quinta-feira, 27 de novembro de 2014

GERAÇÃO Y & CHEQUES




Geração Y é a que mais gasta em cheques



Por Bárbara Libório - iG São Paulo |


 
 
 
 

Gastos altos com viagens, cursos de aprimoramento e automóveis tornam o uso de cheque comum entre os que nasceram nos anos 1980




 
 
Consumidores da geração Y (nascidos entre o início dos anos 1980 até meados dos anos 1990), são os que mais gastam em cheques.

A conclusão é um estudo da TeleCheque, serviço da MultiCrédito.

Segundo o levantamento, a geração Y é a que detém gastos mais altos com cheque:

- o tíquete médio no terceiro trimestre de 2014 foi de R$ 1.076,
-valor 95% superior ao apresentado pelas pessoas com idade superior a 60 anos – que apresentam o menor tíquete médio em cheque (R$ 550).

Walter Alfieri, diretor de Crédito, Risco e Business Intelligence da MultiCrédito, explica que o tícket médio está relacionado com a fase de vida de cada geração.

"Enquanto a geração Y está na fase de conclusão de estudos (faculdades e pós-graduação) e aquisição de veículos e imóveis, a geração X gasta mais com Turismo, Saúde, até mesmo com aquisição de jóias."

Por estar em uma fase ascendente da carreira e adquirindo bens de maior valor agregado como veículos e imóveis, a geração Y busca formas variadas de crédito.

"Devido ao elevado tíquete médio desses segmentos, compromete rapidamente o limite de cartão, fazendo com que busquem outras formas de financiamento, como cheque, carnês ou boletos."

A pesquisa também indica que a geração Y detém participação de 39% no mercado de cheques – 14 pontos porcentuais superior à participação da geração X, que compreende pessoas de idade entre 41 anos e 50 anos, e 3 pontos porcentuais maior que a dos chamados baby boomers, que engloba pessoas com idade entre 51 e 68 anos.

“Os jovens buscam novidades tecnológicas, são ambiciosos e buscam, por meio dos bens, se destacar. Isso os leva a consumir produtos e serviços de maior valor agregado, como automóveis, motos, viagens e cursos, segmentos nos quais o cheque é um dos meios de pagamento mais comumente utilizados”, diz Alfieri.

O levantamento mostra que o índice de inadimplência em cheque da geração Y no período foi de 5,69%, valor 2,69 pontos porcentuais superior ao índice de inadimplência geral.

Para evitar esse problema, Alfieri dá algumas dicas de regras a serem seguidas:

"Não gaste mais do que ganha. Faça um orçamento pessoal com suas despesas e receitas. Evite as compras por impulso. Por fim, mantenha uma reserva financeira para emergências".

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