Só 5,4% das grandes empresas brasileiras têm mulheres em seus conselhos
Pesquisa mostra que percentual só é maior, na América Latina, que o chileno e é inflado por conselheiras de empresas familiares; Senado prepara projeto de lei com cotas em estatais
O Brasil abriga pouco mais da metade, das 100 maiores empresas da América Latina. Porém, em 95% delas não há mulheres em seus conselhos de administração, segundo pesquisa feita pelo instituto de pesquisas Corporate Women Directors International (CWDI) na América Latina.
Saiba mais: 'Sucesso' norueguês inspira Europa a adotar cotas para mulheres em empresas
A região é, entre as áreas nas quais a pesquisa já foi feita, a que tem pior desempenho, com 5% de mulheres presentes nos conselhos das maiores empresas. A América Latina fica atrás da América do Norte (15%), da Europa (14%) e da região Ásia-Pacífico (7,1%).
Entrevista: "Cota não é sinônimo de incompetência"
Entre os países da região, o Brasil só não perde para o Chile, onde só 3,4% das grandes empresas têm mulheres em seus conselhos. A Colômbia lidera o ranking, com 9,9%. Além de o percentual ser pequeno, ele é distorcido, já que 30% das conselheiras ocupam o cargo por fazerem parte das famílias donas dos negócios e não por serem profissionais de mercado.
"Abrir espaço para as mulheres é muito difícil", afirma Irene Natividad, presidente da CWDI, que esteve na semana passada em São Paulo participando de encontros com líderes femininas após a abertura de um pregão da BM&FBovespa. "Leva-se muito tempo para renovar um conselho e, se não houver um sistema de cotas, nada mudará, como aconteceu nos últimos 30 anos."
Acompanhe: Grandes companhias querem mais líderes mulheres
Segundo ela, foi por conta da política de cotas na França que, entre 2007 e 2012, o número de conselheiras mulheres saltou de 6,4% para 23,7%. Na Espanha, o percentual passou de 6% para 12,1%, no mesmo período. " Cotas não são sinônimo de incompetência, mas uma chave para abrir uma porta fechada às mulheres. Foi por causa delas que essas mulheres talentosas e capacitadas foram encontradas."
Leia: Christine Lagarde defende cotas para mulheres
No Brasil, um projeto de lei que busca fixar uma cota mínima de mulheres nos conselhos das estatais e empresas de capital misto tramita no Senado.
FONTE: IG ECONOMIA
Saiba mais: 'Sucesso' norueguês inspira Europa a adotar cotas para mulheres em empresas
A região é, entre as áreas nas quais a pesquisa já foi feita, a que tem pior desempenho, com 5% de mulheres presentes nos conselhos das maiores empresas. A América Latina fica atrás da América do Norte (15%), da Europa (14%) e da região Ásia-Pacífico (7,1%).
Entrevista: "Cota não é sinônimo de incompetência"
Entre os países da região, o Brasil só não perde para o Chile, onde só 3,4% das grandes empresas têm mulheres em seus conselhos. A Colômbia lidera o ranking, com 9,9%. Além de o percentual ser pequeno, ele é distorcido, já que 30% das conselheiras ocupam o cargo por fazerem parte das famílias donas dos negócios e não por serem profissionais de mercado.
"Abrir espaço para as mulheres é muito difícil", afirma Irene Natividad, presidente da CWDI, que esteve na semana passada em São Paulo participando de encontros com líderes femininas após a abertura de um pregão da BM&FBovespa. "Leva-se muito tempo para renovar um conselho e, se não houver um sistema de cotas, nada mudará, como aconteceu nos últimos 30 anos."
Acompanhe: Grandes companhias querem mais líderes mulheres
Segundo ela, foi por conta da política de cotas na França que, entre 2007 e 2012, o número de conselheiras mulheres saltou de 6,4% para 23,7%. Na Espanha, o percentual passou de 6% para 12,1%, no mesmo período. " Cotas não são sinônimo de incompetência, mas uma chave para abrir uma porta fechada às mulheres. Foi por causa delas que essas mulheres talentosas e capacitadas foram encontradas."
Leia: Christine Lagarde defende cotas para mulheres
No Brasil, um projeto de lei que busca fixar uma cota mínima de mulheres nos conselhos das estatais e empresas de capital misto tramita no Senado.
FONTE: IG ECONOMIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário