sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

AMÉRICA LATINA: TENDENCIAS DE CONSUMO EM 2015




Foto: Thinkstock


10 tendências de consumo e inovação para 2015

 
Endeavor lista o que deve influenciar
comportamentos e percepções sociais,
gerando novas oportunidades no mercado
 
 
 
 
Por Luciana Stein - Todo ano, diversos eventos costumam influenciar comportamentos e percepções sociais, gerando novas oportunidades no mercado. 
 
Com base em relatório da trendwatching. com, listamos as 10 maiores tendências para 2015 na América Latina. 
 
Nosso expertise é apontar novos caminhos que vão contribuir para o fortalecimento das marcas.
 
Cada uma dessas tendências indica uma oportunidade de açāo e inovação a ser criada e adaptada pelas marcas de todos os setores.
 
 
Conheça as 10 maiores tendências de consumo
e inovação para 2015:
 
 
 
 
1. IN-HAND BRANDS



SUA MARCA NO LUGAR & HORA CERTOS



Sirva os consumidores no lugar certo e na hora certa.

Enquanto as expectativas dos consumidores crescem nas Américas do Sul & Central, a paciência deles diminui.

Marcas espertas estão integrando-se à vida das pessoas com um preciso senso de urgência. 

Em 2015, os consumidores irão demandar marcas que acrescentem recursos e criem atalhos que acelerem as entregas.

E as melhores delas estarão onde e quando forem requisitadas, antes mesmo dos consumidores saberem que as querem.




2. BRIGHT IS BEAUTIFUL


ESTIMULE O AMOR AO CONHECIMENTO


Ajude a alimentar o amor pelo conhecimento como status.

O que isso significa para as marcas em 2015?

Além de integrar o aprendizado e experiências literárias ao dia a dia dos consumidores, pense como você pode ajudar os consumidores a expressar (ou exibir) seus conhecimentos. 

Você pode ajudá-los a fazer isso via redes sociais? Na América Latina, as pessoas gastam mais tempo nelas do que em qualquer outro lugar do mundo, em torno de 8.67 horas por mês (comScore, julho de 2014).

E se a oportunidade estiver no universo offline? 

Até mesmo um par de jeans pode ser usado para exibir o amor pela literatura.






3. RECONCILIATION BRANDS


LUTA CONTRA A DESIGUALDADE


Tome uma posição na luta contra a desigualdade.

Apesar de todo o progresso das Américas do Sul & Central, há ainda muita desigualdade e barreiras que separam a população da região.

Dificuldadesfinanceiras, desigualdade e preconceitos.

Em 2015, as marcas não podem ignorar essas questões. 

- A lacuna entre ricos e pobres é uma questão séria para 68% dos brasileiros (Pew Research, junho de 2014). 

Marcas corajosas (grandes e pequenas) irão abraçar esta discussão.






4. DEMOCRATIC PRICING


VALORIZE AS OPIMIÃOS DOS SESU CONSUMIDORES


Deixe os consumidores opinarem.

Depois de viver anos de flutuação de preços,
consumidores das Américas do Sul & Central
estarão confiantes de que sabem o quanto produtos e serviços devem custar.

Esses consumidores demandarão das marcas a possibilidade de participar da precificação de produtos. 

Estando confiante em sua oferta e respeito por seus consumidores, deixe que eles mostrem o quanto valorizam sua marca.




5. INSIDE OUT


ESTIMULE SEUS CLIENTES AO CONTATO PESSOAL


Ajude os urbanoides a aproveitar espaços ao ar livre.

Os latinoamericanos andaram se escondendo (especialmente da violência urbana) em shoppings, em seus carros no trânsito e em condomínios nos últimos anos.

Mas, desde 2013, esses consumidores estão redescobrindo o valor de ir às ruas.

 Em 2015, como você vai ajudar os seus consumidores a aproveitar o espaço público?





6. PLAYFUL PERKS


O TOM SÉRIO DAS MARCAS


Nas Américas do Sul & Central, as marcas muitas vezes recorrem a um tom sério no seu discurso, com o objetivo de serem vistas como profissionais e respeitáveis. 

Interações com marcas devem ser humanas:

- 73% dos consumidores do Brasil esperam que as marcas construam relações significativas com eles. (Edelman, outubro de 2014). 

Em 2015, as HUMAN BRANDS (“marcas humanas”) irão além das piadinhas com fãs e seguidores online, e vão estimular os consumidores com recompensas divertidas e interações surpreendentes.




7. CITY CONNECTIONS


SUA MARCA DEVE UNIR OS SOLITÁRIOS


Os solitários moradores das cidades irão amar marcas que possam uni-los.
Graças à contínua urbanização das Américas do Sul & Central e ao ritmo das grandes cidades
 (muito trabalho, pouco tempo livre),
é comum que moradores não conheçam seus vizinhos.

Sua marca é amigável o suficiente para ajudar as pessoas a se conectar?
Quanto mais conexões você fizer, mais você será amado.



8. OK COMMUTER


CRUZE VAREJO E TRANSPORTE


O cruzamento entre varejo e transporte é certamente uma das novas áreas mais interessantes a serem exploradas nas Américas do Sul & Central. 

