sexta-feira, 31 de agosto de 2012

PERFIL DE GASTOS DOS CONSUMIDORES BRASILEIROS

Mulheres gastam mais com cremes, enquanto homens preferem cervejas

Entre as prioridades femininas estão também as tinturas para cabelos e pães. Já os homens desembolsam mais com deo colônias e fraldas descartáveis, além da bebida, diz pesquisa

iG São Paulo |

Getty Images
Quando estão juntos, homens e mulheres gastam mais com biscoitos, óleos e detergentes em pó



Os três produtos que lideram os gastos das mulheres nos supermercados e lojas físicas são cremes e loções, tinturas para cabelos e pães, segundo estudo da consultoria Kantar Worldpanel, especializada em conhecimento do consumidor. Enquanto isso, os três produtos com os quais os homens mais gastam quando saem às compras são cerveja, deo colônia e fraldas descartáveis.
Quando o homem a mulher estão juntos, os itens que aparecem no topo dos gastos são biscoitos, óleos e detergentes em pó. E o volume gasto, em dinheiro, é bem maior. Quando está sozinha, a mulher gasta em média R$ 12,25 por compra, já o homem desembolsa R$ 10,15. Juntos, fazem compras de R$ 53,14, em média.


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O estudo mostra ainda que a ida a pontos de venda para fazer compras é um programa que as pessoas fazem mais frequentemente desacompanhadas: 64% das vezes as mulheres estão sozinhas, enquanto homens sozinhos são 23% do total. As preferências também mudam. “Os compradores solitários buscam no ato da compra suprir necessidades imediatas, ao contrário dos acompanhados que priorizam o abastecimento de produtos”, diz Christine Pereira, Diretora Comercial da Kantar Worldpanel no Brasil.


Crianças

Quando estão acompanhados de crianças na hora das compras, o que acontece apenas duas vezes ao mês, o preço médio pago nos produtos é 8% maior. E a sacola tende a voltar para casa com produtos mais saudáveis e inovadores.


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Sobre as influências nas decisões de gastos, a pesquisa mostra que a indicação de amigos, familiares e as promoções pesam mais na hora da decisão de compra de bens não duráveis – como alimentos, bebidas, higiene, perfumaria – do que a publicidade em mídia tradicional e do que a confiança na marca.

Metade dos entrevistados declara que promoções interferem na escolha e as sugestões de amigos e familiares podem definir a opção por um produto para 41% deles. Já a publicidade na TV impacta apenas 14% das pessoas, seguida por 7% que afirma ser influenciado por propagandas no próprio ponto de venda, 5% pela confiança na marca e 2% pela publicidade em jornais, revistas e rádio.

Tim Boyle/Getty Images
Cerveja: mulheres de até 35 anos bem tanto quanto homens de mais de 35 anos

Cerveja

A cerveja, que aparece no topo das prioridades das compras dos homens, está em 54% dos lares brasileiros, segundo a Kantar Worldpanel, cerca de 23 milhões de domicílios. O número de consumidores chega a 44 milhões de indivíduos.
A pesquisa mostra também que as mulheres mais novas bebem tanto quanto os homens mais velhos.
Cerca de 23% das mulheres de até 35 anos tomam a bebida, enquanto o percentual sobe para 35% entre os homens da mesma faixa etária. Quando têm mais de 35 anos, o número cai para 19% para o sexo feminino e 23% para o masculino.


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FONTE: IG ECONOMIA

INVESTIMENTOS: MERCADO DE APLICATIVOS

Mercado de aplicativos é promissor e difícil


Outro anúncio relevante foi feito pelo Ministério das Comunicações, que pretende forçar a redução do preço desses aparelhos por meio da isenção de tributos. O governo quer disponibilizar modelos mais simples, a partir de R$ 200, incluindo acesso à internet e às redes sociais (leia-se inclusão digital). A promessa é incluir o smartphone na Lei do Bem e que essa oferta esteja disponível antes do Natal. Se concretizado, a festa do varejo será de gala, e o Papai Noel vai ter uma lista de presentes simplificada.

A febre dos smartphones movimenta não somente a zona franca de Manaus como também o universo dos desenvolvedores. Uma pesquisa divulgada pela Qualcomm mostrou que usuários brasileiros possuem, em média, 24 aplicativos instalados. Comparativamente, a China possui entre 80 e 100 aplicativos por device. Games, música e redes sociais são os mais comuns.
Sem incluir nessa análise os tablets, assim como o lançamento da loja de aplicativos do Windows 8 em outubro, esse é um momento promissor para as startups e desenvolvedores. A demanda por desenvolvimento de aplicativos vem crescendo. Agências e departamentos de TI de empresas (de setores diversos como energia ou aviação) estão em busca de soluções inovadoras e de estúdios de apps para disponibilizar novas formas de interação com clientes.
Os estúdios estão aumentando o faturamento, porém esbarram na escala e na dificuldade de encontrar mão-de-obra. Sem contar que muitos deles agora fazem parte da estratégia da holding digital da RBS, que andou consolidando o mercado de mobilidade com a compra de várias empresas (FingerTips, Aorta, Hands Mobile).
Por outro lado, as empresas-apps, ou seja, aquelas em que o aplicativo é a razão de ser da mesma, estão se acotovelando por espaço nas prateleiras virtuais das grandes stores. Monetização e marketing são temas fundamentais para quem busca uma fatia desse mercado estimado em mais de US$16 bilhões.
O modelo freemium é o predileto dos brasileiros que ainda preferem testar uma app antes de decidir pagar por ela. Se for um game, o cenário pode ser ainda mais complexo porque demanda uma inteligência extra. É preciso desenvolver truques e estratégias para ganhar dinheiro com venda de bens virtuais ou anúncios.
Uma matéria publicada nesta semana na Entrepreneur revela o drama do mercado de mobilidade com uma abertura hilária: os ganhadores são Angry Birds, fart generators e doodles. Entendam por fart generators imitações de sons um tanto quanto constrangedores.
E os perdedores, de acordo com a reportagem? Quase todo mundo. O desafio é criar um aplicativo que consiga atrair usuários, depois ganhar a lealdade deles e se tornar lucrativo. A Entrepreneur, provavelmente baseada no mercado norte-americano, afirma que a maioria das apps perde até 76% dos seus consumidores em um prazo de três meses após o lançamento. Isso me leva a questionar quantos milhões de códigos e dólares perdidos existem nas stores da vida.
Ainda assim a perspectiva é promissora para os próximos anos com o impulso combinado de computação nas nuvens e de redes sociais. Mas, por enquanto, quem está realmente levando a melhor são o desenvolvedor e o designer. Reis do turnover nas empresas, recebem oferta de empregos como se fossem cupons do Groupon. Designer, depois das novas gerações de smartphones, ganhou status de semideus. Encontrar um bom desenvolvedor designer, também conhecido como “devigner” é achar a figurinha premiada do álbum da copa do mundo.

Por Silvia Valadares
Silvia Valadares é jornalista. Há três anos na Microsoft, é gerente de relacionamento com a comunidade de startups e ajuda empreendedores a transformar sonhos em estratégia de mercado.

FONTE: PEGN

ESTÃO CHEGANDO AO BRASIL !!!

Cerca de 40 redes de varejo estrangeiras invadem o Brasil

Nova onda é esperada para os próximos 18 meses; marcas estão de olho na classe média emergente e acirram concorrência

Érica Polo- Brasil Econômico |

Getty Images
Rede varejista espanhola El Corte Inglés
Os varejistas brasileiros devem ficar atentos a uma nova onda de desembarques de redes estrangeiras no país. Pelo menos 40 delas — de origem coreana, japonesa, americana, canadense, mexicana e outras — deverão fincar bandeiras por aqui nos próximos dezoito meses, estima Marcos Hirai, sócio-diretor da BG&H. Nesse meio, há o que existe de mais variado para gostos e bolsos: desde jeans, roupas em geral, presentes, fast foods a especialistas em algodão doce e pipocas sofisticadas. Mais do que volume, também chama a atenção o perfil dos empreendedores.
 
“Estamos vendo uma nova onda de empresas interessadas no Brasil e cresceu significativamente o número das que são voltadas às classes populares”, avalia Hirai. “Recebemos consultas semanais. Talvez o movimento reflita o sucesso das que se arriscaram primeiro.”

Sem revelar ainda nomes dos concorrentes que rondam o mercado nacional, o executivo alerta para os efeitos dessa nova leva de empreendedores. Entre os beneficiados está o consumidor, que vai encontrar produtos e serviços diferenciados no universo varejista brasileiro, um gigante que movimentou vendas da ordem de R$ 749 bilhões no ano passado. Fornecedores também entram nessa lista.

Já na lista das consequências negativas está o aumento da disputa pelos pontos comerciais, sobretudo em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Nos últimos três anos, aliás, espaço tem sido um item da lista que tem custado cada vez mais caro aos empreendedores pela alta demanda, a ponto de atrasar inaugurações. Desde 2010, somente na capital paulista, os preços dos aluguéis comerciais dispararam média de 45%.

A variação é reflexo do próprio interesse estrangeiro pelo país. Nos dois últimos anos, cerca de 35 redes de fora fizeram estreia no Brasil. Entre os mais recentes estão os espanhóis da Charanga, marca de roupas infantis, os italianos da Intimissimi, de lingeries, a Sukiya, uma espécie de Habib's do Japão (pelo modelo de negócios: refeição rápida a baixo custo), os portugueses da hamburgueria h3, as montadoras chinesas JAC Motors e Chery, a lanchonete americana Quiznos — similar ao Subway — para citar poucos nomes.

Muitos desses empresários têm sido meticulosos na hora de pesquisar o mercado brasileiro, diz Hirai. “Embora o Brasil seja a cultura mais fácil de trabalhar entre os países BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), não é simples assim fazer sucesso. Há sempre o risco de o cliente não se adaptar a um produto ou serviço.” Para o executivo, a nova leva de empresas que vem por aí deverá afetar o cenário de varejo no Brasil. “Como chegam cada vez mais marcas populares, se verá concorrência acirrada em todas as esferas, entre empresários de grande, pequeno ou de médio porte.”

Entre as promessas de desembarque para 2013 está a da rede sueca H&M, a segunda maior varejista de vestuário do mundo atrás da Zara. A intenção da companhia seria abrir pelo menos 30 lojas de uma só vez, com foco nas grandes capitais.

Segundo fontes próximas do varejo, ainda em vestuário, a alemã Peek & Cloppenburg (P&C), a inglesa Debenhams e a espanhola El Corte Inglés também mostraram interesse em desembarcar no Brasil.


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FONTE: IG ECONOMIA

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Nova poupança com retorno negativo



Bovespa tem mais um dia de queda e quase anula ganhos do ano

Ibovespa engatou mais um dia de realização de lucros, acompanhando o mau humor externo, e fechou em queda de 0,20%; Petrobras e Vale também terminaram em baixa



Agência Estado |



Agência Estado


A Bovespa engatou mais um dia de realização de lucros, acompanhando o mau humor externo. Com isso, a Bolsa está perto de anular os ganhos acumulados no ano. Notícias desanimadoras na zona do euro e dos Estados Unidos fizeram aumentar as preocupações com o desaquecimento da economia global.

A queda das ações de empresas de peso, como Petrobras, Vale, e de setores relevantes, como siderúrgico e financeiro ajudaram no movimento negativo. Além disso, a queda quase que generalizada das companhias do setor de energia também influenciou os negócios.


Veja também: BM&FBovespa planeja listar fundo de índice na bolsa de Xangai em 2013


O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira com declínio de 0,20%, aos 57.256,43 pontos. Com isso, o ganho acumulado no mês caiu para 2,07% e, no ano, para 0,89%. Na mínima, o índice atingiu 56.901 pontos (-0,82%) e, na máxima, 57.508 pontos (+0,24%). O giro financeiro ficou em R$ 5,794 bilhões.

"O mercado segue cauteloso, à espera de sinais de que os BCs dos EUA e da zona do euro irão adotar medidas de incentivos aos países em dificuldades. Amanhã é o grande dia", comentou um operador, referindo-se ao evento em Jackson Hole. A expectativa é que o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, dê alguma sinalização sobre o tão esperado afrouxamento quantitativo.


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As ações da Petrobras tiveram mais um dia de queda, assim como as da Vale. O papel ON da petroleira caiu 1,18% e o PN, -0,80%, seguindo o petróleo no mercado internacional. Na Nymex, o contrato da commodity com vencimento em outubro encerrou com declínio de 0,91%, a US$ 94,62 o barril.

Outra empresa de peso, OGX, que na quarta-feira caiu cerca de 8%, nesta quinta-feira terminou o dia com leve alta de 0,17%.

Vale continua sofrendo com a queda do preço do minério de ferro no mercado internacional. O papel ON caiu 0,33% e o PNA, -0,43%. Nesta quinta o preço do minério de ferro voltou a romper uma importante barreira e desceu para US$ 88,7 a tonelada seca, de acordo com dados do The Steel Index (TSI).


Participe da enquete: qual será sua estratégia de investimento com o novo corte nos juros?


Entre as siderúrgicas, Gerdau PN e Usiminas PNA conseguiram terminar no azul, com ganhos de 0,83% e 0,25%, respectivamente. Já Gerdau Metalúrgica PN e Companhia Siderúrgica Nacional ON recuaram 0,57% e 2,23%, nesta ordem.

No setor financeiro, a exceção foi o Bradesco, único a apurar ganho (+0,09%). Na contramão, Itaú Unibanco caiu 0,58%, Banco do Brasil recuou 1,14% e as units Santander perderam 2,06%.

As empresas do setor de energia, consideradas defensivas, também amargaram perdas. O governo editou Medida Provisória que trata da extinção das concessões de serviço público de energia elétrica. De acordo com a MP, extinta a concessão, "o poder concedente prestará temporariamente o serviço, por meio de órgão ou entidade de administração pública federal, até que novo concessionário seja contratado por licitação nas modalidades leilão ou concorrência".

O índice de energia elétrica (IEE) terminou o dia com recuo de 1,80%. A maior queda entre as ações foi verificada na Cesp PNB (-6,08), que também figurou entre os destaques de perda do Ibovespa.
Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 0,81%, o S&P500 recuou 0,78% e o Nasdaq, -1,05%.

fonte: IG ECONOMIA

Governo prevê salário mínimo em R$ 670,95




Novo valor consta do orçamento para 2013


 

Orçamento de 2013 prevê mínimo de R$ 670,95

 

 
  • Na proposta para o Orçamento de 2013, apresentada nesta quinta-feira pelo Ministério do Planejamento, há uma previsão...
     


    Na proposta para o Orçamento de 2013, apresentada nesta quinta-feira pelo Ministério do Planejamento, há uma previsão de reajuste de 7,9% para o salário mínimo, que passará a ser de R$ 670,95 no próximo ano. A inflação medida pelo IPCA, de acordo com o ministério, deve ficar em 4,5%, no centro da meta oficial.

    Na mesma proposta, a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) do projeto de Lei Orçamentária 2013 é um crescimento de 4,5%. Essa projeção é menor do que os 5,5% previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o mesmo ano. O PIB nominal previsto foi de R$ 4,973 trilhões.

    O ministério apontou que a meta de superávit primário para o setor público em 2013 será a mesma de 2012, de 3,1% do PIB. O governo tem ressaltado que o cumprimento desse objetivo na área fiscal é um dos pilares que estão permitindo a redução dos juros adotada pelo Banco Central, que reduziu a Selic de agosto até hoje de 12,50% ao ano para 7,50%.

    No entanto, de acordo com o ministério, apesar de a meta cheia ser de 3,1% do PIB, poderá ocorrer um abatimento de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) equivalente a 0,5% do PIB. Segundo o Planejamento, a meta do superávit primário para o governo central será de 2,2% do PIB para o próximo ano e para os governos regionais será de 1% do PIB em 2013.

    Atualizado: 30/08/2012 17:48 | Por RENATA VERÍSSIMO E ADRIANA FERNANDES, estadao.com.br

    fonte: MSN

    POUPANÇA RENDE MENOS !!

    Poupança vai render 5,25% ao ano

    Com a queda de mais 0,5 ponto percentual da Selic, para 7,5% ao ano, a remuneração da caderneta cai em mais 0,35 ponto percentual

    iG São Paulo |

    O rendimento da poupança ficou ainda menor. Com a redução da taxa básica de juros brasileira, a Selic, para 7,5% ao ano, a caderneta passa a pagar 5,25% ao ano mais a taxa referencial (TR), que praticamente deixa de existir quando o juro é menor do que 8% ao ano, dada a forma que é calculada, segundo o professor de matemática financeira José Vieira Dutra Sobrinho, vice-presidente da Ordem dos Economistas do Brasil.


    Veja mais: Banco Central faz novo corte na taxa de juros e Selic vai a 7,5% ao ano


    Agora, os novos depósitos feitos na caderneta terão remuneração 0,35 ponto percentual do que antes do corte de 0,5 ponto percentual na taxa de juros. Até ontem, com a Selic a 8% ao ano, o retorno era de 5,60% ao ano.


    INFOGRÁFICO: Veja na calculadora do iG quanto o seu dinheiro rende na nova poupança


    Os ganhos dos investidores com a caderneta vêm caindo desde que o governo decidiu indexá-lo à taxa de juros, em maio deste ano. Sempre que a Selic for igual ou inferior a 8,5% ao ano, o rendimento vai ser de 70% da taxa mais TR.





    FONTE: IG ECONOMIA

    Falta de ritmo de crescimento justifica redução da Selic, segundo CNI | Agência Brasil






    BC corta Selic em 0,5 ponto para 7,5% ao ano



     

    Brasília - O Comitê de Política Monetária (Copom) agiu acertadamente ao manter o ciclo de redução da taxa básica de juros (Selic), que caiu de 8% para 7,5% ao ano, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

    Em nota, a CNI ressalta que a economia brasileira ainda não conseguiu retomar o ritmo de crescimento, e acrescenta que 'as previsões são de que os efeitos da desaceleração se prolonguem além do inicialmente esperado'.

    Na avaliação da entidade empresarial, a economia nacional deve crescer menos de 2% no ano, e isso por si só justifica a continuidade da redução da taxa Selic; inclusive quanto à possível continuidade do processo de afrouxamento monetária, como sinaliza a nota do Copom.

    A CNI salienta que a indústria, setor que mais se ressente da desaceleração da economia, ainda não cresceu no ano, e lembra que em junho, o nível de produção foi 5,5% inferior ao mesmo mês de 2011. Ressalta também que a inflação continua sob controle, 'sem previsão de acelerações que possam colocar em risco o cumprimento da meta no fim do ano', com cenário favorável a reduções futuras.

    Edição: Rivadavia Severo
     
    Stênio Ribeiro

    Repórter da Agência Brasil

    Agência Brasil - Todos os direitos reservados.
     
    FONTE: ECONOMIA - MSN


    quarta-feira, 29 de agosto de 2012

    IPI REDUZIDO ATÉ OUTUBRO

     

    Governo mantém IPI menor para carros até outubro

    BRASÍLIA - Com a exigência de que os empregos nos setores beneficiados sejam mantidos, o ministro da Fazenda,...
     

    Governo mantém IPI menor para carros até outubro
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  • BRASÍLIA - Com a exigência de que os empregos nos setores beneficiados sejam mantidos, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou na tarde dessa quarta-feira a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, produtos da linha branca, material de construção, móveis, painéis e luminárias. O prazo para a manutenção da medida, porém, vai variar.

    No caso dos automóveis, a medida vale apenas até outubro. Segundo o ministro, o período menor leva em conta a reação mais rápida do mercado e a perda na arrecadação - prevista em R$ 800 milhões nos próximos dois meses.

    Para material de construção, o IPI menor vale até final de 2013. Para linha branca, até dezembro desse ano. A perda na arrecadação, nos dois casos, é de R$ 1,8 bilhão e R$ 361 milhões, respectivamente. O governo inclui pisos laminados, madeira sólida, vinículo e parede de gesso na lista de material de construção com imposto menor.

    No caso dos móveis, o benefício fiscal vai até 31 de dezembro e a renúncia do governo chega a 371 milhões. Para bens de capital (máquinas), o IPI menor vale até 31 de dezembro.

    No total, a renúncia fiscal com as medidas anunciadas e prorrogadas hoje é de R$ 1,6 bilhão neste ano e de R$ 3,9 bilhões no ano que vem. Para compensar esse recolhimento menor, o ministro enfatizou que, para todos os benefícios concedidos pelo governo, há contrapartidas.

    De acordo com Mantega, o primeiro compromisso das empresas é manter o nível de emprego. "Ou seja, que não haja demissão", reforçou, acrescentando que as empresas têm contratado trabalhadores. O segundo compromisso é o da redução de preços ao consumidor. "Eles (os preços), de fato, têm caído naquelas proporções. Isso é importante, porque ajuda, inclusive, na inflação", salientou.
    Investimentos e juros

    O ministro também anunciou a redução dos juros para a linha do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), administrada pelo BNDES. Segundo o ministro, o PSI venceria em 31 de agosto e passa a valer até o fim do ano.

