quarta-feira, 24 de outubro de 2012

USO DO 13o. SALÁRIO

Maioria vai usar 13º salário para pagar cartão de crédito, mostra pesquisa

Levantamento da Anefac indica também que principais gastos no Natal serão com eletrodomésticos, celulares e roupas

iG São Paulo |
 

O principal destino do 13º salário será o pagamento de dívidas com cartão de crédito e cheque especial, mostra pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac). A sondagem, realizada em outubro, indica ainda que eletrônicos, celulares e roupas serão os itens mais comprados com os recursos do benefício.

Segundo a pesquisa, 61% dos consultados vão usar o 13º para pagar dívidas, um aumento de 1,67% em relação a 2011, quando 60% disseram que usariam os recursos para o mesmo fim. Desse total, 75% vão pagar dívidas com cheque especial e com cartão de crédito. Além disso, somente 12% vão poupar o dinheiro recebido e usá-lo para quitar os gastos de início de ano, como IPVA, IPTU e material escolar.


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A sondagem mediu também a intenção de compra no Natal, e revela que 75% dos entrevistados pretendem usar o 13º para adquirir eletroeletrônicos, enquanto 74% querem comprar celulares e 68% vão gastar o dinheiro com roupas. Já o percentual que vai adquirir brinquedos caiu quase 17%, saindo de 65% no ano passado para 54% este ano. Segundo a Anefac, a “redução de compras de brinquedos que vem ocorrendo há três anos pode ser atribuída à mudança de hábitos de consumo deste público que vem preferindo cada vez mais produtos eletrônicos e celulares.”

A maior parte dos consumidores, 76%, pretende gastar até R$ 500 no Natal, contra 72% um ano antes. Em termos percentuais, o maior aumento (8,33%) se deu entre pessoas que querem gastar entre R$ 100 e R$ 200. Por outro lado, caiu 33,33% o número de pessoas que pretende gastar entre R$ 2.000 e R$ 5.000 com presentes neste fim de ano. A forma de pagamento preferida é o cartão de crédito, citado por 80% dos entrevistados, seguida de cheque ou cartão de débito, com 77%, e cheque pré-datado.

FONTE: IG ECONOMIA

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