quinta-feira, 19 de julho de 2012

Após dados nos Estados Unidos, dólar continua em leve queda frente ao real

Na abertura dos negócios, o dólar comercial caía 0,09%, para R$ 2,020; na BM&F, o dólar futuro para agosto cedia 0,19%, a R$ 2,0235

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Fracas oscilações marcam novamente o mercado de câmbio brasileiro nesta quinta-feira, em um dia sem indicadores de peso no exterior, mas com a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil.

Por volta de 9h35, o dólar comercial caía 0,09%, para R$ 2,020. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar futuro para agosto cedia 0,19%, a R$ 2,0235.

Pedidos de seguro desemprego nos Estados Unidos voltam a crescer

Por enquanto, o dólar tem queda ante moedas de perfil semelhante ao real, como o dólar australiano e o peso mexicano.

Esse movimento é ditado principalmente pela percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve anunciar em breve uma terceira rodada de compra de ativos, após o chairman do Fed, Ben Bernanke, dar nos últimos dois dias declarações que referendaram essas expectativas no mercado. No entanto, "marasmo" segue como a palavra de ordem no mercado local de câmbio.

Segundo profissionais, a política intervencionista do governo - posta em prática seja por medidas, seja por discurso - limita variações mais acentuadas, ainda mais considerando que, na leitura do mercado, as autoridades definiram uma "banda" para o dólar, entre R$ 2,00 e R$ 2,10. Na agenda de indicadores, o número de pedidos de seguro-desemprego cresceu em 34 mil nos Estados Unidos na semana terminada no dia 14, para 386 mil, informou o Departamento de Trabalho do país.

Esse foi o maior aumento semanal desde abril do ano passado.

No Brasil, o Copom voltou a sinalizar, como esperava o mercado, que o ciclo de afrouxamento monetária iniciado em agosto do ano passado ainda não terminou.

Mas também insistiu no discurso de que deve agir com parcimônia em eventuais novos cortes na taxa básica de juros. "Mesmo considerando que a recuperação da atividade vem ocorrendo mais lentamente do que se antecipava, o Copom entende que, dados os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, qualquer movimento de flexibilização monetária adicional deve ser conduzido com parcimônia", voltou a reafirmar o comitê na ata do encontro da semana passada.

Na ocasião, a autoridade monetária reduziu a taxa Selic em meio ponto percentual para 8% ao ano.


FONTE: IG ECONOMIA

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