segunda-feira, 29 de setembro de 2014

RECORDE DE VENDAS VIA INTERNET



Pequeno investidor garante recorde na venda de títulos públicos pela internet

 
 
 
Por Agência Brasil |

      

Em comparação ao ano passado, a venda desse tipo de papel cresceu 37,4%


Agência Brasil
 
 
 
 
Atraídos pela segurança e pela rentabilidade, cada vez mais investidores têm comprado papéis do governo.
 
A venda de títulos públicos a pessoas físicas pela internet somou R$ 3,39 bilhões em 2014.
 
Segundo dados divulgados na última semana pelo Tesouro Nacional, as vendas de papéis por meio do Programa Tesouro Direto aumentaram 37,4% em relação aos oito primeiros meses do ano passado.
 
O montante é o maior registrado desde o início do programa, em 2002.
 
A composição das vendas mostra que a maioria dos aplicadores quer se proteger da inflação.
 
No ano, os títulos mais demandados foram os corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), responsáveis por 49,94% das vendas de janeiro a agosto.
 
 
 
 
 
 
 
Os investimentos de menor valor continuaram a liderar a preferência dos aplicadores.
 
As vendas abaixo de R$ 5 mil concentraram 63,4% das operações no ano.
 
“O Tesouro Direto foi criado justamente para atrair o pequeno investidor, que pode descobrir outros tipos de aplicações no sistema financeiro”, declara Fernando Garrido, coordenador-geral de Operações da Dívida Pública.
 
 
Em segundo lugar, vieram os papéis prefixados (com juros definidos antecipadamente), que responderam por 29,41% das vendas.
 
Em terceiro, ficaram os títulos vinculados à taxa Selic (juros básicos da economia), com participação de 20,64% no ano.
 
 
 
 
 
 
O número total de investidores cadastrados no programa alcançou 419.037, o que representa aumento de 15,7% nos últimos 12 meses.
 
 
Somente em agosto, 6.221 participantes aderiram ao Tesouro Direto, o segundo maior volume mensal de ingressos, perdendo somente para julho, quando 6.333 pessoas passaram a fazer parte do programa.
 
 
Para Fernando Garrido, as taxas dos títulos públicos e o maior conhecimento da população contribuíram para a disseminação do Tesouro Direto.
 
“Os títulos públicos estão rendendo em torno de 12,3% ao ano. É uma aplicação de retorno garantido. Isso atrai os investidores que buscam segurança”, diz.
 
 
A adesão crescente tem ampliado o volume de papéis aplicados por intermédio do programa. A
 
tualmente, o estoque de títulos públicos aplicados no Tesouro Direto está em R$ 13,968 bilhões, alta de 22,63% em relação ao fim do ano passado.
 
Desse total, 64% correspondem a títulos corrigidos pela inflação, 24% a papéis prefixados e 11,5% a títulos vinculados à Selic.
 
Existe um resíduo de 0,6% de títulos atrelados ao dólar, tipo de papel não mais vendido no programa.
 
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas possam adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro, via internet, sem intermediação de agentes financeiros.
 
 
O aplicador só tem que pagar uma taxa à corretora responsável pela custódia dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.
 
 
A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos.
 
Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional, que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente.
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sábado, 27 de setembro de 2014

EXPOSIÇÃO "PÉROLAS"



Pérolas raras são destaques de
 exposição em São Paulo




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O que seria de uma princesa sem um colar ou uma tiara de pérolas?
 
Colar da Cartier de cinco voltas unidas por platina e diamantes.
 
Colar da Cartier de cinco voltas unidas por platina e diamantes.
  (Foto: Coleções Qatar Museums)
 
 
Seja ela parte da realeza britânica, como a
Princesa Diana,
 
 
 
 
ou uma estrela do cinema, como
Audrey Hepburn,  
 
 
 
 
 
as pérolas sempre encantaram celebridades e amantes de joias no mundo inteiro.
 
 
Tiara de Lady Rosebery, feita em Londres, com 13 pérolas em formato de botão e pera
 
 
Tiara de Lady Rosebery, feita em Londres, com 13 pérolas em formato de botão e pera (Foto: Coleções da Museus do Qatar)
 
 
Colar Videira feito de pérolas negras cultivadas do Taiti, ouro branco e diamantes.
 
Colar Videira feito de pérolas negras cultivadas do Taiti, ouro branco e diamantes. 
  (Foto: Mikimoto & Co)
 
 
 
<p> Salvador Dalí desenhou esse broche inspirado nos lábios da atriz Mae West</p>
 
 
Salvador Dalí desenhou esse broche inspirado nos lábios da atriz Mae West 
  (Foto: : © Salvador Dalí, Fundació Gala-Salvador Dalí, AUTVIS, 2014)
 
 
 
 
Colar do artista SamTo Duong foi inspirado no formato dos cristais de gelo
 
 
Colar do artista SamTo Duong foi inspirado no formato dos cristais de gelo 
  (Foto: Coleções Qatar Museums)
 
 
 
 
 
 
 
 
Para quem quer conhecer um pouco mais sobre a história desta raridade e ver de perto joias icônicas, uma visita à exposição “Pérolas” é obrigatória. 
 
 
 
 
 
Em cartaz no Museu da Arte Brasileira –FAAP, a mostra conta com mais de 200 peças, mostrando a grande variedade de cores e formas de pérolas naturais e cultivadas.
 
 
 
Entre os destaques, estão um anel e um par de brincos icônicos de Elizabeth Taylor,
 
 
 
 
 
 
e dez tiaras reais, originárias de diversas monarquias europeias. 
 
 
 
 
 
Parte do “Ano da Cultura Qatar-Brasil 2014”, o evento, que conta com o apoio da Qatar Museums, foca também nos perigosos métodos de trabalho dos mergulhadores de pérolas.
 
 
A ideia é passar uma visão geral sobre o artefato, para que o visitante possa não apenas admirar sua beleza, mas entender como a pérola está intimamente ligada à história do Qatar e do Oriente Médio. 
 
 
 
 
A exposição segue até o dia 12 de outubro e
os horários de visita são:
- terças a sextas-feiras, das 10h às 21h;
- sábados e domingos, das 13h às 18h.

CONCURSO PUBLICO: POLICIA FEDERAL




Polícia Federal abre concurso para agente com salário de R$ 7.514,33


Por iG São Paulo |
 
 
                                   

Vagas são, preferencialmente, para os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima e em unidades de fronteira


Danilo Chamas / Fotomontagem iG sobre SXC/Flickr CC
Concurso exige curso superior completo
 
 
A Polícia Federal divulgou nesta sexta-feira (26) o edital do concurso que tem como objetivo preencher 600 vagas de agente, preferencialmente, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima e em unidades de fronteira.
 
O salário é de R$ 7.514,33 para uma jornada de trabalho de quarenta horas.
 
 
 
 
O edital do concurso, que será realizado pela CespeUnB esclarece que, do total de vagas, 30 são para candidatos com deficiência e 120 para candidatos negros.
 
Para concorrer ao cargo de agente de Polícia Federal é preciso ter curso superior completo e carteira nacional de habilitação, categoria “B”.
 
Um agente tem como funções "executar investigações e operações policiais na prevenção e na repressão a ilícitos penais, dirigir veículos policiais, cumprir medidas de segurança orgânica, desempenhar outras atividades de natureza policial e administrativa, bem como executar outras tarefas que lhe forem atribuídas".
 
A seleção será feita a partir de uma prova objetiva e uma discursiva e de testes de aptidão física, exame médico e uma avaliação psicológica.
 
As provas serão realizadas em 21 de dezembro, no turno da tarde, em todas as capitais e no Distrito Federal.
 
A segunda fase do concurso é o Curso de Formação Profissional de Agente de Polícia Federal.
 
 
As inscrições vão de 6 a 26 de outubro de 2014, somente pela internet, e a taxa de inscrição é de R$ 150.
 
O concurso é válido por trinta dias, prorrogáveis por uma só vez pelo mesmo período, contados a partir da data de publicação da Portaria de Homologação do resultado final do Curso de Formação Profissional.
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NEGÓCIO MULTIBILIONÁRIO



Mulheres negras aprendem a ganhar dinheiro com cuidados para os cabelos


Por NYT |
 
           

Coreanos perdem espaço na indústria multibilionária de produtos de beleza para negras


NYT


Não há nada de incomum na fachada da loja de Judian e Kadeian Brown, próxima à Church Avenue em Flatbush, no Brooklyn, bairro em Nova York (Estados Unidos) onde cada quarteirão parece ter seu próprio salão de penteado afro.

Cartazes de afro-americanas com belos cabelos longos preenchem a janela; frascos de manteiga de karité ficam ao lado de caixas de tintura de cabelo nas prateleiras; as perucas, empoleiradas nas cabeças de manequins.

Kirsten Luce / The New York Times
Kadeian Brown (à esq.) e Judian Brown: empresárias administram a loja Blck Girls Divine Beaty, no Brooklin
O que faz os visitantes do Black Girls Divine Beauty Supply & Salon olharem duas vezes é a cor da pele das proprietárias. "Eu digo: 'Olhe para todas as mulheres das embalagens; quem deve ter um negócio desses?'", diz Judian Brown, recordando-se da surpresa dos comerciantes e clientes ao perceberem que ela não é funcionária, mas a proprietária.
 
 
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A loja das irmãs Brown é apenas uma de uma indústria multibilionária, centrada em algo que é motivo de orgulho e um ponto politicamente delicado para as negras: o cabelo. Mas as duas estão entre os poucos proprietários negros das cerca de 10 mil lojas que vendem produtos para cabelos como relaxantes, cremes para cachear e perucas para mulheres negras, não só em Nova York, mas em todos os Estados Unidos.

A grande maioria é de proprietários coreanos, fenômeno que remonta à década de 1970 e que tem gerado tensão entre os consumidores afro-descendentes e os empresários, pois alguns negros veem a situação como um grupo étnico lucrando com outro – e tentando aliená-lo.


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A consciência desse desequilíbrio tem estimulado mais negros a abrirem seus próprios negócios. Os fabricantes mudaram também: como o visual "natural" tornou-se mais popular – cachos naturalmente texturizados e tranças em vez do cabelo alisado artificialmente – e a internet expandiu, empresários negros, na maioria mulheres, reivindicam uma fatia maior das prateleiras de cosméticos femininos.
"Sabemos aonde vai nosso dinheiro, estamos cientes do poder de nossos dólares, estamos cientes da importância cultural da maneira que escolhemos usar nosso cabelo. Há uma retomada de poder, e muito disso se deve à internet", explica Patrice Grell Yursik, fundadora do Afrobella, blog popular de cabelo natural.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dezenas de blogueiros frequentam as feiras do ramo para testar novos produtos, avaliá-los para os leitores e divulgar os resultados em redes sociais. Milhares de mulheres assistem a tutoriais sobre penteado natural no YouTube. A linha de Rochelle Graham-Campbell, a Alikay Naturals, divulgada em seus vídeos do YouTube, está entre as mais bem sucedidas marcas locais, incluindo a Curls e a Oyin Handmade, que ganharam força online e conquistaram um lugar no varejo.
 
Mesmo assim, nada é mais poderoso do que uma loja física, tanto pela conveniência quanto a oportunidade de tocar e cheirar os cremes, o que levou grupos como o Beauty Supply Institute, em Atlanta, a iniciar treinamentos para os negros que querem abrir suas próprias lojas.



