sábado, 27 de julho de 2013

FORTUNA DE EIKE x INVESTIDOR COMUNS

US$ 220 milhões de Eike

Investidor comum levaria 129 anos para ter fortuna

 


Investidor comum levaria 129 anos para juntar os US$ 220 milhões de Eike Batista

Se o fôlego financeiro for grande, é possível acumular a fortuna do empresário com um aporte mensal de R$ 128,2 mil feito durante 30 anos

Bárbara Ladeia -  iG São Paulo |
 
Thinkstock/Getty Images
“A boa informação é sempre o melhor caminho para ganhar dinheiro”, diz Ricardo Fairbanks, consultor financeiro
Se US$ 220 milhões – aproximadamente R$ 447,9 milhões – foi o que sobrou a Eike Batista após a desvalorização de seus investimentos (segundo dados divulgados pela agência de notícias 'Bloomberg'), imagine o tamanho do esforço necessário para construir uma fortuna dessas. 
 
Chegar no montante que sobrou ao ex-bilionário já é tarefa suficientemente difícil para o investidor.
 
Um cliente da boa e velha poupança teria de aplicar R$ 1 mil por mês durante 129 anos – uma encarnação e mais um pouco, por assim dizer -, para chegar perto do “troco” de Eike Batista, segundo cálculos de José Dutra Sobrinho, professor especializado em matemática financeira.
 
 
Veja mais: Como torrar o que sobrou da fortuna do ex-bilionário Eike Batista

           
Como não temos todo esse tempo pela frente, há outros caminhos para acumular a atual fortuna de Eike Batista. Pensando em um prazo menor, em 30 anos é possível, sim, juntar esse dinheiro – desde que você investa na mesma poupança a bagatela de R$ 128.155,82 por mês – o equivalente a, aproximadamente, quatro carros populares. A meta é possível, mas é para poucos brasileiros.



O comportamento e as finanças
           
Para o consultor financeiro da Dinheiro em Foco, Ricardo Fairbanks, foi o acesso à boa informação que conduziu o caminho de Eike Batista até o sétimo lugar no ranking dos homens mais ricos segundo a revista americana 'Forbes'. “A boa informação é sempre o melhor caminho para ganhar dinheiro. Ele com certeza estudou muito o mercado e montou um bom portfólio para chegar onde esteve”, diz. “Não há sorte no mundo das finanças.”

No entanto, foi o excesso de otimismo e de confiança que o derrubou e, consequentemente, levou seus sócios abaixo – majoritários e minoritários . “Assim como ele acreditou que havia viabilidade no negócio, os investidores acreditaram que poderiam ganhar dinheiro rápido. Faltou desconfiança e bom senso.”
 
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FONTE: IG ECONOMIA

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