    Na linha de financiamento para caminhões e para a aquisição de bens de capital adquiridos por todo sistema produtivo, as taxas caíram de 5,5% ao ano para 2,5% ao ano. "É a menor taxa que já existiu para financiamento desta natureza (bens de capital)", disse o ministro. "São linhas de 120 meses, com um ano de carência. São linhas atraentes para o investidor", completou.

    Para a linha Procaminhoneiro, os juros também passam de 5,5% para 2,5% ao ano. "Levando em conta a inflação de 4,5%, temos juros reais negativos. Vamos estimular de setembro a dezembro os investimentos, a custo reduzido neste período", afirmou.

    Mantega anunciou ainda a criação de uma nova linha de financiamento para bens de capital usados. "Quando o cidadão quer comprar um caminhão novo, ele tem que vender um usado e necessita de uma linha para o comprador do usado", exemplificou.

    O ministro ressaltou, porém, que a medida não é válida apenas para caminhões usados, mas também para máquinas e ferramentas, tratores, carretas, aeronaves comerciais e cavalos mecânicos. A taxa que incidirá sobre esse crédito é a TJLP (5,5%) mais 1% e mais o risco da empresa que tomar o crédito.

    Mantega declarou também que outra linha nova lançada hoje, e que está no âmbito do PSI, é para o refinanciamento de bens de capital, que vale para empresas de máquinas equipamentos e ônibus e caminhões. "Se houver inadimplência, o interessado obtém um novo crédito para pagar o antigo. Ele vai quitar esse financiamento e tem um refinanciamento. É como se fosse um aumento do prazo de pagamento", explicou. Apesar de estar no PSI, as taxas ainda não foram estipuladas. O BNDES dará os parâmetros, de acordo com seus programas operacionais, informou o ministro.

    Atualizado: 29/08/2012 17:06 | Por Agência Estado, estadao.com.br

    FONTE: ESTADÃO / MSN

    Banco Central corta taxa de juro pela 9ª vez seguida, a 7,5%



     

     

     
    BRASÍLIA - O Banco Central anunciou nessa quarta-feira o nono corte consecutivo da taxa básica de juros, que caiu...



  • BRASÍLIA - O Banco Central anunciou nessa quarta-feira o nono corte consecutivo da taxa básica de juros, que caiu de 8% para 7,5% ao ano, novo mínimo histórico. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC deixou aberta a possibilidade de nova redução da Selic na sua reunião de outubro, mas o ciclo de corte pode se encerrar caso a economia apresente sinais mais claros de recuperação. Se o cenário indicar a necessidade de mais um corte, ele deve ser menor.

    A decisão já era esperada pela maior parte do mercado financeiro. O comunicado divulgado junto com o anúncio reforçou, por um lado, as apostas de mais um corte de 0,25 ponto porcentual daqui 40 dias, como mostravam ontem os contratos de juros negociados na BM&F Bovespa. Mas alguns analistas consideram que há sinais de um provável fim das reduções da Selic.

    Em nota, o BC informou que a decisão de sua diretoria foi unânime. Disse ainda que os cortes já realizados se refletem, em parte, na recuperação "em curso" da atividade econômica. Por isso, entende que, se o cenário econômico "vier a comportar um ajuste adicional" nos juros, "esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia."

    Outro sinal de que o ciclo de redução da Selic está próximo do fim é que o BC retirou de seu comunicado duas frases que acompanharam as três decisões anteriores, que citavam a "fragilidade da economia global" e os riscos limitados para a inflação.

    Até hoje, parte dos analistas também achava que o BC pode levar a taxa básica a 7% neste ano, se a economia brasileira seguir em ritmo lento, com possibilidade de crescimento abaixo de 2% neste ano.
    Há ainda aqueles que projetam que o BC vai parar de cortar os juros neste ano para não ser levado a subir novamente a taxa no começo de 2013, quando crescimento e inflação devem ser maiores do que em 2012.



    'Sinais'

    O economista-sênior do Espírito Santo Investment Bank, Flávio Serrano, está entre aqueles que avaliam que este pode ter sido o último corte de juros do ciclo atual, se houver sinais mais fortes de recuperação e considerando novos estímulos anunciados pelo Ministério da Fazenda ao consumo e investimento.

    "A gente tem expectativa de que atividade dê sinais melhores, com o setor industrial patinando um pouco, mas com serviços e emprego forte. E espera uma piora na inflação, que deve acelerar entre outubro e dezembro", disse Serrano.

    A taxa básica de juros está em queda desde agosto do ano passado, quando o BC surpreendeu o mercado e começou a reduzir a Selic, então em 12,5% ao ano. Na época, a inflação ameaçava ficar acima do limite de 6,5% fixado pelo governo. A instituição avaliou, entretanto, que a crise internacional iria durar mais que o esperado e jogaria para baixo o crescimento e os preços.

    Como a crise ainda traz incertezas e os números da economia brasileira mostram fraca recuperação, analistas mudaram nesta semana suas apostas para os juros nos próximos anos. A expectativa agora é que a taxa básica continue no mínimo histórico por mais tempo e só volte a subir no segundo trimestre de 2013. Os contratos negociados na Bolsa também mostram que a Selic deve continuar abaixo de 10% por pelo menos dez anos.



    Poupança

    A taxa média de juros ao consumidor, que estava em 46% há um ano, recuou para 36,5%, de acordo com o último dado do BC. Contribuíram para isso, não só a redução da Selic, mas, principalmente, a política dos bancos públicos de cortarem suas margens, seguindo orientação do governo.

    Outro efeito direto para o consumidor da queda dos juros é a rentabilidade menor da nova poupança e de outros investimentos. Com o juro básico em 8% ao ano, os depósitos feitos a partir de 4 de maio na caderneta estavam rendendo 0,4551% ao mês, mais a variação da TR. Agora, a correção deve ficar em torno de 0,42%. Depósitos anteriores a essa data têm remuneração garantida de 0,50% + TR.


    Atualizado: 29/08/2012 20:07 | Por Eduardo Cucolo, da Agência Estado, estadao.com.br

    FONTE: ESTADÃO / MSN

    FIQUE ATENTO AOS ERROS FINANCEIROS !!




    Os sete erros das finanças

    shutterstock
     
     
    De cada dez e-mails que chegam para a seção Divã do Empreendedor, nove são de empresários que estão passando por problemas financeiros e não sabem como resolver. Saldo no vermelho, dívidas com bancos, impostos atrasados, falta de capital de giro, dificuldade em conseguir dinheiro para expandir a empresa: são muitas as dúvidas que assaltam os empreendedores afogados em números. Analisando as cartas, fica fácil perceber que muitos deles chegaram nesse ponto por causa de erros comuns, que poderiam ser evitados com algumas noções básicas de gestão e um pouco de bom senso.
    Confira aqui os sete erros mais frequentes cometidos na área de finanças, segundo Brian Hamilton, fundador da consultoria Sageworks e colunista da Inc.
     
    1. Contar vitória antes do tempo. Existem empreendedores que, depois de assinar alguns contratos, agem como se o dinheiro já estivesse na conta. Otimistas, contratam funcionários, compram equipamento, investem em melhorias. Basta um cliente voltar atrás para que as finanças virem um desastre.
     

    2. Pedir dinheiro emprestado sem necessidade. Sempre que possível, utilize seus próprios recursos para crescer. Saber quais linhas de crédito estão à sua disposição é sempre uma boa pedida. Usar esse crédito sem necessidade é uma temeridade. Empréstimos são um motivo a mais de preocupação – especialmente quando a empresa não tem condições de pagá-los.
     

    3. Atrasar o pagamento de impostos. Muitos empresários cometem esse erro, acreditando que será mais fácil saldar a dívida mais tarde. Acredite: juros e multas fazem com que o pagamento se torne ainda mais complicado.
     

    4. Colocar preços baixos nas mercadorias. Baixar os preços para lucrar mais é uma estratégia que só funciona para as grandes redes varejistas. Se você não se enquadra nesse padrão, melhor vender menos produtos a preços mais altos. Dessa maneira, a empresa têm a sua margem de lucro protegida, além de valorizar a marca.
     

    5. Permitir compras à prazo. Quando um empresário concede crédito ao cliente, ele está criando um risco desnecessário. Se for possível, venda apenas à vista. Nem todos especialistas concordam nesse ponto, mas a verdade é que muitos empreendedores fracassam porque não conseguem manter um fluxo de caixa saudável – em boa parte, por causa das vendas à prazo.
     
    6. Colocar todos os ovos em uma cesta só. Nunca dependa de uma única fonte de receita. Ter um cliente só, que paga todas as contas, parece cômodo – até que o cliente desaparece, levando junto todo o lucro da empresa. Diversificar para sobreviver: este deveria ser o tema de todas as startups que sonham em crescer.
     
    7. Contratar pessoas sem critério. Nos primeiros anos, reduzir custos com pessoal é fundamental. Verifique se seus funcionários colaboram para as vendas, criam produtos ou prestam algum tipo de serviço. Se algum deles não faz nada disso, há algo errado com a empresa.
     
     
     
    Escrito por Marisa Adán Gil em 18.08.2011 Categorias: Cultura Empreendedora, Empreendedorismo, Finanças, Gestão, Oportunidades, Recursos Humanos, Varejo
     
    FONTE: PEGN

    ERROS DOS PRINCIPIANTES NO MUNDO DOS NEGÓCIOS

    Quatro erros financeiros comuns em startups



    Shutterstock

    Dar o pontapé inicial para começar um negócio não é tarefa fácil.

    Mas não é impossível.

    Nos primeiros anos de uma empresa, o empreendedor precisa captar e fidelizar clientes, ganhar espaço no mercado e superar dificuldades de gestão.


    Tudo isso pode ser feito de maneira distinta e de acordo com as estratégias de cada empresário, mas o que todos precisam é saber como administrar o dinheiro investido para fazer com que os projetos deem certo e o melhor: lucro.


    Para que você tenha sucesso nessa empreitada, a Entrepreneur preparou uma lista com quatro dicas sobre os erros financeiros mais comuns cometidos por startups.

     

    1. Custos iniciais
    Um dos equívocos mais comuns cometidos por empresários é subestimar a quantidade de dinheiro necessária para fazer com que uma ideia dê resultados positivos. O pagamento de investidores ou mesmo do salário dos fundadores da marca são raramente estimados com precisão. Na maioria das vezes, empresários calculam apenas o montante necessário para colocar a ideia em prática e esquecem-se dos custos com mão de obra.



    2. Gastos com marketingAs estratégias de marketing e publicidade são fundamentais para que potenciais investidores e clientes saibam que determinada empresa existe. É comum a diversos empreendedores separar uma verba pequena do seu investimento para esse tipo de ação. Para que um negócio dê certo, é preciso calcular corretamente quanto será gasto com publicidade e e-mail marketing, por exemplo, e verificar previamente se essas atividades de promoção poderão trazer o retorno esperado. Cada região e estado se comportam de maneiras distintas para esse quesito. Para não errar, é preciso fazer testes e analisar o mercado.


    3. Despesas fiscais
    Impostos existem e, claro, devem ser pagos corretamente pelo empreendedor. É importante procurar contadores e consultores para descobrir o melhor regime tributário para o negócio. Isso ajudará a reduzir esse tipo de gasto.



    4. Gostos desnecessários
    Investir na construção do melhor espaço de trabalho e na obtenção dos melhores equipamentos é o desejo de muitos, mas, no começo de um negócio, é preciso esquecer ideias luxuosas e se concentrar na rentabilidade dos produtos desenvolvidos pela empresa.




    Escrito por Patrícia Machado em 20.10.2011 Categorias: Finanças

    FONTE: PEGN

    ABRA UM NOVO NEGÓCIO, MAS COM BAIXO INVESTIMENTO

    7 dicas para abrir uma empresa com pouco dinheiro




    Quem vai abrir uma empresa usando apenas recursos próprios, sem contar com empréstimos ou investidores, precisa saber muito bem o que fazer com esse dinheiro. Nesse cenário, qualquer erro pode ameaçar não só o caixa mas também os planos de crescimento.

    Esse caminho não é nada fácil, alerta o empreendedor Ilya Pozin, fundador da Ciplex, agência digital norte-americana voltada a startups e pequenas empresas.

    Em um artigo publicado no site da revista Inc, ele indica os sete passos para dar a largada gastando o mínimo possível e minimizar os riscos dessa estratégia.


    1. Valide sua ideia
    Como você sabe que sua ideia de negócio é boa? Não adianta perguntar a amigos e parentes, pois eles nem sempre terão uma resposta verdadeira. A melhor maneira de validar sua proposta é pedir a opinião de quem não vai ganhar nem perder com sua empresa: potenciais clientes ou empresários mais experientes.


    2. Procure um mentor
    Não peça conselhos a quem só vai reafirmar suas ideias, e sim a pessoas que o desafiem e façam com que você defenda melhor seus argumentos e decisões. Melhor ainda se for um profissional que atue na mesma área de sua futura empresa. O empreendedor pode até não gostar do que vai ouvir, mas deve levar essas ponderações a sério e continuar escutando os feedbacks.


    3. Seja obcecado por clientes
    Quem é meu cliente? Onde ele está e como posso chegar até ele? Essas são as primeiras perguntas que o empreendedor precisa responder. Para isso, deve reservar metade de seu tempo – a outra metade deve ser dedicada a criar um produto ou serviço que supere a expectativa das pessoas. Assim, os primeiros clientes serão sua referência, seu estudo de caso e, melhor de tudo, vão gerar mais negócios.


    4. Reinvista tudo no negócio
    Quando Pozin fundou sua empresa, gastou mais dinheiro do que recebeu – tudo em nome de criar algo que superasse a expectativa dos clientes. “Não ficava com nenhum dinheiro para mim”, recorda. “Quem foca em lucratividade muito cedo acaba desenvolvendo um produto medíocre, e isso não vai gerar novos negócios. Daí, o empresário vai precisar gastar todo o lucro que recebeu para prospectar outras oportunidades.”


