domingo, 31 de maio de 2015

CONTROLE DE GASTOS















Cinco dicas simples para

lidar melhor com as finanças


Foto: Thinkstock


Não sabe nem por onde começar na hora de poupar?

Siga essas dicas e veja sua conta sair do vermelho:






1. Controle seus gastos pelo celular



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Fazer às contas de rendimentos e despesas sempre à mão pode ser complicado (além de dar uma preguicinha!). Mas isso não é mais desculpa para deixar suas finanças desorganizadas. Existem muitos aplicativos de celular em que você pode sempre anotar o quanto ganha e o quanto gasta e, assim, poder controlar melhor suas dívidas e as quantias que pode guardar ou investir.

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2. Evite compras por impulso


Se você sabe que as chances de sair daquela loja incrível sem comprar nada são muito pequenas, a solução é drástica: evite ir à loja. Também é possível ter outra perspectiva sobre os gastos se fazendo algumas perguntas antes de comprar, como:

- este produto é realmente necessário ou o sentimento de felicidade após a compra é só para satisfazer a falta de felicidade em algum setor do cotidiano (como trabalho e relacionamento)?;

- esta peça combina com outras que você já tem?;

- esta compra vai atrapalhar a realização de um sonho que demanda mais dinheiro?

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3. Pesquise muito
Outra forma de evitar gastos por impulso é saber muito bem o preço das coisas; assim não corre o risco de se encantar por algo e descobrir só depois que poderia ter economizado uma boa quantia se tivesse comprado em outro lugar. Dessa forma também fica mais fácil de cair em armadilhas e na tentação das promoções, já que nem sempre o tal desconto realmente é uma vantagem.








4. Não tenha vergonha de pedir descontos
Em algumas lojas, os produtos podem ficar mais baratos quando são pagos à vista. Muitas vezes, você só saberá se perguntar ao vendedor. Pechinchar em situações como queima de estoque ou peças com pequenos defeitos também vale a pena.








5. Evite o cartão de crédito

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Quando você paga tudo com cartão de crédito, acaba ficando sem a noção completa do dinheiro que está indo embora. Quando usa dinheiro em espécie, tem uma percepção melhor dos seus gastos. Se preferir o cartão de débito, a dica é cadastrar seu telefone junto ao banco para que receba sempre uma mensagem quando o cartão for utilizado.







FONTE:
Por | Yahoo Brasil – sex, 29 de mai de 2015 15:43 BRT

POLITICA SEM O POVO









Reforma política sem povo dá nisso



             


EDUARDO CUNHA
DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO








Ah tá.

Quando a Presidente Dilma, fortemente pressionada pelas manifestações de 2013, propôs um plebiscito para realizar a reforma política, o mundo veio abaixo.

Choveram especialistas para decretar que se tratava de uma medida populista e - mais incompreensível - perigosa.



Por quê?

Porque seriam abordados temas muito complexos e a população poderia não entendê-los, ou acabaria sendo manipulada por campanhas demagógicas.

O correto, segundo essa visão, era deixar que o parlamento fizesse as mudanças.

Qualquer coisa diferente disso seria uma atitude chavista - o espantalho que a tudo serve.

Bom, à época tal interpretação já me pareceu absurda.

Basta lembrar que acontecem plebiscitos e participação popular direta em diversas democracias consolidadas - com destaque para Estados Unidos, onde se vota para dezenas de questões e cargos, a cada eleição.

Qual o sentido, pensei, de pegarmos um tema que envolve interesses intrínsecos de 90% dos deputados e senadores e deixarmos na mão deles - e somente deles - um projeto de mudança?

Um projeto que é cobrado há mais de uma década e jamais aconteceu?

Os especialistas, ao advogarem essa brilhante ideia, realmente acreditavam que daria certo?

Ou queriam somente contrariar a presidente?

Não sei.

Agora, se fosse esse o objetivo, poderiam ao menos ter aderido ao referendo, que dava a iniciativa ao congresso, mas a relacionava ao debate público.


Não o fizeram.

Pior.

Os partidos - PT a frente - que defendiam historicamente a consulta popular em temas como esse e inicialmente a propuseram, recuaram.

Agiram exatamente como seus críticos os acusavam de agir.

Como se o projeto fosse apenas uma cortina de fumaça.



Traído por todos os lados, o que restou ao cidadão?

Não há otimismo nem meio termo possível para responder a essa pergunta.

Não restou nada.

Assistimos a um dos espetáculos mais ridículos já encenados no Congresso Nacional.



Um show de horrores.

Votou-se à toque de caixa, sem nenhuma discussão efetiva, uma série de tópicos cuja existência nos era comunicada quase em tempo real.

A população descobria o que ia ser votado basicamente durante ou no fim da votação, isso se estivesse acompanhando o noticiário online.


A reforma política, que se arrastava desde o século passado, foi finalizada em uma semana para deixar tudo como está e, claro, piorando um pouquinho.

Teve seu grande formulador no estadista Eduardo Cunha, o homem que, convenhamos, sabe mobilizar a Casa, inclusive para a proeza de votar duas vezes a mesma coisa em 24 horas, porque da primeira o resultado não foi do seu agrado.

Abrimos mão, assim, da chance de pensar, como país, sobre qual sistema político queremos.

Com serenidade, transparência, escrutínio de propostas, articulação entre sociedade e parlamento.

Abrimos mão da melhor chance que tínhamos de conseguir uma reforma positiva, ainda que com falhas.


Essa janela não existe mais.

Estamos presos a decisões que foram tomadas sem a nossa participação e praticamente sem o nosso conhecimento.

É nisso que dá submeter toda e qualquer posição a interesses eleitorais ou ideologias monolíticas.

É nisso que dá ter medo da democracia.

Enfim.

O povo foi alijado do processo.

Ficamos sem o populismo e com o Eduardo Cunha.




FONTE:


Favoritar


Formado em História, é escritor e um dos criadores da revista Economia Rio


BRASIL POST
Publicado: Atualizado:

QUEREM LEGALIZAR A CORRUPÇÃO ??





 

'Há uma obsessão para institucionalizar a corrupção', diz ativista pela reforma política



             


FINANCIAMENTO
Pedro França/Agência Senado












Ativistas pela reforma política que acompanharam as propostas votadas na última semana pela Câmara dos Deputados ressaltam a aprovação da inclusão da doação empresarial na Constituição como o maior marco dos parlamentares. Esta conquista, entretanto, é considerada um “absurdo”. Para os militantes, autores das mais de 600 mil assinaturas do projeto de iniciativa popular da reforma, a Câmara fez um desserviço.


Houve um alívio na terça-feira (26), quando os deputados rejeitaram incluir na Constituição a doação empresarial para o candidato e o partido, que não durou nem 24 horas. No dia seguinte, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez uma manobra e levou novamente o tema para a pauta. Dessa vez, com o financiamento por pessoas jurídicas permitido apenas para a legenda. Nesse caso, em que o próprio partido faz a divisão dos recursos para os candidatos, os deputados mudaram de opinião e acataram o financiamento privado.


Para os movimentos em prol da reforma, a doação empresarial é a raiz da corrupção no País. A justificativa é que o eleito trabalha em prol de quem o patrocinou e não da sociedade. O Brasil Post ouviu três lideranças na área. Eles dizem esperar que a proposta não siga adiante e que a sociedade se mobilize.




'Obsessão em institucionalizar a corrupção'




A diretora do Movimento de Combate à Corrupção, Jovita Rosa, ficou perplexa com o resultado das votações da última semana. Para ela, criou-se um estigma, que é preciso ser revertido, de que financiamento público é coisa do PT e, por isso, é ruim.

“A gente percebe na manobra do presidente da Câmara como há uma obsessão para constitucionalizar o financiamento de empresas, há uma obsessão para institucionalizar a corrupção. Todos sabem que atrás dos maiores escândalos de corrupção ligados ao desvio de verbas estão os financiadores de campanha. Nenhuma empresa doa. A gente vê com perplexidade a capacidade dos deputados de manobrar para aprovar uma reforma que interessa aos patrocinadores e a facilidade com que os parlamentares mudam de opinião de um dia para o outro.

Não nos resta muita opção a não ser pensar no que pode ter acontecido nessas 24 horas. Fica uma incógnita. A gente vê falta de compromisso com o eleitor e uma ligação muito forte com quem financia. Eles passaram um trator em cima de todos os acordos, dos três meses de discussão e ignoraram as mais de 600 mil assinaturas do projeto de iniciativa popular pela reforma. Não podemos aceitar que a democracia continue sangrando dessa forma."






