domingo, 28 de fevereiro de 2016

CARA DE PAU, NÃO... TAMBÉM QUEREMOS UM AMIGO DESSE, VIU !!




Lula diz que 
Bumlai se ofereceu 
para reformar sítio

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
© REUTERS/Ricardo Moraes O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva



A defesa de Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o pecuarista José Carlos Bumlai se ofereceu para fazer a reforma no sítio em Atibaia (SP) frequentado pela família do ex-presidente. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
O sítio é alvo de investigação da Operação Lava Jato
Ainda segundo a defesa de Lula, a propriedade foi adquirida por Jacó Bittar, também amigo do ex-presidente, e serviria para receber objetos recebidos por Lula durante a presidência.
O advogado de Bumlai não confirmou a versão do ex-presidente e citou a construtora Odebrecht, ainda de acordo com o jornal. 
A Odebrecht admitiu ter participado da reforma no local.
A suspeita da Lava Jato é que a propriedade seja na verdade de Lula. 
A defesa do ex-presidente nega, e diz que a compra foi feita pela família de Bittar.

FONTE:

LAVA JATO: NOVA DELAÇÃO É EXPLOSIVA !

Sob sigilo, 
nova delação é 
uma 'das melhores' 
da Lava Jato


© Fornecido por Notícias ao Minuto
O Ministério Público Federal estaria comemorando uma nova delação premiada feita recentemente em Brasília. 
Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, os procuradores consideram que a delação é uma "das melhores" já obtidas até agora no âmbito da Operação Lava Jato.
Os depoimentos estão sob sigilo e ainda não chegaram ao conhecimento da imprensa, informa a coluna.
Ainda segundo a publicação, o procurador-geral da República Rodrigo Janot teria confidenciado a interlocutores de sua confiança que tal depoimento é explosivo e cheio de detalhes.

fonte: 
MSN - NOTÍCIAS AO MINUTO

sábado, 27 de fevereiro de 2016

COMO A PERDA DO SELO BRASILEIRO AFETA A NOSSO BOLSO ?




Efeito cascata: 

Como a perda do selo 

de bom pagador do Brasil 

vai afetar até o seu bolso


WITHOUT MONEY GUY


A agência de classificação de risco Moody's
 anunciou nesta quarta-feira (24) 

A Moody's era a última agência 
entre as três maiores que mantinha 
o País como grau de investimento.


A nota caiu de Baa3, último nível de grau de investimento, para Ba2. Em dezembro, a agência havia sinalizado que poderia cortar a nota do País, ao revistar a perspectiva de "estável" para "negativa".
O anúncio ocorreu exatamente uma semana após a Standard & Poor's cortar pela segunda vez a nota do País nos últimos cinco meses. Em dezembro, a Fitch rebaixou a nota do País e retirou o selo de bom pagador.


Mas, na prática, o que isto significa para todo o País e para os brasileiros?