Preconceito de empresários coreanos

Há anos, a propriedade é uma questão que preocupa. Clientes negros se queixam de que gerentes coreanos os vigiam pelas lojas como se suspeitassem de que fossem roubar algo; já alguns lojistas negros acusam atacadistas e fabricantes de peruca, coreanos em sua maioria, de se recusar a fazer negócios com qualquer um que não seja coreano.

Os imigrantes coreanos começaram a entrar no ramo de cosméticos nos EUA nos anos 60, época em que as perucas estavam no topo da lista de exportações da Coreia do Sul. Entrar no mundo do varejo de produtos para cabelo nunca foi fácil.


Kirsten Luce / The New York Times
A Hair Shop é uma das muitas lojas de beleza voltada a consumidora negra na Rua Fulton, no Brooklin
 
 
E a competição era escassa: até meados do século passado, muitas mulheres negras compravam produtos de vendedoras que iam de porta em porta. Poucas lojas eram dedicadas a produtos para o cabelo. A evasão da população branca acabou fechando muitas lojas e abrindo caminho para os coreanos.
 
"Muita gente acha que eles estavam acabando com proprietários negros, mas não é o caso", comenta Lori Tharps, co-autora do livro "Hair Story: Untangling the Roots of Black Hair in America" (A História do Cabelo: analisando as origens do cabelo dos negros nos EUA).
 
"Criavam empresas novas em lugares onde ninguém queria abrir uma loja", explica.

Um ditado entre os imigrantes coreanos diz: "Quem for buscá-lo no aeroporto, lhe dará um emprego", quer com os fornecedores de produtos de beleza, quer com outras empresas dominadas por coreanos, como quitandas, lavagem a seco ou manicures.

Isso foi verdade para Tony Park, de 45 anos, dono do Sugar Beauty Supply na Flatbush Avenue, no Brooklyn. Como muitos outros comerciantes coreanos, ele começou sua carreira na indústria trabalhando em uma loja de um amigo depois de se mudar para os Estados Unidos. Economizou e abriu sua própria loja há quatro anos, batizando-a de American Dream.


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Park explica a conexão coreana com essa indústria: "A maioria dos atacadistas é coreana. Eles falam coreano; eu falo coreano".

Fora de Detroit, Princess Hill está abrindo a segunda loja de produtos de beleza dirigida às mulheres negras em uma área onde empresas de proprietários negros são escassas, parte do que ela chama de um movimento para "tomar o poder das pessoas que me fizeram impotente".
 
 
Kirsten Luce / The New York Times
Takeya Daniels escolhe produtos na Neoh Beaty Supplies, no Brooklin
 
 
Princess descobriu que teria de encomendar 10 mil boinas para se qualificar para um desconto de 50% e frete gratuito – um negócio impossível, pois só conseguiria vender 100 boinas em um ano.
"O resultado é que os clientes reclamam que nossos produtos podem custar um pouco mais do que o das lojas coreanas e nem mesmo sabem por quê". Outros proprietários negros recebem reclamações, pois não possuem um grande estoque de produtos.

Mas os consumidores mais jovens, com seus cabelos naturais – ou "naturalistas", como alguns os chamam – estão mais conscientes do que nunca e sabem aonde vão seus dólares e que tipo de produto usar.



A cara da nova consumidora

São mulheres como Corinthia Alvarez, de 25 anos, estudante de enfermagem no Brooklyn que passa algumas horas por dia vasculhando o Instagram, assistindo a vídeos no YouTube e lendo comentários para conhecer novos produtos e estilos, para então experimentá-los em si mesma. Ele chega a gastar até US$ 80 por mês com o cabelo.

"Você tem a conta de telefone, a conta da TV a cabo e tem de comprar produtos para o cabelo", afirma Corinthia, na frente da loja na Fulton Street, no Brooklyn, onde os manequins exibem perucas em uma dúzia de estilos e cores.

"Tenho muito orgulho do meu cabelo; se ele não está legal, não me sinto bonita", diz Corinthia.
Há pouco tempo, no sul da Flórida, Rochelle Graham-Campbell, da Alikay Naturals, fez o maior anúncio de sua carreira aos seus quase 100 mil assinantes do YouTube: a linha de cremes orgânicos para cabelo, óleos e condicionadores para mulheres negras, produtos que havia preparado em sua cozinha, estava chegando às prateleiras das lojas Target.


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Hoje com 27 anos, ela começou seu negócio com US$ 100 quando era universitária, anunciando os produtos no YouTube e vendendo pelo site Etsy. Agora seus vídeos atraem até 200 mil visitas dos fãs.

"Querem saber quem está por trás da marca? Você é capaz de entender meu cabelo, você é capaz de entender minha luta e meu trabalho para ser natural?", ela pergunta.

E acima de tudo, acrescentou, ela adora que as mulheres a reconheçam na foto de seus produtos. Dizem que falam para as filhas: "Alguém que se parece com você fez esse produto".
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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

COMO VIVE A CLASSE MÉDIA AO REDOR DO MUNDO ??



Documentário mostra a vida da classe média nos cinco países do Brics


Por iG São Paulo |
 
               

Famílias do Brasil, da Rússia, da Índia, da China e da África do Sul conviveram durante uma semana com equipe brasileira


 
A vida da nova classe média brasileira tem sido um dos destaques das estatísticas nos últimos anos. Mas poucos mergulharam na vida dessas famílias para ir além dos números.
 
A série "Brics – a nova classe média", produzida pela Cine Group, mostra como é a vida de cinco famílias que vivem nos países que formam o grupo – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
 
O primeiro episódio será reprisado no canal BandNews neste sábado (27), às 18 horas.
 
Os capítulos são exibidos às segundas-feiras, à meia-noite, e reprisados aos sábados.
 
 
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Indianos contaram como é a vida da classe média no país. Foto: Divulgação
Segundo Julia Martins, que divide a direção da série com Carlos Alberto Jr., a ideia de acompanhar a rotina das famílias durante uma semana surgiu de uma conversa com Renato Meirelles, presidente do instituto de pesquisas Data Popular. 
 
Ao reunir material para a produção, Julia conseguiu perceber as semelhanças e diferenças entre a nova classe média dos cinco países do Brics. "Alguns sonhos são semelhantes, como o da casa própria e do carro, mas a educação é prioridade para todos, que sabem que é o caminho para melhorar a condição de vida no futuro', conta a diretora.
 
Entre as diferenças, Julia lembra a dificuldade do brasileiro de poupar e perfil da nova classe média russa. "Com o fim da União Soviética e o início das privatizações na Rússia, os servidores públicos tiveram de buscar alternativas de renda. O poder aquisitivo caiu e a população da classe média se endividou".
 
Essa realidade é confirmada no relato da família Fedorovski, que mora no subúrbio de Voronezh, cidade russa de 1 milhão de habitantes. Segundo depoimentos, o aumento do custo de vida e o fim dos benefícios sociais do período da antiga União Soviética baixaram o padrão da família de forma abrupta. No vídeo, o grupo detalha como é essa nova realidade.
 
Seis integrantes da família Vishwakarma, da cidade indiana de Pune, receberam durante uma semana a equipe brasileira que produziu o documentário. A família trabalha muito para aproveitar o crescimento da indústria do software na região. O padrão de vida do grupo é considerado confortável em relação a média da Índia.
 
Na análise de Julia, chineses e russos da nova classe média têm uma melhor condição de vida entre os cinco países do Brics. O Brasil, diz a diretora, "está no meio do caminho". Já a África do Sul e a Índia estão no fim da fila.
 
Toda a produção demorou um ano e levou a equipe a quatro continentes.
 
 
 
Além da série, um documentário
 
Além da série, Julia é diretora de "Caminho do Meio", um documentário sobre o Brics. A ideia, segundo ela, é inscrever a produção em festivais de cinema. Depois, a diretora pretende exibi-lo em canais de TV.
 
 
Confira o trailler do documentário "Caminho do Meio":
 
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