sexta-feira, 31 de julho de 2015

INVESTIMENTO EM OURO DESPENCA



Ouro fica fora da moda
como calças boca de sino:
ninguém o quer


24 karat gold bars are seen at the United States West Point Mint facility in West Point, New York June 5, 2013. Demand for U.S. gold coins is still at "unprecedented" high levels almost two months after an historic sell-off in gold released years of pent-up demand from retail investors, the head the U.S. Mint said on Wednesday.

 

(Bloomberg) – O problema do ouro não é simplesmente que os preços estejam caindo.
 
Para muitos, o metal também perdeu seu carisma.

 
A confiança significa muito no mercado de lingotes, onde apenas cerca de 60 por cento do que é extraído ou reciclado a cada ano é utilizado em joias e aplicativos industriais. O restante é vendido em forma de moedas ou barras, portanto quando a demanda dos investidores se esgota, podem ocorrer consequências dolorosas para os altistas que permanecerem no mercado.

Os preços cairão para US$ 984 por onça antes de janeiro, segundo a média de estimativas em uma pesquisa com 16 analistas e traders feita pela Bloomberg News. Seria o valor mais baixo desde 2009 e constituiria um recuo de 10 por cento em relação ao preço no encerramento da terça-feira. Os especuladores estão vendendo o metal a descoberto pela primeira vez desde que os dados do governo americano começaram em 2006, e os detentores de produtos negociados em bolsa (ETP, na sigla em inglês) estão vendendo ao ritmo mais rápido em quatro meses.

“O ouro está fora de moda como as calças boca de sino: ninguém o quer”, disse Robin Bhar, analista do Société Générale SA em Londres. “Não vai colapsar, mas pensamos que esteja mais barato em um futuro não muito distante”.

Depois de declinar durante a maior parte de 2015, o ouro despencou em julho e se encaminha para o maior declínio mensal em dois anos depois de chegar ao valor mais baixo desde fevereiro de 2010. A baixa mostra como o metal perdeu seu atrativo como commodity e alternativa às moedas, segundo a Macquarie Group Ltd.



Afundamento


Os preços estão afundando em meio à crescente especulação com que as taxas de juros aumentem nos EUA neste ano, o qual diminui o atrativo do lingote já que não paga juros como ativos concorrentes. Ao mesmo tempo, a China comprou menos do metal precioso do que os analistas antecipavam, e o dólar está se valorizando.

Durante grande parte dos últimos dez anos, os preços estavam em alta. As compras aumentaram depois que os bancos centrais do mundo lutaram contra a crise financeira de 2008 aplicando estímulos sem precedentes, o que alimentou o medo de uma aceleração da inflação. Os futuros subiram mais de seis vezes em doze anos consecutivos de ganhos até 2012.

A melhoria da economia dos EUA provocou uma reversão da confiança, levando o lingote para um mercado baixista em abril de 2013. Cerca de 60 por cento dos consultados em outra pesquisa da Bloomberg News com 27 traders e analistas dizem que o metal registrará seu terceiro declínio anual consecutivo neste ano. Seria a pior depressão desde 1998, a última vez em que o ouro foi desfavorecido e languescia perto do seu valor mais baixo em 19 anos.




Valor

Mais de US$ 5,7 bilhões foram apagados do valor de ETP mundial de ouro em julho. Agora, os investidores têm cerca de 1.541 toneladas, a menor quantidade desde 2009, e estão vendendo há três meses consecutivos.

“O ouro é uma relíquia esquisita””, disse Brian Barish, que ajuda a supervisionar cerca de US$ 12,5 bilhões na Cambiar Investors LLC, com sede em Denver. “Não é uma commodity com muita demanda fundamental. Por ser bonito, então as pessoas o usam para joias. Mas é diferente do minério de ferro ou do petróleo, do cobre e do milho. Não tem uma utilização final específica. As pessoas, simplesmente, gostam dele, portanto isto se torna uma discussão sobre gostos”.



FONTE:

(Bloomberg)
 
Bloomberg

quinta-feira, 30 de julho de 2015

ROUBO DE DADOS PESSOAIS VIA WEB




 
boa intenção do site que
 
divulga dados pessoais
 


INTERNET


Dono do Tudo Sobre Todos diz que site só divulga informações públicas e que legislação brasileira é 'bastante incompleta'



O site Tudo Sobre Todos, que vende dados pessoais - como CPF, local de residência e nomes de familiares - chamou atenção do Ministério da Justiça, do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, que deram início a investigações preliminares para apurar a sua legalidade. Em entrevista à reportagem, o responsável pelo site, que não quis se identificar, reforça que sua empresa divulga apenas informações públicas. "Uma boa parte dos dados vem de cartórios", diz.

Entre as outras fontes de dados estariam também "decisões judiciais publicadas, diários oficiais, foros, bureaus de informação, redes sociais e consultas em sites públicos na internet". O representante da página evitou dar mais detalhes e explicou que a "metodologia exata (de coleta de dados) não é revelada por se tratar de ser um segredo da empresa".