Basicamente, o grau de investimento é um selo de qualidade que assegura aos investidores um menor risco de calote. É a partir deste selo que os investidores avaliam se vale a pena investir em ativos do país ou se a possibilidade de ganhos (como os juros) compensa o risco de perder o capital investido com a instabilidade econômica interna.
Isto significa que, enquanto o Brasil tinha contava com o selo das agências, ele tinha credibilidade de um "bom pagador". Agora, sem este selo das três maiores agências do mundo, o País receberá menos capital de investimentos e o crédito ficará mais caro, explica Luciano D'Agostini, economista da COFECON (Confederação Federal de Economia) e pós-doutorando da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
O corte da nota de crédito e a retirada do selo de bom pagador das três maiores agências de classificação de risco tem um primeiro impacto no mercado financeiro. Isto porque grandes fundos de pensão e investimento internacionais têm que sair do País, pois eles têm cláusulas que proíbem sua permanência em países que não possuem grau de investimento.
"O Brasil está perdendo o chamado 'dinheiro bom', que é aquele que causa menos volatilidade, que não é o especulativo. São investimentos estrangeiros de longo prazo. Agora teremos em maior quantidade o chamado 'dinheiro ruim', que é o especulativo, que fica pouco tempo e causa volatilidade de preços", conta.
Em um segundo efeito, as empresas são afetadas. Se o Brasil perdeu o título de "bom pagador", as empresas brasileiras perdem essa "janela" para capitar recursos com juros mais atrativos. A lógica é simples: se aumenta o risco de calote, os juros de empréstimos serão mais altos. Além disso, para atrair investidores, o retorno do investimento terá de ser maior.
Se a empresa tem um custo maior para se manter e crescer, ela terá de reduzir a produção e os gastos. Ou seja, diminui a oferta de produtos e serviços -- o que impacta nos preços e pressiona a inflação --, e freia a geração de empregos, já que a firma está produzindo menos.
"Essas demissões não são causadas porque somos ruins, mas porque a gente está fora de um sistema muito simples: rentabilidade do negócio", diz o economista da COFECON. "Não adianta ter a mesma estrutura se menos dinheiro vai entrar."
Segundo D'Agostini, o corte de crédito das três agências vai aumentar ainda mais o desemprego. "Em um ou dois meses já estaremos com uma taxa de desemprego batendo os dois dígitos. E ela vai permanecer nos próximos dois anos, no mínimo."
Além de pressionar a inflação e aumentar o desemprego, o crédito para a pessoa física e para os pequenos negócios vai aumentar. "Para tornar os títulos públicos e outros investimentos indexados à Selic mais atraentes, o Banco Central deve continuar aumentando a taxa básica de juros". Hoje, a Selic está a 14,25% por ano, uma taxa considerada bem elevada por economistas.
Isto significa que os juros do seu cartão de crédito, empréstimo bancário, financiamento imobiliário, entre outros, vão ficar mais caros.
Por fim, outro conhecido vilão da inflação e de quem pretende viajar pra fora volta a assustar. "O dólar pode chegar a R$ 4,50 ou R$ 5 neste ano, o que certamente vai impactar nos preços dos importados", disse D'Agostini, acrescentando que:
"Como reflexo, o Brasil está ficando mais pobre. Com menos dinheiro circulando e diminuição da produção, aumenta a pobreza, aumenta o desemprego e temos juros astronômicos. Este é um ciclo negativo que só vai ter fim quando tivermos uma mudança no plano econômico."

FONTE:

 

BRASILPOST

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

ENERGIA ELÉTRICA: CAI COBRANÇA EXTRA



Tarifa de energia não terá cobrança extra a partir de abril, diz governo




O regime tarifário de bandeira verde, que isenta o consumidor de cobranças extras na conta de energia, vai passar a vigorar a partir de abril, com uma melhora dos reservatórios das hidrelétricas após anos de estiagem permitindo o desligamento de térmicas mais caras, anunciou o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, nesta quinta-feira.
Segundo o ministro, o Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu em reunião extraordinária nesta quinta-feira que serão desligadas mais 15 usinas térmicas, de 3 mil megawatts. A medida é complementar a anúncio do CMSE do início de fevereiro, quando foi decidido o desligamento de 2 mil megawatts com custo de geração mais alto, a partir de 1º de março.[nL2N15I2WS]
Com o desligamento das térmicas adicionais, também a partir de 1º de março, o custo de geração cairá mais 8 bilhões de reais/ano, o que terá impacto positivo na conta dos consumidores.
"A tarifa de energia está no ciclo de viés de baixa", disse Braga, em entrevista a jornalistas no início da noite.
De acordo com o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, a economia com o desligamento das térmicas terá impacto de redução de 6 a 6,5 pontos percentuais nas tarifas de energia.
No mês de março, conforme anunciado anteriormente, o Brasil terá ainda bandeira amarela, o que significa o pagamento adicional de 1,5 real a cada 100 kilowatts-hora (kWh) consumido --na bandeira verde, não há pagamento extra.
Desde a criação do sistema, em 2015, será a primeira vez da implementação da bandeira verde.
Ministro Eduardo Braga durante entrevista em Brasília© REUTERS/Ueslei Marcelino Ministro Eduardo Braga durante entrevista em Brasília
As bandeiras tarifárias têm como objetivo sinalizar para o consumidor as condições do sistema elétrico, de sobra ou escassez de energia, e ao mesmo tempo arrecadar recursos para custear o uso das termelétricas.
O ministro disse ainda que, apesar do desligamento de térmicas anunciado, o sistema continuará com termelétricas com capacidade de 12 mil megawatts, cujo custo de geração está abaixo de 250 reais por MWh, até o início de abril.
A partir de abril, porém, com o início do regime de bandeira verde, serão desligadas todas as térmicas com custo acima de 211 reais por MWh.
(Por Leonardo Goy)
FONTE:

