sexta-feira, 30 de novembro de 2012

LEILÃO DE FLORES

Wall Street das flores corre contra o relógio

Em Aalsmeer, perto de Amsterdã, cooperativa FloraHolland comanda um gigantesco leilão de flores e plantas e responde por 60% das exportações mundiais

Vinícius Oliveira- de Amsterdã* |
 

O preço começa alto, próximo de 100 euros, e cai rapidamente até perto de zero. Enquanto isso, o comprador, geralmente tenso, aperta o botão que trava o ponto vermelho que freneticamente anda pelo círculo no painel eletrônico. Obedecer aos instintos significa pagar caro. Esperar demais é aceitar o jogo e correr o risco de voltar para casa de mãos vazias. Pronto, está feita a oferta.

Aalsmeer, a 14 km de Amsterdã, é o ponto de encontro de quem produz e quem compra flores que serão exportadas ou vendidas na própria Holanda. Diariamente, 22 milhões de unidades passam pelo leilão da FloraHolland, cooperativa de mais de um século de história fincada no quarto maior prédio comercial do mundo, com 990 mil metros quadrados – colosso equivalente a 120 campos de futebol como o do Maracanã.
Sala de leilão em Aalsmeer lembra uma Bolsa de Valores. Foto: Divulgação/FloraHollandLeilão de flores em Aalsmeer reúne compradores de toda a Europa . Foto: Divulgação/FloraHollandLeilão de flores em Aalsmeer, Holanda. Foto: Divulgação/FloraHollandLeilão de flores de Aalsmeer conta com 20 mil tipos diferentes de flores e plantas. Foto: Christopher Furlong/StaffAlgumas das flores leiloadas em Aalsmeer são produzidas no Quênia, a 6,5 mil km de distância. Foto: Christopher Furlong/Staff200 milhões de caixas passam pela FloraHolland todos os anos. Foto: Divulgação/FloraHollandRosas são as flores mais negociadas em Aalsmeer. Foto: Christopher Furlong/StaffCom fatia de 30%, a Alemanha é o principal destino das flores e plantas negociadas em Aalsmeer . Foto: Christopher Furlong/StaffDia dos Namorados é a principal data para produtores de rosas. Foto: Christopher Furlong/StaffLisianthus e flores de verão. Foto: Divulgação/FloraHollandOs electrotrekkers, carros elétricos, dominam o ambiente e podem erguer até 3 toneladas. Foto: Christopher Furlong/StaffO desafio é entregar as flores 1h30min após o comprador apertar o botão na sala de leilão. Foto: Divulgação/FloraHollandCarregamento de tulipas. Foto: Divulgação/FloraHollandFloraHolland também realiza testes de qualidade e durabilidade das flores e plantas. Foto: Divulgação/FloraHollandO vaivem começa por volta das 6 horas da manhã e vai até as 10 horas. Foto: Christopher Furlong/StaffCerca de 4 mil pessoas trabalham em Aalsmeer. Foto: Christopher Furlong/StaffMecanização é chave para cumprir prazos. Foto: Divulgação/FloraHollandFuncionária controla a separação de caixas de flores e plantas. Foto: Divulgação/FloraHollandCom 990 mil metros quadrados, o prédio onde acontece o leilão de flores de Aalsmeer é o quarto do mundo em área ocupada. Foto: Divulgação/FloraHollandA FloraHolland negocia 12 bilhões de unidades de flores e plantas por ano. Foto: Divulgação/FloraHolland
Cerca de 85% das 12 bilhões de unidades comercializadas anualmente vão para o exterior, o que posiciona a empresa como dona de 60% do comércio internacional de flores e plantas. No último ranking, a Alemanha aparece no topo, seguida por Reino Unido, França, Itália e Bélgica que, segundo dados preliminares de 2012, perdeu a posição para a Rússia.

Os preparativos para montar o quebra-cabeça da cadeia de distribuição começam no dia anterior ao leilão, com a chegada das flores provenientes de oito mil produtores para empacotamento e registro. Muitas “dormem” em câmaras refrigeradas até por volta das seis horas da manhã, quando são inspecionadas e recebem o sinal verde para desfilar num sistema de trilhos que chega à sala do leilão.
 
 
 
 
 
 
“Nosso objetivo é entregar os produtos ao comprador uma hora e meia depois que ele apertar o botão”, diz Lex van Horssen, porta-voz da FloraHolland. Para dar conta do ritmo de 120 mil transações diárias, operadores de dezenas de pequenos electro trekkers (tipo de empilhadeira elétrica) começam um frenético vaivém para separar os carrinhos que comportam cerca de 30 vasos. Dependendo do apetite de quem compra – até mesmo num escritório remoto –, forma-se um trem que pode pesar até três toneladas.
 
“Um controlador está sempre em contato com os produtores para decidir qual deve ser o preço mínimo”, diz Carola de Vries, responsável pela logística. Quanto mais compradores houver mais cara fica a flor. “Nos feriados bancários há sempre um aumento da procura por certos tipos de flores como crisântemos, que aumentam rapidamente de preço”, afirma.
 
Culpa da especulação? Jenneke Feddes, chefe da cadeia de distribuição internacional, descarta de imediato. “A negociação é baseada na confiança”, diz sobre o leilão, que apesar de acontecer num ambiente muito parecido com o de uma bolsa de valores, conta com a presença de todas as partes envolvidas: produtor, comprador e as flores, que passam rapidamente sobre trilhos. “Não é como no mercado financeiro tradicional onde o lucro é o primeiro objetivo”.
Christopher Furlong/Staff
Rosas são as flores mais negociadas no leilão da FloraHolland, em Aalsmeer
Mas nada na FloraHolland se compara às rosas, que tomam conta dos carrinhos principalmente em fevereiro, por conta do Dia dos Namorados. Elas estão no topo do “Hall da Fama” de Aalsmeer e vendem o triplo de crisântemos, que ficam na vice-liderança, pouco à frente das tulipas, símbolo do país. Tamanho é o volume, que a empresa prospecta produtores no Quênia, a sete mil quilômetros de distância, que se unem à cadeia com o trunfo de oferecer espaço e leis trabalhistas mais flexíveis, segundo Feddes.
 
Ainda assim, a executiva explica que o maior desafio não está no trato com o produtor, uma vez que a maior parte da produção é interna, mas sim no intrincado processo de distribuição. Para antecipar imprevistos, um sistema de rastreamento permite descobrir qual espécie é levada em cada uma das milhões de caixas transportadas diariamente. “Pelo computador, um produtor pode destinar 80% para o leilão e 20% para vendas diretas e, durante o transporte aéreo, ele muda de opinião e diz uhumm... quero 90% para o leilão e 10% para vendas diretas e todos ficam sabendo”, exemplifica.
 
A partir do momento que entram nos caminhões, por volta das 10 horas, o processo já está fora das mãos da cooperativa e o silêncio volta aos galpões. “Exportadores conseguem entregar as flores no mesmo dia na maioria dos países da Europa Ocidental, como França e Reino Unido. Em Moscou, na Rússia, provavelmente um pouco depois”, explica van Horssen.
 
FONTE: IG ECONOMIA

EURO E DOLAR: INVESTIMENTOS DE NOVEMBRO

Euro e dólar foram as melhores opções de investimento em novembro

Moeda europeia fecha o mês com alta de 5,05%, enquanto americana se valoriza 4,78%

Pedro Carvalho- iG São Paulo | - Atualizada às
 

As principais moedas estrangeiras foram a melhor aplicação de novembro. O euro encerra o mês com alta de 5,05%, cotado a R$ 2,765 e acumulando 14,24% de valorização no ano. O dólar subiu 4,78% e terminou o período valendo R$ 2,127, alta de 13,8% em 2012.


Veja também:Ibovespa sobe 0,71% em novembro e rumo do mercado é incerto


“As moedas subiram nesta sexta-feira, influenciadas por números ruins do PIB”, diz o administrador de fundos Fábio Colombo. A baixa expectativa de crescimento faz investidores preferirem opções conservadoras. "A impressão é que o Banco Central está intervindo menos no câmbio, até porque o dólar passou a barreira de R$ 2,10, que era considerado um ‘teto informal' do governo", diz.

Ranking de novembro

Veja qual foi o rendimento das principais aplicações no mês (em %)
 
Fonte: Fábio Colombo / * topo da faixa de rendimento


No ano, a opção que mais se valorizou foi o ouro. O metal já acumula alta de 23,16%, impulsionada também pela elevação do dólar, uma vez que a cotação do ouro no Brasil é determinada pelo preço dele no exterior e pelo preço do dólar. "Quando o cenário está ruim, o ouro é valorizado (por ser uma opção segura), e esse ano foi muito ruim no mercado", diz Colombo.


- Veja também:crise deve continuar atrapalhando o PIB brasileiro em 2013


O Ibovespa, que mede o desempenho das principais ações, fechou novembro com alta de 0,71% e registra leve subida, de 1,27%, no consolidado de 2012. Isso faz dessa opção a pior do ano até agora (veja abaixo), perdendo de aplicações de menor risco como a poupança e os fundos de renda fixa.

Ranking do ano (até novembro)

Veja qual foi o rendimento das principais aplicações até agora em 2012 (em %)
 
Fonte: Fábio Colombo / * indicativo / ** média


Confira as melhores aplicações nos meses anteriores de 2012:

Janeiro: Bovespa (+ 11,1%)
Fevereiro: Bovespa (+ 4,34%)
Março: dólar e euro (+ 6,5%)
Abril: ouro (+ 5,3%)
Maio: dólar (+ 5,8%)
Junho: ouro (+ 2,33%)
Julho: Bovespa (+ 3,2%)
Primeiro semestre: ouro (+ 8,8%)
Agosto: ouro (+ 4,67%)
Setembro: ouro (+4,5%)
Outubro: euro (1%) e aplicações conservadoras

FONTE: IG ECONOMIA

EIKE NÃO É MAIS O HOMEM MAIS RICO

Eike deixa de ser o mais rico do Brasil

Segundo a Bloomberg, empresário perdeu o posto para João Paulo Lemman, maior acionista da Ambev, que superou a fortuna de Batista com US$ 18,9 bilhões

iG São Paulo | - Atualizada às
AE
Mais pobre: com uma fortuna de US$ 18,6 bilhões, Eike Batista perde o posto de homem mais rico do Brasil
O empresário Eike Batista, presidente do grupo EBX, não é mais o homem mais rico do Brasil, segundo o ranking da Bloomberg. Nesta sexta-feira (30), o maior acionista da Ambev, Jorge Paulo Lemman assumiu o posto com uma fortuna avaliada em US$ 18,9 bilhões, superior aos US$ 18,6 pertencentes à Eike.
 
A Bloomberg publica diariamente um ranking com as 200 pessoas mais ricas do mundo. Até quinta-feira, Eike Batista mantinha a 35ª posição entre os maiores bilionários do mundo com US$18,9 bilhões, duas posições acima de Lemman que possuía US$18,7 bilhões.
 
 
 
 
 
 
 
Segundo a Bloomberg, a virada aconteceu devido a queda de 6,35% nas ações da OSX, empresa do grupo EBX voltada para indústria offshore de petróleo e gás natural, e a valorização de 1,3% nas ações da ABInBev, companhia formada pela fusão da brasileira Ambev com a belga Interbrew.
 
Em agosto, a revista Forbes apontava os dois empresários em “empate técnico”. Segundo a revista, Eike possuía R$30,26 bilhões e Lemman, R$29,3 bilhões. Enquanto o patrimônio de Lemman ganhava forças pela venda de parte da sua participação na rede de lanchonetes norte-americana Burger King pelo montante de US$ 4 bilhões, Eike empobrecia virtualmente “pelo escorregão das ações de seu grupo”.
 
Segundo a Bloomberg, Eike Batista afirmou, em e-mail, que o Brasil "merece ter mais brasileiros na lista [de bilionários]", mas não quis comentar sobre a perda de posição no ranking. João Paulo Lemman controla, junto com os empresários Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, a ABInBev (Anheuser-Busch InBev), maior fabricante de cerveja do mundo.
 
FONTE: IG ECONOMIA

MUDANÇA NA RECARGA VIVO

Vivo vai ter recarga de celular pelo Facebook
  • Sistema funciona via PayPal

      Vivo permite fazer recarga de celular através do Facebook (ou quase)

      Sistema opera através do PayPal.
       

    • Vivo
      Vivo
      Você tem celular pré-pago e ainda compra aqueles cartõezinhos de recarga? Pare com isso! Agora você pode inserir créditos em celulares da Vivo usando… o Facebook. Ou quase.
      A Vivo criou um app para Facebook que recarrega o celular usando seu cartão de crédito. Basta escolher o valor da recarga, digitar seu número de celular e… pronto?
      Não: você é direcionado para uma página do PayPal, e tem que preencher um cadastro com cerca de 15 campos (se você ainda não tiver uma conta).
      Seus amigos vão saber o valor da recarga? Não. Vão saber que você fez uma recarga? Também não.
      Na verdade, isso é praticamente igual a usar o site da Vivo para recarga: a função foi apenas “portada” para o Facebook em forma de app:

      Vivo

      Mas até onde sabemos, a Vivo é a primeira operadora a oferecer recarga dessa forma. Há outros serviços de recarga via Facebook – a Loja Alô recarrega celulares da TIM, por exemplo – mas nenhum é diretamente oferecido pelas operadoras.
      A ideia de misturar Facebook com dinheiro de verdade parece um pouco medonha. Mas a Vivo colocou apenas uma porta de entrada no Facebook: o pagamento é feito em outra página, com domínio paypal.com. Não se trata de algum sistema de operadora, sempre inclinado a problemas de segurança. É o PayPal que você já conhece, e que permite pagar usando cartão de crédito nacional.
      Vivo e PayPal vêm namorando há algum tempo. Em agosto, as duas anunciaram um serviço de pagamento por celular que não exige conexão à internet. Após o cadastro no PayPal, você disca o código *777# e surge um menu com opções: não só recarga de celular, como envio e recebimento de dinheiro. Este vídeo explica em mais detalhe.
      No fim, parece uma boa ideia: muita gente nem quer entrar no site da Vivo, mas passa horas a fio no Facebook. E se eu não tiver que digitar senha de online banking (mais código de token/cartão de segurança/etc.) para colocar uns trocados no celular, tanto melhor.

      FONTE: MSN - TECNOLOGIA

    DICA DE SEGURANÇA PARA AS FÉRIAS

    CARGA TRIBUTARIA

    Carga tributária vai a 35,31% do PIB em 2011 e bate recorde

    É o maior patamar da série histórica desde 2002 e resultado é puxado pela maior arrecadação do Imposto de Renda e e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)

    Reuters |
     

    Reuters
     
    A carga tributária bruta do Brasil subiu para 35,31% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, atingindo R$ 1,463 trilhão, informou a Receita Federal nesta quinta-feira. É o maior patamar da série histórica desde 2002 e, em 2010, ele havia ficado em 33,53%.
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    A expansão de agora deve-se, sobretudo, ao crescimento da arrecadação do Imposto de Renda (IR), da contribuição previdenciária e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
     
    O coordenador-geral de Estudos Econômico-Tributários da Receita Federal, Othoniel Lucas de Souza, citou também a expansão do PIB e da arrecadação no ano passado.

    "Essa elevação deve-se ao crescimento do PIB de 2,7% em 2011 e de 8,15 da arrecadação tributária nos três níveis de governo", afirmou Souza.

    O dado contabiliza a carga tributária nos governos federal, estaduais e municipais.

    O Ministério da Fazenda aproveitou também para divulgar a carga tributária líquida, que desconta as transferências para a Previdência, assistência Social e subsídios. Nestes casos, são R$ 627,4 bilhões, o que faz a carga ficar em 20,17% do PIB.


    (Reportagem de Tiago Pariz)

    FONTE: IG ECONOMIA

    quinta-feira, 29 de novembro de 2012

    No cenário atual, saiba onde investir seu dinheiro

    Na última reunião de 2012, o Copom decidiu manter a taxa Selic em 7,25% ao ano. A taxa básica de juros teve dez reduções seguidas, de agosto do ano passado, quando estava em 12,5%, à penúltima reunião do Copom, terminada dia 10 de outubro, quando foi fixada em 7,25%.
     
    Saiba onde investir seu dinheiro!

    Após esses eventos, ficou cada vez mais difícil conseguir boa rentabilidade nos investimentos, pois com as taxas pouco acima de 7% a.a. e a inflação por volta de 6% ao ano, os juros reais estão abaixo de 1% ao ano. No caso da poupança, esse retorno já é negativo.
    O objetivo deste artigo é mostrar onde e como investir seu dinheiro nos tempos atuais, onde ainda é possível obter boa rentabilidade, mas será necessário se expor à renda variável.


    Títulos públicos

    Mesmo com a taxa SELIC muito baixa (em comparação com os anos anteriores), ainda vale a pena investir em títulos públicos.
    A rentabilidade do Tesouro Direto é muito superior à caderneta de poupança e todos os fundos DI e de Renda Fixa existentes no mercado investem em títulos públicos (e cobram taxa de administração por isso).
    Sendo assim, investir em títulos públicos é melhor que investir em fundos DI e de Renda Fixa justamente por não pagar essa taxa de administração.
    Além disso, existem títulos indexados ao IPCA, que pagam rentabilidade real (acima da inflação), protegendo seu poder de compra.
    É o caso, por exemplo, da NTN-B Principal 150535, que rende 4,18% a.a. + IPCA (consultado em 29/11/2012).


    Fundos imobiliários

    Os fundos imobiliários estão na categoria de renda variável, mas a volatilidade dos preços desses ativos é muito baixa (na maioria dos casos). Por essa razão, muitos investidores conservadores já estão investindo em fundos imobiliários.
    Caso você ainda não conheça essa aplicação, recomendo a leitura deste artigo: FII: Fundo de Investimento Imobiliário.
    Além da diversificação, por estar investindo em outro mercado (imobiliário), esse ativo oferece remuneração mensal (uma espécie de aluguel), que é isenta de imposto de renda.
    O problema de investir em vários fundos imobiliários é que, sobre cada compra, é necessário pagar a taxa de corretagem (entre R$ 10 e R$ 15). Para o pequeno investidor, esse valor é bastante significativo.
    Além disso, o mercado imobiliário (para muitos economistas) atingiu o auge dos preços. Com isso, o retorno garantido que sempre existiu nesse mercado pode ser comprometido. Ainda assim, vale a pena como uma excelente alternativa de diversificação.