Ele questiona a acusação de gerir um site com teor ilegal e considera "a legislação no Brasil no que tange à exposição de dados por meios virtuais" em situação "bastante incompleta". Segundo ele, a única finalidade do seu site seria a de "reunir pessoas que perderam contato há muito tempo, sejam eles familiares, colegas ou amigos" e que ainda não entraram "em um consenso interno" quanto aos pedidos de retirada de dados. "Estamos fazendo um brainstorming", disse.

O site permite buscas limitadas por nome de pessoas ou empresas, mas exige o uso de "créditos", que custam atualmente o equivalente a R$ 0,99 - o site aceitava pagamento por meio de cartão de crédito, mas após ganhar evidência mudou sua política e aceita apenas bitcoin, moeda virtual não rastreável.
"Pedimos desculpas por não falar em números, mas remetem a informações financeiras e não divulgamos finanças da empresa", disse, negando-se a informar a receita já obtida pela empresa, criada há menos de dois meses.

O site tudosobretodos.se é de responsabilidade da empresa Top Documents LLC, supostamente baseada na ilha de Seychelles, um paraíso fiscal no leste africano. O domínio, por sua vez, apesar de estar em português, tem registro na Suécia e provedor na França. Apesar disso, pesquisas por meio de recursos de registro (como who.is) não resultam em qualquer tipo de identificação.

A empresa Top Documents LLC, no entanto, possui outros registros em seu nome. Um deles é o site bigspy.com.br ("grande espião", em inglês), o qual identifica o brasileiro Rogerio Camilo da Silva como proprietário do registro.

Questionado, o porta-voz do site, apesar de não revelar seu nome, diz que seus dados também estão no Tudo Para Todos. "Todas as informações continuam no site e também nas fontes públicas de modo que o que oferecemos é apenas um espelho do que já existe publicamente, por isso nossos dados também estão no site."



No alvo

Contatado pela reportagem, o procurador da República Kleber Martins de Araújo, do Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte, afirmou ter feito a abertura de uma investigação preliminar após denúncia de cidadãos por meio de Whatsapp.

"É um site que comercializa informações pessoais sem autorização e consulta prévia do titular, isso por si só infringe a lei", diz, citando a Constituição e o Marco Civil da Internet. "Existe uma diferença entre coleta de dados e divulgação de dados coletados. Não há qualquer finalidade social com a divulgação de dados pessoais de brasileiros, só vejo como objetivo a intenção de fraude."

O procurador afirma que solicitará a suspensão do site no Brasil. Para ele, o fato de o site ter registro no exterior e não ter seu autor identificado já levanta suspeitas. "A experiência demonstra que existe alguma ilegalidade aí, ninguém hospeda um site fora se não tem por intenção fugir das autoridades brasileiras."

Segundo fontes próximas ao assunto no governo, o Ministério da Justiça também está tomando medidas para identificar os responsáveis pelo site, além da Polícia Federal, que já teria iniciado uma investigação própria.



Ilegal

Para o professor da Faculdade de Direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Danilo Doneda, o incômodo gerado pelo site "traz a necessidade de um novo pacto" entre a sociedade e a legislação brasileira. "Isso pode surgir com o amadurecimento da discussão da Lei de Proteção de Dados, que estabelece, entre outras coisas, que informações podem ser usadas apenas para os fins para os quais elas foram coletadas."

O jurista diz que atualmente não há mais a relação "binária" de dados secretos ou públicos, mas existe também uma camada intermediária que "deve ser direito de cada um de nós decidir o tratamento que será dado a isso".

Para ele, com a legislação atual, é "complicado tratar esses sites". "Se eles estão usando bancos de dados legítimos, eles têm argumentos a seu favor. Se a Justiça, mesmo assim, quiser colocar isso discussão, ela terá que decidir se dados públicos podem ter uso limitado, o que seria interessante."
Já o advogado e professor de Direito digital no Insper Renato Ópice Blum pondera que, se a fonte de dados for lícita, caso de informações obtidas por meio de cartórios, o cidadão não poderá nem pedir a retirada de seus dados. "Afinal, outras instituições, como o Serasa, também divulgam informações e você não tem como pedir a retirada delas."

Após opinar sobre o "atraso significativo no que diz respeito aos dados das pessoas" no Brasil, Blum diz que, se considerado ilegal, "os administradores do site poderão ser enquadrados no artigo 153, parágrafo 1ºA, do Código Penal (que trata da divulgação, 'sem justa causa', de 'informações sigilosas ou reservadas contidas ou não nos sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública'), que prevê a prisão de 1 a 4 anos, além de multa.

Além disso, Blum esclarece que, se comprovado que a coleta de dados se deu após o dia 23 de junho de 2014, "o site se enquadra no Marco Civil da Internet e aí o administrador teria que ter a autorização das pessoas", o que o tornaria ilegal.



FONTE:


Publicado: Atualizado:

quarta-feira, 29 de julho de 2015

MITOS SOBRE OS BLOGS




"BLOG NÃO DÁ DINHEIRO":
VERDADE OU MITO ??
 
 
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Talvez você já tenha ouvido falar por aí que “blog não dá dinheiro”.

Pode acreditar: este é um dos grandes mitos que contam por aí.

Eu, Rafael Seabra e o Henrique Carvalho (Viver de Blog) preparamos uma apresentação para mostrar as três principais mentiras que andam contando a você sobre ganhar dinheiro na internet.
 
 
E não é só isso…

Vamos explicar também como você pode se libertar desses mitos e rentabilizar seu blog de uma vez por todas, aumentando a geração de tráfego, mesmo com ZERO publicidade no site.
 


 
 
 
 
fonte: Quero ficar rico - educação financeira

segunda-feira, 27 de julho de 2015

DEIXE SUA MARCA PESSOAL NAS ENTREVISTAS

 
 
 
Como expor sua marca pessoal em
 entrevistas de emprego
 
 
Prepare-se Antes da entrevista, pesquise sobre a companhia, que serviços ela presta, quem são seus clientes. Além disso, prepare-se para possíveis perguntas que podem ser feitas e pense em outras para fazer. Uma entrevista é uma via de mão dupla e suas questões podem falar muito sobre sua marca pessoal.
 
 

Prepare-se

Antes da entrevista, pesquise sobre a companhia, que serviços ela presta, quem são seus clientes. Além disso, prepare-se para possíveis perguntas que podem ser feitas e pense em outras para fazer. Uma entrevista é uma via de mão dupla e suas questões podem falar muito sobre sua marca pessoal.
 

Seja você mesmo

Não tente esconder sua verdadeira personalidade durante a entrevista. É importante ser honesto para criar uma ligação com o entrevistador. É possível que haja interesses em comum com ele e não é preciso ter vergonha de falar sobre isso – tudo pode ser usado como vantagem na hora da escolha.
 

Discuta talentos e habilidades

Fale sobre os talentos que fazem com que você se destaque de outros candidatos. Se você for especialista em determinado assunto, foque nisso durante a entrevista.
 
 

Leve sempre documentos de apresentação

Isso inclui um cartão pessoal, carta de recomendação, currículo e, caso trabalhe com criatividade, um portfólio. Todas elas devem ter o endereço do seu site e do seu perfil no LinkedIn. Levar esses documentos mostra que a pessoa está preparada.
 
Mostre linguagem corporal positiva Sente reto, sorria, tenha um aperto de mão firme e faça contato visual durante a entrevista. Estes aspectos fazem com que o entrevistador respeite mais o candidato. A primeira impressão é importante e estes sinais transmitem interesse.
 
 

Mostre linguagem corporal positiva

Sente reto, sorria, tenha um aperto de mão firme e faça contato visual durante a entrevista. Estes aspectos fazem com que o entrevistador respeite mais o candidato. A primeira impressão é importante e estes sinais transmitem interesse.
 
 

Não tenha medo de fazer perguntas

Muitos candidatos acham que eles são os únicos a serem entrevistados, mas é errado encarar desta forma. É preciso que o interessado também faça perguntas relacionadas à vaga e ao ambiente de trabalho. Descubra o que os entrevistadores gostamna empresa, como é um dia comum e a organização da companhia. Isso é bom tanto para tirar dúvidas sobre a empresa quanto para mostrar interesse na vaga.
 
 

Conte histórias

Não conte fatos isolados sobre o seu currículo, conte histórias. Use o poder delas para falar sobre aspectos importantes da sua vida e para tornar os fatos de sua carreira profissional mais interessantes para o entrevistados.
 
 
 

Termine a entrevista de modo marcante

É importante ser marcante e autêntico, então, tente encerrar a entrevista de modo que a outra pessoa lembre especialmente de você quando for analisar todos os candidatos.
 
 
 

Mantenha contato

Depois da entrevista, escreva uma mensagem de agradecimento. Isso pode ajudar a manter contato e a construir uma rede de conexões.
 
 
 
FONTE:
 
REVISTA EXAME
 
 
 

sexta-feira, 24 de julho de 2015

SITES LUCRAM COM NOSSOS DADOS !!!



Sites lucram vendendo

seus dados pessoais

sem você saber

 

TudoSobreTodos oferece informações gratuitas e

 cobra por detalhes de sua vida

 
iG Minas Gerais | Litza Mattos |
Vida exposta. 
Reprodução da capa do site que vende informações pessoais detalhadas
Reprodução
Vida exposta. Reprodução da capa do site que vende informações pessoais detalhadas

A sociedade controlada por um “Big Brother” que tudo vê e tudo sabe, profetizada pelo escritor George Orwell em 1984, parece realidade diante da quantidade de informações pessoais disponíveis na internet.
 
O site TudoSobreTodos oferece, por meio de uma busca pelo nome ou o número do cadastro de pessoa física (CPF), acesso gratuito a dados como data de nascimento, endereço com mapa, nomes de familiares e vizinhos de qualquer pessoa. Existe também opção por planos pagos que disponibilizam informações mais detalhadas.
 
Por R$ 9,90 o plano básico e R$ 79 o profissional, é possível ter acesso a endereços alternativos, empresas e sociedades, parentes e pessoas que moram no mesmo endereço. O site informa que os dados têm como origem diversas fontes públicas, como cartórios, decisões judiciais publicadas, diários oficiais, foros, bureaus de informação e redes sociais.
 
No contrato online dos termos de uso, a empresa informa que o “uso das informações apresentadas para prática de atos ilícitos, discriminatórios ou ilegais é de inteira e exclusiva responsabilidade do contratante”, que também deverá manter o sigilo das informações.
 
O advogado especializado em crimes virtuais Jonatas Lucena não vê ilegalidade no serviço. “Os nomes de vizinhos podem ser encontrados em lista telefônica. O CPF, o Serasa também já fornece. Não entendo como crime, apenas como uma réplica de informações existentes na internet”, diz.
 
Segundo ele, no entanto, a legislação brasileira precisa evoluir para contemplar casos como esse, principalmente por ser um endereço hospedado fora do Brasil. “Infelizmente, estamos muito vulneráveis. A privacidade acabou. Com o mundo digital, quem quer privacidade não pode ter nada eletrônico, nem fazer cadastros online. Eles são apenas mais um. Muitas pessoas não fornecem dados na rua, mas os digitam em sites que não conhecem. Quem garante que os sites que realizamos compras pela internet não divulgam e vendem esses dados?”.
 
O advogado diz que há outros portais, como o CCFácil, que lucram vendendo informações pessoais. “Pagando R$ 20 pelo endereço, é possível fazer uma consulta muito detalhada. Pelo CPF, esse site te dá coisas absurdas, como as empresas das quais a pessoa é sócia, endereços anteriores”, revela.
Também especialista em direito digital, o advogado Alexandre Atheniense discorda do colega. Segundo ele, esse tipo de serviço viola certos direitos com necessidade de intervenção, principalmente se as informações estiverem relacionadas à esfera íntima da pessoa.
 
Atheniense lembra o caso do NomesBrasil, que também exibia CPFs e situação cadastral de cidadãos e foi retirado do ar em maio deste ano. “O Ministério da Justiça conseguiu acionar um provedor que hospedava o site. Ninguém cedeu seus dados pessoais para que fossem utilizados de forma púbica e comercial. Portanto, esse site dispõe de um acervo de informações ilegais”, diz.
 
Atheniense explica que essas empresas virtuais fazem uma “engenharia social” ao cruzar informações de vários locais e agrupá-las. “Se fosse uma empresa séria e idônea, faria o serviço no território brasileiro e não em um local distante, o que abre uma gama de possibilidades de golpes”.
 
“Não estamos interessados”, responde empresa a reportagem Em resposta ao pedido de entrevista de O TEMPO por uma rede social, o site se limitou a responder, em português:
 
“Não estamos interessados, mas agradecemos a oportunidade”. Diante da insistência da reportagem, a empresa enviou o link do site com “Perguntas Frequentes” e “Quem Somos”. Informaram também que nenhum dado sobre os clientes é divulgado. “Esses dados são encriptados em nosso servidor, nem mesmo a equipe interna tem acesso a eles. Mas agradecemos seu interesse! Em caso de dúvidas posteriores, estamos à disposição!”, responderam por mensagem. Na página do site em uma rede social, um post diz o seguinte: “Você sabia que O Tudo Sobre Todos mostra também os vizinhos de uma pessoa? Use isso a seu favor, caso queria saber mais sobre seu vizinho, se quiser saber a idade da vizinha da sua tia ou para saber os detalhes de quem mora perto de seu filho!”.
 
Um outro post: “Novidade em Tudo Sobre Todos: agora você pode descobrir os perfis de rede social da pessoa que procura!”.

TEMPO: A MOEDA MAIS VALIOSA



Conheça Lorrana Scarpioni: 

a jovem brasileira que descobriu 

como ganhar dinheiro fazendo 

do tempo uma moeda valiosa

LORRANA SCARPIONI
Imagina ter aulas de culinária, de idiomas, de violão ou de qualquer outra coisa sem pagar um centavo

Isto é o que propõe a rede social Bliive.

Mas, é claro, tudo tem seu preço -- e na plataforma não seria diferente. Para aprender tudo isso sem tirar a mão do bolso, a moeda de troca é outra: o seu tempo.


A ideia partiu da fundadora da rede, Lorrana Scarpioni, uma brasileira de 24 anos que tem chamado atenção de todo o mundo. Em 2013, foi ganhadora do Prêmio Jovens Inspiradores 2013 e, no ano seguinte, foi considerada uma dos 10 brasileiros mais inovadores com menos de 35 anos pelo Prêmios MIT Technology Review Innovators under 35.

Os títulos vieram após a criação da Bliive, maior rede colaborativa do mundo, que promove a troca de tempo por meio da troca de experiências e habilidades -- ou seja, nela, a moeda é o tempo.
Por exemplo: se você quer ter aulas de guitarra, precisa dar aulas sobre outra coisa. Então, a cada hora que você "doará" para alguém, você terá direito a um hora de aula de guitarra.
A cada hora de experiência oferecida você recebe um TimeMoney, a moeda de troca da rede, que poderá ser usada para receber aulas.





Lançada em maio de 2013, a Bliive abusa da ideia da economia colaborativa para promover a troca de experiências entre os usuários. Em entrevista ao site da revista MIT Technology Review, Scarpioni explicou que todos têm "talentos, habilidades e conhecimentos para compartilhar e que, através da Bliive, podem usá-los ​​como ativos para criar um ecossistema colaborativo, onde o tempo é a moeda de troca".

A rede conta com 100 mil usuários em diversos países e que oferecem um total de 98.148 horas de experiências. Atualmente, Lorrana é Global Agenda Council in Creative Economy, Global Shaper pelo Forum Economico Mundial e lidera a operação do Bliive no Reino Unido, através da iniciativo do UK Trade and Investment, Sirius Programme. Ela também dará uma palestra na Campus Party Recife, no próximo dia 25.

Em entrevista ao Huffington Post norte-americano, a empreendedora conta que o objetivo nunca foi ganhar dinheiro:
"Eu não iniciei esta empresa para ganhar dinheiro. Eu fundei ela com o objetivo de mudar o mundo. Um grande desafio é manter-me conectada a esse propósito e compartilhar com outras pessoas a economia colaborativa e como elas podem usá-la, doando um pouco de tempo e talento."
Segundo Lorrana, a chave para o sucesso foi inspirar e capacitar as pessoas. "O tempo é um ativo que todo mundo tem. Se você souber usá-lo sabiamente, você poderá fazer um monte de coisas. Pare de reclamar que você não tem dinheiro - há uma maneira diferente de pensar sobre ele", disse.
Ela diz que é a maior dificuldade é mostrar que é possível viver uma vida mais colaborativa em um mundo tão vidrado por dinheiro.
"Dizemos às pessoas que o dinheiro não é a único caminho para viver novas experiências, desenvolver serviços ou melhorar as próprias habilidades. Tenho orgulho de dizer que tudo isso é possível através da colaboração. Todo mundo tem um talento e algo para ser compartilhado."
Para os próximos anos, Lorrana diz que quer chegar à marca de 1 milhão de usuários na plataforma e comandar uma empresa "que agregue valor para o mundo". "Bliive iniciou um caminho longo e ainda temos muito o que fazer nos próximos anos!"



FONTE:

 |  De

Publicado: Atualizado: 

quinta-feira, 23 de julho de 2015

ABONO PIS/PASEP: VEJA QUANDO E COMO SACAR




Abono do PIS/PASEP começa a ser pago

 nesta quarta-feira;

veja como sacar


Por iG São Paulo - | - Atualizada às


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Podem sacar os trabalhadores que fazem aniversário em julho

O abono salarial do PIS/Pasep 2015/2016 para quem não é cliente da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil começa a ser liberado nesta quarta-feira (22) para os trabalhadores que fazem aniversário no mês de julho ou têm inscrição final 0 no Pasep.  O benefício é de um salário mínimo, hoje de R$ 788.

Têm direito ao abono os trabalhadores e servidores públicos que trabalharam pelo menos 30 dias e receberam, em média, até dois salários mínimos (R$ 1.448) em 2014. Também é preciso estar cadastrado há cinco anos no PIS, no caso dos empregados da iniciativa privada, ou no Pasep, no caso de servidores públicos.


Leia também:
Defensoria move ação contra pedalada e exige pagamento de abono em 2015
- Governo admite discutir calendário do abono salarial, diz chefe do Codefat
Além disso, os patrões desses trabalhadores precisam ter contribuído para o PIS/Pasep e informado corretamente os dados de seus funcionários à Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

O PIS é pago nas agências da Caixa Econômica Federal.  Quem tem o Cartão do Cidadão pode levantar o dinheiro diretamente nos caixa eletrônicos do banco,  nos correspondentes Caixa Aqui e nas agências lotéricas. Já o Pasep é disponibilizado nas agências do Banco do Brasil. Em ambos os casos, é preciso apresentar um documento com foto.

Os bancos já devem ter feito o depósito para os trabalhadores que sejam os seus clientes e façam aniversário em julho ou tenham inscrição final 0 no Pasep.
Caso o trabalhador tenha algum problema ao sacar o recurso, deve ligar para a central de atendimento Alô Trabalho, pelo número 158. O dinheiro fica disponível para o saque até 30 de junho de 2016.



Veja como consultar o saldo

Para ter acesso ao saldo do PIS, é preciso ter em mãos o número do cadastro e acessar o site da Caixa Econômica Federal. Em seguida, o trabalhador deve inserir o número do seu PIS e sua senha e clicar em "serviço do cidadão". Se ainda não tiver uma senha, basta cadastrá-la na hora.


Página da Caixa para consultar o saldo do abono salarial do PIS
Reprodução
Página da Caixa para consultar o saldo do abono salarial do PIS
Além dos dados do trabalhador, aparecerá o saldo de quotas, se houver, e o tipo do benefício – rendimento ou abono salarial –, o valor e a situação. Se o sistema apontar como "a pagar", significa que o benefício ainda não foi depositado na conta do trabalhador.
Na situação "pago", a consulta também permite saber a data em que foi feito o pagamento e a forma como foi feito o depósito – se por crédito em conta corrente ou poupança.


