quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O TERROR VEM AÍ: CPMF




CPMF é "plano A, B, C e D do governo"

para equilibrar o orçamento,

diz ministro


Por Agência Brasil |
 

Nelson Barbosa, do Planejamento, reconhece dificuldade para aprovar volta do imposto no Congresso, mas defende medida

Agência Brasil


O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, defendeu nesta terça-feira (29) a recriação da CPMF, o imposto do cheque, durante audiência pública na Comissão Mista de Orçamento com deputados e senadores.

O ministro reconheceu a dificuldade para aprovar o tributo na Câmara, onde a proposta tramitas desde a semana passada, mas disse que o imposto é a melhor saída no momento.


Nelson Barbosa:
Antonio Cruz/Agência Brasil
Nelson Barbosa: "Apesar das dificuldades, CPMF é plano A, B, C e D do governo"
 
 
“Apesar das dificuldades, mantemos essa proposta como plano A, B, C e D, porque é o que consideramos a menos prejudicial [à economia] e mais adequada, o que implica suas dificuldades, sejam regimentais, de tramitação ou também políticas”, afirmou.
 
Barbosa classificou o pacote de ajuste anunciado pelo governo como "parte do processo de reconstrução do reequilíbrio macroeconômico” que dará as bases “para um novo ciclo de crescimento”.

O ministro disse que o governo vai encaminhar ao Congresso Nacional uma mensagem alterando a proposta orçamentária de 2016 (PLN 7/15). Segundo ele, os técnicos da pasta e os consultores de orçamento da Câmara dos Deputados e do Senado estão trabalhando para identificar as despesas que poderão ser cortadas no texto. Enquanto isso, o Executivo negocia outros pontos da proposta, como o reajuste de categorias do funcionalismo público.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Barbosa explicou que pretende fechar os números até o final de outubro. “Esse trabalho de construção [dos dados] é que está levando um tempo maior”, disse.
 
Pelas regras regimentais, a mensagem modificativa só pode ser acolhida pelo relator-geral da proposta orçamentária, deputado Ricardo Barros (PP-PR), se recebida até o início da apreciação do relatório preliminar do projeto, que, pelo cronograma da Comissão de Orçamento, será colocado em votação no dia 10 de novembro. Barros espera que as mudanças cheguem antes, no dia 4 de novembro.
 
 
 
Pacote

O envio do documento com alterações já era esperado, mas o governo não havia ainda confirmado ao Congresso. A necessidade decorre das medidas que o Executivo anunciou no dia 14 de setembro para garantir o superávit primário de 2016, que atingem tanto o lado da despesa quanto da receita.
O Executivo lançou um esforço fiscal de R$ 64,9 bilhões necessário para cobrir o déficit de R$ 30,5 bilhões da proposta orçamentária e gerar um superávit de R$ 34,4 bilhões. A mensagem poderá também considerar alterações administrativas que o governo anunciou que fará, como a redução do número de ministérios e cargos comissionados.
A última vez que o Poder Executivo enviou uma mensagem modificativa ao projeto orçamentário em tramitação no Congresso foi em 1998. Na época, a economia foi afetada pelas crises financeiras de países asiáticos e da Rússia, o que levou o governo Fernando Henrique Cardoso a alterar os números da proposta referente ao ano de 1999.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

CPMF: APRENDA COMO SE DEFENDER



 

Economia

 

Saiba como defender seu dinheiro da CPMF

 
Por O Dia | - Atualizada às
 

Com discussão da volta do imposto, especialistas indicam situações em que é possível reduzir a incidência do tributo



O Dia


Para controlar contas públicas, governo também estuda aumentar idade para aposentadoria
André Mourão/Agência O Dia
Para controlar contas públicas, governo também estuda aumentar idade para aposentadoria
 
A volta da CPMF promete ajudar o governo a ajustar as contas públicas. O imposto tem alto poder de arrecadação, já que incide sobre praticamente todas as movimentações financeiras, que em 2014 somaram 47 bilhões de operações, impulsionadas pelo aumento da população bancarizada do País, hoje de 91,2 milhões de clientes.
 
Mas, mesmo taxada com alíquota reduzida, a CPMF é rejeitada pela população, que tende a não aceitar nenhum novo imposto, principalmente pela sua incidência em cascata. O Diaconsultou especialistas para saber como reduzir a incidência do imposto. A principal recomendação é diminuir as movimentações bancárias.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Na saída de dinheiro da conta o tributo já é cobrado”, afirma a educadora financeira e professora dos MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Myrian Lund. “É difícil fugir da cobrança, pois a maioria dos salários é depositada em conta-corrente”, acrescenta o professor da Estácio João Abrantes Cruz.
 
Vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel Oliveira diz que há poucas possibilidades de fugir da CPMF. A saída é priorizar o uso do dinheiro e reduzir o uso de cartões, explica ele. Quem recebe o salário na conta não tem como fugir de ser taxado.
 
“Se a pessoa recebe em dinheiro e pretende pagar contas logo, deve guardar, e não depositar de novo na conta, para não ser novamente taxado”, diz Oliveira. Segundo ele, o consumidor é bitributado com a CPMF, pois em cada fase da cadeia produtiva de uma empresa é embutido o imposto – e o valor, cobrado no produto final.
 
Já o educador financeiro Reinaldo Domingues recomenda que as pessoas façam pagamentos em dinheiro e à vista: “Com o dinheiro, além de não ser taxado, ainda terá desconto”.
 
 
 
 
 
Tira-dúvidas
O professor de Finanças do Ibmec Gilberto Braga ensina como funciona a taxação do imposto, de acordo com as regras antigas. 
 
 
 
Quem ganhou R$ 1.500 e tem despesas a pagar de R$ 1 mil. O que deve fazer com os R$ 500?

Se ele pretende usar os R$ 500 em pouco tempo, o ideal é guardá-lo e não depositá-lo na conta. Se for gastá-lo em mais de 30 dias, deposite o valor na poupança, para que renda.
 
 
 
Quem tem R$ 3 mil na poupança e, três meses depois, saca o valor, quanto ele renderia? Vale a pena retirar e ser taxado pela CPMF?

Uma poupança de R$ 3 mil vai render cerca de R$ 45, e a CPMF será de R$ 6.
 
 
 
A CPMF seria cobrada se a transferência fosse entre contas de titulares diferentes?

De acordo com as regras antigas, sim.
O ideal é evitar a transferência. Se possível, fazer trocas diretas e repassar dinheiro. Se receber um cheque, pode endossá-lo e repassar para um pagamento. Se as contas forem de instituições diferentes, terá de pagar a taxa do DOC ou TED.
 
 
 
Um profissional Pessoa Jurídica que movimente para sua conta pessoal é tributado?
Sim. Será taxado quando fizer a transferência e também quando for pagar qualquer conta ou sacar dinheiro na conta pessoal. Uma dica seria a PJ pagar alguns compromissos da pessoa física na mesma conta.




CPMF expõe crise da Previdência
A provável volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) expôs a polêmica do déficit da Previdência Social. A reedição do tributo — criado em 1996 e extinto em 2007, com alíquota de 0,38% — é vista pelo governo como solução para cobrir o rombo de R$ 88,9 bilhões do setor neste ano – e que, segundo a União, deve chegar a R$ 124,9 bilhões em 2016. Se aprovado no Congresso, o imposto vai arrecadar 0,20% de toda movimentação financeira — cada operação nas contas vai engordar os cofres da União.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para a volta do imposto será enviada ao Congresso até esta segunda-feira (21). Segundo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a população de baixa renda e beneficiários da Previdência Social não serão taxados com o imposto.

A arrecadação da CPMF reforçaria o caixa da União em R$ 32 bilhões no ano que vem e seria responsável por metade do ajuste nas contas públicas, de R$ 64,9 bilhões. Com isso, o rombo previdenciário seria reduzido para R$ 92,9 bilhões.

Mas a proposta é criticada por tributaristas, que negam a existência do déficit no setor. Segundo a vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Adriane Bramante, o cálculo feito pelo governo só leva em conta a arrecadação com a folha de pagamento de todos os empregados e exclui os valores provenientes da Seguridade Social — da qual a Previdência, Saúde e Assistência Social fazem parte.