Reuters


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

EMPREGO EXCELENTE E NENHUM INTERESSADO !




Nova Zelândia: 

Emprego 'perfeito' 

tem salário de R$ 88 mil, 

três meses de férias e 

nenhum candidato



NEW ZEALAND


Imagina ganhar um salário de R$ 88 mil por mês, 
três meses de férias a cada ano, 
não precisar trabalhar de noite ou
 aos finais de semana e 
ainda morar na Nova Zelândia?


Bom, em tempos de crise econômica e desemprego crescente, este seria o emprego dos sonhos para muitos brasileiros. Mas, não aparece um candidato sequer interessado nesta vaga há mais de quatro meses.
Segundo o site The Guardian, a vaga é para uma clínica médica na região de Waikato, no Norte da Nova Zelândia, com uma população estimada em apenas 13.600 habitantes.
O dono da clínica, o Dr. Alan Kenny, disse ao jornal New Zealand Herald que o número de clientes "explodiu" no último ano e precisa urgentemente de um médico para dividir as tarefas.
Com a falta de candidatos, ele teve de cancelar as férias. "Eu posso oferecer a eles[médicos] um salário realmente incrível", desabafou o médico. "Minha profissão teve um 'boom' no último ano e quanto mais pacientes você atender, mais dinheiro vai fazer. Mas agora está sendo difícil dar conta."
Com tanta demanda e pressão, Kenny recebe ajuda da filha Sarah para fazer as consultas.Atualmente, ele atende mais de 6.000 pacientes.
Kenny está em busca de um médico que poderia dividir as consultas. Além de férias de três meses, a vaga oferece um salário de 190.000 libras por ano, ou quase R$ 1.063.354, de acordo com a cotação do Banco Central desta terça-feira.
Por mês, a remuneração chegaria a mais de R$ 88 mil. Apesar da oferta generosa,nenhum profissional mostrou interesse na vaga nos últimos quatro meses.
"Eu amo meu trabalho e gostaria vê-lo sendo continuado, mas eu quebro a cabeça tentando atrair médicos", contou. "Se está difícil encontrar um médico que me ajude, imagine encontrar um que me substitua."



FONTE:

 |  De


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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

ACARAJÉ ESTÁ EM CANA !!




De volta à terra do acarajé: 

João Santana e esposa 

se entregam



JOO SANTANA


Alvo da 23ª fase da Operação Lava Jato, o marqueteiro das campanhas da presidenteDilma Rousseff e do ex-presidente Lula, João Santana, e a mulher e sócia Mônica Moura, se entregaram nesta terça-feira (23) à Polícia Federal.
Santana veio direto de Punta Cana, na República Dominicana, onde trabalhava na campanha de reeleição do presidente Danilo Medina, e desembarcou no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, por volta das 9h25.
Segundo a PF, o publicitário seguiu direto para Curitiba em aeronave da própria Polícia. De acordo com relatos de passageiros que viajaram no mesmo avião que Santana, o publicitário desembarcou depois de todos, entrou em uma van com a mulher Mônica Moura e uma terceira pessoa e os três seguiram para a aeronave da PF.
Ele é investigado pelo suposto recebimento ilegal de cerca de US$ 7 milhões pela Odebrecht em contas no exterior. O marqueteiro nega as acusações.
Na segunda-feira (22), a defesa do casal informou que eles retornariam. Em uma carta, Santana disse que o País vive clima de “perseguição”.
Imediatamente Santana se desligou da campanha de Medina. Em um comunicado oficial, ele alegou que as acusações são infundadas.
"Me dirijo a vocês, porque, como ficaram sabendo também pelos meios de comunicação, acordei esta manhâ com a notícia de que meu nome está sendo ligado a uma suposta trama relacionada com o financiamento de campanhas políticas no Brasil. (…) Conhecendo o clima de perseguição que se vive hoje em dia no meu país, não posso dizer que me pegou completamente de surpresa, mas ainda sim é difícil acreditar."
O marqueteiro tem uma carreira de sucesso na América Latina com partidos de esquerdas. Ele ajudou a eleger Mauricio Funes, em El Salvador, em 2009, Hugo Chávez, na Venezuela, em 2012, além de Danilo Medina e Nicolás Maduro, em 2013. Ele também foi um dos responsáveis pela vitória de José Eduardo Santos, na Angola.
Confira a íntegra do comunicado do marqueteiro:
"Aos cuidados do Comitê Nacional de Campanha do Partido de La Liberacion Dominicana (PLD)
Me dirijo aos senhores porque, como souberam também pelos meios de comunicação, acordei esta manhã com a notícia de que meu nome está sendo ligado a um suposto esquema relacionado ao financiamento de campanhas políticas no Brasil.
Conhecendo o clima de perseguição que se vive hoje no meu país, não posso dizer que fui pego completamente de surpresa, mas ainda assim é difícil de acreditar.
Dadas as circunstâncias, solicito a este Comitê de Campanha me desligar, em caráter imediato, da campanha em curso na República Dominicana.
Isto vai me permitir voltar ao Brasil para me defender das acusações infundadas das quais estou sendo objeto.
Cabe assinalar que, desde a semana passada, coloquei-me à disposição das autoridades do Brasil para esclarecer qualquer especulação e que facilitarei toda a informação necessária para deixar estabelecida a verdade dos fatos, para além de toda a dúvida.
Mesmo assim, considero que esta é a melhor decisão para não afetar, de maneira alguma, os interesses do PLD nesta campanha eleitoral.
Agradeço a confiança depositada pelos senhores no meu trabalho e tenho a certeza de que os próximos comícios ratificarão a vitória do presidente e candidato Danilo Medina e do PLD, para o bem do povo dominicano.
Sem mais o que informar, despeço-me atenciosamente,
João Santana."
*Com informações do Estadão Conteúdo


FONTE:

 |  De


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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

LULA SERÁ INVESTIGADO




Lula deve ser investigado 

‘por possível envolvimento em crimes‘, 

diz PF




Estadão Conteúdo






A Polícia Federal divulgou um relatório onde diz que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser investigado “com parcimônia”. As autoridades acreditam que ele possa ter envolvimento em práticas criminosas sondadas na Operação Lava-Jato.
Na 23ª fase da operação, deflagrada nesta segunda-feira (22), a PF investiga a suspeita de que obras do Instituto Lula tenham sido financiadas pela Odebrecht. 



Segundo as autoridades, quase R$ 12,4 milhões foram usados para concluir obras após a apreensão de documentos na sede da empreiteira contendo a sigla “IL”, que pode estar relacionada ao Instituto Lula.
“Em relação à anotação “Prédio (IL)” e ao valor a ela referido de R$ 12.422.000,00 – a composição desse valor foi feito da seguinte maneira: três vezes o valor de R$ 1.057.000,00 (3.171.000,00), acrescidos dos valores de R$ 8.217.000,00 e 1.034.000,00 –, a Equipe de Análise consignou ser possível que tal rubrica faça referência ao Instituto Lula”, diz o relatório.


A PF suspeita ainda que a Odebrecht tenha arcado com custos de outras obras pertencentes a Lula. Assim, caso a rubrica “Prédio (IL)” refira-se ao Instituto Lula, a conclusão de maior plausibilidade seria a de que o Grupo Odebrecht arcou com os custos de construção da sede da referida entidade e/ou de outras propriedades pertencentes a Luiz Inácio Lula da Silva”, continua. 


O Instituto Lula divulgou nota se defendendo das acusações, indicando as origens de seu patrimônio. “O Instituto Lula (IL) foi fundado em agosto de 2011, na mesma casa onde antes funcionava o Instituto Cidadania, ao qual sucedeu, e antes desse o IPET (Instituto de Estudos e Pesquisas dos Trabalhadores). A sede fica em um sobrado adquirido em 1991. Em 2010, ano indicado na planilha, o Instituto Lula não existia ainda. Tanto o Instituto Lula quanto o Instituto Cidadania não construíram nenhum prédio”.

Fotos: Reuters e Polícia Federal

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

DILMA AINDA NÃO BAIXOU O PRÓPRIO SALÁRIO !!




Quatro meses eDilma não baixou salário.



BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff aproveitou a reforma ministerial, em outubro, para anunciar que reduziria o seu próprio salário e o de todos os ministros em 10%. 
Passados quatro meses, no entanto, a promessa ainda não foi cumprida e a presidente, o vice Michel Temer e os 31 ministros continuam recebendo um salário de R$ 30.934,70.


Os motivos para o atraso vão desde a falta de empenho do governo em aprovar a medida até os longos trâmites que as propostas precisam atravessar no Legislativo.

Anunciada em 2 de outubro, a medida foi encaminhada ao Congresso sob a forma de uma mensagem presidencial três dias depois. Na primeira instância pela qual precisava passar, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, o parecer por sua aprovação só foi apresentado pela relatora Simone Morgado (PMDB-PA) em 16 de novembro e aprovado no colegiado apenas no dia 9 de dezembro.

A mensagem presidencial transformou-se, então, em um projeto de decreto legislativo, que precisaria ser apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde chegou em 15 de dezembro. 

Na semana seguinte o Congresso entrou em recesso e o relator da CCJ só foi designado no dia 29 de janeiro. O escolhido foi o deputado Décio Lima (PT-SC) que, procurado pelo Estado, não sabia da indicação. “Eu não estou sabendo que sou o relator. Se fui designado relator, ainda não fui informado”, afirmou.

Para o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), a culpa não é do governo. “Não é culpa do governo. É mais uma das matérias que ficam na gaveta da Câmara”, disse. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o rebateu. “Quando o governo quer votar, articula, pede urgência. Se não, é porque não é urgente”, afirmou o peemedebista.



Comissionados. 

Dos 3 mil cargos comissionados que o governo cortaria, apenas 528 foram extintos até agora. O Planejamento diz que a medida está em curso e sendo feita de maneira gradual. Dos cargos já extintos pelo governo,16 foram na Casa Militar; 24 na Embratur; cinco na Fundação Alexandre Gusmão; 74 no Ministério da Justiça; 34 no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; 216 no Ministério do Planejamento; 24 no Ministério do Turismo; 112 na Secretaria de Governo; e 23 na Suframa. Além disso, o ministério destaca que nesta semana há previsão de publicação de novos decretos, com redução de aproximadamente mais 140 cargos.

Além de não ter reduzido os salários e cortado os cargos comissionados, outras medidas prometidas pela presidente também não foram efetivadas. No mesmo evento, Dilma anunciou a criação de uma central de automóveis para unificar o atendimento aos ministérios, além de metas de gastos com água e energia, limites para uso de telefones, diárias e passagens aéreas. Segundo o Planejamento, a unificação dos carros oficiais está prevista para começar a operar em setembro de 2016. “É importante frisar que não se trata de uma central de transporte por ministério, e sim para a administração, pois atenderá as necessidades dos órgãos, de forma conjunta”, informou.

A presidente também prometeu que os gastos de custeio e contratações do Executivo seriam reduzidos em 20% e que haveria uma Comissão Permanente para a Reforma do Estado. A comissão foi instituída em outubro e a designação de sua composição foi definida em novembro. Segundo informou o Ministério do Planejamento, desde então, a pasta realiza “reuniões periódicas de diagnóstico e revisão das estruturas junto aos ministérios”.

Nem mesmo o relatório que o governo pretendia elaborar até 15 de janeiro para apresentar o resultado das medidas ficou pronto. Segundo o Planejamento, do total de 2.149 unidades administrativas de serviços gerais, apenas 676 enviaram os dados de redução de gastos. A redução informada até agora é da ordem de R$ 339 milhões.

 Estadão


FONTE:
http://coturnonoturno.blogspot.com.br/

DILMA PEDE REJEIÇÃO AO IMPEACHEMANT



Dilma pede rejeição 
de recurso que questiona 
rito de impeachment

Dilma pede rejeição de recurso que questiona rito de impeachement


BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a rejeição do recurso apresentado pela Câmara dos Deputados, que questiona trechos da decisão da Corte sobre o rito a ser obedecido no processo de impeachment.

Encaminhado pela Advocacia Geral da União (AGU), responsável pela defesa da petista, a manifestação tem como um dos eixos centrais o argumento de que o embargo de declaração, apresentado pela Câmara, ocorreu antes da divulgação do acórdão do julgamento sobre o processo de impedimento da presidente, realizado no último mês de dezembro.
No documento enviado ao STF na última sexta-feira, a AGU destaca trecho de nota técnica formulada pela assessoria jurídica da Casa Civil sobre a questão. "Para que o recurso de embargos de declaração seja viável é preciso, antes de tudo, que exista uma decisão formalizada e publicada de um acórdão, o que não há presente caso. Logo, trata de um recurso que não tem sequer objeto", diz trecho do documento. Assessoria técnica da Casa Civil alega ainda que o recurso apresentado pela Câmara se baseia apenas em uma transcrição do áudio de julgamento. "O recurso de embargos declaratórios, de maneira incomum, se fez instruir com um apanhado de notas e transcrições do julgado para suprir total ausência de uma declaração formal", afirma a nota.
A manifestação da presidência da República foi inserida na ação, que tem como relator o ministro Luis Roberto Barros. Ele foi o responsável por conduzir no final do ano passado o julgamento na Corte sobre o rito de impedimento da presidente. Na ocasião, a maioria dos ministros o acompanhou em seu voto e decidiu anular o trâmite imposto pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Entre as regras estabelecidas pelo STF está a proibição de candidaturas avulsas de deputados para compor a comissão especial, responsável pela condução do impeachment; e a votação aberta em plenário para a formação do colegiado. 
Na decisão do STF também ficou o entendimento de que, somente após a aprovação por maioria simples dos senadores, poderá ser instaurado o procedimento, o que geraria afastamento de Dilma do cargo por 180 dias. 
A decisão de que cabe ao Senado a palavra final sobre o processo também é reforçada na peça da AGU encaminhada ao STF.
"O voto condutor do processo deixou certo que ao Senado compete privativamente, processar e julgar o Presidente, locução que abrange a realização de um juízo inicial de instauração ou não do processo, isto é, de recebimento ou não da denúncia autorizada pela Câmara", afirma a AGU. 
m manifestação, protocolada na última sexta-feira, os advogados do Senado também destacam o poder dado pelos ministros do Supremo para recusar processo de impeachment. No documento, o Senado argumenta que a decisão dos deputados pela abertura do processo mesmo aprovada por dois terços de seus integrantes, é somente uma "condição de procedibilidade", ou seja, apenas autoriza o Senado instaurar o processo. "É incontroverso que a maioria dos ministros reconheceu que a autorização da Câmara dos Deputados tem natureza de condição de procedibilidade, ou seja, é elemento necessário (mas não suficiente) para a instauração do processo de impeachment no Senado Federal", diz trecho da manifestação.

FONTE: