Traição financeira: seu parceiro é fiel?
Metade dos americanos já mentiram sobre dinheiro para o cônjuge. Esconder dívidas ou compras pode ser tão destrutivo quanto a infidelidade sexual. Veja os sinais
Extratos bancários que somem sem deixar rastros. Ligações de uma empresa de
cobranças. Nervosismo quando o assunto é a fatura do cartão. São estes os sinais
de que seu parceiro pode ter um amante: neste caso, o dinheiro. Quando um dos
cônjuges esconde informações financeiras do outro – seja dívidas ou compras por
impulso –, ele comete a chamada traição financeira, que pode ser tão destrutiva
quanto um caso extraconjugal.
Mulheres traem mais nas compras
Uma pesquisa do site americano Today.com , em parceria com a revista Self, mostrou que 46% dos 23 mil americanos consultados já esconderam do parceiro informações sobre dinheiro. Quando se trata de ocultar compras, as mulheres traem mais: 32% delas admitiram a infidelidade, enquanto 17% dos homens fizeram o mesmo.
Desconfiança e diálogo
Se existe uma suspeita quanto à honestidade financeira do parceiro, a melhor saída é questionar o comportamento do cônjuge, acredita Massaro. “Uma resposta exaltada, excessivamente emocional ou altamente racionalizada já é um sinal suspeito e faz com que a situação mereça uma investigação mais aprofundada”.
Se a traição for confirmada, a primeira coisa que o parceiro traído deve fazer, por mais doloroso que seja, é analisar o abalo causado, de acordo com Massaro. As reações variam do perdão ao esquecimento (ou mesmo fingir-se de morto) até uma ruptura sem possibilidade de retorno, analisa o educador financeiro.
Outra alternativa para o traído é tentar chegar a um acordo com o parceiro, orienta Suyen. Para isso, ambos devem estar dispostos a compartilhar uma vida em comum. Isso não impede, contudo, novas traições.
Conta conjunta é solução ou problema?
Para a consultora, uma conta conjunta para o casal não é barreira para uma infidelidade financeira, já que há outros recursos para mentir sobre gastos.
“É preferível que o casal tenha uma conta em comum para as despesas, como luz, telefone e aluguel; e outra, individual, para seus gastos pessoais”, recomenda.
Ter contas separadas ajuda a evitar a infidelidade financeira, acredita Massaro, mas o recurso é limitado no caso de dívidas.
“A vantagem é que o casal ganha autonomia financeira, o que o deixa mais à vontade para realizar gastos pessoais sem ter que dar satisfações", diz.
7 SINAIS DA TRAIÇÃO FINANCEIRA:
Fonte: consultores
FONTE: IG ECONOMIA
“A infidelidade financeira não difere de outros tipos. Ela pode até
ser mais aceita socialmente do que a traição sexual ou afetiva, mas envolve
quebra de confiança do mesmo jeito”, explica o educador financeiro André
Massaro.
Apesar de grave, muitos casais consideram aceitável mentir sobre
dinheiro, especialmente o público masculino, explica a consultora de finanças
Suyen Miranda. “Ainda vivemos em uma cultura machista na qual os homens acham
que não precisam dar satisfação para as mulheres sobre sua vida financeira”.
Por conta disso, é comum atropelar os objetivos em comum do casal –
como comprar um carro financiado para a família de forma antecipada, sem
consultar a parceira. Mesmo que ela discorde do ato, o pretexto mais usado, de
acordo com Suyen, é que a aquisição do bem foi uma surpresa ou uma decisão “para
o bem da família”.
Quando um dos cônjuges começa a fazer muitas compras, procurando
esconder o que adquire ou dando justificativas do tipo “estava em liquidação”, é
um sinal de alerta, segundo Massaro. Outro indício, observa o educador, é a
chegada de correspondências desconhecidas de instituições financeiras, ligações
de cobranças ou tentativas (algumas vezes grosseiras) de evitar falar sobre
dinheiro em casa.
Esconder os recursos financeiros da família – registrados no extrato
bancário, talão de cheques ou a fatura do cartão de crédito – é outro sintoma de
uma possível infidelidade com as finanças, aponta a consultora Suyen.Mulheres traem mais nas compras
Uma pesquisa do site americano Today.com , em parceria com a revista Self, mostrou que 46% dos 23 mil americanos consultados já esconderam do parceiro informações sobre dinheiro. Quando se trata de ocultar compras, as mulheres traem mais: 32% delas admitiram a infidelidade, enquanto 17% dos homens fizeram o mesmo.
Sacar dinheiro da conta conjunta sem avisar o cônjuge e esconder
compras no fundo do armário são as formas mais comuns de infidelidade, aponta o
estudo. Na opinião de 66% dos entrevistados, ser honesto sobre as finanças é tão
importante quanto a fidelidade sexual.
Entre os que admitiram a traição, 13% se divorciaram ou foram à
ruína financeira devido a esse comportamento. O principal motivo para a
infidelidade, para 34% dos consultados, foi por discordar do parceiro quanto às
formas de lidar com o dinheiro.
Para Massaro, mentir sobre dívidas é o tipo mais grave de
infidelidade financeira. “Esconder dinheiro ou investimentos é péssimo, mas
raramente tem um efeito além do abalo na confiança. Mas esconder dívidas pode
fazer com que uma pessoa descubra, da noite para o dia, que está financeiramente
arruinada”, explica.
Se existe uma suspeita quanto à honestidade financeira do parceiro, a melhor saída é questionar o comportamento do cônjuge, acredita Massaro. “Uma resposta exaltada, excessivamente emocional ou altamente racionalizada já é um sinal suspeito e faz com que a situação mereça uma investigação mais aprofundada”.
Se a traição for confirmada, a primeira coisa que o parceiro traído deve fazer, por mais doloroso que seja, é analisar o abalo causado, de acordo com Massaro. As reações variam do perdão ao esquecimento (ou mesmo fingir-se de morto) até uma ruptura sem possibilidade de retorno, analisa o educador financeiro.
Outra alternativa para o traído é tentar chegar a um acordo com o parceiro, orienta Suyen. Para isso, ambos devem estar dispostos a compartilhar uma vida em comum. Isso não impede, contudo, novas traições.
Conta conjunta é solução ou problema?
Para a consultora, uma conta conjunta para o casal não é barreira para uma infidelidade financeira, já que há outros recursos para mentir sobre gastos.
“É preferível que o casal tenha uma conta em comum para as despesas, como luz, telefone e aluguel; e outra, individual, para seus gastos pessoais”, recomenda.
Ter contas separadas ajuda a evitar a infidelidade financeira, acredita Massaro, mas o recurso é limitado no caso de dívidas.
“A vantagem é que o casal ganha autonomia financeira, o que o deixa mais à vontade para realizar gastos pessoais sem ter que dar satisfações", diz.
7 SINAIS DA TRAIÇÃO FINANCEIRA:
1 – Esconder as compras em locais pouco visíveis da casa, como o fundo do armário |
2 – Alegar liquidações para justificar compras por impulso |
3 – Receber correspondências inesperadas de bancos ou financeiras |
4 – Receber ligações de empresas de crédito que realizam cobranças |
5 – Demonstrar nervosismo durante conversas sobre dinheiro |
6 – Evitar falar sobre finanças e o orçamento doméstico |
7 – Esconder o extrato bancário, talões de cheque e a fatura do cartão de crédito |
FONTE: IG ECONOMIA
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