    Ações

    Diferentemente dos ativos supracitados, que nos últimos anos tiveram ótimo desempenho, o mercado de ações vem “andando de lado” (expressão utilizada quando um ativo não apresenta valorização) há algum tempo.
    A boa notícia é que um dos fatores que comprometia o desempenho desse mercado eram as altíssimas taxas de juros praticadas no país, o que comprometia o investimento das empresas.
    Agora, com a taxa SELIC mais baixa, as empresas conseguem investir mais e a tendência é que esse mercado se recupere e se valorize bastante nos próximos anos.
    Qualquer investidor que pretende obter rentabilidade acima da média, precisará investir parte do seu capital em renda variável.
    O problema de investir diretamente em ações é o mesmo que há com os fundos imobiliários: cada ativo comprado terá que pagar uma taxa de corretagem.
    Além disso, por se tratar de um mercado muito volátil (grande variação dos preços dos ativos), possuir poucos ativos na carteira pode ser muito arriscado. Seria necessário ter, pelo menos, 10 ativos de diferentes setores para diminuir esse risco. E isso é inviável para o pequeno investidor.


    Fundos de índice (ETF)

    Os fundos de índice surgem como uma excelente alternativa para o pequeno investidor aplicar seu dinheiro no mercado de ações, mesmo que não tenha tempo (ou conhecimento) para analisar os ativos, oferecendo grande diversificação e custos muito baixos para aplicação.
    Já escrevi vários artigos sobre essa modalidade de investimento. Para quem ainda não o conhece, recomendo a leitura deste artigo: O que é um fundo de índice (ETF)?.
    Na minha opinião, é um ativo indispensável na carteira de qualquer investidor, por todas as vantagens que ele oferece.



    Conclusão

    Mesmo com a taxa SELIC tão baixa, ainda é possível montar uma carteira que apresente boa rentabilidade, baixo risco e bastante diversificada. A diferença é que, nas condições atuais, é praticamente obrigatório investir – também – em renda variável.
    Para finalizar, de nada adianta montar uma carteira se não houver uma estratégia de investimento por trás dela. E a melhor estratégia que conheço é a alocação de ativos.
    Para saber mais, recomendo a leitura do artigo O que é alocação de ativos?.
    Até a próxima!

    Publicado em 29.11.2012 por em Educação Financeira

    fonte: Quero ficar rico - educação financeira

    TRAINEES - EXPECTATIVAS

    MORTE DE JOELMIR BETING

    Morre o jornalista Joelmir Beting
    Beting tinha 75 anos, e estava internado desde outubro. Ontem, hospital anunciou que coma era irreversível

    Morre aos 75 anos o jornalista Joelmir Beting

    E ainda:


  • Filho de Joelmir escreve carta ao pai; leia
  • Veja imagens da carreira de Joelmir Beting
  • Na TV, jornalista eternizou bordões
  • Beting era torcedor ilustre do Palmeiras
  •  
    FONTE: MSN

    quarta-feira, 28 de novembro de 2012

    DINHEIRO NA NET

    O "Facebook" que te dá dinheiro com as compras de seus amigos

    Herdeiros de grandes famílias de empresários criam a Uvaia, rede social de consumo que movimenta R$ 1,2 milhão por mês e inicia processo de internacionalização

    Klinger Portella- iG São Paulo |

    Divulgação
    Lucas Ribeiro: deixou as competições de supino para criar a Uvaia

    Você já pensou em ganhar um percentual em dinheiro sobre cada compra que seus amigos no Facebook ou no Twitter fazem? Este é o conceito da Uvaia, rede social de consumo, com seis meses de existência, que conta atualmente com 120 mil usuários cadastrados – 75% deles com atividades frequentes – e que pretende chegar a 1 milhão de participantes no próximo semestre.


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    Jovens e donos do proprio negocio


    Para abocanhar os consumidores aficionados por redes sociais, a Uvaia aposta no conceito de rebate, amplamente usado no comércio norte-americano. A proposta é dar ao consumidor um “bônus” nas compras que ele fizer. No caso da Uvaia, a ideia é formar uma rede de consumidores, que comprarão seus produtos nas lojas conveniadas à rede. Já estão associadas gigantes como Walmart, Netshoes, Americanas.com, Saraiva, Carrefour, Casas Bahia, entre outros. Esses consumidores receberão parte do valor gasto em créditos, que serão distribuídos entre todos os membros que indicaram o consumidor à Uvaia. Para cumprir sua função social, a rede também destina parte dos recursos captados às ONGs Ação Comunitária e CO2Free, voltadas a projetos socioambientais.

    “Nosso desafio é popularizar essa ideia do rebate no comércio eletrônico brasileiro”, diz Lucas Ribeiro, diretor e sócio da Uvaia. Ele, que abandonou a faculdade de Engenharia e as competições sul-americanas de supino, investiu R$ 3 milhões com os sócios Fábio Cutait, José Roberto de Moraes e Ana Klein para colocar a Uvaia no ar.


    Veja mais:Airtime: startup com pedigree enfrenta dificuldades


    O “pedigree” dos sócios – membros de tradicionais famílias empresariais do Brasil – contribuiu para que as portas se abrissem com parceiros estratégicos. Agora, eles planejam captar US$ 25 milhões para um processo de internacionalização da rede social. O primeiro passo será dado nesta semana, com a inauguração da Uvaia no México. Até o primeiro trimestre de 2013, eles acreditam estar com a rede social em funcionamento também nos Estados Unidos e na Argentina.

    O plano de negócios da rede social – um projeto pioneiro – foi patenteado nos Estados Unidos, Europa e Japão. “Infelizmente, no Brasil não é permitido patentear plano de negócios. Então, recorremos às alternativas internacionais, o que vai nos abrir oportunidades também fora do País”, completa Ribeiro.



    "Pirâmide do bem"

    A ideia da Uvaia é bastante semelhante ao conceito da Nota Fiscal Paulista, criada pelo governo de São Paulo, que devolve 30% do ICMS recolhido pelos estabelecimentos aos consumidores. Na rede social, cada parceiro devolve à Uvaia um percentual do valor gasto na compra e, esse montante, é proporcionalmente distribuído na rede de amigos que indicaram o usuário.

    A prática, no entanto, não é considerada pirâmide porque não há nenhum tipo de investimento inicial por parte dos usuários. É a loja conveniada quem destina parte do crédito à Uvaia, apostando na fidelização do cliente.

