A hora é de ajuste estatal
Os rombos orçamentários, a economia decadente e os investidores céticos da recuperação do Brasil dão o recado:
o modelo de Estado atual é insustentável.
Enquanto os brasileiros mergulham nas dificuldades geradas pela crise econômica, os governantes só se importam em permanecer no poder, propondo inutilidades diante do grave quadro enfrentado.
Para piorar, há o impasse ridículo criado na ala governista: a esquerda protesta contra uma austeridade que não existe, e o Planalto propõe medidas de ajuste que não ajustam nada.
Nenhum lado citado quer abandonar a mentalidade estatista vigente. Existe o desejo de manter a máquina pública como ela é hoje: inchada, mimada e servindo a um projeto ideológico.
Os rombos orçamentários, a economia decadente e os investidores céticos de nossa recuperação dão o recado: o modelo de Estado atual é insustentável.
Ignorando isso, o governo gasta bilhões com publicidade autobajuladora, dezenas de estatais cabides-de-emprego e no financiamento de sindicatos, movimentos sociais, artistas e intelectuais pró-PT.
Não esqueçamos o serviço público crescente em números e remuneração (lembrando que petistas filiados dão parte do salário como contribuição partidária). Nem a Previdência, que precisa elevar seu tempo de contribuição com urgência.
O PT deseja sacrificar a população com impostos abusivos para preservar o aparato que mantém sua influência na política brasileira.
Tal situação deve acabar: é preciso parar de sugar a sociedade e começar a realizar cortes drásticos nas despesas estatais.
A saída se encontra em uma política de austeridade que passe a tesoura com firmeza no próprio governo, além de reformas constitucionais que tirem o peso do Estado das costas da sociedade produtiva e façam que maior parte dos recursos seja administrada pelos estados, diminuindo o poder concentrado no governo federal.
Privatizações, congelamento de concursos e salários públicos e o fechamento de organizações estatais inúteis são medidas necessárias para o Brasil vencer os desafios atuais e se tornar mais forte do que antes.
O povo brasileiro não deve ser punido pelos erros do enorme Estado com o qual convive. Ele deve ter a maturidade de abandonar a postura servil e começar a exigir que o governo seja reduzido ao ponto em que não atrapalhe o desenvolvimento e a liberdade do cidadão.
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