Ela cita ainda dados da Associação Nacional dos Auditores Fiscais (Anfip), que apontam superávit de R$ 62,7 bilhões na Previdência em 2015. “O cálculo deve considerar toda a arrecadação da Seguridade e não só a da folha de pagamento. O ideal seria levar em consideração toda a arrecadação e trabalhar com uma conta real, sem reduzir direitos sociais já conquistados”, diz a especialista, que critica a reedição da CPMF.

“O governo não reconhece essa conta. Isso é para dizer que a Previdência está deficitária e justificar a reforma. E já tivemos cortes de direitos sociais nos últimos meses, como na pensão por morte e alteração de regras do seguro-desemprego."

Mesmo ‘aliviando’ a população de baixa renda e segurados do INSS, a volta do imposto preocupa muita gente. “Vai prejudicar o mercado no qual atuo, o imobliário”, opina o empresário Newton Mendonça, de 78 anos. A aposentada Aida Pires, 66, também reclama: “Deveriam reduzir outros gastos, ministérios e cargos comissionados".

A volta do imposto recebeu apoio ainda de governadores, que defendem alíquota de 0,38, para repartir 0,18% da arrecadação com os Estados. Além de seu retorno, o governo anunciou outras medidas para arrecadar R$ 45,7 bilhões no ano que vem. As propostas foram encaminhadas ao Congresso como Medidas Provisórias (MPs).

Entre as ações estão as mudanças no Imposto de Renda Pessoa Jurídica do Sistema S, redução do benefício para o setor químico e congelamento de salários do serviço público.

Preocupada com a expectativa de vida da população, que só cresce, gerando mais aposentados, a União também estuda alterar a idade mínima de aposentadoria, dos 60 atuais para 65 às mulheres e de 65 para 70 aos homens.
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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

CUIDADO: NÃO DEIXE SEU DINHEIRO NA POUPANÇA




 
Cuidado:
Não deixe seu dinheiro
na poupança
 
           
Cuidado: Não deixe seu dinheiro na poupança
 
Conheça os Riscos em Guardar
seu Dinheiro na poupança
 

POUPANÇA

Ela deixou de ser até mesmo uma opção para proteger seu patrimônio

 
 
Primeiro investimento da maioria absoluta dos brasileiros, a poupança é de longe a aplicação mais popular do país.
 
Na última (e distante) atualização do Banco Central, nada menos que 125 milhões de brasileiros aplicavam na modalidade em meados de 2013 - cerca de 60%, portanto, da população.



Facilidade de aplicação, liquidez diária e isenção de Imposto de Renda são algumas das características que fazem da poupança o investimento preferido no país.

O pulo do gato, no entanto, é que já há algum tempo quem opta por investir na caderneta acaba perdendo dinheiro.

Com o juro básico brasileiro (Selic) em 12,75% ao ano, tanto faz se sua caderneta de poupança é nova ou anterior à mudança no cálculo de remuneração feita pelo BC em 2012 (mais informações sobre as regras aqui.

A conta é simples: as duas têm um rendimento de 0,5% ao mês, mais a módica variação da Taxa Referencial (calculada e divulgada diariamente pelo BC), o que deixa o retorno acumulado em um ano em pouco mais de 6%.

Isto pode parecer bom para os mais leigos, que não levam em conta o aumento da inflação. Em fevereiro, por exemplo, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 1,22%, deixando a inflação oficial do Brasil acumulada nos últimos doze meses em 7,70%.

Ou seja, o aumento dos preços no país comeu todo o rendimento da caderneta de poupança, gerando inclusive um pequeno "prejuízo" dado que ela não remunera nem a ponto de preservar o poder de compra do investidor.

Ironicamente, um dos objetivos da poupança é justamente atuar como um mecanismo de proteção contra a inflação. No entanto, diante desta inflação gigantesca, ela deixou de ser até mesmo uma opção para proteger seu patrimônio. Em outras palavras, embora fácil e prática, hoje quem coloca o dinheiro na poupança não só não ganha, como também perde, o que nos leva ao próximo tópico…

 

Confisco?

Nossos analistas sempre recebem dúvidas das mais variadas, seja via e-mail ou através das redes sociais. Desde o começo do ano, porém, nada chega sequer perto em frequência do que o seguinte questionamento:
“Há mesmo risco de o governo confiscar a poupança? O que devo fazer?”

Bom, não é segredo que somos críticos do Governo, então estamos em plenas condições de dizer de forma imparcial que esta proposta é completamente sem sentido, pois acabaria com uma economia que já não cresce e destruiria o que resta de popularidade da presidente.

O próprio Ministério da Fazenda - em que pese a credibilidade um tanto abalada - já tratou de negar veementemente todos os boatos sobre a possibilidade de bloqueio dos recursos.

Mas rumores à parte, tendo em vista o que já foi dito até aqui nossa grande dúvida é: o que você, leitor, ainda faz com dinheiro na poupança?

Meu caro amigo, na prática a poupança brasileira já está sendo confiscada pelo Governo Dilma, e isto começou no exato momento em que se optou por tolerar uma inflação gigantesca, que corrói o poder de compra não só dos que poupam, mas sim de todos assalariados. E como resultante desta alta inflação vemos sucessivos aumentos da taxa de juros Selic.

A inflação funciona - por meio do que os economistas chamam de "senhoriagem" e "imposto inflacionário" - como uma transferência brutal de recursos da sociedade para o Estado.

Transferência essa que afeta sobretudo o andar de baixo - no qual moramos eu, você e todos aqueles pagam do próprio bolso as passagens para viagens de suas respectivas esposas.

Você pode argumentar que, mesmo perdendo dinheiro, a poupança é sim uma alternativa interessante para o dinheiro do dia a dia, na medida em que está sempre pronto para um eventual dispêndio.

Aqui na Empiricus, porém, preferimos recomendar alternativas muito melhores, em nossa opinião.   

Foque nas alternativas

Há investimentos de risco tão baixo quanto a poupança com remuneração muito superior. E o que é melhor: também com liquidez diária.

Nesse nosso universo do maior juro real do mundo, a briga do investidor tem que ser voltada para a conquista de algo próximo da rentabilidade do CDI (leia-se Selic).

Referência de aplicação conservadora, são títulos de emissão das instituições financeiras, que lastreiam as operações do mercado interbancário. Suas características são idênticas às de um CDB, mas sua negociação é restrita ao mercado interbancário.

Portanto, são, grosso modo, o juro que o banco consegue.


Mas como você pega o CDI?

Exemplos clássicos são fundos DI de seu próprio banco, que rendem cerca de 90% do CDI, hoje em torno de 12,75% ao ano. Ou seja, um rendimento de 11,47% ao ano. Descontando daí o Imposto de Renda máximo de 22,5%, falaríamos de um retorno anual de 8,89% muito superior aos 6% da poupança, praticamente sem risco.

Se o investidor tiver acesso a fundos de corretoras ou bancos de investimento, pode conseguir até 95% com alguma facilidade. Nesse caso, o retorno final seria de 9,38% ao ano, apenas reforçando o argumento.


A maior parte dos investidores até sabe disso, mas, por conservadorismo, acaba deixando ao menos uma pequena parcela de seu patrimônio na caderneta de poupança, como uma espécie de colchão de liquidez.

O recado principal aqui é que nem isso se faz necessário. Há fundos DI pagando 90%/ 95% do CDI com liquidez diária. Ou seja, você pode acessar seu dinheiro no mesmo dia em que precisar.

A alternativa aos fundos de DI (e à poupança, evidentemente) é a compra de títulos públicos negociados via Tesouro Direto, com baixo risco e um retorno também elevado. Isso pode ser feito através do site www.tesourodireto.gov.br.

Nossos títulos favoritos para o momento são LFTs e NTN-Bs.

domingo, 27 de setembro de 2015

SEJA MULTIMILIONARIO: APRENDA COMO




5 dicas para ser um multimilionário
 
 
 
Em seu livro “So Good They Cant’t Ignore You”
(inédito no Brasil),
Cal Newport explica muito bem
por que “fazer o que você ama” é
 um conselho equivocado.
 