Consumidores da região estão adotando novas formas de METRO MOBILITY (de apps de táxi e corridas compartilhadas à crescente adoção do transporte público).

Conforme o status associado ao transporte muda da posse do carro a ter experiências únicas, a habilidade de comprar durante o trajeto será uma experiência valorizada

Em 2015, latinoamericanos irão abraçar marcas que se encaixem perfeitamente em suas jornadas.




9. ONLIFE SERVICE


CONTROLE E CONVENIENCIA AOS SEUS CONSUMIDORES


Acrescente controle e conveniência à vida online dos consumidores.

Em 2015, enquanto os consumidores desejarem marcas que os ajudem a gerenciar suas vidas online,

eles também irão esperar ser servidos e assistidos com total conveniência.

As marcas devem ajudá-los a usar a tecnologia de maneira segura, mais saudável e mais produtiva.





10. BRAND STANDS

 
COMPROMETIMENTO COM SEUS CONSUMIDORES


Esteja comprometido com as mesmas causas que seus consumidores.

De acordo com a pesquisa do Pew Research Center de junho de 2014,

- 72% dos brasileiros estão insatisfeitos com o país.


Eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada que se aproxima

fizeram os consumidores das Américas do Sul & Central
(não apenas do Brasil!)

repensar o uso dos espaços públicos e a infraestrutura local,

causando grande desejo de melhorar a região para que isso seja motivo de orgulho nacional.

Em 2015, os consumidores irão esperar que as marcas provem que são comprometidas com as mesmas causas que eles.        
 

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

QUER EMPREENDER ?? VEJA EXEMPLO DE EMPREENDEDOR



Edson de Godoy Bueno
 
Exemplo de superação
 
 
 
 
 




A história de sucesso de hoje, é de uma pessoa que, se pensasse como qualquer outra, não teria muita perspectiva.
 
Ele quebrou não só um, mas diversos paradigmas ao longo da sua vida.
 
O texto e a entrevista que seguem abaixo é da Silvana Case - Vice-presidente executiva da Catho e responsável pela edição semanal do newsletter, Carreira & Sucesso, enviado a mais de 3 milhões de pessoas.

"22 de agosto de 1943, 12h05.
 
Em meio aos rumores da Segunda Guerra Mundial, nasce mais um menino.
 
Com o passar dos anos, os talentos de Edinho começam a florescer.
 
Nas brincadeiras de bolas de gude, ele já demonstrava sua criatividade, habilidade e determinação em sempre conquistar a vitória, mesmo quando as “armas” eram frágeis como as pequenas bolinhas.
 
Apesar da perda da figura paterna com apenas seis anos de idade e dos sucessivos fracassos na escola (repetiu quatro vezes no ensino fundamental!), seu lado empresarial já se sobressaía.
 
Aos 10 anos, Edinho se tornou engraxate, e com uma iniciativa incomum para a sua idade, criou um novo conceito de serviços: atendimento em domicílios, numa pequena cidade do interior do Estado de São Paulo.
 
O objetivo era se diferenciar dos demais engraxates que freqüentavam a mesma região, o que conseguiu com sucesso. Além das bolinhas de gude, também adorava jogar futebol, e o fazia com grande dedicação e entusiasmo, pois sonhava um dia ser um jogador profissional.
 
Mas os problemas de visão fizeram com que ele fosse obrigado a abandonar o que mais gostava de fazer.
 
O Brasil perdeu um craque... mas ganhou um empresário de primeira linha. Hoje, Dr. Edson de Godoy Bueno é uma referência quando o assunto é realização profissional.
 
À frente de uma das maiores empresas de serviços médicos do Brasil, ele fala com carinho e emoção sobre a sua grande paixão, a Amil. Sempre tive grande admiração pela Amil e queria conhecer um pouco mais sobre sua história.
 
Para minha felicidade, Dr. Edson aceitou meu convite e fui recebida em seu elegantíssimo escritório localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
 
Não tenho a pretensão de escrever uma obra-prima, mas tentei me aproximar ao máximo, pois é o mínimo que posso fazer para retribuir as horas que a obra-prima Edson de Godoy Bueno dedicou a mim.

Boa leitura."




SIMPLESMENTE EDSON...
 
A ORIGEM...




SILVANA CASE: Nascido na cidade de Guarantã, interior de São Paulo... sua infância e lembranças...

EDSON DE GODOY BUENO: Nasci numa família muito humilde. A minha mãe era doméstica e meu pai faleceu quando eu ainda era pequeno. O motorista que fazia nossa mudança acabou casando-se com minha mãe anos mais tarde e tiveram dois filhos. Ela faleceu há 10 anos; ele continua entre nós e até hoje nos damos muito bem. Ele não tinha instrução alguma, então em casa era proibido ler... ele falava que fazia mal para a visão! Eu perdi quatro anos na escola, mesmo freqüentando-a diariamente. Eu era muito desligado, só gostava de jogar bola de gude e futebol. O fato de ter repetido tantas vezes me deixava muito deprimido e um dia disse para minha mãe que não queria mais estudar. Ela era muito rígida e me bateu dizendo “você vai estudar de qualquer maneira nem que seja a última coisa que eu tenha que fazer por você”. Minha mãe foi a melhor mãe que eu poderia ter tido, tudo o que sou devo a ela.




SC: O seu primeiro empreendedorismo... o engraxate diferenciado.

EB: Eu comecei a engraxar sapatos aos 10 anos porque a minha família estava passando por dificuldades financeiras. Criei um conceito que não existia na cidade. Descobri quem eram as pessoas mais importantes e as atendia nas residências. Muito, mas muitos anos depois, fui aprender o que é nicho, marketing e segmento. Naquela época, eu aplicava essas teorias sem saber nada sobre elas, nem sequer da existência dessas palavras.





SC: A decisão de estudar Medicina... como surgiu?

EB: A minha grande inspiração em optar pela medicina surgiu com o Dr. Moacyr, o médico da cidade onde eu morava. Ele era uma pessoa muito querida na região e dedicou sua vida a ajudar as pessoas, principalmente as mais carentes. Depois de perder tantos anos de escola, resolvi me espelhar nele, e decidi que seria como ele. Até a mesma faculdade iria cursar! Dr. Moacyr era e continua sendo o meu modelo. Eu acredito que as pessoas só se aperfeiçoam quando se espelham em algum modelo ou exemplo maior ou melhor que elas mesmas. E quando eu resolvo fazer uma coisa eu levanto, como e durmo pensando nisso. Então, comecei a estudar muito. Para sair daquela vida de dificuldade e ser médico, só com muita paixão!



SC: A sua vinda para o Rio de Janeiro...

EB: Em 1965, eu fui cursar Medicina no Rio de Janeiro, na mesma universidade que o Dr. Moacyr, a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, na Praia Vermelha, como era meu objetivo inicial, desde que decidi ser médico. No início, quando comentei meus planos de ser médico, ninguém acreditava que eu conseguiria - como um garoto pobre, de uma pequena cidade do interior poderia estudar Medicina e ainda no Rio de Janeiro? A partir daí, eu coloquei o pé no acelerador! Minha vida começou a tomar novos rumos. Cheguei ao Rio e fui morar com outros nove estudantes de Medicina em uma quitinete de pouco mais de 30 metros quadrados. Eu tentava ser agradável para poder morar lá e ajudava na limpeza do apartamento. A minha mãe me mandava um salário mínimo por mês, o que dava apenas para cobrir as necessidades básicas. Meus colegas me ajudaram nessa fase e hoje eu tenho o prazer de poder retribuir, contratando a maioria deles para trabalhar comigo no Grupo Amil.





SC: Dividindo a casa com outros estudantes...difícil ou enriquecedor?

EB: Eu não considero ter sido uma fase difícil. Quando você coloca um objetivo na sua vida, pode suportar qualquer coisa. Então eu não estava preocupado em ter que dormir no chão e ter que fazer a faxina do apartamento. O sacrifício maior era o que a minha mãe estava fazendo, enviando para mim o que era quase nada e para ela era tanto.





SC: Antes mesmo de se formar, começou a trabalhar na Casa de Saúde São José...

EB: Fui indicado por um dos colegas que morava comigo para fazer plantão na Casa São José, na Baixada Fluminense. A clínica estava em uma situação difícil, praticamente falida e não pagava os salários para os funcionários. Após o sexto mês sem receber, decidi ser sócio, tendo ingressado na sociedade com meus salários atrasados. Depois de alguns anos, a São José tornou-se a maior maternidade em número de partos do estado, realizando na época, 1975, 600 partos ao mês. Foi o meu primeiro empreendimento.





SC: Como médico, passou por dificuldades no início da carreira, ou é mais um folclore ligado à carreira dos médicos?

EB: No início é complicado sim. A medicina exige muita dedicação e compromisso com todos e é uma opção que você faz para a vida toda. Trabalha-se muito e, no meu caso, como comprei o primeiro hospital sem dinheiro algum, só tinha mesmo a minha capacidade de trabalho para oferecer... então, trabalhava exaustivamente! Cheguei a dormir dentro de um carro por algumas horas para descansar e voltar a atender. Na época, trabalhava 72 horas por semana, em média. Tive perda total de três carros devido a acidentes, pois ao retornar para casa, dormia ao volante de tanto cansaço! Até que resolvi morar próximo à maternidade para evitar o quarto acidente!




SC: A morte para o médico...

EB: A morte para mim sempre foi difícil de ser enfrentada. Hoje não digo que aceito, mas convivo um pouco melhor. Nunca aceitei a incapacidade dos médicos diante do sofrimento dos familiares e da possibilidade de perder um doente. É uma sensação de incompetência, de frustração. O que ocorre é que o erro médico faz parte da vida do profissional, pois é parte do ser humano. Se é difícil perder um paciente, mais difícil ainda é saber que alguém morreu por “sua culpa”.



SC: Qual o aprendizado extraído dos primeiros anos de sua carreira como médico?

EB: Eu trabalhei durante 10 anos como cirurgião, que é a minha especialidade. O médico lida com a vida das pessoas, o que de mais nobre há no universo, lida com as mais profundas emoções das pessoas. O que temos que lembrar é que todo tipo de aprendizagem envolve sempre dor. Nós, médicos, temos que ter a habilidade de compreender cada paciente, sua dor, seu sofrimento, afinal essa foi a nossa opção ao escolher a medicina. E não esquecer que não somos Deus.



