domingo, 26 de agosto de 2012

Seis negócios para montar em casa (aprte 4 de 4)

Seis negócios para você montar em casa


 

Para evitar despesas na largada, você pode trabalhar na sala, no quarto ou na garagem

Por Wagner Roque

  
Promotor de eventos Da produção dos convites à contratação dos manobristas do estacionamento, dos garçons ao bufê. E mais: atrações musicais, brindes, cenografia, performances teatrais e tudo o que o cliente desejar.

Uma agência de organização de eventos eficiente deve estar sempre preparada para oferecer toda a estrutura que a atividade exige. E, para começar, você não precisa mais do que um telefone, um computador e uma boa rede de fornecedores. Você pode atender pessoas físicas ou organizar eventos corporativos, que são, em geral, mais lucrativos. A concorrência em ambos os casos é grande. Mas, como em todas as atividades, sempre há espaço para quem faz o serviço com eficiência. A Lumac Criação e Desenvolvimento, dos sócios Maurício Moraes e Lucas Aguiar, por exemplo, que nasceu em 2002, em São Paulo, tem o objetivo ambicioso de oferecer o máximo de serviços para eventos, sem custos elevados para os clientes.

SAIBA MAIS
Com pouca experiência no ramo e quase nenhum dinheiro para investir, a dupla começou apenas com o que tinha no momento: computadores, fax, carros próprios e um espaço livre no apartamento de Aguiar, que acabou se transformando em escritório. Os primeiros clientes chegaram por meio do site que eles criaram na internet. Outros foram indicados por amigos, parentes e ex-colegas de trabalho. Uma pequena parcela retornou o contato que a dupla tinha realizado para divulgar o negócio antes de abri-lo. Um alerta importante para não colocar o caixa em risco: os profissionais terceirizados devem ser sempre contratados de acordo com a demanda de trabalho.

Mas você precisa ficar atento à qualidade da mão-de-obra e à agilidade de execução dos serviços. Um evento que começa atrasado com certeza pode colocar todo o trabalho a perder.

Entretenimento de bolso
Há dez anos, os telefones celulares serviam somente para fazer e receber ligações e eram bem maiores e mais pesados do que hoje. Felizmente, a tecnologia evoluiu e agora basta um aparelho minúsculo para receber e enviar mensagens de texto, tirar fotos, ouvir música, brincar com jogos eletrônicos e navegar na internet em alta velocidade. Na esteira da revolução tecnológica que acontece no mundo dos celulares, surgiu uma nova atividade, que promete bons lucros para quem está no ramo: o desenvolvimento de jogos eletrônicos, com gráficos, imagens e som de alta qualidade.

Uma das pioneiras no ramo no país é a Devworks, de São Paulo, que iniciou as atividades em 1999. A Devworks fornece os programas para grandes companhias de telefonia, que incluem dezenas de jogos, e divide a receita com elas. Quem começar agora no ramo dificilmente vai vender os produtos diretamente para as grandes operadoras.

É mais provável, segundo André Penha — da Délirus, de Campinas, interior de São Paulo, que também desenvolve jogos para celular —, que você venda os produtos para as chamadas publicadoras, que selecionam, divulgam e colocam os jogos no mercado. Penha diz que, para atuar no ramo, é preciso contar com profissionais de arte e de computação gráfica, utilizar softwares específicos e investir no maior número possível de aparelhos para testar os jogos, mas ele afirma que dá para fazer tudo de casa porque a equipe não precisa ser grande.
 
fonte: PEGN

Nenhum comentário: