terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Quatro ideias para ganhar dinheiro na internet


Internet oferece dezenas de oportunidades para ganhar dinheiro
1 - Ganhe dinheiro com vídeos -
 
Seja ensinando a cozinhar, programar ou simplesmente falando da vida, dá para ganhar dinheiro com vídeos na web. Com mais de 800 milhões de visitantes por mês, o YouTube oferece a plataforma mais estruturada para quem quer investir no ramo. Seu Programa de Parcerias foi criado em 2007 e funciona como uma folha de pagamento para mais de 30 mil membros cadastrados em todo o mundo. Os canais que atraem grande audiência podem ser convidados ou se candidatar para passar a exibir anúncios e, assim, receber mais de 50% da renda arrecadada com eles.
 
“Para ser parceiro basta ter vídeos populares, com conteúdo próprio, original e que não viole direitos autorais”, explica Bibiana Leite, gerente de parcerias online do YouTube para América Latina. O pagamento depende da quantidade de anúncios veiculados e de quantas vezes eles foram assistidos. O site não divulga números oficiais, mas estima-se que cada mil visualizações rendam entre um e três dólares ao dono do canal.
 
Outros sites também têm sistemas parecidos que remuneram quem produz conteúdo. No Break.com, um vídeo selecionado para a home pode render a partir de 200 dólares. Já o UVioO.com paga para quem divulgar o material do site nas redes sociais – quanto mais cliques obtidos a partir do seu compartilhamento, mais dinheiro.


 
Dicas para começar no Youtube: - Capriche nas palavras-chave para descrever o vídeo. Facilita as buscas no YouTube e Google. - Preste atenção nos comentários e interaja com os usuários. - Saiba mais e se inscreva no Programa de Parceria youtube.com.br/partners. - - É sempre bom ser original mas, se quiser se inspirar, confira os vídeos mais populares em youtube.com/charts.
 
 


 
 
 
2 - Ganhe dinheiro com fotos
 
- Quem é bom nos cliques pode criar uma página para vender suas fotos ou se cadastrar em alguns dos grandes bancos de imagens da web. Mas atenção: a maioria não aceita trabalhos com cara de amador.
 
iStockPhoto: Criado em 2000, o banco de imagens gratuito passou a cobrar por seu conteúdo no ano seguinte. Mais conhecido por suas fotos, ele também armazena vídeos, logos e ilustrações para venda. O site paga 15% do valor ao dono do material, mas pode chegar a 45% se a pessoa for membro exclusivo (não fornecer para outras plataformas). Outra vantagem é poder entrar para a lista de fornecedores do Getty Images, um dos maiores bancos virtuais. Para ser membro do iStockPhoto, no entanto, é preciso fazer um cadastro e ser aprovado, submetendo três peças para avaliação.
 
Shutterpoint: Menos exigente em relação aos seus membros, o Shutterpoint vende apenas imagens e paga proporcionalmente mais por elas: entre 70% e 85% do valor ficam com o dono do material. Para começar a vender, basta criar um cadastro e fazer o upload na plataforma. Duas ferramentas (What´s Selling e Marketable Photography Guide) ajudam a saber o que está sendo mais buscado no momento.
 
Shutterstock: Seja em relação a fotos, vetores ou vídeos, o banco é exigente com seus membros. Para começar a vender, é preciso submeter 10 imagens para avaliação. Se três ou mais não forem aprovadas, é preciso esperar 30 dias para tentar um novo cadastro. Cada foto rende de US$0,25 a US$75, e cada vídeo, de US$2,50 a US$23.
PhotoShelter: Se a sua ideia é vender por conta, o PhotoShelter é uma boa solução. O serviço permite que você crie seu próprio site de venda de imagens, com sistema de cobrança e ferramentas que incluem integração com mídias sociais. Não há limite para tamanho dos arquivos, que podem ser JPG, RAW, TIFF, e PSD. Com mensalidades de US$9,99 a US$49,99, ele oferece diferentes planos. Do básico, com um template pronto para a página e 10GB de armazenamento, ao Pro, com 10 opções de layout e 1000 GB. Quem quiser, pode testar o serviço por 14 dias de graça.
 
 


 
 
3 - Ganhe dinheiro com um e-book
 
- Num mercado que já movimenta mais de 1 bilhão de dólares ao ano, sobram opções de plataformas, ferramentas e serviços para criar o seu livro digital. Infelizmente, nem todas aceitam ainda usuários do Brasil.
 
A Amazon, a principal loja do mercado, oferece um sistema relativamente simples de publicação, mas é sempre possível contar com agregadores que facilitam o trabalho e publicam seu e-book em múltiplas plataformas. Além de práticos, eles têm a vantagem de colocar seu material em lojas que não aceitam cadastro fora dos Estados Unidos (caso da Barnes & Noble). Só cuidado: eles comem parte dos seus ganhos em troca.
 
Amazon- “livraria virtual do mundo”, a Amazon oferece um guia bastante detalhado para quem quiser publicar seus livros pelo sistema Kindle Direct Publishing Program (KDP). Embora aceite e pague autores de língua portuguesa, as instruções ainda estão apenas em inglês, alemão, francês, espanhol ou italiano. Por meio do KDP, é possível publicar e-books para o Kindle que também podem ser lidos em outros dispositivos com um app da Amazon - iPad, iPhone, iPod touch, PC, Mac, BlackBerry e aparelhos com Android. Basicamente, tudo o que o autor precisa fazer é formatar corretamente seu texto.
 
O sistema permite o upload em diversos formatos, mas recomenda documentos em Word (.doc) ou HTML. A capa pode estar nos formatos TIFF ou JPEG, mas você pode ter uma ajuda para fazê-la (veja abaixo). Além disso, o autor fixa o preço do livro e pode escolher os programas de 35% ou 70% de participação nas vendas. Mas vale lembrar que a porcentagem recebida varia também conforme o país de origem do comprador. Na lista que inclui os Estados Unidos, 70% do valor pode ficar com o dono da obra. Nos demais, incluindo o Brasil, o repasse é de 35%. Os pagamentos para não resistes de EUA, Reino Unidos e União Europeia são feitos via cheques colocados no correio.
 
iBookstore – De longe, é a plataforma mais trabalhosa para quem quer vender seu e-book. Além de uma Apple ID, o autor precisa obter um ISBN (Número Padrão Internacional de Livro) e uma identificação fiscal nos Estados Unidos. Por sorte, há instruções detalhadas e em português de como conseguir todos os pré-requisitos. Uma forma de burlar toda essa burocracia é usar os chamados agregadores, como Smashwords ou Lulu , recomendados pela Apple. Esses serviços fazem todo o trabalho chato, mas comem uma parte dos 70% de repasse que a iBookstore dá aos autores. Os serviços também ajudam a formatar corretamente, já que a Apple só aceita arquivos EPUB e livros Multi-Touch.


 
Smashwords: Além de distribuidor para uma série de outras lojas, como iBookstore, Barnes & Noble e Sony Reader Store, é uma plataforma de publicação independente. Nas vendas efetuadas na própria Smashwords, 85% da renda fica com o autor. Nas demais, apenas 60%. A página oferece ainda boas ferramentas para formatação do documento mas, a partir de 40 dólares, é possível contratar alguém para fazer o serviço por você (basta escrever solicitando para list@smashwords.com). O mesmo valor também contrata um artista para fazer uma capa, caso você não queira ou saiba fazer a sua.
 
 


 
 
4 - Monte uma loja virtual
 
- Mais de 27 milhões de pessoas fazem compras online no Brasil regularmente. E, se os consumidores estão mais acostumados a encher o carrinho virtual, uma série de serviços também facilita a vida de quem vai abrir uma loja online.
 
-DotStore, Locaweb Webstore, Loja Virtual UOL HOST e MercadoShops: são algumas das que apresentam configurações fáceis para quem é iniciante. Com planos que variam de nada a R$700 por mês, elas incluem no pacote de hospedagem uma série de serviços – de páginas prontas customizáveis e ferramentas de pagamento e integração com o Facebook e o Twitter.


 
 
 
 
- Outra opção para os lojistas de internet é investir do chamado social-commerce, o comércio nas redes sociais. A vantagem de vender seu produto nesses espaços é a proximidade com o consumidor e a chance de ter sua página recomendada de forma muito mais fácil. Liderando o segmento, está o f-commerce, ou comércio no Facebook. Várias empresas oferecem um aplicativo para transformar sua página:

 
LikeStore: O serviço customiza sua página, expõe produtos, faz entregas, calcula frete para os Correios e realiza cobranças de pagamento via cartão de crédito e boleto sem que o cliente saia da rede social. A LikeStore cobra 2% de comissão por cada transação realizada, além de separar 5,9% para a Moip, a empresa que cuida dos pagamentos.
Kauplus: Não cobra nenhum tipo de comissão ou mensalidade. Possui várias ferramentas que ajudam o empreendedor a controlar o negócio, como notificações de atividade e filtragem de buscas na página. Além disso, o serviço lançou recentemente um grande shopping virtual no Facebook para agregar mais de duas mil lojas. Na página do Kauplus Shopping, os usuários podem buscar em todo o catálogo de parceiros.
 
 
MySocial Shop: Além de customizar o visual, dá para restringir o acesso à loja, liberando somente perfis autorizados. Esse tipo de serviço seria útil para empresas que só podem comercializar para pessoas jurídicas. O MySocial Shop ganha 1,49% de comissão sobre o valor de cada venda, e a empresa responsável pelos pagamentos retém entre 1,89% a 6,39%. Uma parceria do serviço permite que as lojas cadastradas anunciem seus produtos de graça no site de compras Buscapé. Como o Kauplus, o MySocial Shopping também possui um espaço que integra todas as suas lojas no Facebook e permite aos usuários fazer buscas em toda a rede de parceiros.


 
 
Por , da INFO
 
• quarta, 29 de agosto de 2012
 
fonte: Editora Abril (info.abril.com.br)

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