    Para ingressar na rede social, o consumidor recebe um convite de um membro ativo e passa a indicar outros amigos à rede social. Ele ganhará um percentual sobre as compras realizadas por seus amigos indicados, desde que estes informem a loja parceira de que estão cadastrados na Uvaia ou forneçam o CPF na hora da compra. “A nossa diferença para a Nota Fiscal Paulista é que o cliente pode sacar seus créditos a partir de R$ 5,01, quando ele quiser”, compara Ribeiro.

    Em seis meses no ar, a Uvaia atingiu faturamento mensal de R$ 1,2 milhão, com crescimento médio de 15% ao mês – no Black Friday, da última sexta-feira, a rede social movimentou R$ 502 milhões, montante 1255% maior que o volume médio diário.



    Ajuste na rota

    Segundo Lucas Ribeiro, que também é dono de uma rede de estacionamentos e de restaurantes em São Paulo, o público-alvo da Uvaia é o consumidor das classes B e C. Mas nem sempre foi assim. “Quando lançamos a Uvaia, cadastramos um grupo seleto de amigos para eles testarem. Mas não deu certo, porque eles não se interessavam pelos créditos”, lembra o sócio.

    Com um investimento de cerca de R$ 30 mil em publicidade no Facebook, os sócios começaram a atrair um público que via mais vantagens nos créditos oferecidos pelas lojas parceiras.

    Mas a Uvaia abandonou de vez o público classe A. Hoje, uma das lojas parceiras é a Itatiaia Automóveis, especializada na venda e manutenção de carros de luxo das marcas Mercedes-Benz, Dodge, Jeep e Mitsubishi. Para cada compra realizada na loja, o consumidor ganha um bônus de 0,36%. Ou seja, quem comprar o Mercedes-Benz C 180 CGI TURBO, oferecido por R$ 115,9 mil na loja, vai receber de volta cerca de R$ 420 em crédito.

    FONTE: IG ECONOMIA

    O ESCRITÓRIO DO FUTURO

    terça-feira, 27 de novembro de 2012

    FILMES PARA O EMPREENDEDOR

    10 filmes a que todo empreendedor deve assistir

    Divirta-se e veja lições de empreendedorismo em filmes consagrados
    Da Redação
    Divulgação/Sony Pictures
    Brad Pitt interpretou o treinador de beisebol Billy Beane, no filme O homem que mudou o jogo
    Muitas vezes saímos do cinema encantados depois de assistir a um filme. Uma boa história serve de modelo e inspiração para qualquer espectador. Por isso separamos dez filmes a que todos os empreendedores deveriam assistir. Com mensagens diretas e indiretas, atitudes lícitas (e às vezes nem tanto), eles mostram a atuação no mundo dos negócios. Prepare sua pipoca e inspire-se com a lista abaixo, composta por filmes mais recentes e outros tirados do fundo do baú.

    1. O homem que mudou o jogo (2011) Longe de ser um filme sobre esporte, O homem que mudou o jogo mostra como o treinador Billy Beane (Brad Pitt) fez o Oakland Athletics se destacar na liga nacional de beisebol. A grande sacada de Beane para fazer isso foi analisar estatísticas da equipe, que tinha a menor folha salarial entre as competidoras.

    2. A rede social (2010)
    A rede social conta a história de Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), o fundador do Facebook, mostrando a criação da rede dentro da universidade Harvard, em 2003. Mostra sua controversa relação com outros fundadores, como o brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield), e com empreendedores, como Sean Parker (Justin Timberlake), o primeiro presidente do Facebook.

    3. Quem quer ser um milionário (2008)Um dos maiores sucessos recentes do cinema indiano, Quem quer ser um milionário mostra o jovem Jamal Malik (Dev Patel) num famoso programa de perguntas e respostas na TV. Jamal busca em sua própria história, marcada por uma infância miserável e violenta, as respostas para as questões perguntadas pelo apresentador. É um exemplo de busca de força interior, algo essencial para empreendedores.

    4. À procura da felicidade (2006) Em À procura da felicidade, Will Smith interpreta Chris Gardner, um pai de família com problemas financeiros. Tantos que sua mulher sai de casa, deixando o filho Christopher (Jaden Smith), de 5 anos. Chris consegue um estágio não-remunerado numa corretora de valores, mas não consegue dar conta das despesas da casa. Com isso, ele e o menino acabam dormindo em abrigos e estações de trem. É um grande exemplo de que se você tem um sonho, não deve desistir de alcançá-lo.

    5. Piratas da informática (1999)
    Um clássico entre os apaixonados por tecnologia, Piratas da informática também é conhecido como Piratas do Vale do Silício. O filme mostra o começo de duas das principais empresas de tecnologia do mundo, a Apple e a Microsoft. Retrata as brigas de bastidores entre Steve Jobs (Noah Wyle) e Bill Gates (Anthony Michael Hall), a concorrência entre as companhias e sua importância no setor.

    6. Jerry Maguire – A grande virada (1996) Depois de uma crise de consciência, o bem-sucedido agente esportivo Jerry Maguire escreve um documento defendendo que os agentes deveriam cuidar da carreira dos atletas de forma mais humana, ainda que isso significasse ganhar menos. Depois disso, acaba sendo demitido da consultoria onde trabalhava e perde seus clientes, à exceção do jogador de futebol americano Rod Tidwell (Cuba Gooding Jr). Jerry Maguire – A grande virada é um filme que mostra como é possível vencer depois de um fracasso.

    7. Tucker – Um homem e um sonho (1988) Baseado numa história real, o filme mostra a trajetória de Preston Tucker (Jeff Bridges), um empreendedor que tinha o sonho de criar um carro à frente de seu tempo. Depois da Segunda Guerra Mundial, ele construiu o Trucker Torpedo, um carro mais seguro e veloz que os concorrentes da época. O projeto, no entanto, não deslanchou, pois sofreu com o lobby da indústria automobilística americana.

    8. O segredo do meu sucesso (1987)
    O jovem Brantley Foster (Michael J. Fox) deixa uma cidadezinha no Kansas para tentar o sucesso em Nova York. Ao chegar lá, as coisas não saem como planejadas e ele se vê obrigado a pedir um emprego ao tio, Howard Prescott (Richard Jordan), que controla uma empresa milionária. Como o trabalho é modesto, Brantley, decide levar uma vida dupla, criando um personagem chamado Carlton Whitfield, um executivo de ideias brilhantes, mas que ninguém sabe de onde veio.

    9. Wall Street – Poder e cobiça (1987) Wall Street – Poder e cobiça mostra que se você quer ser bem-sucedido, precisa enfrentar riscos. Bud Fox (Charlie Sheen) é um corretor ambicioso que trabalha no mercado financeiro. Certo dia, dá ao bilionário Gordon Gekko (Michael Douglas) algumas informações sigilosas e acaba se tornando seu discípulo, abrindo mão de ética, valores e escrúpulos para ter sucesso.

    10. O Poderoso Chefão (1972)
    A clássica trilogia dispensa muitas recomendações e mostra a trajetória da família Corleone e seus negócios ilícitos. Mostra as vantagens e as desvantagens de empreender “em família”.
    Leia Mais

    FONTE: PEGN

    DOENÇAS DOS EXECUTIVOS

    As 10 doenças mais presentes entre os executivos

    Pesquisa avaliou 15 mil profissionais e detectou rinite, dores e ansiedade como os problemas que mais afetam o meio corporativo

    iG São Paulo |
     

    O levantamento feito por uma seguradora de saúde mostra quais são as doenças que mais afetam o meio corporativo. O estudo com 15 mil executivos foi realizado pela Omint com profissionais que atuam entre a média gerência e o alto escalão de grandes companhias no País e mostrou que a rinite alérgica é a líder entre as queixas e, para os autores, o ar condicionado e a poluição estão entre os motivos para o problema respiratório estar na liderança da lista.


    Saiba mais sobre a rinite alérgica na Enciclopédia da Saúde


    Além da rinite, as alergias e as dores de cabeça e pescoço também estão no ranking, seguidas pela ansiedade. Os questionários foram aplicados ao longo de 2011 e os resultados foram divulgados pela empresa agora.


    Veja a lista:



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    FONTE: IG ECONOMIA
     

    PERDA DE EMPREGO x INFARTO

    Perder emprego aumenta o risco de infarto
      fonte: MSN

    domingo, 25 de novembro de 2012

    QUEDA DOS JUROS

    Com queda de juros, aplicação financeira demora 96 anos para dobrar patrimônio

    Estudo do banco Opportunity mostra que investidores precisam mudar de estratégia para ter a chance de viver com o rendimento de aplicações em fundos de renda fixa

    Agência Estado |
     

    Agência Estado


    Investir em renda fixa como garantia de ganho alto no fim de cada mês tem jeitão de conselho ultrapassado. No Brasil do juro elevado das décadas passadas, ir ao paraíso era ter a chance de viver com o rendimento das aplicações. Mas a realidade agora é outra, bem mais difícil para os investidores.


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    A taxa de juros básica da economia (Selic) em 7,25% ao ano tem obrigado o investidor a mudar de estratégia para ganhar mais. Hoje, são necessários 96 anos para dobrar o poder de compra do recurso investido em um fundo de renda fixa, mostra um estudo do banco Opportunity - levando em conta uma aplicação cujo imposto de renda é de 15% e inflação de 5,4% ao ano. O período só é valido se os juros não forem alterados.

    Para efeito de comparação, em 1999, na adoção das metas de inflação no governo Fernando Henrique Cardoso, eram necessários seis anos para dobrar o poder de compra do patrimônio investido - os juros chegaram a 45% ao ano. No início do governo Lula, em 2003, a Selic foi a 26,5% ao ano, e levava-se sete anos para conseguir o mesmo feito.

    "A gente tem um investidor brasileiro acostumado com a renda fixa que sempre rendeu muito. Ele estava habituado a ver ganhos expressivos, acima da inflação e, de uma hora para outra, deixou de ter esse rendimento tão alto", diz Christian Lenz, responsável pela área comercial do Opportunity Asset Management.

    Sair da aplicação em renda fixa não significa um ganho maior. E isso tem sido um problema. Até sexta-feira, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) teve uma valorização de apenas 1,44% neste ano. A alta em 12 meses é de 4,73%. A recomendação dos especialistas é a mesma de sempre: não colocar todos os recursos em apenas um investimento.

    Há algumas opções no mercado que podem garantir um ganho maior para os investidores. "Uma primeira alternativa é indexar a aplicação à inflação com os títulos do Tesouro Direto", diz Amerson Magalhães, diretor do Easynvest, plataforma de negociação pela internet da Título Corretora.




    Estímulo

    A queda da Selic alterou o cenário para o investidor, mas tem como objetivo estimular o crescimento da economia. Nos países ricos, os juros estão em queda e o Brasil tem sido uma exceção por manter um juro real (descontada a inflação) positivo.

    A aposta para 2013 é que, apesar da recuperação da economia, os juros deverão continuar baixos.

    Boa parte do mercado aposta que a Selic deve permanecer em 7,25%. "À medida que você aposta no crescimento da economia e em juros baixos, a alternativa seria aplicar os recursos de longo prazo em ações", diz Otto Nogami, professor do Insper, para quem a Selic deveria estar mais alta. "É importante o investidor não comprometer todo o capital com ações, porque há momentos em que esses recursos podem ser necessários."


    As informações são do jornal O Estado de S.Paulo


    FONTE: IG ECONOMIA

    O MAIOR SHOPPING DO MUNDO

    Dubai planeja construir maior shopping center do mundo

    Complexo chamado "Mall of the world" terá lojas, um parque, mais de 100 hotéis e uma área de entretenimento desenvolvida em conjunto com o Universal Studios

    Reuters |

    Reuters

    DUBAI - Dubai anunciou planos para um grande desenvolvimento de varejo e turismo, incluindo o maior shopping center do mundo, um novo sinal de que o reluzente emirado recuperou suas ambições comerciais depois de uma crise de dívida corporativa há três anos.

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    Getty Images
    Dubai deve ganhar maior shopping center do mundo, com até 100 hotéis inclusos

    O projeto, nos arredores da região central de Dubai, irá incluir um parque 30% maior do que o Hyde Park em Londres, disse o governante de Dubai, o xeique Mohammed bin Rashid al-Maktoum, que também é o primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos.

    Um complexo varejista chamado "Mall of the World" (Shopping do mundo, em inglês) será capaz de atrair 80 milhões de visitantes por ano e incluir mais de 100 hotéis, disse o xeique Mohammed em um comunicado divulgado neste sábado.

