quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Startups brasileiras

Startups brasileiras levantaram cerca de R$ 1,7 bilhão em 2012

Segundo a FGV, 41% das empresas investidas por fundos privados estão em estágio inicial

iG São Paulo- Wendel Martins |


Camila Cunha/IndiceFoto
Jovens na Campus Party: "acreditamos em quem não tem medo de fazer", diz investidor

Uma pesquisa informal da Associação Brasileira de Startups (Abstartups) à qual o iG teve acesso aponta que no ano passado foram investidos cerca de US$ 850 milhões (R$ 1,7 bilhão) em empresas novas e tecnológicas (as startups) brasileiras. "Os fundos de capital de risco estrangeiros estão vindo para cá com mais força", diz Guilherme Junqueira de Farias, diretor da entidade, durante a Campus Party 2013.

O investimento estrangeiro nesse segmento foi tema de um debate do evento, que acontece na capital paulista. A mesa "Re-descobrindo o Brasil: os gringos que apostam em nós" teve participação de especialistas estrangeiros e foi coordenada por Eiran Simis, que representou o CESAR.EDU, pólo de tecnologia de Recife.

Ele apresentou uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que mostra que cerca de 50% do capital investido por fundos de Private Equity no Brasil é de origem estrangeira. A pesquisa da mostra que o capital comprometido desta indústria cresceu cerca de 45% ao ano desde o final de 2004. Setores de informática e eletrônica representam cerca de 20,5% dos investimentos, montante que somava cerca de US$ 36 bilhões em 2009.

Dentro do universo das 502 empresas brasileiras investidas por esses fundos, mais de 41% são empreendimentos em estágio inicial.

Para Carlos Krokon, diretor da Qualcomm Ventures para América Latina, os empreendedores brasileiros aprenderam a usar ferramentas para construir um bom plano de negócios e saber vendê-lo para futuros investidores. O braço de investimentos da Qualcomm foi criado em 2000, com capital inicial de US$ 500 milhões, para fazer investimentos estratégicos em empresas de tecnologia em fase inicial. Atualmente, investe em 66 empresas, com aportes que variam de US$ 500 mil a US$ 5 milhões.


- Veja também:astronauta que foi à Lua ignora Santos Dumont na Campus Party


No Brasil a empresa promoveu a competição QPrize, que premiou a startup Zoop com US$ 100 mil. "A gente acredita em quem não tem medo de fazer. Queremos investir na próxima empresa de impacto no mundo da tecnologia", afirma Krokon.

Ele explica que uma das modalidades mais típicas deste tipo de aporte são as debêntures (títulos de dívida de empresas privadas) conversíveis em futuras ações da empresa. Entre as áreas mais atrativas para a Qualcomm Ventures estão as que fazem aplicativos mobile ou apostam na área de serviços, como a saúde.

Já Maximiliano de Muro, investidor anjo no Brasil e na América Latina através de Mola.com, acredita que um bom investimento começa entre R$ 80 a 100 mil reais, o que vai depender da maturidade do projeto apresentado. "Nós não oferecemos somente recursos, mas também um trabalho de planejamento e mentoria", afirma.

A especialista Katie Pierozzi, que trabalha na Rio Negócios, afirma que o Estado tem feito o possível para atrair pequenas empresas de tecnologia e formar um cluster (ou polo) tecnológico nesse último ano. Ela acredita que as startups precisam testar e validar seus produtos no Brasil, para depois se lançarem no estrangeiro. "Ao contrário de outros países da América Latina, o Brasil tem um mercado interno gigantesco e que aceita novidades", comentou.

A Rio Negócios é inspirada na Rede Britânica de Ciência e Inovação (UKTI), que também participou da palestra na Campus Party. Simon Sprince, especialista em Indústrias Criativas e Digitais, afirma que no Reino Unidos a entidade promove as startups, mas que não pede nenhuma participação de mercado nas empresa. "Apenas nos certificamos que cada candidata tem capacidade de atuar tanto no mercado nacional como no mercado europeu", finalizou.

FONTE: IG ECONOMIA

Cinco ideias que podem virar ótimos negócios

Cinco ideias da Campus Party que podem virar ótimos negócios

No evento que acontece em São Paulo, jovens ligados à tecnologia encontram ambiente de estímulo ao empreendedorismo

Brasil Econômico- Cláudia Bredarioli |
 

Brasil Econômico


De maneira quase silenciosa, uma grande mudança começa a tomar forma no empreendedorismo brasileiro. Ainda que restrita a poucos exemplos, essa nova realidade vai se concretizando por meio de um integrante essencial para um país em processo crescente de inserção na economia global: a inovação tecnológica.
 
Esse avanço tem sido liderado por jovens com alto nível de escolaridade somada à uma criatividade latente, que estabelecem outra relação com a tecnologia e os processos de aprendizado. “Esses jovens sinalizam uma mudança geracional percebida cada vez com mais força no Brasil. Diferentemente do que se via no país há alguns anos, para essa geração, o empreendedorismo é uma das principais opções para suas vidas e não apenas um caminho que se busca quando não se vê saídas melhores no mercado de trabalho”, analisa Luiz Barretto, presidente do Sebrae.
 
Apesar de toda essa criatividade, conforme pondera Barretto, nem sempre esses jovens têm o conhecimento e a experiência necessários para tornar suas ideias viáveis e, a partir delas, tornarem-se empreendedores. “Eles são muito criativos, mas raramente conhecem um modelo de negócios ou têm noções de gestão e outros conceitos fundamentais para criar uma empresa ou desenvolver um produto comercialmente”, diz Barretto.
 
Justamente por isso, ele explica, o Sebrae passou a realizar esforços segmentados de capacitação desse público. Neste sentido, a entidade tem na Campus Party — evento de tecnologia que está sendo realizado até sábado no Anhembi, em São Paulo — um local privilegiado para estabelecer o relacionamento com esse público. “Trata-se de um grande laboratório de oportunidade de diálogo com os jovens. Por isso investimos bastante em iniciativas como essas”, afirma.
 
Na edição deste ano da Campus Party, o Sebrae está promovendo a ‘Maratona de Negócios’, que irá selecionar 40 ideias de startups focadas em grandes eventos esportivos para, no sábado, serem apresentadas a potenciais investidores. Cerca de 200 projetos concorrem a essas 40 oportunidades. E até sábado, os mentores dessas ideias receberão consultoria para aprimorarem seus projetos e melhorarem seu desempenho na disputa.
 
Com o apoio da psicóloga e especialista em cultura empreendedora Mara Sampaio, o BRASIL ECONÔMICO foi conhecer de perto algumas dessas novas ideias que começam a passar pelo processo de encontrar a viabilidade para se tornar projetos reais e, assim, transformar jovens idealizadores em empreendedores.

Leia mais notícias de economia, política e negócios no jornal Brasil Econômico

FONTE: IG ECONOMIA

Conheça 4 ferramentas para manter sua privacidade na web


 
 
 
 

Conheça 4 ferramentas para manter sua privacidade na web

Em palestra na Campus Party 2013, Rainey Reitman, diretora da Electronic Frontier Foundation, pediu ajuda dos brasileiros para defender a liberdade na internet

Claudia Tozetto |
 

Uma das mulheres à frente da Electronic Frontier Foundation (EFF), uma entidade americana que defende a liberdade e privacidade dos usuários na internet, Rainey Reitman esteve pela primeira vez na Campus Party na tarde desta quarta-feira (30) para fazer um apelo: os brasileiros devem se engajar mais no debate sobre novas regras e leis criadas para regular a internet em todo o mundo.