Calendário está sob questionamento

Historicamente, o pagamento do abono é feito no segundo semestre de cada ano para todos os trabalhadores. Desta vez, entretanto, o governo adiou para 2016 a liberação para os trabalhadores que nasceram de janeiro a junho. O objetivo é diminuir o impacto sobre o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

A mudança, entretanto, está sob questionamento judicial. A Defensoria Pública da União (DPU) entrou com uma ação para exigir que as liberações sejam feitas em 2015 para todos os trabalhadores. O caso não foi julgado até a publicação desta reportagem.



Confira o calendário de pagamento do
abono do PIS/PASEP 2015
 

PIS - Pago pelas agências da Caixa Econômica Federal
Nascidos emRecebem a partir deRecebem até
Julho22/07/201530/06/2016
Agosto20/08/201530/06/2016
Setembro17/09/201530/06/2016
Outubro15/10/201530/06/2016
Novembro19/11/201530/06/2016
Dezembro17/12/201530/06/2016
Janeiro14/01/201630/06/2016
Fevereiro14/01/201530/06/2016
Março16/02/201630/06/2016
Abril16/02/201630/06/2016
Maio17/03/201630/06/2016
Junho17/03/201630/06/2016



PASEP - Pago pelas agências do Banco do Brasil

Final da inscrição
Recebem a partir deRecebem até
022/07/201530/06/2016
120/08/201530/06/2016
217/09/201530/06/2016
315/10/201530/06/2016
419/11/201530/06/2016
514/01/201630/06/2016
6 e 716/02/201630/06/2016
8 e 917/03/20630/06/2016
   

     

    terça-feira, 21 de julho de 2015

    ECONOMIA & QUEDA DA BOLSA DE VALORES




    Cenário político derruba Bolsa 

    ao menor nível em 

    quase quatro meses




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    O Ibovespa fechou em queda de 1,42%, a 51.600 pontos, sendo o menor nível desde 31 de março, quando estava em 51.150 pontos


    iG Minas Gerais | FOLHAPRESS |

    O cenário político brasileiro pressionou o principal índice da Bolsa local nesta segunda-feira (20), impedindo o Ibovespa de acompanhar a alta dos mercados europeus diante do avanço nas negociações de resgate da economia grega.

    O Ibovespa fechou em queda de 1,42%, a 51.600 pontos. É o menor nível desde 31 de março, quando estava em 51.150 pontos. O volume financeiro foi de R$ 6,892 bilhões. No exterior, as Bolsas da Europa ganharam entre 0,2% e 1,1%, enquanto os índices de ações nos Estados Unidos encerraram a sessão perto da estabilidade.

    Segundo analistas, o vencimento de opções sobre ações -quando encerra-se o prazo de contratos que apostam no valor futuro de papéis- nesta segunda-feira também pesou sobre o desempenho do Ibovespa. A operação movimentou R$ 2,05 bilhões.

    Na última sessão, o índice brasileiro sentiu peso da piora no quadro político do país, na esteira do anúncio pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de seu rompimento com o governo.

    Cunha e o presidente do Senado, Renan Calheiros, tentam agora transformar a crise política em institucional, com o discurso de que o Poder Legislativo está sendo atacado pelo Judiciário e pelo Ministério Público, numa ação orquestrada pelo Executivo, segundo o jornal "Valor Econômico".

    "A instabilidade é grande. O temor de uma crise institucional paira sobre as mesas de operação", disse o analista da Clear Corretora Raphael Figueredo. "O mau humor faz com que o investidor se proteja e fuja das operações de risco, como o mercado de ações."

    "Com poder suficiente para barrar e dificultar a aprovação das medidas de interesse do governo na Casa, Cunha é figura central de uma batalha que poderá custar à presidente Dilma Rousseff a perda do mandato", escreveu o operador da corretora Correparti Ricardo Gomes da Silva em nota a clientes.

    Os papéis de estatais estiveram entre os destaques de baixa do pregão. A ação preferencial, mais negociada e sem direito a voto, da Petrobras caiu 5,35%, para R$ 10,79. Já a ordinária, com direito a voto, cedeu 6,02%, a R$ 11,86.

    Além do cenário político, a empresa também foi afetada pela queda do preço do petróleo no exterior. O petróleo do tipo WTI rompeu o piso US$ 50 por barril por alguns instantes em Nova York, mas terminou cotado a US$ 50,15, no menor valor desde 2 de abril.

    A commodity sentiu o fortalecimento do dólar frente a outras moedas e também foi influenciada por um relatório que apontou queda nas exportações da Arábia Saudita para o menor nível em cinco meses, embora a produção do país esteja em nível recorde, acima de 10 milhões de barris por dia.

    Também estatal, a Eletrobras viu sua ação preferencial ceder 1,63%, a R$ 8,46. A companhia ainda sofre com a notícia de que o escritório de advocacia global de direitos dos investidores Rosen Law Firm está preparando uma ação contra ela, na Justiça dos Estados Unidos, por perdas sofridas por acionistas.


    A ação é baseada no envolvimento da estatal nas investigações da operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga casos de corrupção. A ideia é mover uma ação coletiva contra a elétrica, nos mesmos moldes do processo em andamento contra a Petrobras.

    Outra queda expressiva foi a da Gol, que perdeu 7,24%, a R$ 6,15. A concorrente TAM anunciou nesta segunda uma redução gradual de suas operações no mercado doméstico -que será de 8% a 10%. Segundo a empresa, a decisão foi tomada diante de um cenário econômico desafiador no país.

    CÂMBIO Além de impactar negativamente a Bolsa, a piora no quadro político brasileiro também pressionou a cotação do dólar para cima nesta sessão. A moeda americana chegou a bater em R$ 3,225 durante o dia, mas amenizou a alta antes do fechamento.

    O dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve valorização de 0,88% sobre o real, cotado em R$ 3,215 na venda. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, avançou 0,25%, para R$ 3,202.

    Nesta segunda-feira (20), o BC deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em agosto -operação que equivale a uma venda futura de dólares para estender o prazo de contratos. A oferta de 6 mil papéis foi totalmente vendida por US$ 293,8 milhões. Nos primeiros leilões deste mês, haviam sido ofertados até 7,1 mil swaps.

    Mantendo a oferta de até 6 mil contratos por dia até o penúltimo dia útil do mês, o BC rolará o equivalente a US$ 6,396 bilhões ao todo, ou cerca de 60% do lote total. Se continuasse com as ofertas anteriores, a rolagem seria de 70%, como a do mês anterior.

    segunda-feira, 20 de julho de 2015

    SOMOS OS REIS DA PECHINCHA





    Na crise, brasileiros se tornaram

     os reis da pechincha



    © Fornecido por Notícias ao Minuto


    Os consumidores estão fazendo de tudo na tentativa de esticar o salário até o fim do mês. 

    Para enfrentar a queda na renda e a maior inflação em 12 anos, as famílias adotam estratégias como limar produtos da lista de compras, aproveitar promoções para estocar comida em casa e ir com menos frequência ao supermercado. Além disso, quatro a cada cinco pedem descontos na hora de pagar, o que deixou os brasileiros na condição de "reis da pechincha" na comparação com outros quatro países da América Latina.

    "Dentro de cada família brasileira há um Joaquim Levy de saias, que são as donas de casa", afirma Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular, consultoria especializada em analisar o comportamento das classes C, D e E. 

    Enquanto o titular do Ministério da Fazenda tenta implementar o ajuste nas contas públicas, as donas de casa trabalham duro para fazer render o salário e evitar dar um passo atrás na escada de consumo, escalada por milhões na última década.

    Ao todo, 78% dos brasileiros declaram pechinchar mais atualmente, um avanço significativo em relação a anos anteriores e um resultado entre 19 e 35 pontos superior ao de outros países investigados (México, Chile, Argentina e Uruguai).

    Ainda assim, perdas são inevitáveis. A classe C, maior beneficiada do recente ciclo de crescimento e que hoje representa quase metade da população, é a que mais tem se obrigado a abdicar de produtos. Um levantamento da consultoria Nielsen mostra que a desaceleração é tão intensa que o gasto dessas famílias perdeu peso no consumo nacional, de 48% em 2014 para 46% em 2015.

    "Os consumidores da classe C são os mais endividados. Então, quando se trata de apertar o bolso, eles fazem isso com mais força. Eles acabam limitando o número de idas ao ponto de venda e param de gastar mais", explica Paula Valadão, executiva-sênior da Nielsen.


    O corte de categorias consideradas supérfluas é a principal medida tomada pelas famílias. Cremes para pele, iogurtes, sucos, energéticos e alguns produtos de limpeza como amaciante começam a ser deixados de lado no supermercado, de acordo com a consultoria. Na classe C, quase dois terços das categorias de produtos considerados não essenciais estão menos presentes nos lares.


    Autodeclarado um "otimista na capacidade do brasileiro de se virar", Meirelles acredita que o esforço é positivo e que a mudança veio para ficar. "A classe C está sofrendo há algum tempo, mas para sofrer menos está aprendendo a se virar. O brasileiro está saindo da fase de ficar chorando e reclamando e está correndo atrás do prejuízo, de um lado economizando e de outro tentando arranjar uma renda extra", diz.

    Em um ano até maio, 934 mil pessoas em todo o País aderiram ao emprego por conta própria, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A categoria engloba desde profissionais autônomos até vendedores ambulantes, o que pressupõe um elevado grau de informalidade. Graças ao conta própria, a taxa de desemprego, já elevada em termos históricos, não atingiu números ainda maiores.




    Empresas

    Mas a aflição também é das empresas. Em abril, o saldo de vendas em 12 meses do setor de hipermercados e supermercados mergulhou no negativo pela primeira vez em 11 anos, tendência que permaneceu no mês de maio, apontou o IBGE. Uma retração nas vendas em 2015 é dada como certa por analistas.