‘O poder do dinheiro transforma a minoria detentora dele em maioria no Congresso'


Aldo Arantes, da Coalizão pela Reforma Política Democrática, que reúne 114 entidades, compartilha o mesmo sentimento de indignação de Jovita.

“O financiamento empresarial é o mais grave do nosso sistema democrático. O poder do dinheiro transforma a minoria detentora dele em maioria no Congresso. Este é o principal problema da crise de representatividade na política brasileira. A aprovação dessas doações depois de uma votação contrária mostra uma articulação golpista.

A nossa luta vai continuar, ainda tem uma segunda votação na Câmara e vamos tentar reverter. É preciso aprofundar a democracia, lutar contra a corrupção. Constitucionalizar o financiamento de campanha não é a solução. Pelo menos, conseguiram impedir a aprovação do distritão, que seria outro desastre profundo.”



‘Mais um péssimo capítulo na história brasileira'


Integrante do Movimento Nacional Contra a Corrupção, Roberto Lenox é mais um que lamenta a aprovação das doações empresariais. Para ele, empresa não investe à toa.

“As empresas colocam dinheiro com a esperança de um retorno. Veja se elas doam a mesma quantidade para um projeto social que elas doam para um político. Se isso não acontece é porque tem algum motivo. Elas enxergam a política como um investimento, podem doar para cobrar retorno. A aprovação dessa proposta é o pior que poderia ocorrer. Os deputados escreveram mais um péssimo capítulo na história brasileira.”



Outro lado: 'Corrupção não tem nada a ver com financiamento'

Por outro lado, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), relator do substitutivo da reforma que foi ao plenário, alega que o financiamento privado não é ruim. Segundo ele, não é porque escândalos de corrupção tiveram origem em doações empresariais que este seja o problema. Maia acredita que essa é uma tese que o PT criou. A sugestão dele é limitar quem pode fazer as doações e colocar um teto no valor das campanhas.

"A corrupção não tem nada a ver com financiamento. Quem usa o financiamento para política para roubar não tem nada a ver com a discussão do financiamento no processo eleitoral. Nós não podemos e não devemos entrar na tese do PT, que é garantir uma carta de alforria a eles na justificativa do financiamento público exclusivo. Eu discordo da tese do PT que isso vai resolver o futuro mensalão e o futuro petrolão."

Com a aprovação da proposta pela Câmara dos Deputados, o Supremo Tribunal Federal, que já tinha decidido pela inconstitucionalidade da matéria, não precisará mais se manifestar. Embora a maioria dos ministros tenha votado contra a legalidade do financiamento privado, o processo está engavetado pelo ministro Gilmar Mendes. Há mais de um ano, ele pediu vistas, e não devolveu o texto. Nos bastidores, argumentam que ele segurou o processo para que a Câmara legislasse em prol da doação empresarial.




FONTE:


Publicado: Atualizado:


BRASIL POST


FIFA x UEFA x ESTADOS UNIDOS



Blatter denuncia conspiração de americanos contra ele e 'ódio' da Uefa







Foto: AFP


Joseph Blatter, presidente da Fifa, em 30 de maio de 2015 em Zurique






Na manhã deste sábado, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, concedeu a primeira entrevista coletiva após a reeleição ao cargo durante o Congresso da entidade em Zurique, na Suíça.


O suíço afirmou que as investigações do FBI que levaram à prisão de alguns parceiros da associação, dentre eles o vice-presidente da CBF José Maria Marin, na manhã da última quarta-feira, foram uma maneira de tentar interferir no Congresso e em sua reeleição.





"Ninguém venha me dizer que o fato de esse ataque norte-americano ter acontecido dois dias antes das eleições da Fifa foi uma coincidência. Isso não me cheira bem, pois toca tanto a mim quanto à Fifa", bradou o presidente, que vê certa "mágoa" dos Estados Unidos com ele, já que o país se candidatou a sediar o Mundial de 2022 e acabou sendo derrotado pelo Catar.





"Não que eles somente quisessem denegrir minha imagem, mas porque eles escolheram um momento certo. E aí eles pensaram, ‘vamos boicotar o Congresso’. Porém, onde estamos? Onde está o espírito desportivo? Existem sinais que não podem ser ignorados. Os americanos foram candidatos à Copa de 2022 e perderam", acusou.
 
As prisões realizadas em solo suíço também irritaram Blatter. "Se eles têm algum crime financeiro que diz respeito aos cidadãos norte-americanos, então eles devem prender pessoas lá, e não em Zurique, onde estamos tendo um congresso", declarou.





Além dos norte-americanos, a Uefa é outra opositora assumida a Blatter, e o presidente da entidade, Michel Platini, deixou claro o apoio à candidatura de Ali Bin Al Hussei, príncipe jordaniano que disputou as eleições com o suíço. O mandatário reeleito acusou os europeus de "ódio" contra ele, e denunciou uma possível campanha da imprensa para desestabilizá-lo.





"Os jornalistas fizeram um acordo: Blatter fora. É um ódio de não somente uma pessoa, mas de uma entidade, a Uefa, que não aceita o fato de eu ser presidente desde 1998. EU perdôo a todos, mas não me esqueço", concluiu o presidente.



Ao todo, catorze pessoas foram indiciadas pelo FBI acusadas de fazerem parte de um esquema criminoso que teria movimentado cerca de 150 milhões de dólares (aproximadamente 476 milhões de reais) em suborno envolvendo empresas de marketing esportivo e direitos de transmissão durante 24 anos.


Além de José Maria Marin, dentre os indiciados estão Jeffrey Webb, presidente da Concacaf, Eugenio Figueiredo, homem forte da Conmebol, e Nicolás Leoz, que presidiu a entidade sul-americana durante 27 anos.

CBF & SALVAÇÃO DO FUTEBOL





Talvez tenhamos de boicotar a FIFA para salvar o futebol

                 


FIFA JOSEPH BLATTER












Estamos nos estertores do regime doente e enfraquecido de Sepp Blatter na FIFA. Nenhuma ditadura abre mão do poder voluntariamente, mas a única pergunta que resta é como e quando o regime Blatter finalmente vai ruir.

A ameaça interna ao regime é liderada pela UEFA.

O órgão que representa o futebol na Europa pediu um adiamento das eleições presidenciais da FIFA, em vão.

Parte da política dos anos Blatter sempre foi jogar os interesses dos principais países futebolísticos contra os dos países em desenvolvimento, como se eles fossem mutuamente exclusivos.

No Congresso da FIFA, o voto de San Marino, por exemplo, vale tanto quanto o da Itália. Sepp Blatter sempre garantiu que os interesses dos pequenos países fossem atendidos e, em troca, esperou apoio.

A sanção definitiva da UEFA seria boicotar todos os torneios futuros da FIFA a menos que haja mudanças e uma reforma da organização.

A maioria do dinheiro do futebol mundial é gerada pelos clubes europeus, com grandes audiências em todo o mundo dispostas a pagar para ver seus jogadores em ação. Uma revolta europeia seria um enorme golpe para a força comercial da FIFA.

Se levarmos a reforma a sério, a Inglaterra e as outras associações de futebol europeias têm de estar prontas para abandonar a FIFA.


A segunda grande ameaça comercial à FIFA vem dos grandes patrocinadores; marcas como Coca-Cola, Visa e McDonald's, que pagam grandes quantias para ter suas logomarcas associadas ao esporte mais popular do mundo.

É hora de elas se pronunciarem sobre a crise da FIFA, que envolve acusações persistentes de corrupção financeira contra alguns de seus principais executivos.

O grupo New FIFA Now, do qual sou um dos fundadores, incentiva os torcedores a pressionar as empresas para que elas exijam mudanças na FIFA ou retirem seu apoio financeiro à organização.




Essa pressão começa a dar resultados.

A Visa disse que a FIFA precisa de uma nova "cultura, com fortes práticas éticas a fim de restaurar a reputação do esporte para torcedores do mundo inteiro".

A Visa também alerta que "é importante que a FIFA mude agora...

Se a FIFA não fize-lo, já a informamos de que vamos reavaliar nosso patrocínio". Mas os patrocinadores precisam deixar claro que esse tipo de mudança será impossível se Sepp Blatter continuar no cargo.

São os integrantes do Congresso da FIFA, as associações de futebol que representam todos os países do mundo onde o esporte é praticado, que têm o poder de derrubar o regime Blatter.

A pressão dos patrocinadores aumenta a probabilidade de uma revolução. As autoridades dos Estados Unidos e da Suíça deixaram claro que ainda estão em andamento as investigações criminais sobre a FIFA e sobre a decisão de realizar Copas na Rússia e no Qatar.

Sepp Blatter ainda pode ser interrogado como parte do processo criminal, e também existe a perspectiva de que os 14 indivíduos presos em Zurique em 27 de maio tenham seus próprios segredos a revelar.

Essa crise vai acabar derrubando Sepp Blatter e, se durar muito mais tempo, pode acabar com a FIFA para sempre.


Este artigo foi originalmente publicado pelo HuffPost UK e traduzido do inglês.

Publicado: Atualizado:

FONTE:
Favoritar


Conservative MP and PPS

sábado, 30 de maio de 2015

FATOR PREVIDENCIARIO & POLEMICA





Entenda a polêmica do fator previdenciário


© Fornecido por Deutsche Welle 

 
O governo brasileiro tenta evitar que o ano termine novamente com um rombo nas contas públicas.

Para isso, lançou um pacote de ajuste fiscal. Entre as metas, o Executivo propôs alterações no acesso a benefícios previdenciários, mas não esperava que o Congresso fosse aproveitar essa medida provisória para flexibilizar as regras da aposentadoria.

A polêmica emenda, acrescentada pela Câmara e aprovada nesta semana também no Senado, flexibiliza o chamado fator previdenciário, que foi criado para desestimular a aposentadoria precoce ao reduzir o valor do benefício para quem se aposenta antes dos 60 anos de idade.

O Legislativo propôe modificações a essa regra, instituindo a fórmula 85/95.

Ela prevê que uma pessoa pode receber o valor integral do benefício quando a soma de sua idade com o tempo de contribuição for

= igual a 85 para mulheres e
= a 95 para homens –
obedecendo, porém, o teto de 4.663,75 reais da Previdência Social.


Com a alteração,

= uma mulher com 55 anos de idade e 30 de contribuição, por exemplo, passaria a receber aposentaria integral.

O mesmo valeria para

= um homem com 60 anos de idade e 35 anos de contribuição.


Atualmente, pelo cálculo do fator previdenciário, ambos teriam que trabalhar por mais tempo para ter acesso ao benefício sem descontos.

Para entrar em vigor, a nova fórmula ainda precisa ser aprovada pela presidente Dilma Rousseff.

Mas a mudança não agradou ao governo.

Com a flexibilização, a tendência é de aumento nos gastos com a previdência.

O vice-presidente Michel Temer já afirmou que o Executivo irá apresentar uma proposta alternativa ao fator previdenciário.




Edição: Francis França













ECONOMIZE: SEGURO DO CARRO






11 dicas valiosas
para economizar no
 seguro do seu carro



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São Paulo - Em momentos como o atual, em que a frase “não está fácil para ninguém” reverbera, qualquer economia é muito bem-vinda.


Para te ajudar na tarefa de contenção de gastos, EXAME.com listou algumas dicas para reduzir o custo do seguro do seu carro.


As recomendações incluem não só algumas brechas para reduzir o valor (sem infringir nenhuma regra), como orientações sobre quando economizar não é o melhor negócio porque o barato pode sair caro. Confira a seguir.


1) Simule os preços dos seguros antes de escolher seu carro

A economia no seguro começa pela escolha do carro. Para saber quais veículos têm os seguros mais baratos, é possível simular quanto custam os prêmios do seguro de cada modelo - valor pago pela aquisição do seguro - em uma ligação para o seu corretor ou nos sites de corretoras online.
Além de economizar no prêmio, a consulta pode evitar dores de cabeça futuras, já que o corretor pode indicar quais carros são menos visados por ladrões naquele momento e costumam gerar menos gastos com manutenção.


2) Observe quais carros apresentam maior risco

Mulher protege seu carro: Dicas ajudam a gastar menos no seguro sem correr riscos de cometer fraudes e evitando que o barato saia caro © Thinkstock/scyther5 Mulher protege seu carro: Dicas ajudam a gastar menos no seguro sem correr riscos de cometer fraudes e evitando que o barato saia caro



Algumas características do carro também podem mostrar quais deles apresentam maior risco à seguradora, e portanto terão apólices mais caras.
Ilson Barcellos, sócio da Economize no Seguro, site que comprara preços de apólices do grupo Brasil Insurance, afirma que os carros utilitários, por exemplo, têm seguros mais caros porque ficam expostos ao risco por mais tempo. "Veículos a diesel também têm incidência de roubo maior, já que o seu motor é usado para muitas finalidades e tem maior procura no mercado negro”, afirma.
Alguns veículos podem ter alto número de roubos simplesmente porque têm um número grande carros em circulação. Por isso, o ideal é olhar a relação entre os roubos e a frota.
"O VW Gol e o Fiat Uno estão entre os veículos mais roubados, mas em relação à frota eles não aparecem no topo" diz Barcellos. "Já o Fiat Punto tem um percentual de roubo altíssimo em relação à frota. Suas peças não são facilmente encontradas nas concessionárias e têm custos altos, por isso é um carro muito buscado no mercado negro”,  diz Barcellos.
Veículos que já saíram de linha também costumam ter seguros mais salgados porque ao deixarem de ser fabricados em larga escala, suas peças originais ficam mais caras, elevando as buscas por itens roubados no mercado ilegal. “É o caso do Zafira”, diz o sócio da Economize no Seguro.
Neival Freitas, diretor executivo da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), também afirma que carros antigos costumam ter seguros caros pelo maior custo de reparo. Por norma da Superintendência de Seguros Privados (Susep), as seguradoras são obrigadas a usar peças novas no conserto e repor o valor do veículo integralmente sempre que o custo de reparo superar 75% do valor do carro.
“Na maioria dos acidentes com veículos antigos a seguradora não pode reparar, ela precisa indenizar integralmente”, diz Freitas.



3) Escolha um bom corretor

Um bom corretor pode gerar economias não só no valor do prêmio, mas também de tempo em caso de sinistros - eventos em que o bem segurado sofre um acidente ou prejuízo e que representam a materialização do risco.
Mas, como reconhecer um bom corretor? “Um bom profissional é reconhecido no dia do sinistro, se acontece um acidente no sábado à noite e ele tinha um celular 24 horas e deu todo o suporte. Ao contratar seguros na agência do banco já pode ser mais difícil ter esse atendimento especializado”, afirma Adriano Gomes, especialista em seguros e professor do Curso de Administração e MBA da ESPM.
Além de se esforçar para buscar a apólice com melhor preço, um corretor mais atencioso pode lembrar o cliente de preencher pontos do questionário que gerem descontos e pode acelerar o processo de indenização, afinal um corretor mais experiente pode ter um canal direto com o departamento de sinistros das seguradoras.
Além do tradicional boca a boca, o diretor da FenSeg afirma que para chegar a um bom corretor é importante pesquisar o seu número de registro junto à Susep, que mostra se o corretor é um profissional habilitado. “O corretor de seguros não é como o corretor de imóveis que depois de fechar o negócio sai de cena. Ele acompanha o cliente durante a vigência do seguro e até depois, por exemplo, caso haja sinistro e o cliente entre com um processo contra a seguradora”, afirma.



4) Faça cotações no maior número possível de seguradoras

A comparação de preços é muito comum nas compras em supermercados, carros e outros bens, mas não tanto com os seguros. Mas, assim como em qualquer outra compra, sai na vantagem quem pesquisa. E se antes os corretores comparavam preços de poucas empresas, hoje algumas corretoras online permitem simular preços em mais de 15 seguradoras em poucos cliques e o melhor: de graça.
Mesmo para um mesmo modelo, os valores podem variar muito entre as empresas. “Uma seguradora pode ter um resultado fantástico de sinistros para o Gol e outra nem tanto. Então a primeira pode estar com um valor mais baixo para esse modelo e a segunda mais alto”, diz Ilson Barcellos.
Adriano Gomes também recomenda que, além do preço, o cliente analise qual seguradora contratar a partir da sua eficência em caso de sinistro. Ele afirma que enquanto algumas empresas iniciam o processo de indenização imediatamente, outras chegam quase a solicitar a certidão nascimento do cliente e são muito demoradas.
“O acidente já gera um estresse violento, por isso ao comparar as empresas, a decisão não pode ser feita apenas porque a empresa 'A' ou 'B' é 10 reais mais barata, essa é uma conta burra”, diz Gomes.




5) Evite economias tolas

Uma economia de 200 reais ou menos na contratação da apólice pode gerar prejuízos de milhares de reais lá na frente. É o que pode ocorrer com segurados se preocupam muito com a cobertura contra roubo, mas não se atentam à cobertura de dano a terceiros.
"O seguro serve não só para proteger seu bem, como para arcar com prejuízos causados a terceiros", diz Adriano Gomes. Segundo ele, as coberturas a terceiros são de 50 mil reais normalmente, mas podem ser ampliadas para 500 mil reais com um custo extra de apenas 200 reais.
O proferror acrescenta que essa cobertura engloba só eventuais danos ao carro de terceiros, como indenizações por danos morais. “Em um atropelamento com vítima fatal, o juiz define a indenização observando o rendimento recente do falecido, multiplicado pelos anos de vida que ela teria pela frente. Essa indenização pode passar de 1 milhão de reais facilmente“, diz Gomes.
Mauro Pimenta, sócio da Vis Corretora, afirma que muitos clientes buscam economizar no seguro justamente contratando a cobertura a terceiros mínima, de 50 mil reais. "Se o cliente bate em um Citroën C4 de 70 mil reais, a cobertura mínima paga só 50 mil reais. Era melhor pagar 200 reais e amplicar a cobertura e economizar esses 20 mil reais”, diz.
Ele também alerta para economias no carro reserva e na quilometragem do guincho. Para contratar o carro reserva por 15 dias, o cliente pode pagar entre 100 a 300 reais a mais, o que pode sair mais barato do que o uso do táxi durante o período reparo do carro, que costuma durar pelo menos dez dias, segundo Pimenta.
Se o raio de quilometragem do guincho for de 100 quilômetros e o cliente costuma usar o carro para viajar por distâncias maiores, também vale consultar os custos para ampliar o raio de cobertura.



6) Também não pague pelo que você não precisa

É preciso ficar atento também para não pecar pelo excesso e pagar mais do que o necessário. As seguradoras têm vendido seguros cada vez mais completos e com mais mimos, como conserto de eletrodomésticos, serviços de eletricista e encanador e descontos em estacionamentos e despachante. Mas é importante avaliar se esses serviços encarem o seguro e se de fato você usará tudo isso.
Se você não dirige em estradas, e tem outros carros na garagem, pagar mais pela quilometragem de guincho ou pelo carro reserva não faz sentido. Da mesma forma, se o seu cônjuge tem um seguro que cobre reparos na residência também não é preciso pagar para ter esse mimo na sua apólice também.



7) Não preencha o formulário com preguiça

Preencher formulários não é nada divertido, mas tratá-los com paciência e carinho pode render bons descontos. Os dados neles contidos são fundamentais para mostrar o perfil de risco do segurado e formar o preço do seguro.
De acordo com Mauro Pimenta, uma questão que costuma gerar descontos, mas que os clientes respondem de maneira negligente é a quilometragem média de rodagem. “As pessoas não têm ideia da quilometragem e chutam. Quanto maior a quilometragem rodada, maior o risco ao qual o carro fica exposto e mais caro fica o seguro. O ideal é colocar a quilometragem mais próxima da sua realidade”, diz.
Informar com precisão quem fará uso do veículo também faz toda a diferença no preço. De acordo com Neival Freitas, da FenSeg, se o carro é compartilhado pela mãe e pelo filho de 18 anos, mas ela usará o carro na maior parte do tempo, informar isso no questionário pode render descontos, mas é importante ser realista. "Se ela não for a principal condutora, mas sim o filho e ele bater o carro a seguradora pode se negar a indenizar o cliente”, diz Freitas.



8) Ajude a seguradora a te ajudar

Se você raramente dá aquela ligadinha para o corretor para acionar a seguradora, os benefícios valem não só para eles, mas para você também. A variação no preço do seguro entre clientes que registraram sinistros e aqueles que não registraram há mais de dois anos é de 18,74% em média, segundo levantamento da corretora online Bidu.com.br.
Isso ocorre por causa de uma política de desconto usada pelas seguradoras, a chamada classe de bônus, que oferece descontos aos segurados que não registram sinistros durante algum tempo. No primeiro ano do seguro, por exemplo, o cliente é classificado na classe zero; se após um ano com o seguro ele não registrar sinistros e renovar sua apólice, ele passa à classe um, no terceiro ano à classe dois e assim por diante.
Se o cliente chegar à classe de bônus 10, a maior possível, ele chega a pagar, em média, um valor 49,47% menor do que pagaria se estivesse na classe 0, de acordo com o levantamento da Bidu.
Mesmo trocando de seguradora, ou de carro, a contagem da classe de bônus não se perde. Caso a nova seguradora não inclua o segurado na classe à qual pertencia automaticamente, o cliente pode apresentar sua antiga apólice para comprovar sua classe e nela permanecer no novo contrato. 



