quinta-feira, 6 de junho de 2013

TESTES NOS NOTEBOOKS

A tortura que cada novo laptop sofre para ganhar vida


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A tortura que cada novo laptop sofre para ganhar vida - 1 (© Asus)
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Todo laptop que se preze precisa ser testado incansavelmente antes de chegar às lojas. Ele aguenta quedas? Pressão? Mudanças de temperatura? Para responder a essas perguntas, é preciso torturar o laptop de diversas maneiras – e a Asus revela quais.

Longe do centro de Taipei, a Asus ocupa um grande prédio onde toda a sua estratégia e desenvolvimento de produtos são definidos. Na última terça-feira pegamos um simpático ônibus com cortinas típicas do país para ir até lá.
Não nos permitiram tirar fotos nem da visita técnica, nem das apresentações. Por isso, todas as fotos que ilustram a galeria são da própria Asus.

Duas partes chamaram nossa atenção: a da Asus Design, responsável pelo visual dos produtos de consumo da empresa, e a de controle de qualidade, repleta de engenhocas responsáveis por testar a durabilidade deles nas condições mais malucas possíveis — para você ter ideia, existe até uma sala que simula a caçamba de um caminhão.

A Asus Design é fechada. Em uma sala longe do andar onde os protótipos dos Transformers, Zenbooks, Padfones e outros são criados, o chefe de design Peter Clark falou do cuidado e atenção aos detalhes que ele e sua equipe empregam. Ao redor da sala, amostras de materiais e placas de alumínio em diversas fases do processo de lapidação para a fabricação de um Zenbook disputavam espaço com os lançamentos da empresa anunciados na Computex.

Design é um tema interessante ali porque não faz muito tempo que a Asus passou a dar mais atenção para isso — situação compartilhada por outras asiáticas, que no passado recente só fabricavam hardware pesado ou eram terceirizadas de empresas ocidentais. A “ocidentalização” das taiwanesas transcorre com sucesso, ainda que em alguns detalhes – como o entusiasmo de Jonney Shih, o CEO figuraça da Asus, nas apresentações da empresa – causem estranheza.

A área de testes é uma sucessão de corredores e salas que mais parecem câmaras de tortura. E, bem, elas realmente são câmaras de tortura, mas para gadgets. Temperaturas extremas, testes de desgaste, queda e até o nível de ruído emitido pelos equipamentos são avaliados ali. Se alguma vez você sentiu muita raiva de algum notebook que travou e o fez perder todo o seu trabalho, ver as máquinas em ação ali, maltratando tudo quanto é gadget, funciona como uma espécie de compensação de karma. E nós contamos para você como isso acontece.




Gizmodo | Por Rodrigo Ghedin, Gizmodo

FONTE:MSN

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