    Um centro de entretenimento ligado ao shopping, desenvolvido em conjunto com o Universal Studios de Hollywood, uma unidade da Comcast Corp, será projetado para receber 6 milhões de visitantes por ano.

    O projeto, batizado de "Mohammed Bin Rashid City", também vai incluir um distrito de galerias de arte e uma área onde empresários poderão desenvolver os negócios.

    O xeique Mohammed não disse quanto custaria o projeto ou quando seria finalizado, mas sua descrição indicou que o investimento iria totalizar muitos bilhões de dólares. Será construído pela Dubai Holding, um conglomerado de sua propriedade, e a principal empresa imobiliária de Dubai, a Emaar Properties.

    "As atuais instalações disponíveis em Dubai precisam ser ampliadas de acordo com as futuras ambições para a cidade", disse o xeique Mohammed, acrescentando que Dubai pretendia se tornar uma capital cultural e comercial para 2 bilhões de pessoas nas regiões vizinhas.

    FONTE: IG ECONOMIA


     

     

    sábado, 24 de novembro de 2012

    SEU DINHEIRO EXTRA

    Recebeu o 13º salário? Veja o que fazer com o dinheiro

    Para o endividado, especialistas recomendam renegociar a dívida antes de abater o saldo devedor; já quem tem hábito de poupar pode aproveitar o salário extra

    Danielle Brant- iG São Paulo |


    SXC
    Antes de gastar o 13º salário, lembre-se de que as festas de fim de ano reservam gastos extras

    O final do ano é a época mais aguardada pelos trabalhadores. Além da proximidade das festas, novembro e dezembro também trazem um alento ao bolso dos brasileiros: o 13º salário. De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), essa remuneração adicional deve injetar R$ 131 bilhões na economia brasileira até o final do ano. Mas, antes de sair gastando o dinheiro, confira as dicas de especialistas para fazer bom uso do salário extra.


    Leia: Segunda parcela do 13º de aposentados vai injetar R$ 11 bilhões na economia


    Segundo Otto Nogami, professor de economia e finanças do Insper, o 13º salário – que tem uma parcela depositada em 30 de novembro e a outra em 20 de dezembro – deve ser encarado como uma renda adicional para cobrir o excesso de gastos do final do ano, com presentes de Natal. “Portanto, é preciso ser parcimonioso, e não colocar o pé na jaca e acabar com tudo”, explica.


    Leia: Dívidas reduzem fatia do 13º salário para o Natal


    Porém, com quase 59% das famílias brasileiras endividadas, segundo dados referentes ao mês de setembro compilados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), boa parte desse dinheiro deve ser destinado ao pagamento de dívidas. O que pode ser um erro, na opinião de Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira.

    “Há dois tipos de endividados: o controlado e o inadimplente. O controlado tem dívidas, mas está com as prestações em dia. Com isso, pode usar metade do 13º salário para pagar dívidas e poupar a outra metade”, afirma. No entanto, para algumas pessoas esse salário a mais pode fazer a diferença entre encerrar o ano no vermelho ou com as contas em dia. Se você está nesse grupo, acrescenta Nogami, pagar as dívidas é o melhor uso para o dinheiro extra.


    Mais: Maioria vai usar 13º salário para pagar cartão de crédito, mostra pesquisa


    Mas, antes de quitar o saldo devedor, tente renegociá-lo, recomenda o educador financeiro Álvaro Modernell. “A capacidade que o devedor tem de levar a dívida para outro banco está cada vez mais comum. (O banco) Tem que baixar a taxa (de juros) para não perder o cliente”, afirma. “Com a renegociação, o cliente pode melhorar as condições do empréstimo, reduzir seu saldo devedor, a taxa de juros ou alongar o perfil das dívidas”, acrescenta.

    O dinheiro também pode ser usado para pagar aquelas contas que sempre pesam no bolso no começo de cada ano, como IPVA, IPTU, matrícula e material escolar. “É uma providência que, dentro de um planejamento financeiro, deve ser considerada”, explica Nogami.



    Quem está no azul

    Se você é uma daquelas pessoas super precavidas, que já separou todo o dinheiro para arcar com os gastos de início de ano, que tal usar o 13º para formar uma poupança? “É uma forma de garantir um futuro melhor e uma condição de consumo melhor. Manter um colchão sempre vai permitir sobreviver em momentos de crise”, analisa Nogami, do Insper, que aconselha guardar pelo menos 20% do valor.

    A aplicação a ser feita vai depender do uso que se pretende dar ao dinheiro. Osmar Pastore, professor do curso de administração da Faculdade Anhembi-Morumbi, de São Paulo, recomenda a poupança para quem tem dinheiro sobrando, mas precisa resgatá-lo em um prazo de três a seis meses. “Em um segundo momento, pode-se aplicar no Tesouro Direto ou em CDB (Certificados de Depósitos Bancários)”, explica.


    E ainda: Décimo-terceiro salário deve injetar cerca de R$ 140 bilhões na economia


    “Acima de dez salários mínimos, invista na previdência complementar. Ou, conforme o perfil, uma carteira de ações ou o próprio tesouro direto”, complementa Álvaro Modernell. Sobrou uma grana? Compre um presente para si. “Reserve uma parte para se premiar, mas que seja pequena para não comprometer essa quantidade de dinheiro extra que está recebendo”, afirma Pastore.

    “O trabalhador que está sem dívidas conquistou a liberdade e o direito de escolher o que fazer com o dinheiro. A primeira coisa é comemorar, já que está com as contas em dia. Comprar um bom vinho, uma bolsa nova, ir à praia”, afirma Modernell. Só não vale deixar o dinheiro parado. “Não deixe na conta corrente. Se deixar, vai derreter”, adverte Reinaldo Domingos, da DSOP.

    FONTE: IG ECONOMIA

    O TRABALHO FORMAL NO BRASIL EM OUTUBRO

    País cria 67 mil postos formais de trabalho em outubro

    É o pior resultado para um mês de outubro desde 2008. A expectativa do Ministério do Trabalho era de geração de 140 mil vagas no mês passado

    Agência Estado |
     

    Agência Estado


    O saldo líquido de empregos formais gerados em outubro foi de 66.988, o que representa uma queda de 58,2% (com ajuste) em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego. É o pior resultado para um mês de outubro desde 2008, quando a geração de vagas foi de 61.401.