SC: A aquisição de mais hospitais... e a decisão de se dedicar à administração deles, saindo da área clínica. Uma necessidade ou um interesse com objetivo a longo prazo?

EB: A Casa São José gerou caixa para a aquisição da Somicol (atual Hospital de Clínicas Mário Lioni), que gerou caixa para a aquisição da Clínica Santa Rita, que gerou caixa para a compra da Clínica São Sebastião - tem início a ESHO (Empresa de Serviços Hospitalares). Em 1978, nasce a Amil no Rio de Janeiro, chegando a São Paulo em 1986. Era muita coisa... a decisão de abandonar o jaleco e ser “executivo” não foi simples, mas era necessária. Tive que iniciar do zero, fazer cursos de administração, correr atrás para aprender e ir em busca de informações atualizadas para administrá-las. E foi o que fiz.





"DR. EDSON EM HAR
VARD,
 
SEM FALAR INGLÊS!"




SC: O aluno em Harvard, que não falava inglês! Como foi possível?

EB: Esse episódio foi muito gratificante, mas uma prova de que com determinação tudo é possível. Estava bem, na zona de conforto. Para que ir aos Estados Unidos se nem inglês eu falava? Meus conhecimentos do idioma eram rudimentares na época... mas queria fazer isso por considerar a Harvard um centro de excelência. Queria aprender do melhor. E fui! Fiz o OPM, Owner President Management Program, destinado a presidentes de empresas. De lá saí com o firme propósito de ter a Amil nos Estados Unidos.

"Um detalhe: No final do curso, o aluno que mostra mais garra, determinação e coragem, recebe uma homenagem. O escolhido: o brasileiro Edson de Godoy Bueno!"





"A AMIL"




SC: Como acredita que a experiência anterior colaborou para o sucesso em relação à Amil?

EB: Ser médico foi fundamental. Quando você lida com a medicina, conhece o lado do paciente e do médico; aprende como funciona essa relação. Se você me perguntar: médico ou administrador? Se for excludente eu escolho administrador, mas os dois são complementares e tiveram contribuição equivalente para me fazer chegar até aqui.




SC: A Amil e suas regiões de atuação...

EB: Nós atendemos em todo o país, com maior presença nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Distrito Federal. Nos demais locais, temos credenciamento com os convênios particulares para não deixar de atender a nenhum cliente. O faturamento do grupo em 2003 foi de R$ 2,5 bilhões e queremos crescer mais, abrangendo um maior números de cidades e pessoas atendidas.




SC: O ingresso no mercado norte-americano... encontrou muita resistência dos clientes estrangeiros em aceitar uma prestadora brasileira de serviços médicos?

EB: A entrada no mercado norte-americano ocorreu há 15 anos. Encontramos sim resistência em prestar serviços médicos no exterior. Mas contei com o apoio de muitas pessoas, entre elas o da empresa de eventos HSM, que sempre traz renomados professores ao Brasil. Eles ministravam cursos exclusivos dentro da Amil e assim fomos referenciados lá fora. Essa integração foi fundamental para conseguirmos ingressar no mercado americano. A Amil está com escritórios em Miami e no Texas. No ano passado também adquirimos a carteira da empresa norte-americana Cigna Saúde, que retirou suas operações do país. Acredito que nossa experiência internacional favoreceu as negociações.
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*Nota extraída do livro Nosso Edson, Biografia não autorizada de um realizador brasileiro, idealizada por seus colaboradores:

Um instituto americano havia realizado uma pesquisa sobre as sete empresas mais inovadoras dos Estados Unidos e do mundo.
 
No livro Beyondf Maxi Marketing, publicado em 1994, os autores Stan Rapp e Thomas L. Collins descrevem, página por página, o sucesso da Lego, Seagram, Nestlé, Fidelity, Ryder, North American Assurance e como estas empresas de alto padrão se transformaram em extraordinários casos de sucesso.
 
Na página 203, eles começam a descrever uma empresa brasileira que, apesar de atuar em um ambiente empresarial “arrasado pela inflação”, consegue crescer 45% ao ano, durante 10 anos seguidos. Relatam como esta empresa faturou 800 milhões de dólares numa economia que é um décimo da americana.
 
Como tudo começou com um hospital mambembe num bairro indigente que distribuía Coca-Cola para as parturientes pobres.
 
Como o hospital se multiplicou e acabou virando um grupo.
 
Como o seu diretor, através de um marketing “à frente de seu tempo”, transformou o grupo num enorme sucesso empresarial.
 
O nome da empresa? Amil.
 
Depois do aval público dado pelos livros, Edson consegue finalmente romper a barreira de desconfiança americana e funda a empresa que virá a ser a Amil International Health Corporation. A única empresa não americana de “health care” até hoje licenciada para operar nos Estados Unidos.


· A Amil foi uma das 10 vencedoras no ranking Empreendedorismo Corporativo, criado pelo Instituto Brasileiro de Intra-Empreendedorismo (Ibie), publicado pela Revista Exame edição 820, junho 2004.

· Um estudo patrocinado pela consultoria Hewitt Associates, em parceria com a Revista AméricaEconomia, apontou os 25 melhores empregadores da América Latina. Nesse seleto grupo, estão a Amil e a DixAmico, duas empresas do Grupo Amil.
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"O ESTILO EDSON GODOY BUENO
 
DE ADMINISTRAR"




"Dr. Edson torna-se uma referência não só no setor de saúde, mas na alta gestão em geral, por seus métodos de treinamento. Ele se apresenta sempre com o “Gerente de Treinamento” (cargo grafado em seu business card) e tem na gestão das pessoas seu maior diferencial. Uma de suas frases favoritas: “Não são os tijolos e as paredes que fazem a diferença, são os seres humanos que vivem dentro desses prédios”. Lugar comum? Decididamente, não! Dr. Edson fala e pratica a teoria."




SC: Como define os diferenciais da Amil para os funcionários?

EB: Procuramos remunerar os funcionários de acordo com o mercado mas, além do dinheiro, temos um excelente espírito de família. Há uma amizade entre as pessoas, um carinho muito grande e todos querem estar juntos, mesmo após o trabalho. É algo que “contamina” positivamente. Eu também incentivo todos os meus funcionários a estudarem muito; é um dos caminhos para fazer a diferença. Temos que apoiar a construção de um país melhor e os estudos fazem parte disso. Não importa se os outros não estão fazendo, temos que fazer a nossa parte. Como conseqüência, temos um maior número de pessoas mais criativas e inovadoras. Essa tem sido a fórmula da Amil em relação aos funcionários.




SC: E para os clientes?

EB: Em relação ao cliente, procuramos oferecer uma gama de serviços de primeira qualidade, sempre com inovações, como:

· consultas sem limite;
· a Amil foi a primeira empresa a se internacionalizar nesse segmento;
· a primeira a criar uma farmácia com descontos para o associado em 1994, a rede Farmalife;
· Amil Resgate Aéreo em 1993, considerado até hoje o melhor modelo de resgate do país;
· em 2001, surgiu a nossa estratégia de Excelência Médica.




SC: Acredita que o bom relacionamento entre chefe e subordinado é o melhor caminho para o sucesso de uma empresa?

EB: Não sei o quanto tem a ver com o sucesso, mas tem muito a ver com qualidade de vida. Trabalhar com pessoas que você gosta é completamente diferente. Dá mais energia, mais prazer. Com amizade, amor e carinho sempre funciona melhor. Por que ser infeliz se podemos estar com quem gostamos, com quem admiramos?



SC: O seu cargo no crachá é de “Gerente de Treinamento”. Por que não “Presidente”?

EB: Há alguns anos retomamos alguns pontos e eu resolvi voltar a atuar mais diretamente, como no início. Devido à expansão, estive mais ausente do que gostaria. Para mim, o presidente deve estar presente, vivenciar o dia-a-dia, saber das competências e pontos a serem desenvolvidos em seus funcionários. Deve saber exatamente o que quer cada colaborador e como, a partir do interesse deles, é possível alavancar e apoiar. Acredito que o nosso estilo de comunicação faz toda a diferença. Temos programas diversos, dirigidos de modo a todos saberem onde estamos e onde vamos - é o programa oftalmo: a visão perfeita para onde estamos indo. O poder da visão fazendo a diferença!





SC: Definindo três competências na contratação de executivos para a Amil...

EB: Prefiro determinar apenas uma: paixão. Você tem que ter paixão pelo que faz. Esse sentimento é determinante para o sucesso.





SC: Sua experiência com o consultor americano Paul Dinsmore e sua aplicabilidade no dia-a-dia da Amil...

EB: O maior diferencial não foi na Amil diretamente, foi em mim! Ele me ajudou a planejar melhor a minha vida e hoje aplico seus conceitos na empresa no sentido estrutural, de organização. Quando você trabalha seguindo um projeto, tudo rende muito mais.




"DR. EDSON E
 
SEU ESTILO DE PENSAR
 
E VIVER"




SC: Vencendo o torneio de tênis no meeting de Aruba... quando iniciou a prática do esporte? Foi como um hobby?

EB: Eu comecei a jogar tênis somente há 10 anos, por necessidade, em substituição ao futebol, que sempre adorei. Fui até campeão na universidade. Em relação ao tênis, até que jogo bem, se levado em consideração que eu comecei tarde. Como faço tudo apaixonadamente, construímos um clube de tênis no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, com 13 quadras; assim pude estender aos executivos do Grupo Amil a oportunidade de melhorar a longevidade e a qualidade de vida, por meio da prática saudável do esporte. 
 


SC: Mais médico ou mais empresário?

EB: Hoje sou uma mescla dos dois. Não deixei de ser médico por não atuar na linha de frente com o paciente. Na área técnica, estou desatualizado há 20 anos, mas o sentimento de médico é sempre o mesmo. E é o sentimento que move o ser humano, não a técnica.




SC: O que acredita que falta conquistar em sua vida?

EB: Eu queria estar num local em que os funcionários fossem 100% realizados e felizes, clientes e fornecedores idem, mas creio ser um tanto utópico. Mas eu luto permanentemente para conseguir o equilíbrio necessário. Para mim, a vida é paixão e bom senso.




"PARA A CARREIRA,
 
DR. EDSON ACREDITA QUE..."




Ser workaholic é... esquecer de planejar sua vida estrategicamente; estou fazendo o planejamento para meus próximos cinco anos, para evitar ser workaholic.

O chefe sempre tem razão? De jeito nenhum, não existe isso!!!

Discordar do chefe é... não necessariamente comprar uma briga, mas manter uma constante, necessária e saudável troca de idéias.




"PARA O EDSON..."




Tem valor... a amizade entre as pessoas.

Acredita... que a paixão é a solução para todos os problemas.

A espiritualidade... acredite nela.

A ambição... sadia culmina na conquista, na realização.

Uma paixão: a Amil.

Homem que admira... Dr. Moacyr, Akio Morita, Lincoln e muitos outros.

Mulher que admira... minha mãe, Madre Teresa de Calcutá, minha secretária Anilda, que me acompanha com toda dedicação há 30 anos, e muitas outras.

Um diferencial a ser notado no outro... a gratidão.

A música... um adoçante da vida.

Sua maior conquista até o momento... meus filhos.

Seus sonhos... criar sempre a melhor equipe do país para se trabalhar, pois é uma corrida sem linha de chegada; sempre é possível melhorar!


“Tente encontrar alguma coisa na vida que desperte sua paixão. A paixão é a maior motivação que existe para se alcançar um objetivo”. Edson de Godoy Bueno

“Todos nascemos com um talento. Talento para a música, para pintar quadros, escrever livros, administrar empresas. Mais do que isso, Dr. Edson de Godoy Bueno vem sendo, durante toda a sua vida, acompanhado por uma determinação, uma vontade sem limites de vencer obstáculos. Assim, o humilde menino do interior se tornou médico.
 
Seu espírito empreendedor fez com que ele aposentasse o jaleco e o bisturi para se tornar um empresário. Assim nasceu a Amil, embebida em sonho, garra e amor.
 
Falar do Dr. Edson é simultaneamente simples e difícil, pois por mais que eu escreva, temo que algo escape ou fique a desejar.
 
Após passar algumas horas com ele na Amil, difícil não se envolver por seu estilo educado e inteligente de ver a vida, de tratar as pessoas, sejam as que conheceu há tempos, seja a mim, que conhecera há apenas algumas horas. Sou cliente Amil desde 1989 e Amil Resgate desde sua criação e, se antes já gostava da empresa, agora sou apaixonada por ela, tanto quanto todos os seus funcionários que têm o privilégio de fazer parte de um time vencedor.
 
 
 
Por quê?
 
Seu líder faz toda a diferença e, para mim, a empresa é o modelo do líder, sem dúvida alguma! Meus cumprimentos e admiração públicos à Amil e ao Dr. Edson, um ser humano de sonho, que com seu carisma, humildade e envolvimento me fez refletir e aprender um pouco mais. O privilégio de poder conhecer pessoas como ele é o que faz a diferença em minha vida e carreira”. Silvana Case.
 
fonte: Blog Querer Empreender
 


BILIONÁRIO EMPREENDEDOR



Edson Bueno:

lições do bilionário empreendedor

 
Edson Bueno: Lições de um Empreendedor Bilionário
 
Apesar de termos retratado recentemente Edson de Godoy Bueno, maior acionista da Amil e do Dasa, a revista Exame de Janeiro de 2011, Edição 984, traz dados interessantes de um dos maiores empreendedores de saúde no mundo.
 
 
 

DE DONO DE CLÍNICAS A PROPRIETÁRIO DE PLANO SAÚDE 

 

Em 1978, já com quatro clínicas, Bueno decidiu seguir os passos de Milton Soldani Afonso, que fundara a operadora de planos de saúde Golden Cross sete anos antes, no Rio de Janeiro.
 
“A idéia surgiu quando vi o balanço da Golden Cross no jornal”, diz. “Eles ganhavam muito mais que nós ao vender planos de assistência médica.”
 
 

PUBLICIDADE

Ao montar a Amil, Edson chamou o médico Jorge Rocha, que teve a idéia de criar nos anos 80 o 231-1000, “Investíamos 40% de nossas receitas em publicidade”.
 
Foi Rocha quem idealizou o resgate com helicópteros e aviões, criado na mesma época.
 
“Tirei a idéia de uma estação de esqui na Suíça”, diz o executivo.
 
 
 

TREINAMENTO

 

Com uma equipe formada principalmente por médicos, Edson desenvolveu uma obsessão por buscar conhecimento gerencial desde os primórdios.
 
Ele realizou quatro cursos de educação executiva, três deles em Harvard.
 
Nos anos 80 iniciou um ritual de distribuição de livros de administração para posterior discussão em grupo.
 
O mais recente foi Como os Gigantes Caem, de Jim Collins.
 
No encontro com cerca de 400 executivos, Edson costuma sortear sete deles para apresentar um capítulo do livro no palco, o que causa tensão entre os presentes.
 
A proximidade com a teoria de gurus como Peter Drucker e Michael Porter evoluiu para um relacionamento pessoal com estes, o que rendeu convite para Edson participar do aniversário de 90 anos de Drucker.
 
“Se você quer ser sardinha, ande com sardinhas. Se quer ser tubarão, ande com tubarões”, resume Bueno.
 
 
 

SÓCIOS

 

Desde o início o empresário decidiu que não teria sócios para dividir as decisões.
 
Atualmente, sua única sócia é a ex-mulher, que detém 49% da Holding que controla a Amilpar, mas Edson vota em nome dela.
 
Para manter a fidelidade, numa empresa em que a média de tempo de casa dos 30 principais executivos é de 20 anos, Edson costuma pagar anualmente do próprio bolso premiações que vão de viagens a casas de campo.
 
 
 

ABERTURA DE CAPITAL

Bueno demorou a perceber a importância de abrir o capital.
 
A Medial havia se lançado na Bolsa sete meses antes, em Setembro de 2006, e  comprou a Amesp sete meses depois.
 
Com urgência, Bueno pediu ao médico Gilberto Costa, vice-preseidente  de finanças da Amilpar, que dali a sete meses celebrasse o IPO. A operação levantou R$1,4 bilhão.
 
 
 

RESPEITO

Edson dá enorme importância às relações interpessoais.
 
“Muitas vezes já perguntei se ele queria virar amigo do sujeito ou comprar a empresa dele”, diz  Gilberto Costa.
 
“Isso ajuda a ganhar simpatia do outro lado. Ninguém quer ver sua companhia destruída por alguém que não vê valor nela.”,afirma um executivo.
 
“Quando alguém vem sisudo, vou lá e desarmo a pessoa com um beijo na testa.”diz Edson, que também afirma: “Faço tudo para não ter inimigos”.
 
 
 
 

INSATISFATINA

 

Edson Bueno costuma dizer que tem uma enzima chamada “insatisfatina”.
 
“Celebro um grande negócio e, em seguida, já estou atrás do próximo.”
 
“Nunca me acomodei. Abri o capital, vieram aqueles milhões todos e, em vez de relaxar, passei a trabalhar 3 horas a mais por dia”, diz Edson.
 
 
por Fernando Combranelli -
 
 
Fonte: Revista Exame, Edição 984, 26/1/2011

CURRICULO: O QUE EVITAR ??



Foto: Thinkstock



Dez palavras que você deve evitar no currículo

 
 
Veja quais termos que,
de tão utilizados,
já se tornaram péssimos clichês
 na hora de procurar um emprego
 
 
 
 
Na hora de escrever um currículo, em geral, todo mundo é “organizado”, “engajado” e “perfeccionista”.
 
Algumas palavras, de tão utilizadas, já se tornaram grandes clichês na hora de procurar um emprego.
 
A rede profissional LinkedIn divulgou em seu blog as palavras mais utilizadas em 2014 nos perfis dos seus mais de 300 milhões de usuários e segundo a plataforma, “responsável” é  o termo favorito dos brasileiros.
 
 
Pelo segundo ano consecutivo, a palavra está no topo do ranking, seguido por estratégico e criativo.
 
Para o gerente sênior de comunicação do LinkedIn, Fernanda Brunsizian, isso mostra uma tendência dos brasileiros – e dos latinos em geral – em explicar muito suas funções no trabalho em vez de focar em resultados alcançados.
 
Já no mundo, as palavras mais utilizadas são “motivado” e “apaixonado”.
 
Confira abaixo a lista:
  • BrasilMundo
    1. ResponsávelMotivado
    2. EstratégicoApaixonado
    3. CriativoCriativo
    4. Sólida experiênciaMovido
    5. Extensa experiênciaExtensa experiência
    6. Experiência internacionalResponsável
    7. EspecializadoEstratégico
    8. Planejamento estratégicoHistórico
    9. ApaixonadoOrganizacional
    10. MotivadoEspecialista (expert)
  • Palavras mais usadas em currículos
                
         

        terça-feira, 27 de janeiro de 2015

        IGPM 2015




        Projeções de Índices de Preços

         




        Projeções para o Índice Geral de Preços ao Mercado da Fundação Getulio Vargas, com base no consenso do Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA. As projeções são atualizadas a cada divulgação das prévias ou do índice final pela FGV.
         
         

         
        ​Projeções para o mês (**) - Janeiro de 2015
         
        Mês de Coleta ​ Data​ Projeção (%)​ ​Data de Validade
        Dezembro de 2014 29/12/2014 0,53 05/01/2015
        Janeiro de 2015 12/01/2015 0,54 13/01/2015
        Janeiro de 2015 19/01/2015 0,59 20/01/2015
         
         
        Fonte: Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA.
         

        * Data para efeito de atualização do Valor Nominal dos títulos indexados pelo
        IGP-M.

        **A primeira projeção do IGP-M de cada mês é sempre realizada no dia da divulgação do IGP-M final do mês anterior.
         
        ​Projeções para o mês posterior - Fevereiro de 2015
        Mês de Coleta ​ Data​ Projeção (%)​
        Dezembro de 2014 29/12/2014 0,50
        Janeiro de 2015 12/01/2015 0,44 
        Janeiro de 2015 19/01/2015 0,44
         

        No dia da divulgação das prévias e do resultado final do IGP-M, a ANBIMA coleta as projeções deste índice para dois meses junto às instituições participantes da Comissão. No caso das prévias, as projeções são para a variação do IGP-M do mês corrente e do mês posterior e na divulgação do índice fechado para o mês, são para o IGP-M do mês seguinte e do mês imediatamente posterior.
         
