terça-feira, 1 de julho de 2014

PAPEL MOEDA


Papel-moeda 

perde 78% 

do valor 

em 20 anos


     

Papel-moeda perde 78% de seu valor nos 20 anos de Plano Real



Uma nota de R$ 100 lançada em 1994, se descontada a inflação, estaria com um valor de R$ 22 atualmente





Em 20 anos do Plano Real, o papel-moeda no Brasil perdeu 4/5 de seu valor. 



Segundo um estudo do Instituto Assaf, o valor da moeda caiu 78% no período. 



Assim, uma nota de R$ 100 lançada em 1994, se descontada a inflação, estaria com um valor de R$ 22 atualmente. 



Uma nota:



- de R$ 50, valeria apenas R$ 11; 


- a de R$ 20, R$ 4,40; 


- a de R$ 10, só R$ 2,20; 


- a nota de R$ 2, valeria 0,44 centavos; 


- e a de R$ 1, apenas 22 centavos.



 

Neste dia 1º de julho, o plano completa seu 20º aniversário.






No período do estudo, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 354,74% (até março de 2014), corroendo parte do valor do papel-moeda. 



Habitação foi o grupo que mais puxou a inflação, tendo subido 655%.



A moeda perdeu valor neste tempo, mas em teoria. 



Na prática, quem ainda possui uma nota de R$ 1 na carteira - artigo raro de ser encontrado - consegue vendê-la por uma quantia até 100 vezes maior, por ser considerada um item de colecionador.



Coleções, aliás, é o que não faltaram nesses 20 anos de plano. 



No total, o Banco Central lançou 42 moedas comemorativas. 



Este foi o caso do Pentacampeonato da Seleção brasileira na Copa do Mundo. 



Na ocasião, foi lançada uma moeda com valor de R$ 5, com 2.500 tiragens.



Neste ano, foram lançadas algumas moedas para a Copa do Mundo no Brasil. 



A que tem o Fuleco estampado, mascote oficial do evento, tem valor de R$ 5 e tiragem de 12 mil unidades. 



O preço de cada moeda é de R$ 190. 



Entre as notas, houve um lançamento comemorativo: a cédula de R$ 10 que celebrava os 500 anos do descobrimento do Brasil.



Em 20 anos, foram duas famílias de real, sendo que as duas ainda são válidas no mercado. A primeira foi lançada em 1994 e passou a ser substituída por uma segunda família a partir de 2010.



Produção. 


Atualmente, o meio circulante soma R$ 174,3 bilhões, sendo que a nota em maior quantidade no mercado é a de R$ 50, da 2ª família. No total, são 1,3 bilhão de notas de R$ 50 em circulação.

A nota de R$ 1, atualmente não mais produzida, ainda tem 150 milhões unidades no mercado.


FONTE: MSN - ESTADÃO
Atualizado: 30/06/2014 14:45 | Por Yolanda Fordelone, estadao.com.br

  

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