    Veja também: Taxa de desemprego no Brasil cai a 5,3% em outubro, aponta IBGE


    O resultado de outubro é fruto de admissões de 1.710.580 empregados com carteira assinada e desligamentos de 1.643.592 pessoas. A expectativa do ministério era de geração de 140 mil vagas no mês passado.

    Em setembro deste ano, o saldo líquido ficou em 150.334, sem ajustes. O volume ficou abaixo das estimativas de analistas de 15 instituições consultadas pelo AE Projeções. As previsões iam de um saldo líquido de empregos com carteira assinada de 75 mil a 120 mil. Com base neste intervalo de estimativas, a mediana ficou em 95 mil.


    Veja também: Baixo desemprego reduz procura por temporários


    No acumulado do ano até outubro, o saldo líquido de empregos ficou em 1.688.845. Em instantes, o diretor do departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Rodolfo Torelly, comentará os dados.

    FONTE: IG ECONOMIA

    quinta-feira, 22 de novembro de 2012

    TAXAS DE JUROS

    Cuidado com as taxas cobradas na hora de investir

     
    Investir seu dinheiro é muito importante e isso ninguém questiona. O problema é que existem sit uações onde não vale a pena investir.
    Cuidado com as taxas cobradas na hora de investir

    Um exemplo de uma situação é quando estamos endividados. Como a taxa de juros do empréstimo é – via de regra – maior que a taxa de juros das aplicações financeiras, os juros pagos seriam maiores que os recebidos. Por isso, é melhor quitar a dívida antes de começar a investir.

    Mesmo para quem não está endividado, ainda assim há situações onde não vale a pena investir, por conta dos custos fixos envolvidos em cada transação. E o objetivo deste artigo é auxiliar na decisão sobre onde investir seu dinheiro, considerando as taxas cobradas pelas instituições financeiras.


    Renda Fixa: Títulos públicos

    Investir em títulos públicos é uma excelente alternativa para pessoas conservadoras e até mesmo para investidores mais agressivos.
    Existem três taxas cobradas para investimento em títulos públicos:
    1. Taxa de negociação: 0,10% sobre o valor da operação;
    2. Taxa de custódia da BM&FBOVESPA: 0,30% ao ano;
    3. Taxa de administração: varia de corretora para corretora.
    As duas primeiras taxas são válidas para qualquer corretora. Então não há como fugir delas. A vantagem dessas taxas é que elas são variáveis. Ou seja, quanto menor o valor a ser investido, menor serão os custos dessa operação.
    Já a taxa de administração é livre, existindo inclusive corretoras que não cobram essa taxa. Não precisa ser um expert para saber que essas devem ser as escolhidas. Atualmente seis corretoras não cobram essa taxa.
    Outro custo bastante relevante e que muitos esquecem de considerar é o DOC pago para transferir o dinheiro da sua conta bancária para a conta corrente na corretora. Para quem não tem isenção dessa taxa, o valor pago pode inviabilizar o investimento.
    Para exemplificar, vamos considerar que João pretende investir R$ 100 em títulos públicos, mas terá que pagar R$ 8,00 para fazer um DOC para a conta da corretora. Isso significa que João vai perder 8% do valor investido.
    Minha sugestão: escolha uma corretora que não cobre a taxa de administração e que seja um agente integrado ao Tesouro Direto. Atualmente temos três corretoras que atendem essas condições. Para saber quais são, veja o ranking dos agentes de custódia do Tesouro Direto.
    Além disso, negocie com seu gerente a isenção de pelo menos um DOC (ou TED) por mês. Se isso não for possível, opte por uma modalidade de conta corrente isenta de tarifas bancárias.
    Para tanto, leia o artigo “Livre-se das tarifas bancárias“.


    Renda variável: Fundos imobiliários, ações e fundos de índice

    Para investir em qualquer uma das modalidades acima, será cobrada a taxa de corretagem, tanto na compra quanto na venda. Essa taxa pode ser fixa ou variável, mas a maioria das corretoras cobram corretagem fixa, variando de R$ 5,00 a R$ 20,00.
    Além da taxa de corretagem, há também a taxa de custódia. Custa R$ 6,90 e é cobrada mensalmente. Algumas corretoras isentam essa taxa, desde que você faça pelo menos uma operação (compra ou venda) no mês.
    Assim como no caso do DOC, a taxa de corretagem também pode inviabilizar o investimento em fundos imobiliários, ações ou fundos de índice.
    Vejamos. Se José pretende investir R$ 500 em ações da Vale e a corretora dele cobra R$ 15 de taxa de corretagem, ele perderia 3% já no momento da compra.
    E tem mais. Para cada operação de compra ou venda realizada, a taxa será cobrada. Então se você opta por transferir R$ 5.000 para investir, por exemplo, em cinco ações diferentes (R$ 1000 em cada), terá que pagar 5 taxas de corretagem.
    Por conta disso, investir em fundos de índice é extremamente vantajoso, pois permite, no caso do ETF BOVA11, que você invista em 69 ações ao mesmo tempo, pagando apenas uma taxa de corretagem.
    Para saber mais, recomendo a leitura do artigo sobre investimento passivo.
    Minha sugestão: escolha uma corretora que cobre, no máximo, R$ 15 de taxa de corretagem e que não cobre taxa de custódia (ou que ofereça isenção dessa taxa quando fizer uma operação).
    Além disso, o custo com a taxa não deve ser superior a 0,5% do valor investido. Se sua corretora cobra R$ 10 de corretagem, você tem que investir, no mínimo, R$ 2 mil. Se ela cobra R$ 15, você tem que investir, pelo menos, R$ 3 mil.


    Conclusão

    Para alcançar seus objetivos financeiros mais rapidamente, é necessário investir seu dinheiro. Entretanto os custos envolvidos em cada transação devem ser considerados, para não comprometer sua rentabilidade.
    Muitas vezes é preferível acumular, durante alguns meses, o dinheiro na poupança, até atingir o valor suficiente para o investimento valer a pena.

    Antes de investir, faça as contas. Você não vai se arrepender :)

    Até a próxima!

    Publicado em 22.11.2012 por em Educação Financeira

    fonte: Quero ficar rico - educação financeira