9) Calcule se é melhor aumentar a franquia ou o valor do prêmio

A franquia é o valor que o segurado desembolsa para cobrir parte do prejuízo quando ocorre algum tipo de dano parcial ao seu veículo - excluindo danos a terceiros - e a seguradora é acionada. Quanto maior o valor da franquia, menor o valor do prêmio do seguro, e vice-versa.
Existem três principais tipos de franquia: ampliada, básica, reduzida e isenta. Na ampliada, o valor do seguro é menor, mas na ocorrência de um sinistro o valor pago pelo segurado pelo conserto do carro é maior. Já na franquia básica, o valor do seguro aumenta, mas a franquia fica mais barata. Na franquia reduzida, como o próprio nome sugere, o valor pago pela franquia é bem mais baixo, mas o valor final do seguro é mais alto. E a franquia isenta elimina o pagamento por parte do segurado no sinistro, mas o custo inicial do seguro é mais alto.
Uma simulação da Bidu.com.br mostra como tipo de franquia contratada influencia o valor pago pelo seguro. Foi simulado o valor do seguro de um Fiat Palio 2014 em três seguradoras, para um homem de 35 anos, que tem garagem no trabalho e em casa e mora no Tatuapé, bairro da Zona Leste de São Paulo. Veja a seguir os preços do seguro e da franquia em cada caso:




Tipo de franquia




          Valor do seguro




          Valor da franquia
Básica          R$ 4.324,65          R$ 2.206,65
Ampliada          R$ 4.365,53          R$ 4.482,80
Reduzida           R$ 4.994,29          R$ 1.103,32
Isenta          R$ 6.452,02          R$ 0,00

Fonte: Bidu.com.br


Se você costuma estacionar o carro na rua, dirige bastante em estrada e gosta de alta velocidade, a franquia reduzida pode ser mais indicada. O valor de seguro é mais alto, mas se houver algum problema, a franquia terá um valor mais baixo. Já se você for um motorista muito prudente e nunca foi roubado, a franquia ampliada pode ser a melhor opção porque pode ser pouco provável que você precise acionar a seguradora. O corretor pode ajudar a definir qual franquia contratar, de acordo com o seu perfil.

10) Informe o corretor sobre mudanças

Assim como preencher o questionário da maneira correta pode render descontos, atualizar informações ao renovar também. “Às vezes o segurado pode ter um desconto porque não tinha garagem no trabalho foi promovido e agora tem, ou a empresa mudou para uma região menos perigosa,”, diz Ilson Barcellos.
Ele alerta, no entanto, que também é preciso informar ao corretor mudanças que possam encarecer o seguro para evitar que a seguradora se negue a indenizar o cliente em caso de sinistro. “Se a pessoa só fazia uso do carro pra lazer e se tornou representante comercial, ela alterou todo o seu perfil de risco e isso deve ser informado para não gerar problemas no sinistro”, afirma Ilson.

11) Não use o endereço da sua chácara no interior

Usar um endereço de residência diferente do seu, omitir a informação de que o carro é usado por mais de uma pessoa, ou dizer que o carro é estacionado em garagem quando fica na rua são fraudes clássicas. E da mesma forma que os segurados praticam essas fraudes desde os tempos de suas avós, as seguradoras também estão habituadas a flagrar essas “mentirinhas” há um bom tempo.
Em alguns casos a declaração pode até ter um fundo de verdade, mas isso não basta. Os dados devem condizer totalmente com a realidade. "Se o cliente tem uma casa no campo e coloca o endereço da chácara como sua principal residência, caso a seguradora comprove que ele reside na capital isso pode ensejar negativa de indenização", afirma o diretor da FenSeg.
Conforme explica Adriano Gomes, a contratação de um seguro é baseada no princípio da boa-fé, segundo o qual as empresas confiam que o segurado está agindo com honestidade ao passar as informações à seguradora. "A seguradora só precifica o que o cliente menciona, mas se ela verifica algo que ele omitiu, é sinal de que ele agiu por má-fé e a indenização pode ser negada", diz.



FONTE:


REVISTA EXAME





Exame.com