 

 

1 = Não fique obcecado pelo “faça o que você ama”

Não fique obcecado pelo “faça o que você ama”© iStock
Você não terá certeza sobre o que ama de verdade até estar muito envolvido nisso e, depois, pode ser difícil mudar de campo.
 
Um caminho mais aconselhável é encontrar o equilíbrio entre o que você ama e o que as pessoas querem.



2 = Saiba o que os outros querem comprar

Saiba o que os outros querem comprar© iStock
 

Se você está tentando vender algo que você ama
mas que ninguém quer comprar,
você será miserável.
 
 

3 = Descubra o que você pode fornecer

Descubra o que você pode fornecer© iStock
 
 
Comece identificando o que as pessoas mais querem e,
depois, faça um recorte para as
 coisas que você pode fornecer.
 
Isso não significa as coisas que você tem.
 
Não significa os seus talentos.
 
São coisas que você pode fornecer.
 
A padaria me vende pães.
Eu não me importo de onde eles vêm,
desde que estejam lá, disponíveis.
 
Eu não me importo com os seus talentos e sonhos.
 
 

4 = Saiba quanto as pessoas estão dispostas a pagar

Saiba quanto as pessoas estão dispostas a pagar© iStock
 
 
Se você se recusa a começar com o que as outras pessoas querem, comece com todas as coisas que você ama e,
depois, priorize de acordo com quanto as
outras pessoas estão dispostas a pagar por elas.
 
 

5 = Não ignore oferta e demanda

Não ignore oferta e demanda© iStock


É importante conhecer a proporção entre
a oferta e a demanda por aquilo que
você quer vender.
 
A oferta de pessoas que amam atuar, cantar, ser famosas etc. é muito maior do que a demanda.
 
Então, a não ser que você ganhe na loteria da fama,
é provável que passe por um período difícil
perseguindo esses “sonhos”.
 
 



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FONTE:




FORBES BRASIL

sábado, 26 de setembro de 2015

NEYMAR SOFRE BLOQUEIO FINANCEIRO

 
 
Fazenda bloqueia
R$ 188 milhões
de Neymar                    


Foto: Neymar - Barcelona (AP)


O órgão governamental travou dinheiro
do craque do Barcelona por
sonegação de imposto entre 2011 e 2013
 
=   Entenda a história »
 
               
                    

Fazenda bloqueia R$ 188 milhões de Neymar

 
Neymar
.                                                                
Neymar, atacante do Barcelona e da Seleção
 
A Procuradoria da Fazenda Nacional conseguiu 'marcar' Neymar.
 
O órgão governamental bloqueou R$ 188 milhões do craque na Justiça.
 
O jogador é acusado de sonegar impostos durante os anos de 2011 e 2013, de acordo com a Receita Federal.
 
A retenção havia sido negada em primeira instância, mas o desembargador Carlos Muta, do Tribunal Regional Federal da 3ª região acabou acatando os argumentos de que havia riscos do atleta gastar o patrimônio e lesar os cofres públicos.
 
Os R$ 188 milhões fazem referência a uma multa de 150% sobre o valor devido para a Receita Federal.
 
A punição foi agravada porque a fiscalização entendeu que houve dolo, fraude e simulação de operações para tentar enganar o Fisco.

Como a multa corresponde a mais de 30% do patrimônio do atleta, avaliado em R$ 242,2 milhões.
 
 
 
A procuradoria decidiu bloquear:
 
- bens do atleta,
 
- dos pais deles, Neymar Santos e Nadine, e
 
- de três empresas da família,:
  • a Neymar Sport e Marketing,
  • a N & N Consultoria Esportiva e
  • Empresarial e a N & N Administração de Bens Participações e Investimentos.


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

INSS: GREVE CHEGA AO FIM !!




Greve do INSS acaba na 3ª feira

 
 
No Rio, a votação será às 11h, quando também será decidida a data de retorno ao trabalho.
No Rio, a votação será às 11h, quando também será decidida a data de retorno ao trabalho. Foto: Arquivo

 
 
 
Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) decidiram encerrar a greve da categoria que completou, na quinta-feira, 78 dias.

Durante a plenária nacional, que reuniu representantes de 17 estados, em Brasília, os trabalhadores concordaram em aceitar a proposta do governo e voltar ao trabalho na terça-feira.

Funcionários da Saúde Federal e do Ministério do Trabalho e Emprego também voltarão ao trabalho no início da semana que vem.

“A categoria saiu da greve vitoriosa”, disse Henrique Martini, diretor da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social.





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Sindicato assinará termo de acordo segunda-feira


Nesta sexta-feira, servidores do INSS de outros sete estados que não concluíram suas votações vão se reunir, em Brasília.

Mas, como outros 17 já confirmaram o fim da paralisação, não haverá mudança na decisão do comando de greve. O termo de acordo será assinado na segunda-feira, no Ministério do Planejamento.

Entre as conquistas dos trabalhadores está a incorporação da gratificação de produtividade à aposentadoria pela média dos últimos 60 meses, incluída a partir de janeiro de 2017.



FONTE: EXTRA.GLOBO - Pâmela Oliveira

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

DOLAR ALTO: QUEM GANHA ??




Quem ganha e quem perde
com o dólar recorde?  
 
 
 
 
<p>Alta provoca dor de cabeça em empresas e pessoas.</p>© Fornecido por Deutsche WelleAlta provoca dor de cabeça em empresas e pessoas.


A disparada do dólar no Brasil nas últimas semanas vem superando até mesmo as previsões mais ousadas. Nesta terça-feira (22), a moeda fechou a 4,05 reais, a maior cotação da história do real. A alta provoca dor de cabeça em muitos, mas também é vista como oportunidade para alguns setores da economia brasileira.
"A alta é péssima para fábricas que dependem muito de insumos importados, varejistas que importam sua mercadoria e empresas e pessoas que têm dívidas em dólar. Isso afeta desde quem viajou para fora e usou o cartão de crédito até a Petrobras, que tem o grosso das dívidas em dólar", afirma Julio Hegedus, economista-chefe da consultoria Lopes Filho & Associados.
 
Por outro lado, o dólar alto beneficia empresas voltadas à exportação. "Setores como o de celulose e de mineração já estão ganhando muito. E investidores estrangeiros podem achar interessante fazer aquisições de empresas brasileiras por causa da perda do valor delas frente ao dólar", afirma Hegedus.
 
Com a alta da moeda, alguns setores da indústria também recebem um pouco de alívio no sufoco provocado pela desaceleração econômica do mercado interno. O volume de exportações ainda não reflete a vantagem do novo câmbio, mas o índice de rentabilidade das vendas externas de vários setores já apresentou uma melhora sensível. Graças à alta do dólar, as empresas podem baixar seus preços e vender mais para fora.
 
"O efeito no volume exportado é mais demorado, porque muitas empresas precisam se preparar e reorganizar a produção para o mercado externo. É mais fácil sentir o impacto na rentabilidade. As exportações industriais ainda continuam baixas, mas os ganhos estão maiores", afirma a economista Daiane dos Santos, da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).
 
Dos 29 setores produtivos voltados à exportação analisados pela Funcex, 23 registraram aumento na rentabilidade entre janeiro e agosto deste ano. No setor de semifaturados (ferro fundido, celulose, ligas de alumínio, couros etc.), por exemplo, o índice teve um aumento de rentabilidade de 7,3%.
"A alta do dólar traz um ganho de competitividade para diversos setores brasileiros. O câmbio permite que os produtores e fabricantes negociem valores melhores e traz algum alívio", afirma Santos.
 
 
 
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FONTE:
 
 
        
 
 

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

INSS: ANTECIPAÇÃO DO 13o. SALÁRIO




Antecipação do 13º do INSS sai

nesta quinta-feira

 

Abono vai ser pago até 7 de outubro


Resultado de imagem para 13° salario FOTO

O Dia 
       
 
Rio - A partir de amanhã, a primeira parcela do 13º salário começa a cair na conta dos segurados — aposentados, pensionistas e quem recebe auxílio-doença — do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ganham um salário-mínimo (R$ 788).
 
 
Confira a tabela de pagamentos
Foto: Arte O Dia

 
O pagamento do abono para essa faixa salarial vai até o dia 7 de outubro. O valor será depositado junto com o pagamento dos benefícios da folha de setembro. Aqueles de faixa salarial acima do piso receberão entre 1º de outubro e o dia 7 do próximo mês. Em todo o país, serão pagos R$ 15,972 bilhões aos 28 milhões de segurados. Desse total, 70% recebem um salário mínimo.

Só no Estado do Rio, são 2,5 milhões de segurados. Com o depósito do adiantamento da primeira parcela do abono, a economia do estado do Rio receberá uma injeção de R$ 1,702 bilhão.

O valor do abono pode ser visto na página www.previdencia.gov.br. Basta ter o número do benefício e clicar em ‘Extrato de pagamento de benefício’. 

DOLAR: VALOR HISTORICO



 
 
Dólar fecha a R$ 4,05 e
atinge maior valor do Plano Real



DOLLAR



Uma nova sessão de estresse e aversão ao risco fez
o dólar à vista subir 1,84% no fechamento
desta terça-feira (22) atingindo o
 histórico patamar de R$ 4,050.
 


É o maior valor nominal já alcançado pela moeda norte-americana no Plano Real (1º julho de 1994) e representa, principalmente, a busca dos investidores por proteção, em um ambiente marcado por muitas incertezas nos campos político e econômico. No mercado futuro, o dólar para liquidação em outubro subia 1,64% às 16h47, aos R$ 4,065.

O Banco Central não fez intervenções extras no mercado. Na segunda-feira (21), a autoridade monetária havia promovido leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) de até US$ 3 bilhões, que contiveram a alta do dólar por apenas quatro minutos.

Nesta terça-feira (22), o nervosismo dos investidores se manteve vivo durante todo o dia, diante das mesmas incertezas de sempre: crise política, dificuldade do governo em avançar no ajuste fiscal, risco de rebaixamento, etc.


HISTÓRICO! Dólar fecha a R$ 4,05 e atinge maior valor do Plano Real 

No cenário político, as atenções se concentraram na expectativa em torno da sessão conjunta da Câmara e do Senado para apreciação de vetos da presidente Dilma Rousseff que buscam impedir gastos públicos de R$ 127,8 bilhões até 2019. Em princípio, a sessão está prevista para ter início às 19 horas, mas pode ser adiada, conforme estratégia da base governista.

O governo passou o dia contando votos para avaliar se há condição de vitória. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu o adiamento da sessão e afirmou que uma derrota do governo seria uma "sinalização horrorosa" para o mercado.

Apesar de a agência de classificação de risco Moody's ter garantido que não vai mexer no rating brasileiro neste ano, os temores de novo rebaixamento continuam presentes nas mesas de operação.

As atenções se voltaram principalmente para a Fitch Ratings, que tem uma equipe no Brasil para avaliar a situação econômica do País. Nos encontros com os técnicos da Fitch, o governo busca mostrar seu esforço para que não sofra novo rebaixamento. Vale lembrar que o rating brasileiro pela Fitch está dois níveis acima do "grau especulativo".

Para tirar o selo de bom pagador do Brasil, a agência precisaria, portanto, rebaixar o País em dois patamares.



FONTE:




Publicado: Atualizado:

terça-feira, 22 de setembro de 2015

CURIOSIDADE: EFICIENTE INVESTIDOR-MIRIM



mas já investe melhor que você


GAROTO INVESTIDOR


Luis Felipe Mattiuzzo tem apenas dez anos de idade, mas investe em ações há mais de dois anos.
 
A bolsa faz parte da sua rotina, assim como jogar futebol, videogame e brincar com os amigos.
 
"Eu sou uma criança normal, a diferença é que eu invisto", diz o pequeno investidor, que está no sexto ano do ensino fundamental.
 
 

Na tarde desta quinta-feira (17), Luis Felipe recebeu a equipe de EXAME.com para uma entrevista no escritório de seu pai, Gerson Mattiuzzo Jr, onde normalmente ele realiza seus investimentos.

A sala do pai, que é gerente executivo de uma fábrica de telas metálicas, tem uma mesa com um computador só para ele, onde Luis guarda planilhas com as informações sobre as empresas nas quais investe, mas onde também estão instalados games como o Minecraft, que é o seu preferido.

Ele conta que inicialmente seu pai investia em seu nome, mas com o tempo passou a gostar da coisa. E o interesse foi tanto que Luis Felipe enviou uma carta ao presidente da bolsa, Edemir Pinto, que ficou surpreso com a esperteza do garoto e o recebeu para um almoço na sede da BM&FBovespa no início do mês.

Em um dos trechos da carta, Luis disse que gosta muito de ler gibis e que seu personagem favorito é o Tio Patinhas, "porque ele é muito rico". "Na vida real, os meus ídolos são John D. Rockefeller, J. Paul Getty, Warren Buffet, Jorge Paulo Lemann e Lirio Parisotto. E o senhor também deve ser um homem muito poderoso porque é o presidente da Bolsa de Valores", disse o pequeno investidor em sua cartinha.

Ele também participou da última assembleia de acionistas da BM&FBovespa e conheceu Luiz Barsi Filho, um dos maiores investidores da bolsa brasileira.

Luis Felipe tem uma carteira formada por sete ações e cotas de dois fundos imobiliários. Ele já recebeu mais de 4 mil reais em dividendos nos últimos dois anos, como resultado de investimentos realizados com sua mesada, que varia entre 500 e mil reais por mês.

Os dividendos são os lucros que as empresas repassam aos seus acionistas. Ou seja, mesmo sem se desfazer das ações, o que poderia garantir eventuais lucros na venda, apenas com os dividendos ele já obteve um rendimento que deixaria adultos de boca aberta.

Gerson Mattiuzzo diz que sempre está por perto do filho quando ele acessa o homebroker, plataforma na qual são realizadas as negociações em bolsa. "Uma vez ele ficou super assustado porque uma plataforma da Petrobras tinha afundado e queria vender as ações. Eu expliquei que o foco dele deve ser o investimento no longo prazo e que ele não deveria ficar preocupado com o noticiário", diz.
Confira, no vídeo a seguir, os principais trechos da entrevista com Luis Felipe e seu pai.









Educação financeira

Cássia D'Aquino Filocre, especialista em educação financeira, comenta que o fato de uma criança de dez anos se interessar pelo investimento em ações é natural, à medida que crianças se interessam pelos mais variados assuntos, como ballet, artes plásticas, músicas, etc.

Mas, ela alerta que as aptidões dos filhos não podem resultar em exageros dos pais. "Se a criança não concentra um excesso de energia nisso não tem problema. Mas é a história da papinha e da feijoada: os pais devem tomar cuidado para não dar feijoada para um bebê porque essa é a fase da papinha e a feijoada com certeza será indigesta", diz Cássia.

Ela acrescenta que não há problema algum em estimular o interesse da criança por algo que ela demonstra ter talento, o problema é quando a questão começa a tomar uma dimensão e importância maior do que a desejada para sua idade, o que pode afetar sua possibilidade cognitiva e seu desenvolvimento psicológico.

O foco excessivo da criança em um assunto, segundo a educadora, pode atrofiar o seu aprendizado em outros aspectos. Esse tipo de exagero é especialmente preocupante quando o assunto é dinheiro.
Em primeiro lugar, Cássia afirma que a criança deve entender que gastar é tão importante quanto investir. "Os pais devem estabelecer objetivos para o uso do dinheiro. Acumular por acumular já é algo discutível, para uma criança então nem se fala. Ela precisa compreender que o dinheiro é apenas um meio para alcançar objetivos", diz.

Em segundo lugar, Cássia diz que é essencial que os pais coloquem o dinheiro em seu devido lugar. "O dinheiro não pode ser a coisa mais importante na vida de alguém, não importa se ela tem dez, 30 ou 50 anos. Os sentimentos são sempre muito mais importantes e todo ganho e uso do dinheiro deve ser regido pela ética", afirma.

A especialista ainda recomenda que, ao se depararem com aspirações que contenham uma boa dose de utopia - como se tornar um presidente da República, o Ronaldinho ou a Taylor Swift - os pais mostrem aos filhos que a vida é cheia de possibilidades, que vão muito além da fama e do dinheiro.


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