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Após polêmica, Instagram recua quanto a alguns termos de uso do serviço Veja os PCs turbinados da Campus Party 2013

iG São Paulo
Rainey Reitman, diretora de ativismo da EFF, em palestra na Campus Party 2013
"Quando o Brasil começou a discutir o Marco Civil da internet, todos nós pensamos que seria uma lei muito forte para proteger os intermediários, as empresas que oferecem as plataformas para as pessoas publicarem seus conteúdos", disse Rainey. "Agora, o Marco Civil está em negociação novamente e está em perigo. Estamos preocupados que ele deixe de trazer os benefícios prometidos para a internet."
Em sua palestra, Rainey citou vários países que possuem legislações que limitam a liberdade dos internautas, como a China e a Síria. Ela pediu que os brasileiros pressionem o governo para que a legislação adotada no País proteja a privacidade dos dados dos internautas e a liberdade de expressão na web. Enquanto não é possível garantir esses direitos em vários países do mundo, disse ela, as ferramentas de código aberto têm papel fundamental para proteger os internautas.
Confira algumas das ferramentas de código aberto criadas com o apoio da EFF que ajudam a manter a sua privacidade na web:



Tor

Inicialmente desenvolvido como um projeto de pesquisa da Marinha americana, o Tor virou um projeto livre que ajuda a proteger a localização dos internautas. Depois de instalar o aplicativo no computador, o usuário pode acessar a internet por meio de "túneis virtuais" que não permitem que ninguém intercepte sua navegação ou determine onde ele está ou de onde publicou determinado conteúdo.
A tecnologia, segundo Rainey, é usada por ativistas, jornalistas e pessoas que precisam acessar determinados sites na internet que são bloqueados em algumas regiões. O Tor não permite esconder, no entanto, a identidade do usuário na web. "A ferramenta ainda é difícil de usar e lenta e por isso precisamos da ajuda de desenvolvedores", disse Rainey, na Campus Party.



Pidgin

Um cliente para mensagens instantâneas que suporta Google Talk, MSN, ICQ e outros serviços de chat pela internet, o Pidgin permite bater papo com os amigos com a certeza de que as conversas não estão sendo armazenadas pelas empresas. "As empresas guardarão apenas uma mensagem criptografada, que não pode ser lida", explica Rainey.
Ao instalar o cliente no computador, o internauta pode fazer login em várias contas de serviços de mensagens instantâneas ao mesmo tempo. O serviço, que não exibe anúncios e é gratuito, está disponível para computadores com sistema operacional Windows e Linux.




HTTPS Everywhere

Uma extensão gratuita que já está disponível para o navegador Firefox, da Fundação Mozilla, e para o Google Chrome, permite que o usuário acesse a versão segura de todos os sites na internet, ou seja, as que possuem a URL iniciada por https. "Muitos sites na internet possuem uma versão https, mas dificultam seu uso", alerta Rainey.
Depois de instalada a extensão, quando o internauta digitar o endereço da URL no navegador, o aplicativo automaticamente reescreve a solicitação para que o navegador se conecte à versão segura do site. Isso previne que as informações enviadas entre o computador do internauta e o servidor onde o site está hospedado sejam interceptadas por terceiros.



TOSBack

A ferramenta TOSBack quer alertar os usuários sobre mudanças nos termos de uso de sites como Facebook, Twitter e outros, que podem mudar sem aviso prévio. Na página do projeto, que monitora mudanças nos textos dos termos de uso de diversos serviços, os usuários podem consultar o texto do termo atual e cópias das versões anteriores.
O recurso é útil, por exemplo, para notar mudanças importantes, como o compartilhamento de informações de usuários de dois serviços mantidos pela mesma empresa -- recentemente o Instagram mudou seus termos de uso para permitir o uso de dados de seus usuários pelo Facebook e vice-versa.
O TOSBack, no entanto, está parado no momento por falta de recursos. Para ajudar a colocar o projeto de volta no ar, Rainey promoveu uma maratona de programação na Campus Party para pedir a ajuda dos desenvolvedores brasileiros para desenvolver novos recursos e encontrar falhas no código da ferramenta.

FONTE: IG TECNOLOGIA

NICARÁGUA


Luxo paradisíaco

Nicarágua tem primeiro hotel-butique


Nicarágua tem primeiro hotel-butique

Nicarágua ganha primeiro hotel-butique

Com campo de golfe e praia privativa, Mukul Luxury Resort & Spa oferece também passeios de helicóptero para ver os vulcões da região

Alessandra Oggioni, especial para o iG


Em um cenário de mar com águas límpidas e areia branca, o complexo hoteleiro Mukul Luxury Resort & Spa se prepara para a inauguração, em fevereiro de 2013. Localizado na Costa Esmeralda, na cidade de Tola, o empreendimento de US$ 250 milhões será o primeiro hotel-butique da Nicarágua.
 
 
VEJA FOTOS EM ==>>



Ao todo são 37 acomodações espaçosas, todas com vista para o mar, piscina privativa e equipe particular para atendimento. A infraestrutura conta ainda com spa, clube de praia, lounge e campo de golfe com 18 buracos. "Estamos criando um catalisador que irá colocar o nosso país no mapa do turismo mundial", diz o empresário nicaraguense Don Carlos Pellas, proprietário do hotel. "Estamos fazendo tudo para que Mukul alcance os mais altos padrões, para que possamos atrair os viajantes mais sofisticados do mundo", continua Pellas.
A começar pela acomodação, a atenção aos detalhes é uma das características mais marcantes do hotel. As paredes de vidro garantem a visão privilegiada para o mar, tanto nas casas de 621 metros quadrados como nas suítes de 500 metros quadrados. Dentro delas, grande parte do mobiliário foi feita por artesãos da Nicarágua, em uma decoração que reflete as tradições do país, com mesas de madeira teca, cabeceiras de tecido de cana e peças de barro retirado do vulcão Masaya.

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Com uma filosofia de “hospedagem pessoal”, os visitantes do Mukul podem até mesmo reservar a casa do próprio Don Carlos Pellas – quando a família não está lá. À beira-mar, a residência tem seis suítes, ampla sala de estar, terraço e piscina privativa.
A política de alimentação também merece destaque no resort. Além do café da manhã e do almoço, estão incluídos na diária petiscos gourmet oferecidos durante o dia ao redor da piscina e na praia, além de bebidas como cervejas nacionais, vinhos, tequilas, vodka, uísque e o rum Flor de Caña, produzido pela família Pellas.
Além da boa infraestrutura, o contato com a natureza é outro atrativo no Mukul. Em Guacalito Beach, os hóspedes encontram uma enseada tranquila para desfrutar de snorkeling e mergulho. Já no extremo sul do resort, Tamarindo Beach oferece uma praia de areia branca e uma sensação de privacidade total. Cercada de mata nativa, o hotel tem também uma trilha de 12 quilômetros, perfeita para uma caminhada em meio a macacos, preguiças, iguanas e pássaros tropicais.

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Diversão e passeios exclusivos               

Os hóspedes do Mukul também podem explorar a cultura local da Nicarágua. Mas não se tratam de passeios turísticos comuns. São experiências personalizadas preparadas pelo concierge do hotel. Entre as opções estão uma excursão para a cidade de Granada Colonial para visitar uma oficina de cerâmica feita a partir da argila do vulcão Masaya, um voo de helicóptero próximo ao vulcão Cerro Negro, um passeio ao Engenho San Antonio para conferir a produção do rum Flor de Caña e uma pescaria em alto mar a bordo do iate de Don Carlos Pellas.
Outra maneira de se divertir no resort é curtir o campo de golfe. Com 18 buracos, atende aos golfistas de todos os níveis e fica a poucos passos da praia, em uma paisagem deslumbrante.
Para quem preferir relaxar, o spa com seis cabines individuais oferece tratamentos diversos, como massagem, alongamento, esfoliação, banho turco, reflexologia e até mesmo rituais de cura indígenas.
As diárias do Mukul Luxury Resort & Spa começam em US$ 550 por casal e incluem café da manhã, almoço, open bar durante o dia e traslado para o Aeroporto Internacional de Manágua.


Serviço:
Mukul Luxury Resort & Spa
Tel: (505) 8529-9829
Diárias a partir de US$ 550
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FONTE: IG LUXO

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Sobra dinheiro para gastar, mas falta para investir? Leia isso‏

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Rosenfield no final do ano passado, a pedido da BM&F Bovespa, mostrou o cenário atual da Educação Financeira no Brasil.

Foram entrevistadas 2.000 pessoas das 15 maiores regiões metropolitanas brasileiras (100 municípios) e de todas as classes sociais.

Quando perguntadas sobre onde investem suas economias, a resposta foi a seguinte:

  1. Caderneta de poupança, com 44,4% dos recursos aplicados;
  2. Conta corrente, com 37%;
  3. Imóveis, com 3,7%;
  4. Títulos de capitalização (!!!), 3,3%;
  5. Ações, com apenas 1%;
  6. CDB, com 0,8%;
  7. Fundos de renda fixa, com 0,6%;
  8. Fundos DI, com 0,6%;
  9. Ouro, com 0,6%;
  10. Tesouro Direto, com 0,5%;
  11. Fundos Imobiliários, com 0,4%;
  12. Fundos de índice (ETF), com 0,1%.
De cara, já vemos um absurdo: as melhores opções de investimento (na minha opinião), estão nas últimas posições: Tesouro Direto, Fundos Imobiliários e Fundos ETF.

Além disso, mais da metade dos entrevistados (53,4%) afirmou que não sobra dinheiro no fim do mês para investir.

Tem mais: a principal fonte de informação dos brasileiros são os familiares, os amigos e os conhecidos, com 47,2%.

Moral da história:

1) Parabéns! O simples fato de ter se cadastrado no Quero Ficar Rico e receber este e-mail já mostra que você se preocupa em buscar informações em fontes mais confiáveis que amigos e familiares.

2) Se você faz parte da metade que (ainda) não sobra dinheiro, 'aperte o cinto' nos gastos e faça sobrar algo já em fevereiro.

3) Se está sobrando algum dinheiro, mas ainda não investe no Tesouro Direto, Fundos Imobiliários e/ou Fundos ETF, comece hoje!

Ah, se estiver precisando daquele empurrãozinho para colocar essa mudança em prática, visite agora o site do eBook Como Investir Dinheiro.

Garanto que você fará um excelente investimento. O retorno é alto (conhecimento prático) e o risco é inexistente (se não gostar, eu devolvo seu dinheiro).

Até a próxima!

Rafael Seabra

PS: Tomei conhecimento dessa pesquisa por meio do excelente Dinheirama.


fonte: msg revebina por e-mail enviada pelo Quero ficar rico - educação financeira

TRABALHO

COMBUSTIVEL MAIS CARO



Combustível deve subir até 5,3% nos postos


Nas refinarias, governo aumenta preço da gasolina em 6,6% e óleo diesel em 5,4% a partir de hoje




Combustível deve subir entre 4% e 5,3% nos postos

 

estadao.com.br (© Grupo Estado - Copyright 1995-2010 - Todos os direitos reservados.)


O economista Fábio Romão, da LCA Consultores, calcula que, no varejo, o reajuste levará a uma alta de 5,3% na gasolina e de 4% no diesel. No ano, o IPCA deverá subir 0,3 ponto porcentual por causa dos combustíveis. "Ainda assim, a redução no custo da energia é preponderante."

O economista e sócio da Tendências Consultoria, Juan Jensen, afirmou que o aumento da gasolina de 6,6% na refinaria será equivalente a uma elevação de 4,2% na bomba dos postos. Como o peso da gasolina no IPCA é de 3,89%, isso deve provocar um impacto total na inflação de 0,16 ponto porcentual: "Dado que o aumento vale a partir da zero hora do dia 30, o impacto será assim distribuído: 0,01 ponto porcentual em janeiro e 0,15 ponto porcentual em fevereiro", afirmou Jensen.

O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, considera o reajuste insuficiente, mas disse que alivia a empresa. Segundo ele, demonstra que a presidente da Petrobrás conseguiu convencer o governo da necessidade de aumento, mesmo com a inflação em alta. Pires avalia que o impacto do reajuste será de 0,13 ponto no índice do IPCA e de cerca de 4% na bomba.

RICARDO LEOPOLDO

Atualizado: 30/01/2013 02:04 | Por estadao.com.br

fonte: ESTADÃO - MSN
 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Micro e pequeno empresário têm 3 dias para pedir regime tributário diferenciado

Números da Receita Federal mostram que desde o início de janeiro 158.417 empresas pediram opção pelo Simples Nacional



Agência Brasil |
Agência Brasil


As solicitações de opção pelo Simples Nacional e de enquadramento como Microempreendedor Individual (MEI) terminam no 31 de janeiro de 2013.
 
Números divulgados hoje (29) pela Receita Federal mostram que desde o início de janeiro 158.417 empresas pediram opção pelo Simples Nacional. Mais 16.590 pessoas querem o enquadramento como microempreendedores individuais, informou a Receita.
 
A expectativa é que o total de pedidos de opção pelo Simples Nacional chegue a 180 mil e que mais 20 mil se enquadrem como MEI.
 
O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido aplicável às micro e pequenas empresas.
 
O microempreendedor individual é aquele que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.
 
A pessoa não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular, mas pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.


FONTE: IG ECONOMIA

DOLAR

Dólar fecha abaixo de R$ 2 e atinge menor nível em 8 meses

Moeda norte-americana recuou 0,83%, para R$ 1,9848 na venda

Reuters |
 

Reuters


O dólar caiu abaixo de 2 reais nesta terça-feira e fechou na menor cotação dos últimos oito meses, rompendo o piso da banda cambial informal que havia sido imposta ao mercado pelo Banco Central.
A moeda norte-americana recuou 0,83 por cento, para 1,9848 real na venda, a menor cotação de fechamento desde 28 de maio, quando ficou em 1,9833 real. Na véspera, a divisa já havia despencado 1,5 por cento.
Para analistas, a queda do dólar é um sinal de que preocupações com a inflação começam a superar a promessa do governo de estimular as exportações, embora uma fonte do Ministério da Fazenda tenha afirmado à Reuters que a equipe econômica está mais preocupada com a promoção de investimentos.
"A inflação mais alta está trazendo preocupações", disseram os analistas do Itaú Unibanco em relatório. "Uma taxa de câmbio menos depreciada deve ajudar a reduzir as pressões inflacionárias no curto prazo."
Eles ponderaram, no entanto, que a política cambial brasileira também tem se focado na promoção do crescimento econômico. "O nível desejado para a taxa de câmbio é um equilíbrio entre esses dois objetivos."
Durante a maior parte do ano passado, o BC interveio no mercado cambial para impulsionar as cotações do dólar e beneficiar os exportadores, que têm a maior parte de seus custos em reais e receitas em moeda estrangeira.
Inicialmente, o Banco Central impôs ao mercado uma banda informal de 2,0 a 2,10 reais por dólar. No entanto, quando as pressões inflacionárias aumentaram no final do ano passado, o teto da banda foi reduzido para 2,05 reais.
Analistas agora acreditam que o BC quer manter o dólar em torno de 2 reais, permitindo que ele caia abaixo desse nível se necessário para reduzir o custo de produtos importados, de forma a ajudar no combate à inflação.
"Nós achamos que o dólar possa cair até 1,95 ou 1,90 reais, com o Banco Central planejando usar o câmbio para controlar as expectativas de inflação", escreveram os analistas do Citibank em relatório.
O mais recente ajuste da banda cambial começou na sessão anterior, quando o dólar despencou 1,51 por cento, para 2,0014 reais na venda, depois que o Banco Central decidiu rolar uma série de swaps cambiais tradicionais que vencem no primeiro dia de fevereiro.
A rolagem foi interpretada como um sinal verde para a queda da moeda norte-americana, porque esses contratos de swap tradicional --que equivale à venda de dólares no mercado futuro-- foram oferecidos no momento em que o dólar já recuava ante o real.



ESTIMULANDO INVESTIMENTO?

Embora grande parte do mercado tenha visto a mudança de patamar do dólar como um sinal de preocupações crescentes do BC com a inflação, uma fonte do Ministério da Fazenda afirmou que o governo permitiu que o dólar caísse abaixo de 2 reais para baratear o custo de bens de capital necessários aos projetos de investimento no país.
Segundo essa fonte, que falou sob condição de anonimato, a mudança no patamar cambial visa menos ao controle da inflação do que ao estímulo dos investimentos.
Alguns analistas também afirmam que o dólar abaixo de 2 reais deve ter mais impacto nas expectativas de inflação, ao indicar que o BC está sensível à questão, do que nos índices de preços em si.
Segundo cálculos do Nomura Securities, o BC precisaria desvalorizar o real em cerca de 10 por cento para ter um impacto significativo na inflação.
"Embora o BC tenha claramente voltado parte de sua atenção à inflação em seu último comunicado, nós achamos muito difícil acreditar que, com uma recuperação econômica ainda muito anêmica, o governo daria luz verde ao BC para levar o dólar abaixo de 1,90 reais", afirmou em relatório o chefe de pesquisas do Nomura para as Américas, Tony Volpon.
 
 
FONTE: IG ECONOMIA
 

Rentabilidade, liquidez ou segurança: como decidir onde investir?

A resposta parece fácil, afinal todo mundo quer uma aplicação que seja rentável, com alta liquidez e segura. Entretanto, no mundo real, dificilmente existirá um investimento que atenda plenamente a estas três características.
 

Rentabilidade, liquidez ou segurança: como decidir onde investir?



A decisão sobre onde investir seu dinheiro passa pela análise desses fatores, aliado aos seus objetivos financeiros e o prazo para alcançar cada um deles.
O objetivo deste artigo é apresentar quais os melhores ativos para cada uma dessas características e mostrar como uma má escolha pode transformar seu investimento numa furada.



Rentabilidade

No caso da rentabilidade, os ativos que possuem essa característica de forma mais acentuada são de renda variável (ações e fundos de índice, por exemplo), e, por isso, também costumam oferecer um risco maior (menor segurança).
O mercado de ações é um ótimo investimento e pode oferecer uma boa rentabilidade no longo prazo.
Entretanto viver do mercado financeiro pode ser uma decisão arriscada, pois se essa é sua única fonte de renda, um passo em falso pode por tudo a perder, considerando que esses ativos não possuem o fator segurança.
Como já falei em outros artigos, mesmo quem se diz muito conservador deveria ter um pouco de renda variável em sua carteira, ainda que em pouca proporção, para que ele possa procurar boa rentabilidade de outras aplicações.
A mesma regra vale para os investidores mais arrojados. Eles também deveriam ter uma parcela em renda fixa para garantir uma reserva financeira.
Os investimentos em imóveis têm se mostrado uma boa opção para os que desejam ter uma boa rentabilidade. Mas é importante se atentar ao fato que é mais difícil vender um imóvel do que uma ação, ou seja, você tem baixa liquidez.



Segurança

Já para os que não desejam se arriscar muito no mercado de renda variável e preferem ficar com uma segurança maior, em detrimento de uma maior rentabilidade, a melhor opção são os títulos do Tesouro Direto, que possuem o risco de crédito mais baixo do mercado, já que são garantidos pelo Governo.
Para o curto prazo, a poupança também pode ser interessante, desde que a aplicação não ultrapasse R$ 70 mil – limite coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito em caso de quebra do banco.
A poupança combina bons níveis de segurança com alta liquidez, mas deixa a desejar pelo fator rentabilidade, devido às baixas taxas de juros.
Desde o dia 4 de maio de 2012, o Copom (Comitê de Política Monetária) alterou as regras de rentabilidade da poupança: enquanto a taxa Selic estiver em 8,5% ao ano ou menos, a poupança passa a remunerar seus aplicadores com 70% da taxa SELIC mais a TR (Taxa Referencial).
Na última reunião de 2012, o Copom decidiu manter a taxa Selic em 7,25% ao ano. Com a taxa de juros neste patamar, o rendimento mensal da poupança fica em 0,41% mais TR, o que reforça o baixo rendimento atual da caderneta.



Liquidez

É sempre importante ter um investimento com um bom nível de liquidez. Em casos de emergência, nos quais o investidor precisa do dinheiro com urgência, essas aplicações podem servir como salva-vidas.
A poupança, por exemplo, além de oferecer segurança também proporciona liquidez.
Outra aplicação que garante uma liquidez elevada é o CDB (Certificado de Depósito Bancário), que também possui garantia do FGC até R$ 70 mil.
A liquidez deve fazer parte das prioridades de quem tem compromissos de curto prazo, porque, talvez, o dinheiro precise ser retirado com certa urgência.
Uma aplicação que consegue reunir uma boa dose destes três pontos são os títulos públicos do Tesouro Direto. Afinal, os títulos públicos têm segurança absoluta, liquidez semanal e boa rentabilidade. Além disso, existem títulos de diferentes modalidades que podem ser priorizados dependendo da atual situação da economia.



Péssimas escolhas de investimento

Por não considerarmos as taxas cobradas em cada aplicação, escolher apenas pela rentabilidade passada ou não tomar decisões levando o prazo em consideração, muitas vezes escolhemos aplicações que são verdadeiras furadas.


Vamos ver alguns exemplos:

1) Títulos de capitalização

Eles são tão ruins que nem valeria muito a pena comentar sobre eles. Além de não render absolutamente nada, há casos onde o “investidor” perde parte do dinheiro aplicado.
O problema é que algumas pessoas estão confundindo títulos de capitalização com títulos públicos. E não têm absolutamente nada a ver.
Para saber mais sobre esta aplicação, leia o artigo Entenda como funciona os títulos de capitalização.

 

2) Fundos com altas taxas de administração

É até difícil recomendar um valor até o qual você deveria pagar por essas taxas, dado que o investimento em títulos públicos (renda fixa) e fundos de índice (renda variável) possuem taxas de administração baixíssimas.
O especialistas costumam dizer que 3% a.a. deve ser a taxa máxima para um fundo de ações, ao passo que a taxa máxima para um fundo de renda fixa deveria ser 1,5% ao ano.
Para mais detalhes, recomendo a leitura do artigo Por que não investir em fundos de investimento.

 

3) Planos de previdência caros ou para objetivos de curto prazo

Antes de optar por um plano de previdência, é essencial observar a taxa de administração e taxa de carregamento. A primeira não pode ser superior a 2%, enquanto a segunda não deve ser cobrada.
Além disso, um plano de previdência privada deve ser escolhido para objetivos de longuíssimo prazo (superior a 10 anos). Qualquer coisa diferente disso é perda de dinheiro, até por conta do imposto de renda que incide sobre essa aplicação.
Para saber mais, leia este texto sobre Previdência Privada.

 

4) Poupança para o longo prazo

Quem aplica na poupança, deveria buscar segurança e liquidez. Entretanto não é necessário ter alta liquidez quando o foco é o longo prazo.
Além disso, a alíquota do imposto de renda é reduzida para 15% após 2 anos de aplicação, de modo que uma das maiores vantagens da poupança (isenção do IR) perde seu valor.

 

5) Mercado de ações para o curto prazo

Quem investe em ações certamente está em busca de uma rentabilidade superior à renda fixa. O problema é que existe um risco envolvido neste mercado, de modo que os preços dos ativos variam bastante no curto prazo.
O investimento em renda variável deve ser feito para objetivos de longo prazo.
Em 2012, o Ibovespa, principal índice de referência da Bolsa, rendeu 7,4%, não muito mais do que a poupança antiga. Mas, no longo prazo, nos últimos dez anos (de 23/01/2003 a 23/01/2013) o Ibovespa teve alta de 452,69%. No mesmo período, a poupança rendeu 114,83%.

 

6) Pirâmides

Outro péssimo investimento é entrar nos vários esquemas em pirâmide disponíveis no mercado. Também chamado de marketing multinível, esses esquemas só servem para enriquecer quem está no topo.
Para saber mais, recomendo a leitura do artigo Marketing Multinível: como identificar esquema em pirâmide.

 

Conclusão

Este artigo é mais uma prova de que não existe o melhor investimento. Afinal o investimento tem que se adequar ao seu perfil do investidor, objetivos financeiros, prazos e tolerância a riscos.
Outra dica muito importante é não utilizar (apenas) a rentabilidade passada para escolher uma aplicação financeira. Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.
Se você observar a rentabilidade da NTN-B Principal 150535, nos últimos 12 meses, vai se assustar com o resultado: 53,41% (em 25/01/2013, data em que o artigo foi escrito). Por se tratar de um ativo de renda fixa, obviamente é um resultado totalmente atípico e dificilmente se repetirá.

Até a próxima!


Publicado em 28.01.2013 por em Educação Financeira

Imagem de Rafael Seabra

Rafael Seabra é educador financeiro, MBA em Finanças pelo Ibmec, editor do Quero Ficar Rico, um dos sites de maior audiência do país na área de Educação Financeira, e autor do livro Como Investir Dinheiro.


FONTE: Quero ficar rico - educação financeira




Dólar cai 1,51% e encosta em R$ 2 com ação do BC

Moeda norte-americana teve forte queda de 1,51%, para R$ 2,0014 na venda


Reuters |


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O dólar despencou nesta segunda-feira e fechou praticamente em 2 reais, nível mais baixo em quase sete meses, após o Banco Central sinalizar que permitirá que a moeda brasileira se valorize para conter a inflação.
A divisa norte-americana teve forte queda de 1,51%, para 2,0014 reais na venda, a menor cotação desde o dia 2 de julho, quando fechou a 1,9874 reais.
Durante os negócios, o dólar chegou bem perto de 2 reais mas não foi negociado abaixo desse valor, respeitando uma vez mais o que investidores consideravam ser o piso da banda informal imposta pelo governo ao mercado de câmbio.
No mercado futuro, no entanto, a moeda norte-americana já era negociada abaixo de 2 reais. O contrato de dólar com vencimento em fevereiro era negociado a 1,998 reais, forte queda de 1,7% em relação ao último fechamento.
A especulação de que o governo quer que o dólar caia cresceu depois que o BC anunciou a rolagem de 37 mil swaps cambiais tradicionais que vencem em 1º de fevereiro, na sua primeira intervenção neste ano.
Estes contratos, que imitam a venda de dólares no mercado futuro, foram inicialmente vendidos pelo BC para dar liquidez ao mercado de câmbio no final do ano passado, período em que tradicionalmente há mais escassez de dólares no país.
Alguns investidores foram pegos de surpresa pela decisão da autoridade monetária, que parece contradizer recentes declarações de diversas autoridades do governo --incluindo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que afirmou em novembro passado que o dólar acima de 2 reais "veio para ficar".
"As autoridades brasileiras continuam a fazer o que elas sabem fazer melhor: confundir os mercados", escreveram em relatório os analistas do Brown Brothers Harriman Ilan Solot e Win Thin. "Muitos esperavam que o BC não rolasse esses contratos para sinalizar que o piso de 2 reais continuaria a ser defendido."
Para os analistas, o BC parece ter sinalizado o desejo de que o dólar continue a cair, "talvez para baixo de 2 reais", de forma a ajudar no combate à inflação sem elevar a taxa básica de juros.
Outros analistas concordam.
A rolagem dos swaps "é uma boa indicação de que realmente eles estão tendo uma tolerância maior à valorização do real, pelo menos no curto prazo. Acho que isso é bem ligado à deterioração da inflação", disse a estrategista do RBS Securities, em Stamford, nos Estados Unidos, Flavia Cattan-Naslausky.
Para ela, o movimento do BC nesta manhã, anunciado quando a moeda norte-americana já operava em queda, é um sinal de que o BC permitirá que o dólar caia abaixo de 2 reais, desde que o movimento não seja brusco.
O dólar tem operado acima de 2 reais desde o início de julho, quando o governo interveio para determinar uma cotação mais favorável aos exportadores brasileiros.
Investidores apostam que o governo vai favorecer um dólar mais baixo pelo menos durante o primeiro trimestre do ano, quando as pressões inflacionárias são tradicionalmente mais altas no país.
Durante este mês, o dólar ficou sendo negociado numa faixa bastante estreita, entre 2 e 2,05 reais, numa banda informal que o mercado acreditava ser a escolhida pelo BC.

FONTE: IG ECONOMIA

ALTA RELOJOARIA

Delicadeza e tecnologia na alta relojoaria este ano

Salão de Genebra reúne lançamentos de 16 grifes, que atiçam a cobiça de colecionadores do mundo todo


Brasil Econômico- Patrícia Nakamura e agências |


Brasil Econômico
Divulgação
Reverso, da Jaeger-Le Coultre
O mais caro, o mais criativo, o mecanismo mais complexo, o mais belo, os materiais mais raros. Todos os anos, o Salon International de la Haute Horlogerie (ou Salão Internacional da Alta Relojoaria), realizado em Genebra, Suíça, é palco de uma verdadeira guerra entre os principais fabricantes de cronógrafos que reúnem precisão e requinte em peças que podem custar vários milhares de euros.
A 23ª edição do evento, encerrada no domingo, reuniu 12,5 mil expectadores entre varejistas, fornecedores e convidados das 16 grifes expositoras. Muitos dos modelos exibidos no salão são de séries limitadas, disputados a tapa por colecionadores do mundo todo — as linhas femininas ganharam bastante destaque na edição deste ano.
O salão ocorre num momento animador para a indústria. A área de relógios da Richemont, controladora da Cartier, IWC, Baume &Mercier e Van Cleef and Arpels, registrou alta de 4% nas vendas no trimestre fiscal encerrado em 31 de dezembro, alcançando US$ 1,97 bilhão. A abertura de butiques próprias na Ásia e nos Estados Unidos sustentaram o desenvolvimento dos negócios.
Além disso, as principais casas de Genebra estão de olho nas celebrações do Ano Novo Chinês, em 13 de fevereiro, período em que disparam as vendas de artigos de luxo.
Entre os principais lançamentos exibidos no SIHH deste ano estão o Rotonde de Cartier e a coleção Art Foliage da Vacheron Constantin — além, claro, da delicadeza das peças da nova coleção de Van Cleef & Arpels, de acordo com especialistas.



Precisão

A precisão dos modelos da Van Cleef and Arpels vai além dos mecanismos. As peças foram confeccionadas com uma mistura delicada de várias técnicas como cravejamento, escultura, pintura e gravação em metais preciosos. Pérolas, laca, ouro e, claro, diamantes, estão entre os materiais usados nas peças. A nova coleção terá como símbolos o lírio, a flor de lótus, a borboleta, o dente de leão e a andorinha. Cada nova peça será adornada por uma fila tripla de diamantes e pedras coloridas na catraca.
Outro destaque da feira está a nova linha da coleção Reverso, da Jaeger-LeCoultre, casa que completa 180 anos.As novidades são o Grande Reverso Lady Ultra Thin Duetto Duo, para o público feminino, e o Reverso Ultra Thin Duoface, para homens, peças com dois mostradores capazes de exibir fusos horários diferentes com um mesmo maquinário. Seu preço ao varejo não foi revelado.
Outra grife que apostou nos detalhes suntuosos foi a Cartier, com a coleção Les Heures Fabuleuses (As Horas Fabulosas), cujas principais características são a montagem artesanal e o encravamento dos diamantes. O principal tema é a metamorfose do tempo, que a companhia traduz na versatilidade de usar a peça como um broche, um pendente e até mesmo como relógio. Ganhou ares renovados o modelo Panthère Divine Watch, feito em diamantes, ouro branco e ródio.



Presença feminina

A Vacheron Constantin lançou três linhas exclusivamente femininas no salão. A coleção Patrimony engloba criações originais com ares contemporâneos, com formas arredondadas. Os modelos são equipados de cristal de safira transparente.
Para o público masculino, teve destaque o RM027 Tourbillon, da Richard Mille. Com materiais tecnológicos e leves, o modelo tem como principal garoto propaganda o tenista espanhol Rafael Nadal. O modelo terá apenas 50 exemplares comercializados no mundo todo.
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FONTE: IG ECONOMIA

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

IPCA

Projeção de inflação para 2013 sobe novamente, aponta Focus

Estimativa do IPCA para 2013 subiu pela quarta semana consecutiva, de 5,65% para 5,67%; para 2014, a projeção segue em 5,50% há 11 semanas

Agência Estado |
 

Agência Estado


A projeção de inflação medida pelo IPCA para 2013 subiu pela quarta semana consecutiva, de 5,65% para 5,67%, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,47%. Para 2014, a projeção segue em 5,50% há 11 semanas.
A projeção de alta da inflação para os próximos 12 meses caiu de 5,56% para 5,53%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 5,53%.
Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em janeiro de 2013 subiu de 0,81% para 0,85%, acima do 0,75% previsto há um mês. Para fevereiro de 2013, caiu de 0,45% para 0,40%. Há quatro semanas, estava em 0,40%.
Quanto à inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) a projeção para 2013 caiu de 5,20% para 5,19%. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, a expectativa passou de 5,31% para 5,26%. Quatro semanas atrás, o mercado previa altas de 5,34% para o IGP-DI e de 5,31% para o IGP-M.
Para 2014, a projeção para o IGP-DI segue em 5% há 25 semanas. Para o IGP-M, segue em 5,18%. Quatro semanas antes, estava em 5%.



Crescimento do País

A projeção dos economistas ouvidos pela pesquisa Focus para o crescimento da economia brasileira em 2013 recuou pela quarta semana, de 3,19% para 3,10%. Para 2014, a estimativa de expansão subiu de 3,60% para 3,65%. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 3,30% e 3,81%.
A projeção para o crescimento do setor industrial em 2013 caiu de 3,24% para 3,10%. Para 2014, economistas ouvidos pelo BC preveem avanço industrial de 3,70%, abaixo da projeção de 3,90% da pesquisa anterior. Um mês antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 3,50% para 2013 e de 3,75% em 2014 para o setor.
Analistas mantiveram ainda a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2013 em 34%. Para 2014, a projeção segue em 33%. Há quatro semanas, as projeções eram as mesmas para esses dois anos.

FONTE: IG ECONOMIA

Empreendedorismo, educação e criação são o foco da Campus Party 2013

Evento para fanáticos por tecnologia terá astronauta Buzz Aldrin, um dos pioneiros na Lua, fundador da Atari e diretor-executivo da empresa que criou o navegador Firefox



iG São Paulo |
Amana Salles/Fotoarena
Casal de campuseiros durante a edição de 2012 da Campus Party

Passar seis dias acampado em um galpão pode parecer programa de índio, mas, no caso da Campus Party, é programa de nerd. A sexta edição do evento, que acontece a partir desta segunda-feira (28) e vai até domingo (3), no Espaço de Exposições Anhembi, na zona norte de São Paulo, deve receber 160 mil visitantes em seis dias de convenção, de acordo com os organizadores. Serão mais de 500 horas de programação, divididas em dezoito temáticas, entre elas mídias sociais, comportamento, robótica e internet. As palestras e reuniões acontecerão em treze palcos, espalhados pela área de confraternização dos "campuseiro"s, como são chamados os participantes do evento.



Divulgação
Um dos destaques da CPBR6, Buzz Aldrin em retrato da Nasa em 1969;

"Neste ano, estamos bastante focados em empreendedorismo, educação inovadora e criação colaborativa", disse Carolina de Marchi, gerente de conteúdo da Campus Party. "Então vai ter muidas ideias saindo do papel durante a convenção, que é o que acontece em todas as nossas edições", explicou a profissional.


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Com a ideia de reunir em um só lugar vários aspirantes a inventores e criadores, a organização da Campus espera criar uma "Garagem do Vale do Silício" brasileiro. "Estamos aproveitando esta boa fase do Brasil, em que o país está se firmando como uma potência mundial", explica Carolina.


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De acordo com a gerente de conteúdo, uma das atrações imperdíveis do evento é a palestra de Buzz Aldrin, que foi o segundo homem a pisar na Lua em novembro de 1969. "É uma figura histórica que tem uma trajetória bastante interessante", comenta Marchi. O astronauta aposentado será um dos palestrantes magistrais e ocupará o palco principal da convenção na terça-feira (29), quando falará sobre a sua experiência, além de defender a continuidade da exploração espacial.
Os fãs de videogame também terão a honra de encontrar o homem que começou a cultura gamer. Nolan Bushnell, fundador da Atari, vem ao Brasil pela primeira vez para compartilhar a sua história, que inclui um breve tempo como chefe de ninguém menos do que Steve Jobs, seu antigo funcionário na empresa do console de " Pong". "Bushnell tem muito a dizer sobre a trajetória da indústria de games e é um exemplo de empreendedorismo", explica Carolina.
Mark Surman, diretor-executivo da Mozilla Foundation, criador do navegador Firefox, completa o quadro de destaques do palco principal da Campus Party.
Amana Salles/Fotoarena
Seis mil pessoas devem acampar na Campus Party do dia 28 de janeiro a 3 de fevereiro
Entre as atrações nacionais, os mentores do canal " Jovem Nerd", Alexandre Ottoni, conhecido como Jovem Nerd, e Deive Pazos, o Azaghal, têm presença marcada no evento. Edu Mendes, a cabeça por trás do site " Testosterona", passeará pelos corredores da Campus Party ao lado de sua noiva, Tatiane Ferreira, da página " Acidez Feminina". O blogueiro Maurício Cid, do " Não Salvo", também estará presente.


Para acampar na Campus Party, o interessado deve desembolsar R$ 300 pelo ingresso para todos os dias mais R$ 75 pelos seis dias de estadia no camping. Bolsistas do ProUni tem um desconto de 50% no valor. A alimentação não está inclusa.


 
 
Ao contrário dos anos anteriores, quando as entradas para a convenção acabaram em poucos minutos, ainda há alguns ingressos disponíveis. O valor do tíquete, que custa o dobro do da edição de 2012, foi apontado por campuseiros e especialistas como uma das causas para demora do esgotamento das entradas.
Mas, de acordo com Carolina de Marchi, o fato de ter tido uma edição especial em Recife, em julho do ano passado, pode ter contribuído para isto. "Como é um evento anual, a Campus atrai muitas caravanas. Mas como reunimos 2 mil pessoas na região nordeste há pouco tempo, então algumas pessoas que vinham de lá acabaram optando pela edição de Recife", explica a gerente de conteúdo.
    FONTE: IG JOVEM

    domingo, 27 de janeiro de 2013

    CRESCIMENTO DA AMÉRICA LATINA

    BID rebaixa crescimento da América Latina para 3,5% a 4% em 2013

    Segundo banco, região, dependente de exportações, enfrenta ameaças de medidas de estímulo no mundo desenvolvido e uma crise de dívida não solucionada na Europa

    Reuters |


    Reuters


    A economia da América Latina deve crescer menos do que o previsto este ano, enquanto a região, dependente de exportações, enfrenta ameaças de medidas de estímulo no mundo desenvolvido e uma crise de dívida não solucionada na Europa, disse o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) neste sábado.
    O BID agora vê a região, dependente de exportações, expandindo entre 3,5 e 4 por cento em 2013, abaixo de uma previsão em agosto de 4,2 por cento de crescimento, embora ainda acima da expansão estimada do ano passado.


    Leia: Líderes da América Latina e da UE concordam em melhorar aliança comercial


    "Um dos problemas é esta nuvem de incerteza sobre a economia global", disse o presidente do BID, Luis Alberto Moreno, quando questionado pela Reuters em um intervalo de um encontro de líderes empresariais europeus e latino-americanos em Santiago, capital do Chile.
    No mês passado, a Organização das Nações Unidas rebaixou sua previsão de crescimento para a América Latina e o Caribe, dizendo que a região iria provavelmente crescer 3,8 por cento em 2013, menos do que fora anteriormente previsto, com um crescimento mais lento no México pesando contra uma recuperação no Brasil, Argentina e uma demanda doméstica forte na região.


    Também: Mercados emergentes receberão novos fluxos de dinheiro em 2013


    De qualquer maneira, o crescimento da região deve ganhar força já que a previsão da ONU foi de crescimento de 3,1 por cento para 2012.
    Moreno também ecoou vários temores de líderes latino-americanos de que medidas de estímulo no mundo desenvolvido provoquem mais fluxos de capital que poderiam reforçar as moedas da região, dependente de commodities.
    Moreno disse que o banco iria emprestar cerca de 12 bilhões de dólares para a região neste ano, pouco acima dos níveis de 2012.
     
    FONTE: IG ECONOMIA

    sábado, 26 de janeiro de 2013

    EMPREGO FORMAL EM 2012

    Saldo de empregos formais gerados em 2012 é o pior em três anos, indica Caged

    País gerou 1,3 milhão de empregos formais no ano passado, queda de 33,05% em relação a 2011; em dezembro o saldo foi negativo em 496.944 vagas

    Agência Estado |
     

    Agência Estado


    O saldo líquido de 1.301.842 empregos formais gerados em 2012 foi o pior resultado anual do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) desde 2009, quando foram criadas 1.296.233 novas vagas com carteira assinada. Em relação aos 1.944.560 empregos criados em 2011, a queda foi de 33,05%, com ajuste.


    Mais: Ministro projeta a criação de 5 milhões de vagas no ano


    Em dezembro do ano passado, o saldo do Caged foi negativo em 496.944 vagas, o pior resultado para o mês desde 2008. Em relação ao último mês de 2011, a piora foi de 17,86%, sem ajuste. Já na comparação com ajuste - que considera as declarações enviadas fora do prazo em dezembro de 2011 - a piora foi de 19%. O resultado de dezembro foi pior que o estimado por instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções. As previsões iam de queda entre 320.000 e 450.00, com mediana negativa de 395.000.



    FONTE: IG ECONOMIA

    BC diz que o problema é de falta de oferta e não de demanda!!!

    Na minha opinião, o BC soltou esta semana a ata da reunião do COPOM mais importante dos últimos 12 meses. Não pelas mudanças na política monetária, pois ele não sinaliza nenhuma mudança no curto prazo, mas pelo diagnóstico correto e preciso da situação atual.

    http://www.bcb.gov.br/?COPOM172

    Segue abaixo algumas partes extraídas da ata (em itálico) e meus pitacos logo em seguida:
    20. O cenário de referência leva em conta as hipóteses de manutenção da taxa de câmbio em R$2,05/US$ e da taxa Selic em 7,25% ao ano (a.a.) em todo o horizonte relevante. Nesse cenário, a projeção para a inflação de 2013 aumentou em relação ao valor considerado na reunião do Copom de novembro e se posiciona acima do valor central de 4,5% para a meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). No cenário de mercado, que leva em conta as trajetórias de câmbio e de juros coletadas pelo Gerin com analistas de mercado, no período imediatamente anterior à reunião do Copom, a projeção de inflação para 2013 também aumentou e se encontra acima do valor central da meta para a inflação. Para 2014, em ambos os cenários, a projeção de inflação está ligeiramente acima do valor central da meta.


    BC afirma que, em alguns cenários e de acordo com seus modelos, as projeções da inflação para 2013 subiram e se encontram acima da meta.

    26. O Copom pondera que o ritmo de recuperação da atividade econômica doméstica – menos intenso do que se antecipava – se deve essencialmente a limitações no campo da oferta. Dada sua natureza, portanto, esses impedimentos não podem ser endereçados por ações de política monetária, que são, por excelência, instrumento de controle da demanda. A propósito, não obstante a fragilidade do investimento, que reflete, em grande parte, o aumento de incertezas e a lenta recuperação da confiança, a demanda doméstica continuará a ser impulsionada pelos efeitos defasados de ações de política monetária implementadas recentemente, bem como pela expansão moderada da oferta de crédito, tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas. O Comitê entende, adicionalmente, que a atividade doméstica continuará a ser favorecida pelas transferências públicas, bem como pelo vigor do mercado de trabalho, que se reflete em taxas de desemprego historicamente baixas e em crescimento dos salários, apesar de certa acomodação na margem.
    O BC está surpreso com o PIBINHO persistente, porém ele reconhece, como já comentamos algumas vezes nesta coluna, que o problema é de falta de oferta e não na demanda, ou seja, o investimento não cresce. E na opinião do BC, não adianta baixar ainda mais as taxas de juros para tentar resolver este problema. Ou seja, a política monetária como instrumento de estímulo, chegou ao seu limite.


    27. O Copom observa que o cenário central para a inflação leva em conta a materialização das trajetórias com as quais trabalha para as variáveis fiscais. Nota que a geração de superavit primários compatíveis com as hipóteses de trabalho contempladas nas projeções de inflação, além de contribuir para arrefecer o descompasso entre as taxas de crescimento da demanda e da oferta, solidificará a tendência de redução da razão dívida pública sobre produto e a percepção positiva sobre o ambiente macroeconômico no médio e no longo prazo.

    O BC afirma que trabalha em suas projeções com a manutenção dos superávits fiscais atuais. Ou seja, se superávits caírem, inflação futura sobe. Logo, o governo tem pouco espaço para expandir gastos ou reduzir impostos sem que isto afete ainda mais o precário equilíbrio entre oferta e demanda e faça a inflação subir ainda mais.



    28. O Copom destaca que o cenário central também contempla expansão moderada do crédito. Ainda sobre esse mercado, o Comitê considera oportunas iniciativas no sentido de moderar concessões de subsídios por intermédio de operações de crédito.
    O BC aqui também menciona que assume um crescimento gradual do crédito, ou seja, se crédito crescer mais rápido, inflação sobe.



    29. O Copom avalia que a maior dispersão, recentemente observada, de aumentos de preços ao consumidor e a reversão de isenções tributárias, combinadas com pressões sazonais e pressões localizadas no segmento de transportes, tendem a contribuir para que, no curto prazo, a inflação se mostre resistente.
    O BC aqui reconhece que a inflação é mais generalizada e que, no curto prazo, ela está resistente, como temos dito nesta coluna.



    30. O Copom ressalta que o cenário central contempla ritmo de atividade doméstica mais intenso neste ano e riscos limitados, mas que recentemente se intensificaram, de descompasso, em segmentos específicos, entre as taxas de crescimento da oferta e da demanda. O Comitê destaca a estreita margem de ociosidade no mercado de trabalho, apesar dos sinais de moderação nesse mercado, e pondera que, em tais circunstâncias, um risco significativo reside na possibilidade de concessão de aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade e suas repercussões negativas sobre a dinâmica da inflação. Por outro lado, observa que o nível de utilização da capacidade instalada se encontra abaixo da tendência de longo prazo, ou seja, está contribuindo para a abertura do hiato do produto e para conter pressões de preços. Além disso, importa destacar que as perspectivas para os próximos semestres apontam moderação na dinâmica dos preços de certos ativos reais e financeiros.
    Este é, na minha opinião, o parágrafo mais importante da ATA. Ele re enfatiza o problema do descompasso entre o crescimento da demanda e da oferta. Ele destaca que o mercado de trabalho está apertado, e que há risco, portanto, de aumentos dos salários reais acima do aumento da produtividade, como temos mencionado em outros posts, e que representa um risco de alta da inflação futura.



    34. O Copom avalia que a demanda doméstica tende a se apresentar robusta, especialmente o consumo das famílias, em grande parte devido aos efeitos de fatores de estímulo, como o crescimento da renda e a expansão moderada do crédito. Esse ambiente tende a prevalecer neste e nos próximos semestres, quando a demanda doméstica será impactada pelos efeitos das ações de política recentemente implementadas, que, de resto, são defasados e cumulativos. Para o Comitê, esses efeitos, os programas de concessão de serviços públicos, os estoques em níveis ajustados e a gradual recuperação da confiança dos empresários criam perspectivas de retomada dos investimentos. O Comitê pondera que iniciativas recentes apontam o balanço do setor público em posição expansionista. Por outro lado, o Comitê nota que se apresenta como fator de contenção da demanda agregada o ainda frágil cenário internacional. Esses elementos e os desenvolvimentos no âmbito parafiscal e no mercado de ativos são partes importantes do contexto no qual decisões futuras de política monetária serão tomadas, com vistas a assegurar a convergência tempestiva da inflação para a trajetória de metas.

    Aqui o BC levanta algumas outras hipóteses usadas por ele para manter a política atual de manutenção dos juros:
    a. o cenário internacional continuar frágil;
    b. o BNDES com sua política parafiscal ( já comentei sobre isto) não seja ainda mais expansivo;
    c. e que preços dos ativos internacionais ( este é o código que BC usa quando quer falar da taxa do dólar / R$ ) não subam mais;
    Se estas coisas mudarem, tudo muda. Ou seja, o dólar não sobe mais enquanto a inflação seguir em alta.



    31. Em resumo, o Copom destaca que o balanço de riscos para a inflação apresentou piora no curto prazo e que a recuperação da atividade doméstica foi menos intensa do que o esperado, bem como que certa complexidade ainda envolve o ambiente internacional.

    Aqui ele dá o tom final: temos uma piora na inflação com um pibinho que não decola.
    E o diagnóstico é claro: o problema não é de falta de demanda , mas sim de falta de oferta. E oferta aumenta com mais produtividade, capital físico e capital humano. Como no curto prazo fica difícil aumentar o capital humano e a produtividade, só nos resta torcer para que o capital físico suba através de mais investimentos, como tenho dito nesta coluna.

    FONTE: IG COLUNISTAS - RICARDO GALLO

    LUCROS DA FEIRA DA MADRUGADA SP

    Veja as histórias de seus personagens

    12 anos da Feira da Madrugada

    Veja as histórias de seus personagens


    Feira da Madrugada completa 12 anos com polêmicas e lucro de 400% em SP

    Cerca de 15 mil pessoas visitam todos os dias uma das maiores feiras populares do Brasil

    Wanderley Preite Sobrinho- iG São Paulo | - Atualizada às


    Quarta-feira, duas horas da madrugada nas ruas desertas do Brás, centro de São Paulo. O tradicional circuito de compras populares da capital só veria suas ruas fervilhando de gente depois das 8h. No coração do bairro, no entanto, a movimentação já havia começado: vans e ônibus de viagem faziam fila no estacionamento de um terreno de 120 mil metros quadrados emprestado pelo governo federal para acomodar um dos maiores centros de consumo popular do Brasil: a Feirinha da Madrugada, que até o final daquele dia recebeu cerca de 15 mil compradores.
    Veja mais notícias da capital paulista e região metropolitana no site iG São Paulo

    Denúncias:Base do Samu presta socorro irregular em feira popular de São Paulo Prefeitura descumpre acordo e mantém comando irregular na Feira da Madrugada



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    Um dos símbolos recentes da cidade, a Feirinha completa 12 anos de funcionamento em 2013, sete anos desde que deixou as ruas do Brás e foi parar no terreno, um antigo estacionamento de ônibus. A chegada ao novo endereço trouxe fama à feirinha, que desde então coleciona cada vez mais compradores, vendedores e polêmicas.
    Ainda acordando, os sacoleiros vão descendo dos ônibus fretados exclusivamente para as compras. Por volta das 2h30, mais de 150 veículos já estavam estacionados. Até o fim daquele dia, outros 150 fariam o mesmo. Alguns compradores tomavam café antes de partir para as compras. Gente vinda principalmente do interior de São Paulo (Campinas, Araraquara, Lençóis Paulista), e do Sul do País, como de cidadezinhas do Paraná – como Coronel Vivida e Santo Antônio da Platina – e Santa Catarina - Jaraguá do Sul e Pomerode.
    Quem chega de Estados mais distantes, faz a viagem do modo tradicional. É o caso da goiana Ronilucia Cerqueira, 37 anos. Ele chegou na feirinha por volta das 7h e só foi embora às 14h30. “Em Goiás, eu mexo com bolsas, cintos, carteiras e o que abrange a parte de acessórios femininos”, diz, enquanto o taxista divide os 150 quilos de compras entre o porta-malas e o banco traseiro. “Pra usar o banco de trás vou ter de cobrar mais caro”, dizia ele.
    Dona Ronilucia seguia para o hotel, onde descansaria até 18h30 e voltaria para Goiânia em uma viagem de 12 horas. “Eu venho aqui a cada 15 dias. Dependendo do movimento, venho toda semana. Vale a pena, porque consigo fazer uns 60% de lucro revendo na minha loja”.
    Mas a maior parte dos consumidores mora mesmo na periferia da cidade e na Grande São Paulo. É o caso da dona Zilda do Nascimento, 52 anos, que toda semana vai à feira comprar roupas femininas para revender em sua loja de Osasco. “Hoje cheguei às 5h30. Que hora são agora? Três da tarde!”.
    A história é parecida com a de dona Maria Nilce (54). Ela diz que sua papelaria na Praia Grande consegue um lucro de 70% quando revende as mochilas, lápis e estojos comprados na feirinha: “Passo por aqui duas vezes por mês”.


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    Negócio lucrativo

    Essa é margem média de lucro que um dos 12 mil vendedores da feirinha repassam a quem pretende revender seus produtos. Dependendo do negócio, a lucratividade pode ultrapassar os chega a 400%. É o caso dos brincos de pedras chinesas vendidas no Box 47, que, segundo a vendedora Sonia, se compradas no atacado, saem por R$ 3 cada para serem revendidos nos bairros por R$ 15.
    Com lucratividade de 50%, é possível levar por R$ 13 a boneca Skyla, uma versão genérica da Barbie. “A versão simples, a Bela, custa R$ 8. Dá pra vender por R$ 15, R$ 16 no bairro”, afirmou a vendedora Aline, enquanto arrumava na prateleira os brinquedos fabricados na China e revendidos por ela nos boxes 264/292.
    Mas nem todos ali são revendedores. É o caso da Daniela, que se divide em muitas para vender em quatro barracas as calças, bermudas e saias jeans que seus chefes fabricam. “Na loja em Itaquera a gente vende mais caro, mas aqui uma calça masculina sai por R$ 28 e é revendida por R$ 70, R$ 75 lá fora”, diz enquanto sobe as portas de uma barraca, por volta das 3h.
    Quem se deu bem nas últimas semanas foi o vendedor Roger, que fala empolgado sobre os cintos, carteiras, pochetes e cartucheiras que ele mesmo fabrica. “Na semana passada, um cliente gastou R$ 9 mil em uma compra. Ele me disse que faria esse dinheiro virar R$ 32 mil”. Lucro de mais de 250%.



    Irregularidades

    Mas a fama da feirinha não é feita só de compras e vendas. O terreno, que também acomoda restaurantes, bancas de fruta e barracas de salgados, teve seu empréstimo renovado pelo governo federal em julho do ano passado sob a condição de que a prefeitura administrasse o local por uma Comissão Gestora, que foi nomeada, mas não atuou.
    O resultado foi o comércio sigiloso das 4.500 barracas, hoje nas mãos principalmente de coreanos, que decidiram parar as vendas porque é mais lucrativo alugar os pontos de venda. Corretores informais percorrem os corredores estreitos da feirinha negociando com interessados.
    Desconfiado, um deles afirmou à reportagem que, por um aluguel de R$ 1 mil, é possível reservar uma unidade de 2 X 2,5 metros. Para evitar confrontos com rivais e garantir a segurança dos produtos - que permanecem na feirinha à noite - também se cobra uma mesada, que pode chegar a R$ 250 por mês.
    Questionada pela reportagem sobre as irregularidades, a assessoria da Secretaria das Subprefeituras afirmou que as denúncias estão sendo apuradas e que em breve a Comissão determinada por lei será nomeada para reestruturar o lugar, um dos mais visitados da cidade, mas onde a informalidade ainda dá as ordens.

    FONTE: IG BRASIL