sábado, 29 de setembro de 2012

Empreendedores são mais felizes – estejam ricos ou não

Pesquisa da Wharton School of Business entrevistou 11 mil ex-alunos da instituição e encontrou relação entre empreendedorismo e felicidade


Da Redação
 Shutterstock
Um estudo da Wharton School of Business, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, encontrou uma correlação forte entre o empreendedorismo e a felicidade. Na pesquisa, os professores Ethan Mollick e Matthew Bidwell entrevistaram 11 mil egressos do programa de MBA da instituição. Esses ex-alunos responderam sobre sua carreira, seu atual trabalho e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Não era um grupo voltado para o empreendedorismo – a maioria estava empregada em bancos, consultorias ou serviços financeiros. Mas, durante o curso das suas carreiras, cerca de 20% dos formados abriu um negócio próprio. E o que surpreendeu os pesquisadores foi o papel que o empreendedorismo desempenhou na satisfação com a carreira. Os egressos do MBA que abriram negócios se declaram mais felizes do que aqueles com outras ocupações – independentemente de quanto dinheiro estavam ganhando.

“Ficamos surpresos com o fato de o empreendedorismo ser um fator tão dominante”, disse Mollick ao site The Street, de Chicago. Geralmente, os profissionais buscam estudar em Wharton por causa dos contatos que terão e das possibilidades de conseguirem emprego em uma grande consultoria ou instituição financeira. Mas, de acordo com os pesquisadores, a abertura de um negócio próprio tem sido mais comum na carreira dessas pessoas. Muitos alternam entre ser funcionário e ser empreendedor ao longo da vida.

Segundo a pesquisa, a maioria dos empreendedores não tem investimento de venture capital – muitos nem sequer têm funcionários. Somente 56% têm negócios lucrativos. Mesmo isso não diminuiu a felicidade dos respondentes. Os pesquisadores Mollick e Bidwell vão investigar mais os números para descobrir se somente ter uma experiência empreendedora já contribui para o aumento da satisfação com a carreira.

Os formados que têm negócios também tendem a avaliar de maneira mais positiva o seu equilíbrio entre vida pessoal e profissional. “Os empreendedores trabalham muito, mas há uma sensação de que têm mais controle do seu próprio tempo, mesmo que invistam um número enorme de horas na empresa”, afirmou Mollick.
 
fonte: PEGN

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