US$ 220 milhões de Eike
Investidor comum levaria 129 anos para ter fortuna
Investidor comum levaria 129 anos para juntar os US$ 220 milhões de Eike Batista
Se o fôlego financeiro for grande, é possível acumular a fortuna do empresário com um aporte mensal de R$ 128,2 mil feito durante 30 anos
Se US$ 220 milhões – aproximadamente R$ 447,9 milhões – foi o que sobrou a Eike Batista após a desvalorização de seus investimentos (segundo dados divulgados pela agência de notícias 'Bloomberg'), imagine o tamanho do esforço necessário para construir uma fortuna dessas.
Chegar no montante que sobrou ao ex-bilionário já é tarefa suficientemente difícil para o investidor.
Um cliente da boa e velha poupança teria de aplicar R$ 1 mil por mês durante 129 anos – uma encarnação e mais um pouco, por assim dizer -, para chegar perto do “troco” de Eike Batista, segundo cálculos de José Dutra Sobrinho, professor especializado em matemática financeira.
Como não temos todo esse tempo pela frente, há outros caminhos para acumular a atual fortuna de Eike Batista. Pensando em um prazo menor, em 30 anos é possível, sim, juntar esse dinheiro – desde que você investa na mesma poupança a bagatela de R$ 128.155,82 por mês – o equivalente a, aproximadamente, quatro carros populares. A meta é possível, mas é para poucos brasileiros.
O comportamento e as finanças
Para o consultor financeiro da Dinheiro em Foco, Ricardo Fairbanks, foi o acesso à boa informação que conduziu o caminho de Eike Batista até o sétimo lugar no ranking dos homens mais ricos segundo a revista americana 'Forbes'. “A boa informação é sempre o melhor caminho para ganhar dinheiro. Ele com certeza estudou muito o mercado e montou um bom portfólio para chegar onde esteve”, diz. “Não há sorte no mundo das finanças.”
No entanto, foi o excesso de otimismo e de confiança que o derrubou e, consequentemente, levou seus sócios abaixo – majoritários e minoritários . “Assim como ele acreditou que havia viabilidade no negócio, os investidores acreditaram que poderiam ganhar dinheiro rápido. Faltou desconfiança e bom senso.”
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FONTE: IG ECONOMIA
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