela listou as cinco mais comuns. Conheça também o que as empresas mais procuram nos candidatos e veja onde você se encaixa.


 Dúvidas sobre o processo de seleção geram as lendas sobre o que está sendo avaliados pelos selecionadores

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Veja os cinco mitos:

1. É importante ser o primeiro a falar em uma apresentação pessoal.
“Não é. Todo mundo vai falar, cada um a seu tempo, e todos serão ouvidos pelos selecionadores. Não há vantagem para quem fala primeiro ou por último.”

2. É melhor ser extrovertido e falar mais do que parecer tímido.
“Lógico que é importante você falar em uma dinâmica de grupo, ou numa entrevista. Isso possibilita a avaliação. Mas falar demais, ou falar coisas sem conteúdo não vão ajudar o candidato. Vale muito mais a pena falar em alguns momentos importantes. Muitas vezes o candidato fala apenas uma vez, mas dá uma ideia que ajuda a resolver a questão proposta. Vale mais do que aquele que falou o tempo todo coisas que não agregaram nada.”

3. Existe o perfil certo ou errado.
“Não existe isso, graças a Deus porque senão tinha gente que nunca ia encontrar emprego. Cada empresa tem sim o seu estilo, seu perfil. Dentro da mesma empresa, é comum ter uma vaga que exige um perfil mais comunicativo e outras com um perfil mais analítico.”

4. Experiência profissional anterior é uma grande vantagem.
“Para nós da Cia. de Talentos, nos processos de estágio e trianee que realizamos, a experiência profisional não conta, ou seja, não é avaliada durante o processo seletivo. Isso pode ser um diferencial lá na frente na entrevista final com o gestor, que pode falar ‘esse tem uma experiência que achei legal, então vamos aprová-lo’. Pode ser, dependendo da experiência, um critério de desempate, mas não é fundamental.”

5. Postura corporal fala sobre você.
“Isso de ficar de braço ou pernas cruzadas não é avaliado. O que o corpo fala muito é se você está sentado quase deitado na cadeira. Esse jeito mais desleixado diz para a gente que você pode não estar interessado, com sono, ou não está ali presente. Já uma postura mais ereta, olhando para a pessoa, prestando atenção, isso sim fala de forma positiva.”


Fique atento ao que é verdade:

1. Estar muito bem informado sobre a empresa.
“Quando o selecionador percebe que o candidato estudou, conhece a empresa, seus valores, o mercado, isso é sim um diferencial e está sendo avaliado.”

2. Atenção ao que o recrutador diz.
“Muitas vezes o candidato não presta atenção a0o que é pedido e não sabe direito o que tem de fazer e isso prejudica. Ele vai receber nova orientação, mas a avaliação é prejudicada.”

3. Cuidado especial para preencher cadastro online.
Quem erra na inscrição pode nunca ser chamado. Se o candidato, por exemplo, irá concluir o curso em 2011 e colocar 2021, é um erro mínimo, mas a seleção é automáticas e ele ficará de fora.”

4. Redes sociais são avaliadas.
“Isso mesmo. O candidato deve lembrar que toda a mídia usada pelos estudantes para se comunicar também é usada pela empresa e pelas consultorias para conhecer mais os candidatos, principalmente as redes sociais. A internet é um local público e todos têm acesso a suas brincadeiras e posturas inadequadas. Tomar cuidado com o que publica é recomendável. Minha dica é nunca colocar na mídia social uma coisa que não falaria publicamente.”

5. Linguagem conta.
“A forma de falar está sendo avaliada sim. O candidato deve ter cuidado com o excesso de gírias. Isso costuma não ser bem avaliado, em uma entrevista então é inadequado.”

Veja também algumas dicas sobre como responder perguntas difíceis na entrevista.




O SEGREDO PARA A WHIRLPOOL CRESCER VEM DA INOVAÇÃO

Inovar é um processo que requer mais do que criatividade; empresa faturou R$ 5,7 bilhões com novos eletrodomésticos

Marina Gazzoni, enviada a Benton Harbor (EUA) | 27/06/2011 05:08

A busca por tendências e a tentativa de antecipar o que será o próximo objeto de desejo dos consumidores se tornou uma obsessão dentro da Whirlpool de dez anos para cá. A razão disso pode ser expressa em números: mais de 20% da receita da companhia veio de produtos inovadores em 2010, um montante de R$ 5,7 bilhões (US$ 3,6 bilhões). No Brasil, a Whirlpool é dona das marcas Consul e Brastemp.

A grande guinada da empresa no rumo da inovação foi há dez anos. A companhia reuniu 75 funcionários de diferentes países e áreas de atuação para um treinamento sobre geração de idéias e lançamentos de produtos. Batizados de I-mentors (mentores da inovação), eles definiram palavras-chaves, que representam as tendências que a companhia deve perseguir.


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“É melhor reunir tendências e trabalhar com esses conceitos do que achar que as boas idéias vão surgir usando apenas jogos engraçados”, afirma Nancy Tennant, vice-presidente de inovação da Whirlpool.


Lançamento com valor agregado

De volta aos seus países de origem, os “I-mentors” tiveram a missão de preparar toda a equipe para a corrida pela inovação. A companhia passou a ter metas de lançamentos de novas tecnologias, mas se deparou com uma dúvida: o que diferencia um produto novo de um inovador?

Para evitar que qualquer novidade entrasse na conta da inovação, a Whirlpool definiu um conceito para o tema em 2004. De lá para cá, um produto precisa passar em três critérios para ganhar o “carimbo” de inovador: ser único no mercado, estimulante a ponto de justificar um preço maior e gerar valor para os acionistas.

Hoje, 22% do portfólio da Whirlpool recebe essa classificação, que é atualizada a cada ano. “As pessoas acham que inovar é lançar o novo iPad. O que nós temos são pequenas invenções, mas com um grande portfólio”, diz Nancy. Para ela, mais do que um design bonito, um produto inovador deve trazer um valor que seja reconhecido pelo cliente.


 Purificador de água para locação da Brastemp, produto foi classificado como inovador
Um exemplo é a geladeira de uma porta “frost free”, produto da Consul que se tornou uma peça global. Antes do lançamento dela, apenas os refrigeradores de duas portas ofereciam a funcionalidade, que dispensa a necessidade de descongelar o equipamento.

Outro produto brasileiro considerado inovador é o aluguel de filtros de água da Whirlpool. Ao perceber que muitas pessoas se recusam a beber água da torneira, mas enfrentam dificuldades em comprar galões de água, a empresa lançou um produto de aluguel de filtros. Hoje, há cerca de 1.200 clientes do serviço no País.

(A jornalista viajou a convite da Whirlpool)



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MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 8

Interrogatório em Operações de Segurança Interna

1) Em uma operação de segurança interna os interrogadores podem defrontar-se com uma grande variedade de prisioneiros, desde os integrantes de organizações estudantis de propaganda até de grupos terroristas, ou organizações pára-militares.


2) Os prisioneiros estarão normalmente sob controle policial e os interrogadores atuarão em conjunto com ou como parte do Sistema de Informações. Para atender o problema de maneira ideal, devem ser organizados centros e equipes de interrogatórios nas áreas.


3) A liberdade de atuação dos interrogadores deverá estar subordinada ao prescrito em leis e regulamentos, e delimitada por diretrizes emanadas das autoridades responsáveis pela Segurança Interna.


4) Diferentemente dos interrogatórios durante as operações militares, os relativos às operações de segurança interna são, normalmente, divididos em duas fases:


- questionário inicial; e


- interrogatório detalhado no Centro de Interrogatório da área.


5) Questionário Inicial. Normalmente, os indivíduos são presos como o resultado de uma ação por eles praticada, devido a informações conhecidas sobre eles ou em função de operações de busca ou de limpeza de área. Eles podem ser interrogados, inicialmente, por elementos de operações especiais, por policiais ou mesmo por elementos das unidades que os capturaram. Da mesma forma que no questionário tático (Fls. 3) das operações militares, o questionário inicial deverá limitar-se ao mínimo essencial, necessário ao prosseguimento das operações, e esse procedimento regulado por normas do escalão superior. (De qualquer forma, no nosso caso, deverá ser realizado por elementos especializados, os quais não deverão tomar parte nas operações de captura, ou outras de natureza policial-militar. O princípio da oportunidade impõe, como limite de duração desse questionário, que, de 6 a 8 horas após a captura, o prisioneiro esteja dando entrada no Centro de Interrogatório da área).


6) No Centro de Interrogatório Detalhado da Área. Este é o interrogatório principal para os elementos selecionados para um trabalho mais detalhado. (E realizado por elementos altamente especializados). Será, normalmente, dirigido por um oficial de operações especiais da Polícia e poderá contar com interrogadores militares.


7) O problema mais importante é o da TRIAGEM inicial, que é uma responsabilidade do elemento encarregado do questionário inicial; entretanto, todo interrogador deve estar preocupado no prosseguimento da triagem, em todos os níveis.

domingo, 26 de junho de 2011

GELADEIRA COM CARA DE IPAD

Na área de inovação, produtos da Apple são referência para os eletrodomésticos da Whirlpool, a dona das marcas Brastemp e Cônsul


Marina Gazzoni, enviada a Benton Harbor (EUA) | 26/06/2011 05:12


As novidades trazidas pelos tablets e smartphones devem chegar também aos eletrodomésticos. Os produtos da Apple, como o iPad e o iPhone, estão entre as referências da equipe que desenvolve os lançamentos da Whirlpool, a empresa americana dona das marcas brasileiras Brastemp e Consul.



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O uso de tecnologias até pouco tempo restritas aos eletroeletrônicos, como tela de LCD, controle “touch screen” e entrada USB, será cada vez mais comum em geladeiras e máquinas de lavar.

“Não podemos oferecer uma caixa, os consumidores querem eletrodomésticos mais tecnológicos”, diz Richard Gresens, diretor de design da Whirlpool na América do Norte.

Produtos com tecnologias “touch screen”, USB e LCD começaram a ser vendidos pela Whirlpool nos Estados Unidos no ano passado, mas essas ferramentas ainda não chegaram ao portfólio do Brasil.

Máquina de lavar com painel LCD "touch screen"



Eletrodoméstico do futuro

O lançamento de um produto é um processo que leva, em média, entre um e três anos na Whirlpool. Mas, desde já, a equipe de inovação e design começou a desenhar suas apostas para os modelos mais modernos que estarão nas casas daqui a dez anos.

O fogão do futuro, por exemplo, já está em construção no centro de desenvolvimento de produtos da Whirlpool em Benton Harbor, nos Estados Unidos. Em visita ao local, o iG teve acesso ao protótipo. Fotos, é claro, não foram permitidas.

Em vez do clássico modelo a gás, de quatro bocas e forno, o novo fogão terá projetores sobre uma mesa de cerâmica. É uma evolução da peça de superfície plana da JennAir, marca de altíssimo padrão da Whirlpool.



Cooktop da Jenn-Air, marca da Whirlpool vendida no exterior

Com tecnologia “touch screen”, o cozinheiro poderá desenhar na mesa uma área para aquecer o prato e, por meio de comandos de voz, definir o tempo e a temperatura. O dispositivo também é capaz de armazenar receitas e preferências do usuário.

O projeto soa um pouco menos ousado se lembrarmos que, na década de 60, a mesma empresa construiu para a NASA a primeira cozinha espacial. A Whirlpool desenvolveu sistemas para levar comida ao espaço, como o “sorvete de astronauta”, para as missões Gemini, Apolo e Skylab, que decolaram nos anos 60 e 70.

(A jornalista viajou a convite da Whirlpool)



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MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 7

Interrogatório em Operações Militares


1) Há quatro fases de um interrogatório a saber:


- questionário tático;


- interrogatório primário;


- interrogatório secundário; e


- interrogatório detalhado.


a. Questionário Tático. É o interrogatório imediato levado a efeito pelas unidades, logo após a prisão. Deve ser limitado, apenas, à identificação do prisioneiro e às informações de valor tático imediato para o prosseguimento das operações. A equipe deve preparar um relatório de captura e encaminhá-lo, de imediato, ao escalão superior, junto com o prisioneiro.


b. Interrogatório Primário. É o interrogatório levado a efeito por investigadores treinados do escalão superior, no nível Brigada. Este trabalho poderá contar com o esforço de equipes especializadas (do Serviço de Interrogatório das FFAA) destacadas pelo escalão superior. O interrogatório, durante esta fase, deve ser reduzido às imediatas exigências do nível considerado e completado dentro de 12 horas após a captura. A seleção para interrogatórios posteriores deverá ser feita nessa oportunidade.

c. Interrogatório Secundário. O interrogatório secundário é levado a efeito por uma Unidade do Serviço de Interrogatório das FFAA (USIFA ou “JSIU”), no nível C Ex ou Força singular. A USIFA dispõe de interrogadores da Marinha e da Força Aérea, para o trabalho com os prisioneiros das forças inimigas correspondentes. Um organograma típico de uma USIFA é encontrado no Anexo n.° 2. Para a maioria dos capturados este será o interrogatório principal e deve ser completado dentro de 4 a 48 horas de sua captura.

d. Interrogatório Detalhado. Os prisioneiros que tiverem informações de valor científico, econômico, técnico ou estratégico, devem ser selecionados para um interrogatório detalhado no Centro de Interrogatórios Detalhados das FFAA (CIDFA ou “JSDIC”), localizado no QG do TO ou na Zona de Interior. A seleção será feita durante o interrogatório secundário e não há limites para o tempo que se possa dedicar a essa fase.



2) Interrogatório de Suspeitos. Os suspeitos devem ser interrogados por elementos de contra-informação. Aqueles que forem de particular importância podem ser interrogados nas USIFA ou CIDFA, por oficiais do Serviço de Segurança.



3) Desertores. Ainda que não estejam na mesma categoria dos PG, devem ser interrogados durante as duas primeiras fases citadas anteriormente.


4) Atualização. Os órgão de informações são responsáveis pela
completa atualização dos interrogadores, tanto sobre o inimigo, como também sobre suas próprias necessidades em informações. Essa atualização deve ser efetuada com freqüência, de forma que os interrogadores estejam completamente a par da situação corrente.



5) Relatórios. As informações obtidas mediante interrogatório devem ser remetidas aos órgãos de informações, tão rapidamente quanto possível. As informações urgente podem ser transmitidas verbalmente e, se necessário, confirmadas por escrito, posteriormente. Os relatórios devem ser feitos de forma sucinta e clara e, sempre que possível, devem acompanhar o prisioneiro em sua próxima fase de interrogatório.


6) Prioridades. Haverá ocasiões em que são capturados mais prisioneiros do que a agência possa manipular. Será, então, responsabilidade da agência decidir por uma prioridade de interrogatório em relação aos prisioneiros.


7) Administração. A administração de PG é uma responsabilidade do EM administrativo e não dos interrogadores. É essencial, para assegurar que os PG sejam imediatamente interrogados após a captura, que haja uma ligação estreita entre a agência de informação e o EM administrativo. Instruções detalhadas sobre a administração de PG são encontradas no manual “Administração no Campo”.


Convenção de Genebra. Todos os PG devem ser tratados de acordo com os termos da Convenção de Genebra de 1949, ratificada pela maioria dos países, inclusive o Reino Unido. Os pormenores do estatuído na referida Convenção são encontrados na publicação “Regulamento para a Aplicação da Convenção de Genebra de 1949 e para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra” e no “Manual de Legislação Militar (Parte III)”.



9) Documentos inimigos capturados. Os documentos inimigos capturados podem ser classificados em duas categorias:

a) Documentos pessoais dos prisioneiros. Esses documentos devem ser retirados dos prisioneiros e etiquetados, de forma que possam ser facilmente associados a eles, e devem acompanhá-los, desde o início, dos pontos-decoleta até os centros de interrogatório.


b) Documentos capturados nas posições inimigas, em aeronaves ou navios inimigos destruídos. Esse material deve ser etiquetado na mesma hora e local em que foi encontrado, e deve ser enviado com urgência à agência de informações mais próxima da força singular correspondente, ou a um centro de interrogatórios, para que sejam devidamente processados, conforma as NGA em vigor.


Instruções minuciosas sobre o manuseio de documentos capturados são encontradas no “Manual de Informações Militares”. Podem surgir situações em que, devido à sua importância, o encaminhamento daqueles documentos terá prioridade sobre os interrogatórios.




10) Equipamento capturado. Todas as frações de tropa, em campanha, são responsáveis pela transmissão de informações sobre o armamento e o equipamento do inimigo.

O dever de todo combatente e capturar tudo o que for possível.

O material capturado deve ser evacuado para o QG do C Ex, sob os cuidados do pessoal de informações, onde será examinado por pessoal especializado.

Os equipamentos muito volumosos, que não permitam evacuação, deverão ser deixados sob guarda; um relatório contendo sua localização e descrição rápida deve ser enviado através do canal de informações.

Instruções minuciosas para manuseio de equipamento capturado serão encontradas no “Manual de Informações Militares”.

sábado, 25 de junho de 2011

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 6

Segurança


As informações obtidas de um interrogatório devem ser manipuladas com cuidado e classificadas como sigilosas (reservada, confidencial ou grau mais alto). Estas precauções são necessárias para proteger as fontes e evitar prejuízos futuros para as mesmas.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

PATRÕES PREVEEM "RUÍNA FINANCEIRA" SE STF MUDAR AVISO PRÉVIO

Na quarta, STF julgou procedente pedidos de ex-funcionários da Vale que querem receber pagamento proporcional ao tempo de serviço




AE 24/06/2011 09:08



A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de fixar uma fórmula de pagamento de aviso prévio proporcional ao tempo de trabalho para as pessoas que forem demitidas sem justa causa desagradou a representantes do setor privado. Empresários alegam que a medida vai elevar os custos e poderá levar as companhias à "ruína financeira".



"Acompanhamos o julgamento com preocupação porque, se aumentar esse custo para o empregador, pode inviabilizar os negócios principalmente das pequenas empresas", alega o superintende e gerente jurídico da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), André Pellizzaro.



Na quarta-feira, o STF julgou procedente os pedidos de quatro ex-funcionários da mineradora Vale que desejam receber um pagamento proporcional ao tempo de trabalho na empresa. No entanto, os ministros do Supremo não chegaram a um consenso sobre a fórmula a ser aplicada sobre o piso atual de 30 dias, definido na Constituição.



O novo cálculo - que deve ser fechado no segundo semestre do ano - deverá ser usado pelo tribunal em novos julgamentos dessa natureza, ao menos até a aprovação de um dos 49 projetos sobre o tema em tramitação no Congresso Nacional. "Normalmente uma empresa só chega a essa medida extrema, da demissão sem justa causa, quando passa por dificuldades financeiras. Mas, se o custo ficar ainda maior, muitas firmas terão que fechar as portas, prejudicando assim ainda mais trabalhadores", alerta Pellizzaro.



Alternativas. Entre as propostas defendidas pelos membros do STF, a que mais onera os patrões foi sugerida pelo ministro Marco Aurélio e estipula o pagamento de dez dias de remuneração para cada ano trabalhado na empresa, respeitando-se o piso de 30 dias. Ou seja, um empregado demitido sem justa causa após 30 anos de serviços prestados a uma companhia teria direito a receber o equivalente a 300 dias de salário. Outra alternativa, defendida pelo presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, reduz pela metade o valor pago, para 5 dias a cada ano.



Essas propostas, porém, foram consideradas pesadas demais por alguns membros da própria Corte. Entre as outra alternativas, está o pagamento de um salário para cada seis anos de trabalho, ou ainda o pagamento equivalente a 60 dias para trabalhadores demitidos após dez anos em uma mesma empresa. Insegurança. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, considera que qualquer adicional ao piso pago atualmente traria insegurança as negócios e aos próprios trabalhadores, uma vez que as empresas não se planejaram financeiramente para arcar com esse custo.



"Estamos preocupados, pois a decisão poderá causar expressivo impacto econômico para quem gera empregos formais. Fica a dúvida, por exemplo, se quanto maior a estabilidade e longevidade de funcionários de uma empresa, maior o passivo que ela terá acumulado sem ter previsto", questiona Andrade.



Como a decisão final ainda não foi tomada pelo STF, o empresário confia na manutenção da regra atual, pelo menos até que o tema possa ser debatido adequadamente no Congresso Nacional, com a participação dos representantes de empregadores e trabalhadores. "Temos confiança que o Supremo, com sua preocupação de guardar a própria segurança jurídica, avaliará que as empresas atuaram e fazem seus investimentos dentro das regras vigentes. Não é razoável imputá-las custos não previstos", completa o presidente da CNI. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



FONTE: IG ECONOMIA

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 5

Métodos de obtenção de informações


1) Há três método básicos para se obter informações de um indivíduo:


- Pelo interrogatório direto;


- Pela monitoração; e


- Pelo uso de informantes nas celas.






2) O interrogatório direto é o único desses que pode ser usado independentemente, enquanto que os outros dois métodos tem de ser usados conjugados com o primeiro.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

“PROBLEMAS DO GOOGLE SÃO INTERNOS, NÃO CONCORRÊNCIA”, DIZ EX-CEO

Eric Schmidt reconhece falhas, indica futuro da empresa e brinca com celulares que tocam na plateia, durante palestra em Cannes



Pedro Carvalho, enviado a Cannes 22/06/2011 10:40


O ex-CEO e presidente do conselho executivo do Google, Eric Schmidt, fez nesta quarta-feira uma das palestras mais concorridas do festival de publicidade de Cannes. Num evento que trouxe ao palco estrelas como Nick Jonas e Jesse Eisemberg, talvez nenhuma fila nos corredores do Palais du Festivals tenha sido maior do que a formada para ver o executivo. Eric, que foi eleito a personalidade de mídia do ano em Cannes, não desapontou e fez declarações relevantes, além de divertir a audiência diversas vezes com suas respostas.


Schmidt: preocupação em mostrar que não abusa da privacidade e elogios a concorrentes

Schmidt deixou a impressão de que as apostas do Google para o futuro da empresa são mesmo aquelas que especialistas do meio digital têm apontado – como o sistema de venda e pagamento via celular, a reformulação da página de buscas e o carro que se dirige sozinho.



No caso do carro, ele justificou o investimento com uma frase típica de um empreendedor do Vale do Silício: “because it’s fun!” (“porque é divertido!”). Mas também deu explicações mais convencionais. “Os computadores são melhores que os humanos para certas coisas, como aquelas que envolvem precisão e memória, ou seja, o carro [que estão desenvolvendo] faz sentido”, disse. “Principalmente quando se está bêbado”, brincou. Ele conta que aqueles que testam o veículo na empresa se surpreendem porque “ele dirige mais rápido e com mais precisão do que você”.



Outra inovação que será importante para a empresa é o sistema de pagamento pelo celular – que será baseado no aplicativo Google Wallet. Basicamente, ele avisa sobre lojas e serviços próximos que provavelmente interessariam ao usuário e, mais importante, permite que você pague com um toque na tela. “É um mercado de muitos, muitos bilhões de dólares – provavelmente de um trilhão de dólares”, disse. Schmidt afirma que o Google não lucraria com as transações, mas com a venda de anúncios. “Quanto vale um anúncio que faz o cliente de fato entrar na sua loja?”, especula.



As cifras são tão expressivas que fazem o executivo ser cada vez mais um entusiasta do telefone celular – até mesmo quando um toca na plateia, durante a palestra dele. “Oh, não se importe, nós amamos telefones móveis, por favor, continue usando”, brinca, provocando risos no auditório.



De acordo com ele, mesmo a mais tradicional “cara” do Google também deve passar por inovações. “Precisamos evoluir na página de buscas, não pode ser apenas aquela página com um quadrado para você digitar e dez respostas abaixo”, diz. “O modelo ideal? Algo que mostrasse as respostas que você quer sem que você precise dizer a ele. Tudo baseado em informações que o computador aprende sobre você – com sua permissão, claro”.



Essa observação – “com sua permissão, claro” – foi repetida pelo menos dez vezes pelo CEO, em diferentes tópicos, deixando clara a preocupação com evitar que as tecnologias do Google sejam associadas a “invasões de privacidade”, algo que se discute no meio digital atualmente. Recentemente, o Facebook foi acusado de pagar para uma empresa de relações públicas plantar matérias dizendo que o Google abusava da privacidade de seus usuários.


O executivo deixa o auditório do Palais, após receber troféu de personalidade de mídia do ano



Schmidt fez, ainda, uma espécie de autocrítica à empresa. “Os jornais destacam o crescimento de outros sites enquanto mecanismos de busca e de venda de publicidade, como o Facebook, mas nosso maior desafio é interno. As tecnologias que sites como Twitter e Facebook usam tinham sido cogitadas por pessoas dentro do Google antes de existirem, o problema é fazer com que a empresa perceba a importância delas, implemente as ideias”, diz. “Quando uma empresa se torna muito grande, ter velocidade nas decisões vira um desafio”, explica.



Schmidt também não se furtou a fazer alguns elogios para a concorrência. "Apple, Facebook, Amazon e Google: nunca houve quatro empresas grandes que estivessem crescendo tanto enquanto plataformas para outros ganharem dinheiro", disse. (Por exemplo, a Zynga faz jogos para Facebook, milhares de programadores fazem aplicativos para vender na loja online da Apple etc). "Isso é fantástico", disse.



Por fim, o vice-presidente do Google Creative Labs, Andy Berndt, que acompanhava Schmidt no palco, pede que ele diga qual o melhor conselho que já recebeu sobre qualquer coisa. “Tente dizer ‘sim’”, fala o ex-CEO. “É um ótimo conselho”.



FONTE: IG ECONOMIA

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 4

GENERALIDADES


a. Tipos de Prisioneiros em Operações Militares



Há três tipos de indivíduos que apresentam problemas para o interrogador:


1) O Prisioneiro de Guerra. Normalmente, um soldado é treinado para informar, somente, seu número, posto (ou graduação), nome e data de nascimento. Mesmo se ele falar, isto não alterará sua situação de PG. O problema do interrogador é fazê-lo falar.


2) O Suspeito. O suspeito está numa posição diferente de um prisioneiro de guerra. Ele foi selecionado para interrogatório em virtude de algo que se conhece a seu respeito ou de alguma coisa que haja praticado. Se ele puder convencer o interrogador de sua inocência, será libertado. O problema do interrogador é fazê-lo falar a verdade.

3) O Desertor ou Refugiado. O desertor (ou refugiado), normalmente, contará um estória muito colorida porque quer causar boa impressão, ou porque queira melhorar suas chances de começar uma vida nova. O problema é separar informações verídicas dos exageros e das invencionices. (Obs.: Tipos de prisioneiros nas operam eficientemente)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 3

DEFINIÇÕES


a. Há muita confusão quanto ao significado dos termos LAVAGEM CEREBRAL e DOUTRINAÇÃO e seu relacionamento com o interrogatório. As


seguintes definições devem ser, portanto, bem entendidas.

1) Lavagem Cerebral – “É a limpeza da mente de todas as idéias anteriores, por uma persistente e intensiva pressão psicológica, que culmina pela substituição daquelas idéias por outras, normalmente, com a finalidade de tornar o indivíduo dócil e desejoso de confessar crimes imaginários em um julgamento público”. O mais conhecido exemplo desse processo, nos recentes anos, foi o caso do cardeal húngaro MINDSZENSKY.

2) Doutrinação – “Inocular com uma doutrina, idéia ou opinião”. A doutrinação de prisioneiros de guerra tem sido levada a efeito, em vários níveis, pelos norte-coreanos e chineses, com o pessoal que aprisionaram durante a guerra coreana, numa tentativa de convertê-los ao comunismo.

3) Interrogatório – “É a extração sistemática de informações de um indivíduo”.



b. Torna-se patente, dessas definições, que o interrogatório é o único desses processos que está realmente relacionado com as informações, enquanto que a lavagem cerebral e a doutrinação estão relacionados com idéias que são colocadas na mente do paciente. Torna-se evidente, pois, que o interrogatório é o único desses processos que tem valor para as Informações.


c. O objetivo do interrogatório é obter informações corretas e oportunas.

CURRÍCULO NA INTERNET EXIGE OBJETIVIDADE

Para especialistas, profissional deve ser direto e utilizar palavras chave para facilitar a busca


Patrícia Lucena, iG São Paulo | 22/06/2011 05:58


É comum ouvir de recrutadores que para cada vaga o profissional deve elaborar um currículo específico e direcionado. No entanto, com o crescimento das redes sociais como meios de comunicação, é preciso ter um currículo "genérico" que esteja ao alcance de todas as empresas por meio do seu blog pessoal ou de sites especializados, como Linkedin.


 Na internet, profissional deve utilizar palavras com referência à área pretendida

Mas, apesar de "genérico", alguns sites na internet oferece diversas ferramentas que podem tornar o currículo diferenciado. Por isso, caso haja a opção, é mais aconselhável que o profissional crie o seu próprio currículo e faça uma carta de apresentação em vez de apenas preencher os campos com as suas informações.



Como montar

Antes de tudo, é preciso ter em mente que milhares de currículos são expostos todos os dias nas redes sociais. Por isso, é fundamental ser objetivo. A área na qual teve uma maior atuação e o que está buscando são os principais pontos a serem destacados. "As empresas possuem critérios de busca. Se isto não está especificado, ele pode não aparecer no filtro", afirma Juliana Nunes, sócia-gerente da Asap – consultoria de recrutamento de seleção.

Quando o profissional se candidata para uma vaga específica, ele irá elaborar o currículo de acordo com os requisitos exigidos. Mas, na internet, ele está apenas se mostrando ao mercado. Contatos, experiência profissional, graduação e idiomas são os pontos principais.

"Ele deve ressaltar as suas melhores experiências, direcionando para a área que pretende seguir", aconselha Juliana. Projetos que não estão ligados diretamente ou indiretamente ao setor que o profissional almeja não devem ser destacados.

Além disso, as experiências devem ser contadas de forma cíclica: quando assumiu o cargo, qual era seu objetivo, como realizou e qual foi o resultado alcançado. Segundo Fábio Padovani, diretor da companhia de recrutamento 2Get, é nessa parte que devem estar destacadas as principais atribuições, com palavras relacionadas à área.

Isso porque devido à grande quantidade de currículos nas redes sociais, muitos recrutadores utilizam da técnica de busca por palavras para filtrar os candidatos. "É fundamental que o profissional coloque palavras de referência à área pretendida. Isso facilita que as empresas acessem seu currículo", afirma Padovani.

Outra dica é descrever as atribuições de forma didática: qual exatamente foi a sua função e quais os resultados alcançados. O recrutador precisa saber se que forma você participou daquele projeto. Em muitos casos, a partir disso, ele já consegue avaliar algumas competências do profissional.

Segundo Juliana, o perfil pessoal será avaliado no momento da entrevista. Mas o profissional pode ressaltar algumas características que considere importante para qualquer empresa.

É também fundamental refletir sobre tudo que já fez e entender o que pode ser considerado um diferencial. Muitas vezes, o profissional pode ter realizado algo que não esteja diretamente ligado à área pretendida, mas que tenha o levado a desenvolver habilidades que sejam importantes para aquele setor. "Preste bastante atenção em toda sua carreira e faça uma reflexão daquilo que pode chamar atenção das empresas da sua área", aconselha Juliana.


Leia também:
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Especial: Emprego na rede
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terça-feira, 21 de junho de 2011

BRASIL TEM CARGA TRIBUTÁRIA 'SUAVE' PARA RICOS, DIZ ESTUDO

Com grande parte dos impostos é coletada de forma indireta, a carga tributária total supera a tributação à pessoa física




BBC Brasil 21/06/2011 08:38


Um levantamento de uma associação internacional de consultorias indicou que o Brasil tem uma carga tributária considerada leve para as classes mais altas.



Segundo a rede UHY, com sede em Londres, um profissional no Brasil que recebe até US$ 25 mil por ano – cerca de R$ 3.300 por mês – leva, após o pagamento de imposto de renda e previdência, 84% do seu salário para casa.



Já os profissionais que recebem US$ 200 mil por ano – cerca de R$ 26.600 por mês – recebem no final cerca de 74% de seu pagamento.



Entre 20 países pesquisados pela UHY, essa diferença de cerca de 10 pontos percentuais é uma das menores.



Na Holanda, onde um profissional na faixa mais baixa recebe um valor líquido semelhante ao do Brasil após os impostos e encargos (84,3%), os mais ricos levam para casa menos de 55% do salário.



A lógica também se aplica a todos os países do G7, o grupo de países mais industrializados do mundo (EUA, Canadá, Japão, Grã-Bretanha, Alemanha, França e Itália).



Nos EUA, enquanto os mais ricos levam para casa 70% do salário, os profissionais na faixa dos US$ 25 mil anuais deixam apenas um décimo da renda para o governo e a previdência.





Tributação ‘esdrúxula’


O representante da UHY no Brasil, o superintendente da UHY Moreira Auditores, Paulo Moreira, disse que a pesquisa revela o caráter “esdrúxulo” da carga tributária brasileira.



Com grande parte dos impostos sendo coletada de forma indireta, a carga tributária brasileira total supera a tributação à pessoa física, e é estimada em 41%.



Como esses tributos circulam embutidos nas mercadorias e serviços consumidos pelos contribuintes, aplicam-se de forma igual a ricos e pobres, explica.



Para Moreira, entretanto, essa suposta “justiça” tributária é ilusória, porque as classes mais altas têm formas de evitar o pagamento de impostos sobre consumo fazendo compras no exterior ou recorrendo a outros artigos de consumo.



“Se o sujeito ganha R$ 3 mil, a renda dele tem de ser praticamente consumida em bens de consumo geral: sabonete, comida, arroz, roupas, gasolina, as coisas que são de grande consumo e que são taxadas com mais rigor”, explica o especialista.



“Quem tem uma renda alta, após um primeiro momento dos bens de consumo geral, passa a ter consumos mais sofisticados, produtos menos taxados, obras de artes, enfim, artigos de difícil controle na tributação.”



O porta-voz da UHY diz que outro fator que contribui para fazer do Brasil um país pouco “equânime” no quesito tributário é o teto aplicado à contribuição previdenciária.



O imposto de 11% sobre o salário é aplicado somente até o valor de R$ 3.038,99, o que quer dizer que trabalhadores que ganham acima disso têm uma fatia maior do seu salário livre de descontos que os que ganham dentro da faixa.





Atração de mão-de-obra

Entretanto, como lembra o UHY, o imposto sobre a renda pessoal é um dos instrumentos utilizados pelos países, sobretudo emergentes, para atrair mão-de-obra qualificada.



Dubai e a Rússia, por exemplo, são os dois países com menor nível de tributação e não fazem nenhuma diferenciação entre a taxa aplicada sobre a renda dos profissionais em qualquer das duas faixas analisadas.



Enquanto um profissional na Rússia leva 87% do seu salário após os impostos e encargos – independentemente da faixa de salário –, Dubai tem alardeado seu regime de “imposto zero” como um dos maiores atrativos de se trabalhar no emirado.



Depois destes países, as primeiras posições entre as nações com carga tributária mais leve para as classes privilegiadas são todas ocupadas por emergentes, como Egito, Estônia, Brasil e México.

Além disso, todos os países emergentes da pesquisa diferenciam relativamente pouco entre profissionais de renda alta e mais baixa.



“As companhias olham para o nível de tributação sobre a pessoa física para decidir onde investir”, disse o sócio da UHY Hacker Young, o britânico Mark Giddens.



“Se a taxação for muito alta, elas podem ter dificuldades em atrair talentos.”



Paulo Moreira diz que o Brasil não é exceção a esta regra, e que a tributação leve para as classes mais altas é “um fator favorável na atração do talento”.



“Essa é uma escolha dura: ou se facilita a vida dos menos qualificados (que ganham menos) ou a vida dos mais qualificados”, raciocina.



“O argumento é que mais qualificados trarão tecnologia e conhecimento, e que tecnologia e esse conhecimento, por sua vez, trarão condições de melhorar também os menos qualificados.”



FONTE: IG ECONOMIA

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 2

Introdução ao manual de interrogatório:


a. O prisioneiro representa uma fonte potencial de valiosas informações sobre um inimigo, a cujas hostes pertenceu até bem pouco tempo.

Sob certas circunstâncias, pode ser a única fonte, ou pelo menos a principal delas.

A exploração dessa fonte exige considerável habilidade e deve ser atribuída a interrogadores treinados e, apenas em limitadas circunstâncias, à equipe que aprisionou o indivíduo.




b. O valor e a extensão da informação obtida de um prisioneiro depende não só da habilidade do interrogador, como também da velocidade com que o prisioneiro lhe foi apresentado e da eficiência do órgão que controla e orienta o interrogador.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

SETE DICAS PARA PLANEJAR AS FÉRIAS SEM ESTRESSE

Sem organização, o momento de descanso pode se tornar problema profissional


Patrícia Lucena, iG Carreiras | 20/06/2011 05:58


O momento das férias é sempre esperado. Mas, assim como é preciso planejar as atividades que irá fazer durante esse tempo, é fundamental que a pessoa se organize para ficar longe do trabalho. Caso contrário, é muito provável que, logo após voltar, o profissional retome o mesmo nível de estresse que estava antes das férias.


 Profissional deve se preparar para o momento das férias não se tornar um problema

Pesquisa realizada pela Isma-BR, associação internacional de pesquisa e tratamento de estresse, aponta que 76% das pessoas que retornam de férias perdem os benefícios do descanso em uma semana. "Por mais que você se planeje, na volta há um acúmulo de trabalho muito grande. Isso faz com que o profissional retorne ao mesmo nível de estresse de antes", afirma Ana Maria Rossi, presidente da associação.

A pesquisa aponta que:

• 76% perdem os benefícios das férias em uma semana.

• 16% integram os benefícios de férias a sua rotina.

• 6% retornam ao mesmo nível de estresse logo ao voltar das férias.

• 2% retornam mais estressados (quando há estresse durante as férias, seja por problemas familiares, de viagem ou até mesmo por não ter conseguido se desligar totalmente do trabalho).

Por isso, segundo Ana Maria, é fundamental que o profissional esteja seguro de que aquele é o momento adequado para ficar longe do trabalho. "Durante esse tempo, muitas coisas podem acontecer na empresa. Se o funcionário não estiver seguro, ele sairá receoso e não conseguirá aproveitar suas férias."

Segundo o levantamento, 38% dos profissionais saem receosos, porque não querem perder alguma mudança que eventualmente seja feita na empresa ou têm receio de que, quando voltarem, irão encontrar outra pessoa no seu lugar. "Muitos empregadores aproveitam que a pessoa está de férias para substituí-la", destaca Rita. A pesquisa ainda mostra que:

• 46% receavam que decisões importantes fossem tomadas na sua ausência.

• 32% tinham receio de que houvesse alguma mudança no cargo ou nas responsabilidades, devido aos enxugamentos de funcionários.

• 19% tinham receio ou medo de enxugamento nas empresas.

• 3% tinham medo de que sua ausência não fosse notada na empresa e, por isso, a sua presença não seria mais necessária.



Confira algumas dicas apontadas pelos especialistas consultados pelo iG Carreiras sobre como se planejar para tirar as merecidas férias:

1 – Esteja seguro de que este é o momento certo: "Não adianta sair de férias e não conseguir se desligar do trabalho, ficar checando e-mails e ligando para a empresa", destaca Ana Maria. O profissional deve avaliar com ele mesmo ou com outras pessoas se esta é a hora certa. "Pouco adianta tirar férias se, mentalmente ou emocionalmente, a pessoa não tem condições de aproveitar."

2 – Se planeje com antecedência: dependendo das responsabilidades do profissional, ele terá que treinar ou passar as informações necessárias para quem ficar em seu lugar. "É fundamental que a pessoa pense nisso com antecedência para não se sobrecarregar na semana anterior as férias", ressalta Ana Maria.

3 – Organize seus projetos: Ana Maria aconselha que, se o profissional tem algum prazo para cumprir logo após suas férias, é interessante que ele deixe tudo encaminhado para não precisar começar o projeto assim que voltar.

Segundo Rita Passos, diretora de comunicação da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), muitos profissionais deixam para o último dia de trabalho a organização dos prazos. E, por isso, no seu primeiro dia de férias ainda estão resolvendo problemas.

4 – Defina as pessoas que irão executar cada tarefa: algumas funções podem ser delegadas, outras não. "O profissional deve ter em mente quais atividades são possíveis de serem realizadas por outra pessoa e quais são aquelas que precisam de um treinamento maior", destaca Rita. Só assim ele conseguirá se planejar e organizar seus projetos de forma que não precise trabalhar durante suas férias.

5 – Informe aos seus gestores sobre o tempo que ficará fora: "Alguns chefes pensam que a pessoa está sempre disponível, mesmo quando fora da empresa", explica Ana Maria. Por isso, é importante que o profissional converse com seus gestores sobre o tempo que irá ficar de férias e que não poderá ser solicitado.

6 – Programe mensagens automáticas no e-mail corporativo: é importante avisar que durante determinado período você não estará vendo suas mensagens. "O profissional deve sempre deixar o contato da pessoa que ficará responsável pelas suas funções", afirma Ana Maria.


7 – Se desconecte: depois que todas as etapas foram completadas, é hora de se desconectar. As férias devem ser momentos de "quebra da rotina". "Se você já organizou todos os seus projetos, delegou as funções, conversou com seus gestores e deixou avisado o período que estará fora, por que irá continuar conectado e mandando e-mails para saber o que está acontecendo?", questiona Rita.

Segundo ela, muitos profissionais ficam ansiosos por estarem fora da empresa. Pensam que são insubstituíveis e que sem eles nada irá funcionar.

"Eu, por exemplo, tenho uma rotina de trabalho pesada, com uma carga horária de 12 horas por dia. Há quatro anos resolvi fazer o caminho de Santiago e fiquei fora por 45 dias. Fiz todo o planejamento, deleguei as tarefas, treinei as pessoas e determinei os projetos. No início das minhas férias, confesso que fiquei preocupada e pensava muito nisso, mas quando voltei percebi que tudo funcionou normalmente ", conta Rita.


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MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 1

Programa, o que você irá aprender:



• DEFINIÇÕES

• CONTROLE E TRATAMENTO DE PRISIONEIROS

• INTERROGATÓRIO DE CONTRA-INFORMAÇÃO (DE SUBVERSIVOS)

• PSICODINÂMICA DO INTERROGATÓRIO

• INTERROGATÓRIO ATRAVÉS DE UM INTÉRPRETE

• CONCLUSÕES (Enxerto)

• O PROCESSO DE INTERROGATÓRIO

• MÉTODOS COMUNISTAS DE INTERROGATÓRIO E DOUTRINAÇÃO

domingo, 19 de junho de 2011

O QUE FAZER QUANDO UM PARENTE OU AMIGO PEDE DINHEIRO?

Veja dicas de consultores para não ter prejuízos com empréstimos e pedidos para ser fiador de familiares e conhecidos


Carla Falcão, iG São Paulo | 25/02/2011 05:21


Você estava tomando sua cerveja tranquilamente no churrasco de família quando seu cunhado apareceu e, depois de uma conversa bastante estranha, pediu dinheiro emprestado para pagar algumas contas. Ou estava fazendo compras no shopping quando sua melhor amiga, alegando que aquela promoção de uma grife famosa é imperdível, pediu seu cartão de crédito para comprar mais um par de sapatos.


Se você (ainda) não passou por uma situação semelhante, com certeza conhece alguém que já tenha ouvido esse tipo de pedido de parentes e amigos próximos. Mas, o que fazer quando um familiar ou conhecido pede dinheiro emprestado, quer fazer compras com seu cartão de crédito, precisa de um fiador ou quer usar seu nome em um financiamento?

A primeira recomendação de consultores especializados em finanças pessoais é uma só: diga não. “Se o valor for pequeno e você tiver fôlego financeiro e disposição para tanto, simplesmente dê o dinheiro sem esperar retorno. Mas, se a quantia for significativa, negue o pedido sem culpa”, afirma Mauro Calil, educador financeiro e autor do livro “A Receita do Bolo”.

Ainda que num primeiro momento pareça crueldade negar ajuda, a decisão de se envolver nas dívidas de terceiros pode desestabilizar sua vida financeira e comprometer seu orçamento. E aí, você tem grandes chances de fazer parte do imenso grupo de brasileiros endividados. Mas, como fugir dessa saia justa?

Diretora da Fharos Consultoria, Dora Ramos afirma que o ideal, nessas situações, é sair pela tangente. “Ao ouvir os apelos emocionados de quem precisa muito de dinheiro, diga que precisa pensar antes de dar a resposta. Jamais se comprometa no calor da emoção. Não é durante uma festa ou uma conversa informal que você vai avaliar a situação com clareza”, afirma.



Marido avarento, esposa bruxa

Para quem é casado, existe ainda outra boa desculpa para fugir desses pedidos. Não importa se o dinheiro emprestado é do marido ou da esposa, o fato é que existe um vínculo jurídico unindo o casal e, nesse caso, qualquer perda pode abalar a situação financeira de ambos.


O funcionário público Márcio Branco não se constrangeu em negar pedidos de empréstimos
“Se você não consegue dizer não sozinho, uma alternativa é colocar a “culpa” em seu cônjuge, alegando que não quer ter problemas em casa”, diz o professor do curso de Administração do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana), Wilson Pires. Em geral, essa justificativa costuma funcionar, embora a fama de bruxa ou de miserável acabe por recair sobre quem “impediu” a transação.

Mas, se nem mesmo essa desculpa funcionar, vale apostar em uma conversa franca e direta. Afinal, trata-se do seu dinheiro, ressaltam os consultores. O funcionário público Márcio Branco, que já emprestou dinheiro para amigos em três ocasiões diferentes, não se sentiu constrangido ao recusar outros pedidos semelhantes. “Se a pessoa toma a liberdade de falar com você sobre o assunto, ela tem que estar preparada para ouvir a resposta, seja positiva ou não”.

Branco recebeu, sem dificuldades, todos os valores que emprestou. Mas, sabe que não existe maneira mais fácil de perder um amigo ou entrar em conflito com um parente que emprestar dinheiro. “O risco de levar um prejuízo é grande”.



Pagamento em dia é exceção

A secretária Vanessa Gotardo sabe bem o que é isso. Em 2004, ela emprestou R$ 600 para uma amiga de muitos anos que, aos prantos, lhe pediu dinheiro depois de ter sofrido um assalto. O pagamento, conta Vanessa, seria feito tão logo ela equilibrasse as contas. Mas, o tempo foi passando sem que a amiga fizesse qualquer referência ao empréstimo. Um dia, se encontrarem por acaso. “Elogiei os sapatos novos dela, sem sequer pensar no dinheiro que ela me devia. Foi um constrangimento. Ela ficou muito brava e se defendeu, dizendo que precisava comprar sapatos assim como qualquer outra pessoa”.

Depois desse episódio, as duas se afastaram de vez e Vanessa perdeu não apenas a amiga como também os R$ 600. “O que mais me incomodava era o fato de não receber nenhuma justificativa dela sobre o não pagamento. Afinal, o fato de ter o dinheiro disponível para o empréstimo não significava que esses recursos não fariam falta para mim”.

São casos como o de Vanessa que levam os especialistas em finanças pessoais a aconselharem que ninguém entre em uma situação semelhante. Mas, se negar o pedido é uma alternativa fora de cogitação por motivos pessoais, vale a pena tomar alguns cuidados.

Pedir garantias é o primeiro passo para reduzir as chances de tomar prejuízos nos negócios com parentes e amigos. Se você aceitou atender a um pedido, o outro lado também tem que estar disposto a cooperar, afirmam os consultores. “Existe uma cultura no Brasil de que, se você pede uma garantia em operações desse tipo, está duvidando da palavra e do caráter da outra pessoa. O apelo emocional é muito grande”, diz Calil.

Nesse caso, o recomendado é ignorar o tom dramático do pedido e insistir no acerto de uma garantia de pagamento, que pode ser um cheque, um contrato de confissão de dívida, uma promissória ou até mesmo um bem. Via de regra, as pessoas que não aceitam garantias são justamente as que vão dar problemas, alerta o educador. “Quem não quer se comprometer com o pagamento está pré-disposto a dar o calote”.



Faça como os bancos

Outra dica é: faça a análise de crédito da pessoa da mesma maneira que os bancos e financeiras fazem. Se o histórico não é bom, não empreste. Se o indivíduo deve a todo mundo, não é a você que ele vai pagar.

Por fim, tome muito cuidado com as aparências. Nem sempre quem parece estar apenas passando por um mau momento merece crédito. Calil conta que conheceu o caso de um executivo que todos os anos pedia dinheiro emprestado a um amigo para pagar o IPVA de seus carros recém-comprados, entre eles um Pajero e um Fusion. “`É o caso típico de pessoas mal-educadas financeiramente, que confundem crédito com renda e vivem acima de suas posses, aparentando algo que não são. E aí, você é o bobo que financia os sonhos de terceiros”.



Leia as recomendações dos consultores para saber o que fazer quando um familiar ou conhecido pede dinheiro emprestado, quer fazer compras com seu cartão de crédito, precisa de um fiador ou quer usar seu nome em um financiamento.



Leia também:
Antes de emprestar dinheiro a parentes e amigos, peça garantias
Ser fiador de familiares exige controle mensal
Dívida no cartão de crédito é do titular e não de quem comprou
Ceder o nome para financiar parentes é uma operação de alto risco