sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

ECONOMIA PATINOU EM 2014


 

 



Brasil enfrentou ano de incertezas na economia, com crescimento baixo e preços subindo                                          
 
Houve até período de 'recessão técnica' » 
 
 

Retração da economia trouxe receio

País chegou a viver período de “recessão técnica” e mercado temeu fim do período de crescimento

 
 
Após um período de crescimento constante da economia, o Brasil viveu momentos de tensão constante no cenário econômico .
 
A desaceleração registrada em 2014 foi o suficiente para gerar receio entre o mercado e serviu também para pautar o debate político, já que o país viveu intensa campanha eleitoral.
 
 
Os principais pontos do debate foram a queda no PIB no primeiro trimestre (0,2%).
 
Nos três meses seguintes houve nova redução, de (0,6%).
 
A repetição dos dados colocaram o país na chamada “recessão técnica”.
 
Para complicar, a inflação superou os 6% e, segundo economistas, não deve retroceder nos próximos anos.
 
 
 
 
O câmbio também foi foco de preocupação.
 
 
 
A partir de então, o mercado passou a se comportar com desconfiança em relação ao governo federal.


Os pronunciamentos do ministro da Fazenda, Guido Mantega, passaram a não ter o mesmo efeito de antes.
 
Como consequência, os índices da Bolsa de Valores passaram a oscilar de acordo com o desempenho de Dilma Rousseff, candidata à reeleição, nas pesquisas de intenção de voto.
 
À medida em que ela apresentava vantagem sobre os adversários, a Bovespa apresentou queda.
 
Não à toa, ainda durante a campanha, Dilma já anunciou que trocaria o ministro após a eleição.
 
 
 
Esse quadro se acentuou em outubro, quando Aécio foi para o segundo turno e passou a ter chances de vitória. As bolsas passaram a reagir, mas com o triunfo de Dilma, voltaram a “desconfiar” da economia.
 
 
Para resolver a situação, Dilma anunciou que o futuro ministro da Fazenda seria alguém com o pensamento alinhado com o mercado. Mesmo sem anunciar quem seria o ministro, a estratégia deu certo e, enfim, a Bovespa passou a apresentar índices positivos.
 
 
Para compensar a recessão técnica no primeiro semestre, o PIB apresentou crescimento de 0,1% no terceiro trimestre.
 
Esse crescimento tímido animou a nova equipe econômica e o mercado. "Seguimos com inflação alta; os juros do trimestre foram os maiores em um ano, e o crédito, que vinha crescendo a altas taxas, começou a se desacelerar", afirmou a economista Rebeca Palis, responsável pelo estudo e coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.
 
        
 
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