Doação empresarial:
saiba quem são os deputados que
mudaram de posição em
menos de 24 horas
A decisão da Câmara dos Deputados de incluir o financiamento privado de campanha na Constituição surpreendeu.
De um dia para o outro, o número de deputados que concordava com uma proposta semelhante passou de 264 para 330.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), colocou o financiamento privado com possibilidade de a empresa doar diretamente para o candidato e para o partido na pauta da reforma política de terça-feira.
Rejeitada, a proposta, que é uma das principais bandeiras do deputado, voltou para a pauta de novo, em forma de emenda aglutinativa apresentada pelo deputado Celso Russomano (SP), líder do bloco do PRB.
Os votos do grupo liderado por Russomano ajudaram a fazer a diferença.
Dos 20 deputados do PRB, 18 votaram contra o financiamento privado na terça-feira e mudaram de ideia na quarta-feira. Das traições do PMDB, que somaram 13 votos, 10 foram revertidas e quase todos os integrantes do partido votaram pela proposta de Cunha. Ao todo, 71 parlamentares mudaram de opinião.
Nos bastidores, a informação é que o presidente da Casa manobrou, fez acordo com o grupo do PRB para conquistar os votos que estavam faltando e colocou o financiamento de novo na pauta.
O líder do PSD, Rogério Rosso (DF), entretanto, nega a negociata. Segundo ele, não teve nenhuma articulação para colocar o financiamento para ser votado mais uma vez.
Ele diz que na terça-feira, liberou a bancada porque o presidente da Casa tinha dito que primeiro votariam o financiamento privado para os partidos e candidatos e depois só para os partidos.
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