    5. Otimize a busca de pessoas
    Em vez de adotar uma cara estratégia de marketing, busque maneiras mais econômicas de prospectar clientes. Será necessário gastar mais tempo nessa atividade para separar o joio do trigo, mas é melhor do que arriscar comprometer uma grande soma com ações que não se sabe se serão efetivas.
    O mesmo se aplica às contratações. Não se apresse para contratar funcionários em tempo integral. Trabalhe com temporários e terceirize algumas funções, desde que os termos de pagamento sejam compatíveis com os prazos para receber dos clientes.


    6. Comece o marketing cedo
    Muitos empreendedores iniciantes gastam todo o tempo e o dinheiro na concepção e no lançamento de seu produto, mas, quando chega a hora de anunciar a novidade, se veem sem recursos.
    Logo no começo, pesquise meios efetivos e baratos para chegar ao consumidor e reinvista os lucros em marketing – quanto mais, melhor. Vale a pena começar a fazer ações mesmo antes de o produto estar pronto.


    7. Encontre um sócio
    Começar uma empresa por conta própria é difícil. E é muito pior quando não se dispõe de muito dinheiro. Por isso, encontre um bom sócio que compartilhe de sua paixão pelo produto ou serviço – mas não necessariamente uma pessoa que seja igualzinha a você.

    Escrito por Bruna Maria Martins Fontes em 02.03.2012 Categorias: Empreendedorismo

    FONTE: PEGN

    EMPREENDEDORISMO

    Dez perguntas para testar a sua ideia



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    Um dos maiores erros cometidos pelos empreendedores é focar apenas na GRANDE IDEIA e esquecer de se aprofundar no modelo de negócio.
     
    Essa é uma das maiores queixas dos investidores: as pessoas passam tanto tempo namorando sua invenção que se esquecem de pensar em como vão ganhar dinheiro com ela. Uma ideia sozinha não faz verão, dizem: o mais importante é a execução.
    Na opinião de Karl Stark e Bill Stewart, fundadores da consultoria Avondale (Chicago, EUA) e colunistas da Inc, todos os empreendedores deveriam responder a dez perguntas básicas antes de apresentar sua ideia aos investidores.
     
     
    Faça o teste: responda cada uma das perguntas abaixo com uma ou duas frases, no máximo. Só assim saberá se está pronto para conquistar os investidores.
    1. Quem é o seu cliente?

    2. Quais são as necessidades do seu cliente? Por que ele vai comprar seu produto ou serviço?

    3. Como você pode provar que essa necessidade existe? Há um mercado para seu produto ou serviço? Existem pesquisas ou teorias que comprovem essa necessidade?

    4. Quanto o seu cliente está disposto a pagar por seu produto ou serviço? Como você sabe que ele está disposto a pagar essa quantia?

    5. Depois que seu negócio estiver pronto, quanto tempo vai levar para você conseguir entregar seu produto ou serviço de maneira contínua?

    6. Qual o custo estimado para entregar seu produto ou serviço de maneira contínua?

    7. O que estou comprando com o meu investimento? Em outras palavras, o que vou ganhar quando acabar de gastar meu dinheiro?

    8. Quando esse primeiro investimento chegar ao fim, quanto dinheiro mais vai precisar para dar procedimento ao negócio?

    9. É possível você montar o negócio com menos dinheiro? Posso investir apenas uma parte do aporte solicitado e saber mais antes de me comprometer com o total?

    10. Supondo que eu acredite no seu modelo de negócio, por que eu deveria acreditar que você é a pessoa ideal para comandar o projeto? Não seria melhor para mim investir nesse modelo, mas com outras pessoas no comando?

     
    Escrito por Marisa Adán Gil em 29.08.2012 Categorias: Empreendedorismo
     
    FONTE: PEGN

    Por que não investir em fundos imobiliários?

    Muitos leitores deixaram comentários no artigo “Investimento passivo: sua carteira em piloto automático” questionando por que não sugeri fundos imobiliários como uma alternativa para colocar a carteira de ativos em piloto automático.
     
     
    Por que não investir em fundos imobiliários?
     
     
    Muitos leitores deixaram comentários no artigo “Investimento passivo: sua carteira em piloto automático” questionando por que não sugeri fundos imobiliários como uma alternativa para colocar a carteira de ativos em piloto automático.
    Por essa razão, decidi escrever este artigo para mostrar que fundos imobiliários são uma ótima alternativa de investimento, mas não para investidores passivos, com carteiras em piloto automático.
    O objetivo deste artigo é explicar o que são fundos imobiliários, quais os tipos de fundos imobiliários existentes no mercado e por que estes fundos – ainda – não são recomendados para investidores passivos.
     

    Fundos imobiliários

    O Fundo de Investimento Imobiliário (FII) é um veículo de investimento em imóveis com o objetivo de conseguir retorno pela exploração de locação, arrendamento, venda do imóvel e demais atividades do setor imobiliário.
    Para saber mais, recomendo a leitura do artigo “FII: Fundo de Investimento Imobiliário“.
     
     

    Tipos de fundos imobiliários

    Os tipos de fundos imobiliários disponíveis são:
    • Fundos de desenvolvimento imobiliário;
    • Fundos de renda – Shoppings;
    • Fundos de renda – Lajes corporativas e galpões industriais;
    • Fundos de fundos;
    • Fundos de compra e venda de imóveis;
    • Fundos de recebíveis imobiliários.
    Para entender detalhadamente cada uma dessas classificações, recomendo a leitura do artigo “Tipos de Fundos Imobiliários“.


    Por que não investir em fundos imobiliários?

    Antes de responder a essa pergunta, faço questão de – novamente – contextualizá-la.
    Fundos imobiliários são ótimas opções de investimento. Não estou dizendo o contrário. O problema é que, na minha opinião, eles ainda não se encaixam no perfil de investimento passivo, seguindo uma estratégia de alocação de ativos.
    Explico: os principais objetivos do investidor passivo, através da alocação de ativos são:
    • Reduzir custos;
    • Reduzir stress;
    • Reduzir tempo de análise de ativos.
    Vamos então analisar cada um desses critérios para o caso específico dos fundos imobiliários.


    Redução de custos?

    Para ter uma boa diversificação de fundos imobiliários na carteira, seria necessário investir em – pelo menos – 5 fundos. Entre 8 e 10 seria o ideal.
    O problema é que, para investir em cinco dessas ativos, é necessário pagar 5 taxas de corretagem, o que pode custar entre 50 a 75 reais, dependendo do valor dessa taxa.
    Para muitos investidores, esse custo fixo mensal pode inviabilizar o investimento, pois o valor aportado pode não compensar.
    No caso dos fundos de índice, por exemplo, só é necessário comprar um ou, no máximo, dois ativos (BOVA11 e SMAL11).


    Redução de stress?

    Apesar de não ter que acompanhar o mercado diariamente, a baixa diversificação em fundos imobiliários aumenta substancialmente o risco desse investimento.
    Se considerarmos que a carteira possui 5 fundos imobiliários, e um deles passar por um grave problema, esse fato comprometerá 20% da rentabilidade dessa alocação.
    Essa concentração aumenta o risco e não traz a tranquilidade desejada, que geralmente é obtida através da diversificação.


    Redução de tempo?

    Existem atualmente 80 fundos imobiliários, de acordo com o site da BM&FBovespa. E esse número tem crescido mensalmente.
    Para escolher pelo menos 5 fundos, é necessário analisar diversas opções para então escolher os cinco que comporão sua carteira.
    Além disso, é importante acompanhá-los mensalmente e analisá-los constantemente, para fazer algumas trocas sempre que surgirem opções melhores.
    Por esse motivo, é necessário passar muito tempo dentro do mercado para analisar as opções existentes e optar pelas melhores para montar sua carteira.


    IFIX: Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários

    Em 22/08, a BM&FBovespa anunciou a criação do IFIX – Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários, que será lançado em 03/09/2012.
    O IFIX tem como objetivo propiciar aos participantes do mercado uma ferramenta que permita acompanhar o comportamento e o retorno de uma carteira formada por cotas de fundos de investimentos imobiliários.
    Os fundos são selecionados por sua liquidez e têm suas cotas ponderadas na carteira pelo seu valor de mercado total (número total de cotas emitidas multiplicado por sua última cotação em mercado).
    O lançamento desse índice abre a possibilidade de criação de um fundo ETF para acompanhar o IFIX.

     

    Conclusão

    Como a alocação de ativos tem como premissa reduzir custos, stress e tempo dentro do mercado, o investimento em fundos imobiliários vai de encontro a essas três premissas.
    Mesmo sendo uma ótima opção de investimento, enquanto não existir um fundo de índice para os fundos imobiliários, que agregue diversos fundos num único ativo, não recomendo esse investimento para quem busca uma carteira em piloto automático.
    Caso seja criado um fundo ETF para acompanhar o IFIX (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários), este passará a ser uma excelente alternativa para diversificar a carteira com fundos imobiliários, mantendo as premissas supracitadas do investimento passivo.

    Publicado em 27.08.2012 por Rafael Seabra em Educação Financeira

    FONTE: Quero ficar rico - educação financeira

    Banco Central faz novo corte na taxa de juros e Selic vai a 7,5% ao ano

    Com corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica da economia, investimentos em caderneta de poupança renderão menos. Veja o infográfico


    Ilton Caldeira, iG São Paulo | - Atualizada às


    O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central fez nesta quarta-feira um novo corte na taxa Selic, de 0,50 ponto percentual, intensificando o ciclo iniciado em agosto de 2011, de redução nos juros básicos para tentar dar mais fôlego ao crescimento da economia. Com a decisão, a taxa Selic cai de 8% ao ano para 7,5% ao ano. Essa foi a nona queda consecutiva, levando a taxa de juros para o nível mais baixa da história do Copom. O comitê foi criado em junho de 1996.
    No comunicado divulgado após o encontro de dois dias, a autoridade monetária afirmou que "considerando os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia."


    Brasil em 5º no ranking dos campeões mundiais de juros


    A decisão foi unânime e sem viés. Votaram pela redução da taxa Selic para 7,50% os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini, presidente, Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques.
    O próximo encontro do colegiado do Banco Central, para avaliar as condições da economia do País e definir o movimento da taxa de juros brasileira, acontece em 9 e 10 de outubro. A ata da reunião desta quarta-feira será divulgada pelo BC na quinta-feira da próxima semana, dia 6 de setembro.

     

     

    Taxa Selic

    Comportamento da taxa básica de juros da economia
    http://economia.ig.com.br/2012-08-29/banco-central-faz-novo-corte-na-taxa-de-juros-e-selic-vai-a-75-ao-ano.html
    Fonte: Banco Central

    Após elevar a taxa básica em 2011 durante cinco reuniões seguidas até julho, para tentar conter o avanço da inflação, o Banco Central realizou três cortes no segundo semestre do ano passado, em agosto, outubro e novembro, por conta dos efeitos da crise financeira internacional, apostando na probabilidade de um "efeito desinflacionário" da retração da economia no mercado externo sobre a variação de preços do varejo no mercado brasileiro.


    Esse ciclo de mudança na trajetória dos juros no País, com mais ênfase este ano, teve como reflexo alterações na fórmula do cálculo do rendimento da caderneta de poupança, abrindo caminho para que o BC possa levar a taxa Selic para patamares mais próximos dos juros praticados nas principais economias mundiais como Estados Unidos, Europa e Japão.


    Mudança na poupança está por trás da guerra pela redução dos juros bancários
    Investimento em caderneta de poupança continua atraente, dizem especialistas


    Para os poupadores que tinham recursos aplicados em caderneta de poupança até 3 de maio, a regra antiga, com rendimento de 6% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), segue inalterada. Mas para os depósitos depois dessa data, e para novos poupadores, o rendimento será de 70% da taxa Selic mais a TR quando o juro for igual ou menor a 8,5% ao ano. Dessa forma, com uma nova queda da Selic, a remuneração da poupança é menor.
    O processo de redução na taxa básica de juros foi uma das formas encontradas pela equipe econômica do governo para tentar estimular o consumo e a concessão de crédito para aquecer a economia, que registra ritmo mais lento desde o segundo semestre de 2011, refletindo a crise no exterior.



    Comportamento da economia
    A decisão de realizar uma nova redução na taxa Selic era um movimento já antecipado pelo mercado financeiro, principalmente em função do fraco desempenho do PIB no início do ano. No primeiro trimestre, a economia brasileira teve um discreto avanço de 0,2%. Nesta sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga os números referentes ao segundo trimestre.
    Algumas projeções preliminares realizadas por especialistas apontam que a economia cresceu cerca de 0,5% no período entre abril e junho. O consumo das famílias e a demanda do mercado interno ainda devem seguir como os principais motores da economia.
    No ano passado, a economia cresceu 2,7%, com um desempenho abaixo do verificado um ano antes, quando o País deu um salto de 7,5%. Em valores correntes, a soma das riquezas produzidas no Brasil em 2011 chegou a R$ 4,143 trilhões, um crescimento de cerca de 14% sobre os R$ 3,6 trilhões de 2010.
    Um novo corte da taxa de juros, de 0,25 ponto percentual, não está descartado pelos analistas do mercado financeiro. Levando em conta essas projeções, a Selic encerraria 2012 em 7,25% ao ano. As reduções nos juros ajudam o País a economizar recursos com o custo da dívida pública do Governo Federal e das reservas internacionais, corrigidas pela taxa Selic.
    Segundo o boletim Focus, divulgado na seguda-feira, para o próximo ano, a expectativa dos analistas é que o Copom eleve a taxa básica de juros para conter possíveis pressões inflacionárias, caso ocorra uma recuperação mais expressiva do ritmo da economia. A projeção para a taxa Selic no fim de 2013 é 8,25% ao ano. No relatório divulgado pelo BC, os economistas do mercado financeiro elevaram, pela sétima semana seguida, a perspectiva de inflação para este ano e indicam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrará 2012 em 5,19%, distanciando-se do centro da meta de 4,5%.


    A vida real e os juros

    O Banco Central utiliza a taxa de juros Selic como um instrumento importante de controle da inflação por meio da moderação da oferta de crédito e, por consequência, do consumo.
    Em um cenário com a economia mais aquecida, a procura dos consumidores por produtos e serviços cresce e há dificuldade para a indústria, o comércio e o setor de serviços atenderem as demandas dos clientes no mesmo ritmo do aumento da procura.


    IPCA sobe 0,43% em julho e eleva alta em 12 meses a 5,20%, diz IBGE
    IPCA-15 sobe 0,39% em agosto e acumula alta de 5,37% em 12 meses


    Como a demanda e a oferta não têm o mesmo ritmo na dinâmica do ciclo econômico, os preços acabam subindo, gerando inflação.
    Quando aumenta a taxa de juros da economia, a autoridade monetária tem como foco estimular a poupança interna e conter a expansão excessiva da demanda por bens e serviços.
    No sentido oposto, quando inicia um movimento de redução da taxa de juros o Banco Central sinaliza um maior estímulo para a expansão do consumo, como por exemplo, para evitar efeitos negativos de uma recessão que possa ser gerada por movimentos da economia internacional ou pelo próprio ritmo da economia do Brasil.
    De acordo o IBGE, a inflação oficial do País medida pelo IPCA está em 5,20% no acumulado em 12 meses até julho. Esse resultado, apesar de elevado, está abaixo do topo da meta fixada pelo governo e a autoridade monetária. A meta de inflação tem centro em 4,5% e limite superior de 6,5%.

    fonte: IG ECONOMIA

    Projeto proíbe venda de refeição junto com brinquedos

    Senador chama de "marketing agressivo" a iniciativa de ligar consumo de alimento a brindes


    Agência Estado |
     

    Agência Estado
     
    Divulgação
    McLanche Feliz, do McDonald's, é um dos combinados atingidos pela proibição
     
    As redes de lanchonetes, restaurantes ou quaisquer outros estabelecimentos que vendem refeições não poderão distribuir brindes, brinquedos ou objeto de apelo infantil relacionados ao consumo do alimento que comercializa. A proibição se estende aos brindes gratuitos e aos pagos. É o que determina o projeto de lei do senador Eduardo Amorim (PSC-SE) aprovado nesta terça-feira na Comissão do Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado. O texto terá ainda de ser examinado nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e Assuntos Sociais (CAS), na última em caráter terminativo, antes de ser encaminhado à Câmara dos Deputados.
     
    Amorim chama de "marketing agressivo" a iniciativa de ligar o consumo de alimentos a brindes. Ele entende que a prática "incute nos pequenos consumidores uma necessidade desenfreada de ter e de consumir". "Utiliza-se, dessa forma, um processo subliminar associado à incapacidade de julgamento e à inexperiência da criança", constata.
     
    O senador limita-se a apontar a ligação entre o brinde e a alimentação como sendo responsável pela "lógica de consumo prejudicial" e "a consolidação de valores distorcidos, bem como a formação de hábitos alimentares prejudiciais à saúde". Ele não faz nenhuma referência a hábitos alimentares incorretos da família e nem mesmo à pobreza que leva crianças a se alimentar incorretamente.
     
    "Acreditamos que a decisão de consumir alimentos deve ser tomada com base na qualidade da dieta e não pode ser ofuscada pelo impulso ou desejo de apropriação de um brinquedo ou objeto de apelo infantil", afirma o senador. Ele diz ainda que, em muitos casos, a criança nem está com fome, ao comprar o lanche relacionado ao brinquedo. "Ela simplesmente pede aos pais que comprem o lanche apenas para receber o brinde, atraída pelos personagens de desenho animado que ali existem", constata o parlamentar.
     
    FONTE: IG ECONOMIA

    ENTREVISTA DE EMPREGO EM INGLES

    Entrevista em inglês: do not panic! 
      
    Para se sair bem nesta etapa, é recomendável treinar o uso do idioma antes de ficar cara a cara com o recrutador
                     
                   

    Entrevista em inglês: do not panic!Mesmo quem é fluente em inglês sente um calafrio ao saber que o processo seletivo inclui uma avaliação de inglês presencial. A boa notícia é que dá para passar por essa fase sem muito aperto, apenas com um pouco de empenho. “A etapa da entrevista em inglês é a que permite maior preparo prévio do candidato e isso pode fazer a diferença no processo seletivo”, afirma Maria Luiza Toledo, consultora da DM Especialistas.

    Segundo ela, a avaliação oral, em geral, acontece porque o inglês é a língua falada dentro da empresa que está recrutando. O funcionário precisará ter segurança no idioma para conseguir realizar seu trabalho no dia a dia. “O teste funciona como uma checagem do nível de inglês que o candidato declarou na ficha de inscrição”, diz.

    Além do uso correto da gramática e de um vocabulário extenso, os recrutadores avaliarão o quanto a pessoa se sente confortável com o idioma e se ela consegue se comunicar com clareza. “Além de ter o conhecimento e o nível desejado, para se sair bem é importante não ficar nervoso”, destaca Maria Luiza.

    Na entrevista em inglês para programas de estágio ou trainee, são feitas perguntas que dizem respeito à vida pessoal do candidato e às atividades corriqueiras que ele realiza. Para profissionais com mais experiência, pede-se que falem da carreira e das outras vivências profissionais.

    Em ambos os casos, a questão que não pode faltar é: “Por que você tem interesse nessa oportunidade?”. É aqui que entra a preparação! “É interessante pensar antes nas respostas, saber qual o conteúdo vai apresentar para o recrutador”, ensina a consultora.

    Treino e mais treino – Tanto é possível se preparar para a entrevista em inglês que a Outliers, escola de idiomas, criou o “Coaching de Inglês para Entrevistas”. A atividade é individual e customizada: o candidato envia o currículo e as informações relevantes da vaga, como as responsabilidades do cargo e as características da empresa, e os coaches se colocam no lugar do empregador para montar uma série de assuntos que poderão ser abordados na entrevista.

    Com a supervisão dos coaches, os participantes têm a chance de treinar as respostas, adequar o vocabulário com termos usados na área pretendida e até preparar apresentações em inglês para as etapas de cases de negócios. De acordo com a coach Ho Mien Mien, a maioria dos profissionais que procura a Outliers já passou vexame em outras entrevistas. “Muita gente superestima a capacidade de falar inglês, mas na hora trava. Para evitar deslizes, a prática é a melhor opção”, diz.

    O coaching inclui dois encontros, de uma hora e meia cada, com custo de R$ 225. É preciso ter, no mínimo, inglês intermediário, pois o coach irá focar no uso do idioma somente para o momento da entrevista.

    Mas não pense que basta decorar as respostas em inglês antes da entrevista. A consultora da DM Especialistas garante que é possível perceber quando a fala do candidato é ensaiada, porque qualquer questionamento gera desconforto. “Nós exploramos as situações que o candidato apresenta, não tem como ele se antecipar”, diz.

    Para ficar mais tranquilo, no entanto, Maria Luiza recomenda que o candidato “acostume o ouvido” antes da entrevista, assistindo filmes, séries ou escutando músicas no idioma. “O desconforto maior acontece entre os que não estão familiarizados com o inglês. Quem já vem aquecido, entra mais fácil no ambiente e consegue relaxar para responder às perguntas”, conta.


    Rachel Sciré

    FONTE: CLICK CARREIRA - MSN