Saiba se organizar para um período sabático
Saiba como se organizar para tirar um período sabático
Quem quer ficar um tempo estudando ou viajando precisa de disciplina e organização; veja como se planejar
Tirar da gaveta aquele projeto de passar um ano viajando ou de fazer o mestrado que vai representar um salto na sua vida profissional podem ser conquistados com um pouco de organização e planejamento. “Só não vale ficar em casa dormindo”, afirma Liliam Carrete, professora de Finanças da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. “É preciso ter um objetivo de vida: estudar, ficar um ano passeando de moto ou viajando. A pessoa tem que encarar isso como um investimento de tempo, fazer alguma coisa para melhorar dali para a frente.”
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Antes das alterações nas regras da poupança, era possível acumular os R$ 48 mil do exemplo em menos de três anos, caso o investidor depositasse a soma mensal de R$ 1.500, conforme cálculo de Bruno Gonçalves, analista da corretora Wintrade, home broker da Alpes Corretora. Ele fez as contas considerando aplicação mensal de R$ 200 por sete anos, de R$ 500 por cinco e de R$ 1.500 por três anos. No primeiro caso, ao fim de sete anos seria possível acumular em torno de R$ 21.700. Na segunda situação, o valor giraria em torno de R$ 40 mil e na terceira, alcançaria R$ 60 mil.
Aplicações de longo prazo
Se o investidor tivesse optado por aplicar em títulos indexados à Selic também teria conseguido superar os R$ 48 mil, caso aplicasse R$ 1.500 por três anos. Nessa hipótese, o total chegaria a R$ 62.800. Mas vale lembrar que, ao contrário da poupança, os títulos do Tesouro Direto têm incidência de imposto de renda. Quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menor a alíquota, até o mínimo de 15% se o dinheiro ficar mais de 720 dias (ou dois anos) no produto.
E também: Banqueiro dá dicas sobre como e onde aplicar bem o seu dinheiro
Por conta do retorno, os títulos do Tesouro Direto e outros produtos de renda fixa se tornam interessantes aos investidores, explica Keyler Carvalho Rocha, presidente da unidade de São Paulo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) e professor da FEA-USP. Mas é preciso “garimpar” para achar uma aplicação interessante. “Os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) vão ter rendimento pouco superior à poupança”, diz Rocha. “Se optar por fundo de investimento, além do imposto de renda tem também a taxa de administração, que mata o rendimento.”
Para ele, ganham espaço os fundos de investimento imobiliário, que são isentos de IR. “O imposto de renda come o rendimento real se a aplicação for de curto prazo”, afirma. “Se o prazo for mais longo, melhora um pouco, mas os produtos sem IR são mais interessantes para a pessoa física que quer investir em renda fixa.”
Leia: Onde investir até R$ 10 mil?
Rytenband acredita que a melhor forma de aproveitar o período sabático é aliando os investimentos com empreendedorismo. “A rota da riqueza é combinar investimento e criar sistemas de negócios, gerar outras fontes de renda. Se você só investir, mesmo com um retorno excepcional, vai demorar muito tempo para chegar lá”, afirma. “Use o período sabático para criar novas fontes de renda. Aí sim ele vai valer a pena.”
FONTE: IG ECONOMIA
Estabelecido o objetivo, a dica é fazer uma projeção de quanto você vai gastar durante o ano e fazer um plano de gastos mensais. “Se for viajar, verifique o custo de alojamento, alimentação e outras despesas”, diz Liliam. “Se for fazer um curso, veja quanto vai precisar para passar o ano estudando.” Feita a conta, é preciso planejar quanto tempo será necessário para se levantar o montante.
A estimativa a seguir ajuda a dar uma ideia de como você pode fazer esse cálculo. A professora da FEA elaborou uma hipótese em que uma pessoa tenha um gasto mensal de R$ 4 mil, ou R$ 48 mil em um ano. Para se chegar a esse valor, seria necessário aplicar R$ 674 por mês, durante cinco anos, rendendo uma taxa anual de 7%. Esse percentual pode ser obtido, por exemplo, em uma Letra Financeira do Tesouro indexada à Selic.
A poupança, outrora uma opção que aliava retorno, segurança e liquidez, ficou menos interessante para quem quer ter rentabilidade real, explica Richard Rytenband, economista e educador financeiro. “É preciso tomar cuidado com a ilusão monetária: quando o investidor olha só o rendimento nominal, sem descontar a inflação”, diz. A poupança, por exemplo, está rendendo 5,2% ao ano, enquanto a expectativa é de uma inflação em torno de 5,5% pelos próximos anos, segundo as projeções do próprio governo. Ou seja, o investidor que deixar o dinheiro nessa aplicação vai ter perda real de poder aquisitivo, afirma.Mais: Com juros em queda, fundos que replicam índices da Bolsa ganham espaço
Antes das alterações nas regras da poupança, era possível acumular os R$ 48 mil do exemplo em menos de três anos, caso o investidor depositasse a soma mensal de R$ 1.500, conforme cálculo de Bruno Gonçalves, analista da corretora Wintrade, home broker da Alpes Corretora. Ele fez as contas considerando aplicação mensal de R$ 200 por sete anos, de R$ 500 por cinco e de R$ 1.500 por três anos. No primeiro caso, ao fim de sete anos seria possível acumular em torno de R$ 21.700. Na segunda situação, o valor giraria em torno de R$ 40 mil e na terceira, alcançaria R$ 60 mil.
Aplicações de longo prazo
Se o investidor tivesse optado por aplicar em títulos indexados à Selic também teria conseguido superar os R$ 48 mil, caso aplicasse R$ 1.500 por três anos. Nessa hipótese, o total chegaria a R$ 62.800. Mas vale lembrar que, ao contrário da poupança, os títulos do Tesouro Direto têm incidência de imposto de renda. Quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menor a alíquota, até o mínimo de 15% se o dinheiro ficar mais de 720 dias (ou dois anos) no produto.
E também: Banqueiro dá dicas sobre como e onde aplicar bem o seu dinheiro
Por conta do retorno, os títulos do Tesouro Direto e outros produtos de renda fixa se tornam interessantes aos investidores, explica Keyler Carvalho Rocha, presidente da unidade de São Paulo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) e professor da FEA-USP. Mas é preciso “garimpar” para achar uma aplicação interessante. “Os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) vão ter rendimento pouco superior à poupança”, diz Rocha. “Se optar por fundo de investimento, além do imposto de renda tem também a taxa de administração, que mata o rendimento.”
Para ele, ganham espaço os fundos de investimento imobiliário, que são isentos de IR. “O imposto de renda come o rendimento real se a aplicação for de curto prazo”, afirma. “Se o prazo for mais longo, melhora um pouco, mas os produtos sem IR são mais interessantes para a pessoa física que quer investir em renda fixa.”
Leia: Onde investir até R$ 10 mil?
Rytenband acredita que a melhor forma de aproveitar o período sabático é aliando os investimentos com empreendedorismo. “A rota da riqueza é combinar investimento e criar sistemas de negócios, gerar outras fontes de renda. Se você só investir, mesmo com um retorno excepcional, vai demorar muito tempo para chegar lá”, afirma. “Use o período sabático para criar novas fontes de renda. Aí sim ele vai valer a pena.”
FONTE: IG ECONOMIA
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