        Os cálculos são realizados a partir de informações de pelo menos 50% da amostra. São excluídas do cálculo as informações cujo desvio em relação à média se afasta em mais de duas vezes o desvio padrão. A média aritmética das informações resultantes é a projeção para a variação do índice, divulgada com duas casas decimais, por volta das 17h30.

        domingo, 25 de janeiro de 2015

        A CALCULADORA DOS SONHOS



        Como realizar três sonhos:

        a casa própria,

        o carro novo e

        aquela viagem



        Por Bárbara Libório - iG São Paulo |
                   

        Planejamento e disciplina são essenciais para conquistar suas metas; pense duas vezes antes de fazer um financiamento

         
        Comprar um carro novo pode parecer mais fácil, mas nem por isso exige menos planejamento
        Agencia Brasil/reprodução
        Comprar um carro novo pode parecer mais fácil, mas nem por isso exige menos planejamento
         
         
        Com o início de um novo ano, costumam vir também novos planos.
         
        A casa própria, o carro novo e a viagem dos sonhos estão entre os desejos mais comuns.
         
        Para realizá-los, no entanto, é preciso planejamento e disciplina – ainda mais com os ajustes que o governo tem feito na economia nas últimas semanas. O cuidado deve ser ainda maior.
         
        "A primeira coisa que as pessoas precisam saber é quanto esses sonhos custam e se a família e amigos também compartilham desses ideais. Você quer usufruir disso sozinho ou é um plano em conjunto?", ressalta o educador financeiro Reinaldo Domingos.
         
        Para isso, Domingos afirma que é preciso colocar os planos no papel. "Nossas famílias têm, em média, um gasto de 30% em excessos. É preciso colocar esse sonho na mesa, saber quanto ele custa e quanto é preciso poupar", explica. Se a pessoa não tem uma reserva mensal que possa comprometer com isso, é hora de pensar em onde se pode economizar.
         
        "E o essencial: coloque esses sonhos como prioridade. Quando receber o salário, já separe o valor que precisa investir neles", ressalta.
         
         
         
         
        VEJA NO QUE PENSAR ANTES DE COMPRAR A CASA PRÓPRIA EM 2015
         
        Para o advogado especialista em direito patrimonial, Ronaldo Gotlib, antes de pensar em financiar 100% do valor da casa própria, é preciso pensar em quanto tempo você pretende morar no imóvel.
         
        "Muitos casais que estão começando uma vida juntos se sentem atraídos por essa opção e financiam o imóvel em 30 anos. Mas será que daqui 30 anos eles querem estar morando naquele lugar?", questiona. 
         
        Comprar um imóvel pensando em repassá-lo anos depois também não é uma boa ideia, diz o especialista.
         
        O ideal, segundo Gotlib, é ter ao menos 50% do valor do bem para dar de entrada, mesmo que isso signifique pagar aluguel por mais tempo. "Assim, você financia os outros 50% em um prazo de dez anos e pode se mudar depois, se quiser."
         
        Também é preciso pensar nos gastos que vão além do valor do imóvel.
         
        "Tem IPTU, condomínio, a manutenção e, se a casa for nova, tem toda a mobília e as instalações, que podem corresponder a até 30% do valor do imóvel", diz Domingos.
         
        Para Domingos, é preciso lembrar que nem todo plano precisa ser realizado a curto prazo. "Você pode não comprar uma casa em 2015, mas pode se organizar para que isso fique mais próximo para os próximos anos."
         
         
         
         
         
         
        VEJA O QUE ANALISAR PARA COMPRAR UM CARRO NOVO
         
        Comprar um carro novo pode parecer mais fácil, mas nem por isso exige menos planejamento. "
         
        As pessoas costumam adquirir veículos de modo financiado por impulso, em feirões de final de ano ou impulsionados pela redução do IPI, mas é preciso pensar se tudo cabe no seu orçamento", diz Gotlib.
         
        Segundo Domingos, além do valor do carro, e da prestação, se ele for financiado, os gastos com manutenção - seguro, mecânica, IPVA, entre outros – correspondem mensalmente a 2% do valor do automóvel.
         
        Além disso, o comprador corre o risco do bem valer muito pouco quando terminar de pagar o financiamento.
         
        "A cada ano, o automóvel tem depreciação de 20%. Seu carro pode valer muito menos daqui a 60 meses", afirma Gotlib.
         
         
         
         
         
        DÁ PARA FAZER A VIAGEM DOS SONHOS EM 2015?
         
        Aquela viagem dos sonhos pode acontecer no próximo ano. Mas, para isso, é preciso começar a se planejar desde já.
         
        "Caso vá pagar parcelado, comece a pagar agora. Até lá, faça uma poupança e tenha uma reserva. Quando estamos viajando, a guarda baixa para a sedução das compras, explica Gotlib.
         
        Segundo Domingos, o ideal é guardar pelo menos 40% do valor da viagem para os gastos que terá durante as férias. 
         
        No caso de viagens internacionais, é preciso pensar na compra de moeda estrangeira. Para Gotlib, o ideal é comprar a moeda mês a mês. "Se você precisa de US$ 1 mil, compre US$ 100 por mês. Se a cotação estiver baixa naquele mês e você puder comprar mais, compre", diz.
         
         
        Veja também: