quinta-feira, 20 de junho de 2013

Finanças pessoais: você é investidor, poupador, está em apuros ou no limite?

Foto: Thinkstock

Como você gerencia suas finanças?

Investidor, poupador, em apuros ou no limite: saiba o que especialistas indicam para cada perfil Identifique o seu 
 
 
 
InfoMoney – 22 horas atrás

SÃO PAULO - Quando o assunto é finanças pessoais, cada um tem seu modo de gestão: enquanto alguns passam a vida poupando, outros comprometem sua renda em demasia e acabam fechando o mês no vermelho.

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Lançada há mais de um mês no Brasil, a plataforma GuiaBolso ajuda pessoas endividadas a pagarem suas dívidas e saírem do sufoco. Mesmo com maior foco em endividados, a startup também mostra o perfil de cada pessoa quando o assunto é finanças pessoais, que pode se identificar em: investidor, poupador, no limite e em apuros.
De acordo com os fundadores do site, Thiago Alvarez e Benjamin Gleason, os quatro perfis foram montados após realizarem uma pesquisa baseada em informações-chave para o tema, como se a pessoa está endividada, quantas dívidas ela possui, qual a renda e os gastos mensais, se tem investimentos, entre outros itens.
Segundo eles, os brasileiros têm três características que atrapalham (e muito) a gestão de suas finanças: não ter o costume de analisar as contas, popularização dos produtos bancários (que são acompanhados por altas taxas de juros, como o cartão de crédito) e a disseminação do parcelamento, que passa a “falsa impressão” de que tudo pesa menos no orçamento.
“Sentimos também dificuldade por parte dos brasileiros para tomar grandes decisões, como o financiamento de uma casa ou um carro, que vão afetar o orçamento por muito tempo. Muitos não fazem o cálculo das taxas de juros ou não esperam para pagar à vista, que sai muito mais em conta na maioria dos casos”.


Qual é seu perfil?

As facilidades das compras a prazo e a falta de algum investimento são as principais causas que levam o brasileiro a se endividar. Muitos passam por esse sufoco: em maio, mais de 64% das famílias brasileiras estavam, de alguma forma, endividadas.


É preciso saber se você já vive ou se está a um passo desse drama para não virar o fenômeno conhecido como ‘bola de neve’, quando os problemas não param de crescer e cada vez é mais difícil quitar as dívidas. Se você quer saber mais sobre seu perfil na hora de gerir suas finanças e o que fazer se está "no limite" ou "em apuros", os fundadores do GuiaBolso mostram o caminho:


Em apuros
Basicamente, as pessoas “em apuros” não têm dinheiro ao final do mês e precisam contrair mais dívidas para pagar as contas. Além de ter de pagar dívidas contraindo outras, a pessoa ainda tem o risco de ter mais dívidas caso aconteça um imprevisto, como um acidente ou algum problema de saúde.
O que fazer: ela precisa virar um "negociador", junto com toda família, e rever todo o orçamento mensal e não ter medo de tomar decisões difíceis, como vender alguns bens e cortar muitos gastos. Com novo orçamento em mãos, renegociar as dívidas com todas instituições financeiras.


No limite
Gasta praticamente tudo que ganha e vem contraindo dívidas. “Nem começou a constituir uma reserva financeira e já não tem dinheiro para aplicar mais dinheiro ou já resgata o que tinha investido para pagar parcelas ou cartão de crédito”, explica Gleason.
O que fazer: o melhor para prevenir o endividamento é adotar uma postura "controlada”, como prever no orçamento uma sobra mensal não negociável. Esse valor que será poupado deve ser tratado mentalmente como uma dívida ou uma conta muito importante que se paga no início de cada mês. Para sobrar esse dinheiro, uma revisão do orçamento será necessária.


O poupador
O poupador consegue economizar dinheiro, mas ainda não conseguiu montar uma reserva financeira de segurança. Ele é controlado, mas ainda não investiu seu dinheiro.
O que fazer: a principal dica é se informar mais sobre os investimentos, dar um propósito para esse dinheiro guardado. “O maior motivo de inadimplência é a perda de emprego ou doença. Por isso, é importante reservar dinheiro para esse tipo de situação”. Em geral essa reserva deve ser suficiente para cobrir de 3 a 6 meses sem trabalhar e ficar aplicada em investimentos com baixo risco.


O investidor
Esse perfil já permite um risco maior com seu dinheiro, ele tem investimentos de longo prazo e consegue se manter sem salário por, pelo menos, três meses. Ele constantemente aplica mais dinheiro aos seus investimentos.
O que fazer: até mesmo investidores desperdiçam muito dinheiro à toa. Uma rápida revisão do orçamento pode trazer oportunidades interessantes. Do lado de investimento, nesse estágio já faz sentido começar a diversificar um pouco mais o portfólio, dada a reserva financeira de segurança já acumulada.

FONTE: YAHOO - FINANÇAS           
 
 
 

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