sábado, 3 de janeiro de 2015

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Investimentos em 2015

 
    
    
 
 
 
 

Ano novo: as melhores aplicações para bolsos de R$ 1 mil a R$ 100 mil

 
 
Por Maíra Teixeira - iG São Paulo |
         

O começo do ano é uma boa hora para organizar as finanças e separar parte da renda para investir; o iG consultou especialistas para ajudar na escolha de tipos de investimentos



Thinkstock/Getty Images
Sempre é hora de planejar como poupar para investir, mais tarde, em um sonho
 
 
O investidor precavido deve se antecipar ao cenário econômico de 2015, que não deve ser animador, com inflação (já) alta e taxa de juros subindo. E a todo momento é tempo de fazer um pé de meia e guardar recursos para mais tarde investir em um sonho, comprar a casa própria, viajar. Para isso, planejamento é fundamental, dizem especialistas.
 
 
Uma boa sugestão é já reservar uma parte do 13º salário para investir. O iG consultou dois especialistas em investimentos para ajudar na escolha do melhor investimento, para diversos tipos de bolsos.
 
O planejador financeiro Jansen Costa ensina que, com crescimento baixo (abaixo de 1% do Produto Interno Bruto), dólar acima de R$ 2,60, taxa de juros (Selic) em 12,5% e inflação a 6,50%, a alocação de recursos deve ser feita de maneira conservadora, buscando a proteção contra a inflação e obtendo ganhos reais superiores a ela.
 
"Assim, com o prazo de investimento de um ano, produtos como LCI [letra de crédito imobiliária], LCA [letra de crédito agrícola] , Debêntures Incentivadas são as minhas indicações para aplicação, dado que são investimentos isentos de IR e, no caso das debêntures, atreladas à variação da inflação [Índice de Preços ao Consumidor Amplo]", diz Costa.
 
Veja abaixo indicações de investimentos por faixas, indicados por William Araújo, executivo da equipe de análises da UM Investimentos e Jansen Costa.
 

 
R$ 1 mil
"Em função do valor não atingir o mínimo para diversas aplicações, o melhor produto seria a LFT disponível para compra no Tesouro Direto. Produto com baixo custo de manutenção e aplicações mínimas em R$ 80", diz Costa.
Araújo indica a popupança. "O mais interessante para o investidor que pretende aplicar R$ 1 mil  ainda é a poupança devido a isenção de tributos e a facilidade para resgatar o dinheiro em situações emergenciais."
 
 
R$ 10 mil 
Costa indica LCI e LCA. "Com esse valor, já é possível encontrar LCI e LCA disponíveis com taxas de 92% a 97% do CDI para o prazo de um ano."
Para Araújo, com essa quantia, o investidor pode buscar algum fundo de investimento compatível com o perfil do investidor, mais conservador ou mais agressivo.
 
 
R$ 50 mil 
Araújo avalia que quem pretende aplicar R$ 50 mil, poderia utilizar estratégias de busca por fundos, além de diversificar investimentos visando minimizar o risco nas aplicações. "Caso seja identificado um perfil moderado, o investidor poderia aplicar uma parte do montante em títulos público, fundo de renda fixa e diversificar o investimentos através de renda variável".
Costa indica a pulverização do total a investir da seguinte forma: 60% em LCI/LCA, 40% em debêntures incentivadas com taxas acima de 6% + IPCA. "Caso o perfil seja mais moderado, alocaria 10% em um fundo de indice de ações pagadores de bons dividendos."
 

 
R$ 100 mil 
Araújo ensina que a mesma estratégia do investidor que tem R$ 50 mil serve para o investidor que pretende aplicar o dobro. "Primeiramente, deve ser identificado o perfil do investidor e, a partir dessa análise, será traçado um plano de investimento para diversificar a aplicação, que poderá ser no caso de um investidor moderado, 70% em renda fixa [fundos de renda fixa, títulos públicos, poupança] e 30% em renda variável [fundos de renda variável, fundos multimercados e ações].
 

 
Costa indica a aplicação de 50% em LCI e LCA, 30% em debêntures incentivadas, 10% em fundo de ações ( ETF) e 10% em fundo multimercado. 
 
Debêntures incentivadas são títulos de dívidas que as empresas comercializam para se capitalizar no mercado e não ter de pegar dinheiro para financiar suas atividades no setor bancário, que cobra alto.
 
Foram criadas em 2011 pelo governo para incentivar empresas que farão grandes obras de infraestrutura no País.
 
 
 
 
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