Dados da consultoria GfK e da Consumer Electronics Association mostram que América Latina puxa crescimento do setor
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Smartphones e tablets são responsáveis pela maior parte do crescimento das vendas de tecnologia no mundo
O total representa a receita do mercado como um todo e, segundo Steve Bambridge, diretor global de negócios da GfK, representam crescimento de 5% em relação a 2011. No ano passado, a receita do setor de tecnologia pessoal chegou a US$ 993 bilhões – menor que a esperada “devido aos problemas econômicos ocorridos nos EUA, Europa e o terremoto no Japão”, explicou Bambridge.
A América Latina, além da região emergente da Ásia que inclui a China, é uma das regiões que lideram o crescimento do mercado de tecnologia em todo o mundo. Em 2010, a América Latina representou 34% do crescimento do mercado registrado no período, enquanto em 2011 a participação da região diminuiu para 11%, índice que deve se manter estável em 2012. “O Brasil é o país mais importante da região, mas apesar do crescimento explosivo, o total de unidades de smartphones e tablets vendidos ainda é pequeno”, disse Bambridge ao iG.
Ainda assim, de acordo com Bambridge, o crescimento da região é impressionante, já que a participação de países desenvolvidos, como EUA, Japão e alguns países europeus, caem a cada ano. Em 2011, os EUA contribuíram para apenas 5% do crescimento do setor e o Japão, apenas 2%. Entre os motivos, está a crise econômica e também o alcance destas tecnologias nestas regiões, onde quase toda a população pode ter acesso a elas. Enquanto isso, o Brasil engatinha no acesso à tecnologia. “No caso das TVs, por exemplo, só vamos considerar o Brasil um mercado maduro em 2017”, diz Bambridge.
A América Latina, além da região emergente da Ásia que inclui a China, é uma das regiões que lideram o crescimento do mercado de tecnologia em todo o mundo. Em 2010, a América Latina representou 34% do crescimento do mercado registrado no período, enquanto em 2011 a participação da região diminuiu para 11%, índice que deve se manter estável em 2012. “O Brasil é o país mais importante da região, mas apesar do crescimento explosivo, o total de unidades de smartphones e tablets vendidos ainda é pequeno”, disse Bambridge ao iG.
Ainda assim, de acordo com Bambridge, o crescimento da região é impressionante, já que a participação de países desenvolvidos, como EUA, Japão e alguns países europeus, caem a cada ano. Em 2011, os EUA contribuíram para apenas 5% do crescimento do setor e o Japão, apenas 2%. Entre os motivos, está a crise econômica e também o alcance destas tecnologias nestas regiões, onde quase toda a população pode ter acesso a elas. Enquanto isso, o Brasil engatinha no acesso à tecnologia. “No caso das TVs, por exemplo, só vamos considerar o Brasil um mercado maduro em 2017”, diz Bambridge.
Tablets e smartphones crescem menos em 2012
As vendas de smartphones se mantêm como motor de crescimento do mercado de tecnologia em todo mundo. Em 2012, segundo a GfK, elas representarão 22% do total em 2012. Em segundo lugar está a categoria de computadores móveis, que inclui os notebooks e os ultrabooks. Eles representarão 15% das vendas de tecnologia em 2012.
Foto: Tech Crunch
Vendas de tablets crescem em 2012, mas serão menos expressivas que em 2011
Em contrapartida, os celulares básicos, sem funções como acesso a internet e instalação de aplicativos, começam a enfrentam uma queda leve nas vendas. Em 2011, eles representavam uma fatia de 10% do total de eletrônicos vendidos, mas ela será reduzida para 8% em 2012. Outra categoria de produtos que deve perder espaço nos próximos anos são as câmeras digitais, que representam apenas 4% do mercado global de tecnologia pessoal.
“É uma das categorias de produtos que estão sendo canabalizadas pelos smartphones e tablets”, diz Steve Koenig, diretor de análise da indústria da CEA. Nos próximos anos, segundo o estudo, as impressoras também devem perder cada vez mais espaço, já que as pessoas preferem armazenar as informações apenas em formato digital.
“É uma das categorias de produtos que estão sendo canabalizadas pelos smartphones e tablets”, diz Steve Koenig, diretor de análise da indústria da CEA. Nos próximos anos, segundo o estudo, as impressoras também devem perder cada vez mais espaço, já que as pessoas preferem armazenar as informações apenas em formato digital.
FONTE: IG TECNOLOGIA
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