sexta-feira, 14 de setembro de 2012

HABITAÇÃO

Gasto com habitação é o que mais pesa para todas as famílias brasileiras

Na média nacional, famílias gastam 29,2% com moradia; em segundo lugar, vem o item alimentação, com 16,1%

Carla Falcão- iG Rio de Janeiro | - Atualizada às

AE
Prédios no centro de São Paulo

Habitação é o grupo de maior peso para todos os tipos de composição familiar (29.2%), com despesa média mensal de R$ 765,89, revela a publicação Perfil das Despesas no Brasil, referente à Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. Nas famílias formadas por uma única pessoa, esse item chega a absorver 35,4% do total de despesas totais e, nas famílias em que a pessoa de referência é mulher vivendo com seus filhos sem a presença de cônjuge os valores gastos representaram 32,4% do total de despesas. Em seguida, vêm famílias formadas por casais sem filhos (29,9%), casais com filhos e outro parente (27,4%) e casais com filhos (27,3%).


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Já as despesas com alimentação, segundo item de maior peso, mostram certo equilíbrio entre os diversos tipos de famílias. Para famílias compostas por casal com filhos e outros parentes, por exemplo, essa despesa chegou a 18,2% do gasto familiar, enquanto os domicílios com casal e filhos a despesa foi de 16,3%.

No que diz respeito às despesas com o grupo transporte, a média dos gastos foi de 16%. Comparado à POF 2002-2003, esse item registrou um aumento de 0,9% percentual, influenciado sobretudo pelo aumento das despesas dos casais e dos casais com filhos. Transporte teve maior peso para as famílias compostas por casal com filhos (17,7%)

No caso de gasto familiar com o grupo assistência à saúde, a média nacional foi de 5,9% do total das despesas familiares. Famílias unipessoais (6,8%), casal sem filhos (6,6%) e casal com filhos e outros parentes (6,5%) foram as que mais gastaram com este item.

Se em itens como alimentação não há grandes diferenças entre as composições familiares, no grupo educação a estrutura familiar é um fator determinante. A presença de filhos faz com que o peso relativo dos valores seja, no mínimo, duas vezes maior que nas famílias sem filhos. Na média, as famílias comprometem 2,5% das despesas mensais com educação. Já os casais sem filhos gastam apenas 1,1% com educação, ao passo que os casais com filhos dispendem 3,1%.


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FONTE: IG ECONOMIA

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