    "O consumo ainda segurava um pouco a economia, mas agora a queda veio de forma muito rápida", avalia o economista Marcel Caparoz, da RC Consultores, que prevê recuo de pelo menos 2,5% nas vendas do segmento neste ano. Se confirmado, será o pior desempenho desde 2003.

    Há quem aposte no contra-ataque. Neste ano, a GfK, empresa que realiza estudos de mercado, já vê o valor de seus contratos para monitorar preços da concorrência aumentar 20% em termos reais em relação a 2014. A alta só não foi maior porque, diante do cenário adverso, algumas companhias não tiveram mais recursos para bancar o serviço estratégico, que custa entre R$ 500 mil e R$ 600 mil anuais, considerando um levantamento nacional que inclua entre 20 e 30 produtos rivais da marca.

    "Não se trata de ampliar fatia de mercado. As empresas estão buscando perder menos", frisa o diretor-presidente da GfK, Felipe Mendes. "Nosso cenário é de que não se trata de uma crise pontual, mas sim uma realidade de mercado, um novo patamar na economia", afirma ele, que vê o consumo "acomodado" pelos próximos três anos.

    Uma das mais populares do Rio de Janeiro, a rede de supermercados Guanabara garante não ter sentido uma "desaceleração brusca" no consumo este ano, em parte devido às promoções. "Estamos percebendo claramente que nossos clientes estão aproveitando os preços baixos dos produtos para fazer estoque em casa", conta o diretor de marketing da rede, Albino Pinho.

    As marcas também tentam amenizar as perdas criando embalagens especiais, com quantidade maior ou menor, dependendo do produto. Bebidas e azeites têm sido cada vez mais comercializadas por meio do popular "leve 3 pague 2", conta o executivo da GfK. Já os produtos alimentícios e os chocolates são encontrados em pacotes menores.


    A situação só não é pior porque muitos consumidores adotam ainda caminhos alternativos antes de partir para o corte da lista de compras. "Muitos declaram que vão diminuir o consumo fora do lar (serviços), o que acaba amenizando um pouco", afirma Sabrina Balhes, executiva de atendimento da Nielsen. No caso das cervejas, a redução de idas ao bar inclusive impulsionou as vendas nos supermercados.

    "Então, uma queda no volume será a última coisa", acrescenta Sabrina. A Nielsen espera um avanço entre 1% e 3% no volume de vendas considerando a cesta pesquisada pela consultoria. Com informações do Estadão Conteúdo. 

    MERCADO MANTEM SELIC EM ALTA




    Mercado mantém estimativa de

     alta da Selic para 

    14,25% ao ano este mês



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    O IPCA de junho melhor do que o esperado, mercado de trabalho em forte retração e estabilidade do IBC-Br em maio. Mesmo com esses três indicadores de que a atividade está mais fraca, o mercado financeiro manteve as expectativas para o comportamento da Selic deste ano. Fez alterações, no entanto, para o rumo dos juros em 2016.
    Para os participantes do Relatório de Mercado Focus, o Comitê de Política Monetária (Copom) continua mostrando previsão de alta de meio ponto da taxa básica de juros este mês, para 14,25% ao ano - atualmente a Selic está em 13,75% ao ano. Também deixou inalterada a projeção de que a Selic vai encerrar 2015 em 14,50% ao ano pela terceira semana consecutiva. Com isso, a taxa de juros média deste ano se manteve em 13,72% ao ano.
    Já para 2016, recuou de 12,25% ao ano para 12,00% a mediana das expectativas para a Selic. Com isso, a previsão volta para o patamar de um mês atrás. A Selic média de 2016 ficou inalterada em 13,38% de uma semana para outra - estava em 12,96% um mês antes.
    O quadro de previsões para o juro básico também reflete o tom mais duro adotado pelo Banco Central no Relatório Trimestral de Inflação de junho e de afirmações contundentes de vários porta-vozes da instituição em relação à "determinação" e "perseverança" da autoridade monetária no combate à inflação em diversas ocasiões posteriores.
    Entre os economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros, o Top 5 no médio prazo, não houve mudanças: a Selic vai encerrar 2015 em 14,25% ao ano e 2016 em 11,75% ao ano.
    Inflação do atacado
    O Relatório Focus também revelou mais uma vez um pessimismo com a inflação do atacado. O IGP-DI de 2015, por exemplo, deve encerrar em 7,64%, e não mais em 7,51%, como os analistas aguardavam na semana passada ou em 7,31%, como há um mês.
    O IGP-M deste ano, segundo o documento, deve fechar em alta de 7,46%, taxa maior do que a da semana passada, de 7,42%. Quatro semanas atrás a previsão era de 7,00%. Para 2016, a perspectiva de alta de 5,50% segue pela 50ª semana consecutiva tanto para o IGP-M quanto para o IGP-DI.
    Sobre o IPC-Fipe, que mede a inflação para as famílias de São Paulo, a estimativa para 2015 passou de 8,60% para 8,72% de uma semana para outra. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 8,45%. Para 2016, a previsão para a inflação de São Paulo ficou estável em 5,30% pela quarta vez consecutiva.



    FONTE: