quinta-feira, 30 de junho de 2016

TEMER & PACOTE DAS BONDADES




‘Pacote de bondades’ 
de Temer 
chega a R$ 125 bi



O presidente em exercício Michel Temer anunciou nesta quarta-feira, 30, um aumento médio dos benefícios do Bolsa Família de 12,5%, mais a liberação de R$ 742,8 milhões para a educação básica de Estados e municípios. 
Apesar de elevar a previsão de gastos no momento em que o mercado espera corte de despesas, o reajuste não surpreendeu especialistas em contas públicas. Foi recebido como mais uma benesse na leva de concessões que o governo vem promovendo desde que assumiu em 12 de maio e que já soma cerca de R$ 125,4 bilhões em gastos e renúncias fiscais – com impactos já neste ano e até 2018.
O corte imediato de despesas é considerado difícil e a avaliação é de que ainda é preciso esperar a decisão final do impeachment. A visão geral é de que o governo adotou como estratégia cimentar apoio político, ainda que ele cause pressão sobre as contas públicas no curto prazo, para garantir a aprovação de reformas de longo prazo, polêmicas, mas fundamentais para a retomada do crescimento. Entre as prioridades estariam a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC), que fixa o teto para o gasto, e a reforma da Previdência.
Essa percepção leva em consideração que em menos de dois meses o governo em exercício deslanchou uma espécie de “pacote de bondades”. Os economistas destacam que o governo apoiou o reajuste dos funcionalismo, renegociou a dívida dos Estados sem deixar claras as contrapartidas, liberou recursos para o Rio, reviu para baixo, mas não barrou, a tramitação do aumento do Supersimples.
Especialistas em contas públicas enxergam que os aumentos de gastos e renúncias previstos para este ano já estão dentro do déficit de R$ 170 bilhões, mas temem pelo longo prazo. “O que fizeram de concreto até agora foi ampliar o déficit para conseguir incluir uma série de aumento que eles acham que precisam ser feitos, como o aumento do funcionalismo e a negociação das dívidas dos Estados, que era importante. No entanto, não está clara qual a contrapartida dos Estados nem como o teto dos gastos vai funcionar. Falta clareza”, afirmou Nelson Marconi, coordenador executivo do Fórum de Economia da Escola de Economia de São Paulo Fundação Getulio Vargas (FGV).
Economistas que já passaram pelo governo em outras gestões, no entanto, dizem que não há outra alternativa no momento. “O governo Temer precisa trabalhar duas agendas paralelas”, disse o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros. “Na economia tem uma equipe de craques capaz de implementar as medidas na direção correta, mas na política é mais complicado. Tem uma agenda que ainda não está no controle dele enquanto o impeachment não sair. Ele precisa equilibrar as duas coisas e ir alimentando a confiança.”
Fazenda. Segundo o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, não é verdade que o governo esteja cometendo “excessos” que pioram a situação das contas públicas. “Nós chegamos aqui e encontramos uma situação muito complicada, até pagamento de tarifa de banco estava atrasado. E agora estamos dizendo não para um bocado de coisas”, afirmou.
Mansueto, porém, ressaltou que a atual equipe está focada em realizar um ajuste fiscal estrutural e de longo prazo. “Até amigo meu que trabalha no mercado financeiro já veio aqui cobrando as medidas de curto prazo e eu respondo: historicamente o Brasil só fez ajustes de curto de prazo, cortando investimento e elevando carga tributária. Já sabemos que não é o caminho”, disse. Segundo ele, a primeira mudança importante é a fixação do teto de gastos: “Acho que as pessoas ainda não entenderam como ele será rigoroso e a imensa mudança que vai promover”.
IMPACTO
R$ 68 bi é a despesa prevista com o reajuste ao funcionalismo, incluindo inativos até 2018* R$ 50 bi é a despesa prevista com ajuda aos Estados, por meio de renúncia fiscal, até 2018 * R$ 2,9 bi é a despesa prevista com o Rio após o Estado decretar calamidade * R$ 2,8 bi é a despesa anual prevista com o reajuste do Bolsa Família, além de recursos para a educação básica* R$ 1,7 bi é a despesa prevista com ampliação, por meio de renúncia fiscal, do Supersimples

FONTE:
Estadão

terça-feira, 28 de junho de 2016

LÍDERES MAIS ADMIRADOS PELOS JOVENS



Estes líderes inspiram sua carreira?

Jovens disseram que sim


São Paulo – O empresário bilionário Jorge Paulo Lemann, da 3G Capital, e homem mais rico do Brasil é o líder mais inspirador, segundo pesquisa da Companhia de Talentos que contou com a participação de 63,9 mil jovens universitários e recém-formados.Lemann também é um ícone de carreira segundo profissionais mais inspiradores. Ficou em segundo lugar entre os mais citados, entre supervisores, coordenadores, gerentes, diretores e presidentes de empresa. A Cia de Talentos colheu as respostas de 5,4 pessoas em cargos de média gestão e 3,1 pessoas de média gestão. A seguir, navegue pelas fotos para ver quem também entrou para a lista.

JORGE PAULO LEMANN É O GRANDE ÍCONE DE CARREIRA DOS JOVENS

São Paulo – O empresário bilionário Jorge Paulo Lemann, da 3G Capital, e homem mais rico do Brasil é o líder mais inspirador, segundo pesquisa da Companhia de Talentos que contou com a participação de 63,9 mil jovens universitários e recém-formados.
Lemann também é um ícone de carreira segundo profissionais mais inspiradores. Ficou em segundo lugar entre os mais citados, entre supervisores, coordenadores, gerentes, diretores e presidentes de empresa. A Cia de Talentos colheu as respostas de 5,4 pessoas em cargos de média gestão e 3,1 pessoas de média gestão. A seguir, navegue pelas fotos para ver quem também entrou para a lista.


O fundador da Apple, morto em 2011, aparece em segundo lugar entre os jovens. Também foi citado por profissionais de média gestão (de supervisores a gerentes) e ficou em oitavo lugar. Entre os executivos (de gerentes sênior a presidentes) foi, mais uma vez, lembrado e ficou em 10º lugar.

STEVE JOBS


O fundador da Apple, morto em 2011, aparece em segundo lugar entre os jovens. Também foi citado por profissionais de média gestão (de supervisores a gerentes) e ficou em oitavo lugar. Entre os executivos (de gerentes sênior a presidentes) foi, mais uma vez, lembrado e ficou em 10º lugar.

O publicitário e empresário ficou em terceiro lugar na lista dos mais inspiradores segundo os jovens e em quinto lugar no ranking com base na opinião de profissionais de média gestão. Entre os executivos (de gerentes sênior a presidentes) não apareceu no top10.

ROBERTO JUSTUS


O publicitário e empresário ficou em terceiro lugar na lista dos mais inspiradores segundo os jovens e em quinto lugar no ranking com base na opinião de profissionais de média gestão. Entre os executivos (de gerentes sênior a presidentes) não apareceu no top10.

O cofundador da Microsoft e homem mais rico do mundo é um íncone de inspiração da juventude brasileira e também dos profissionais de média gestão. Em quarto lugar no ranking que computou as respostas de mais de 63,9 mil jovens, o bilionário é o 10º da lista com base nas 5,4 mil opiniões de supervisores a gerentes plenos entrevistados pela Cia de Talentos.

BILL GATES


O cofundador da Microsoft e homem mais rico do mundo é um íncone de inspiração da juventude brasileira e também dos profissionais de média gestão. Em quarto lugar no ranking que computou as respostas de mais de 63,9 mil jovens, o bilionário é o 10º da lista com base nas 5,4 mil opiniões de supervisores a gerentes plenos entrevistados pela Cia de Talentos.

Presidente do conselho da BRF e um dos donos do Carrefour, o empresário Abílio Diniz ficou em quinto lugar entre os ícones de carreira dos jovens brasileiros. Mas seu poder de influência é arrebatador entre os mais experientes: é o mais inspirador na opinião de supervisores a presidentes de empresa.

ABILIO DINIZ


Presidente do conselho da BRF e um dos donos do Carrefour, o empresário Abílio Diniz ficou em quinto lugar entre os ícones de carreira dos jovens brasileiros. Mas seu poder de influência é arrebatador entre os mais experientes: é o mais inspirador na opinião de supervisores a presidentes de empresa.

O criador da Wise-up e do blog Geração de Valor, Flávio Augusto da Silva, é outro ícone de carreira, segundo os 63,9 mil jovens entrevistados pela Cia. De Talentos. No entanto, não apareceu entre os 10 mais citados pelos profissionais de média e alta gestão.

FLÁVIO AUGUSTO DA SILVA


O criador da Wise-up e do blog Geração de Valor, Flávio Augusto da Silva, é outro ícone de carreira, segundo os 63,9 mil jovens entrevistados pela Cia. De Talentos. No entanto, não apareceu entre os 10 mais citados pelos profissionais de média e alta gestão.

O dono do SBT é admirado pelas diferentes gerações profissionais entrevistadas pela Cia. De Talentos. Entre os jovens, o apresentador ficou em sétimo lugar e foi o quarto mais citado pelo grupo de supervisores a gerentes plenos. Também ficou em sétimo na lista dos mais admirados pelos executivos (de gerentes sênior a presidentes de empresa).

SILVIO SANTOS


O dono do SBT é admirado pelas diferentes gerações profissionais entrevistadas pela Cia. De Talentos. Entre os jovens, o apresentador ficou em sétimo lugar e foi o quarto mais citado pelo grupo de supervisores a gerentes plenos. Também ficou em sétimo na lista dos mais admirados pelos executivos (de gerentes sênior a presidentes de empresa).

Mark Zuckerberg do Facebook ficou entre os líderes mais admirados apenas entre os 63,9 mil jovens entrevistados pela Cia de Talentos. Não entrou para o top 10 dos profissionais mais experientes.

MARK ZUCKERBERG


Mark Zuckerberg do Facebook ficou entre os líderes mais admirados apenas entre os 63,9 mil jovens entrevistados pela Cia de Talentos. Não entrou para o top 10 dos profissionais mais experientes.

O especialista em gestão, Vicente Falconi, foi o nono mais lembrado pelos jovens e pelos profissionais de média gestão. Já entre os executivos em cargos de gerência plena até presidência, Falconi é ainda mais admirado: ficou em quinto lugar.

VICENTE FALCONI


O especialista em gestão, Vicente Falconi, foi o nono mais lembrado pelos jovens e pelos profissionais de média gestão. Já entre os executivos em cargos de gerência plena até presidência, Falconi é ainda mais admirado: ficou em quinto lugar.





FONTE:

CRISE: SERÁ QUE ESTAMOS NOS LIVRANDO ?



Crise econômica 

começa a perder fôlego, 

diz Ipea




Levantamento divulgado hoje (27) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) diz que a crise econômica que atinge o país começa a perder fôlego. 

Apesar disso, ainda há um longo caminho para a recuperação do país, de acordo com o coordenador do Grupo de Conjuntura do Ipea, José Ronaldo Souza Júnior. 
Os dados constam na Carta de Conjuntura, que avalia dados econômicos divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o Ipea, os sinais de que a crise está perdendo fôlego podem ser percebidos principalmente na indústria nacional. 
Além disso, a desvalorização do real ante o dólar, de acordo com o Ipea, beneficia o setor exportador brasileiro, principalmente nos segmentos têxtil, madeireiro e de calçados.
Além de aumentar a competitividade brasileira no setor externo, a desvalorização do real também está estimulando a substituição de importação na produção de alguns bens intermediários, ou seja, nos insumos usados pelo setor produtivo.
Por outro lado, no entanto, a moeda nacional desvalorizada torna a importação de máquinas e equipamentos mais cara, prejudicando investimentos no setor produtivo.

Diferentemente da indústria, os setores de serviços e comércio ainda estão em retração. 

“Os serviços tendem a levar um tempo maior para se recuperar porque depende muito da renda dos consumidores e essa renda vai demorar a se recuperar por conta da questão do emprego”, disse Souza Júnior.

A renda e o aumento de desemprego têm prejudicado a recuperação da demanda doméstica por bens e serviços. 

“A gente vê um longo caminho [para a recuperação da economia, porque a gente olha para os indicadores de confiança, principalmente dos consumidores, e vê que eles ainda estão muito pessimistas”, afirmou o pesquisador.

Vitor Abdala, da Agência Brasil
Foto: Rafael Neddermeyer

FONTE:

27 de junho de 2016

quinta-feira, 23 de junho de 2016

CONFIRA: O QUE NUNCA FAZER COM SEU DINHEIRO




7 sinais de que 

seus investimentos 

estão no caminho errado



Reprodução



SÃO PAULO – Investir é uma ótima forma de ampliar seu capital sem que seja necessário muito esforço. 

Para isso, porém, é necessário conhecimento, acompanhamento e metas definidas, de modo a evitar possíveis perdas e escolhas errôneas. 

O planejador financeiro João Augusto de Acar Pedro, certificado pelo IBCPF, 

listou 7 sinais que mostram que talvez você esteja no caminho errado quando o assunto são seus investimentos:



1- Você deixa o seu dinheiro parado
Deixar o dinheiro em uma conta corrente ou em casa faz com que ele perca valor ao longo do tempo, visto que não está rendendo de nenhuma forma. Para que você possa utiliza-lo no futuro, não o deixe parado, invista e faça com que ele trabalhe por você.


2- Os seus investimentos têm retorno inferior à inflação ou ao benchmark
Esse é um sinal de que os produtos investidos estão errados e que você precisa modifica-los antes que perca ainda mais dinheiro. Para avaliar se o investimento está realmente perdendo para a inflação, visualize uma janela de no mínimo 12 meses.


3- Você investe em produtos que sorteiam prêmios
Esses produtos são aqueles vendidos como investimentos, mas que na verdade não são, ou seja, não oferecem rentabilidade alguma - caso mais comum são os títulos de capitalização. Com estes títulos você geralmente tem um retorno menor do que na caderneta de poupança e se precisar do dinheiro antes do vencimento vai perder uma boa parte daquilo que "investiu".


4- Você não diversifica seus investimentos
A preocupação em diversificar seus  investimentos deve acontecer desde o início de sua atuação como investidor. Isso não significa compor uma carteira com ativos de renda variável e renda fixa, mas também, diversificar dentro de uma mesma classe de ativos. Nesse caso, diversificar dentro da renda fixa seria, por exemplo, investir em um CDB atrelado ao CDI e outro atrelado à inflação.


5- Seus investimentos não possuem liquidez
A liquidez pode proporcionar uma alocação interessante em momentos adversos. Manter parte dos investimentos em ativos líquidos é importante, principalmente devido às mudanças de cenário enfrentadas no Brasil. Um "colchão de liquidez" vai garantir suas despesas em caso de algum imprevisto.


6- Você investe sem objetivos definidos
Estabelecer metas para o seu dinheiro é fundamental para que você obtenha o máximo de retorno de acordo com o risco que está disposto a enfrentar. Ter objetivos, tanto a curto como a longo prazo, faz com que sejamos mais exigentes com o nosso dinheiro e prestemos mais atenção onde estamos alocando nossos recursos. Investir sem ter um norte é um erro desde o início.


7- Você não rebalanceia sua carteira de investimentos
É preciso acompanhar os seus investimentos a cada 6 meses, dependendo dos produtos investidos. Os nossos objetivos mudam ao longo do tempo e, portanto, as nossas estratégias precisam se adequar às novas demandas. Como os investimentos precisam acompanhar as fases da vida, na época da aposentadoria o rebalanceamento fará com que a carteira fique mais conservadora e líquida, de modo a cobrir eventuais gastos de um período que praticamente não há outra fonte de renda.

Leia também:
O método do editor-chefe do InfoMoney para economizar (funcionou até quando ele ganhava R$ 1.300/mês)
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fonte:
InfoMoney

sábado, 18 de junho de 2016

OLIMPÍADAS: RIO DECRETA ESTADO DE CALAMIDADE !!



A 50 dias da Olimpíada, 

governo do Rio decreta 

estado de calamidade pública e 

culpa a crise



OLYMPIC TORCH RIO




O governo do Estado do Rio de Janeiro decretou, a 49 dias dos Jogos Olímpicos,estado de calamidade pública nesta sexta-feira, 17, no Diário Oficial Estadual.
No texto, o governador diz que o decreto visa a garantir o cumprimento das obrigações estaduais com a realização dos Jogos Olímpicos, que terão início em agosto.
Nos primeiros oito parágrafos do texto assinado pelo governador em exercício, Francisco Dornelles (PP), são detalhados os motivos que levaram à decretação do estado de calamidade, incluindo a crise econômica que atinge o estado, a queda na arrecadação com o ICMS e os royalties do petróleo, a dificuldade do estado em honrar os compromissos para a realização dos Jogos, dificuldades na prestação de serviços essenciais, como nas áreas de segurança pública, saúde, educação e mobilidade.
De acordo com o governo, "a referida crise vem impedindo o Estado do Rio de Janeiro de honrar com os seus compromissos para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016."
O governo também argumenta que a crise econômica "vem acarretando severas dificuldades na prestação dos serviços públicos, na saúde, na educação, na mobilidade e na gestão ambiental". O texto diz também que:
"Ficam as autoridades competentes autorizadas a adotar medidas excepcionais necessárias à racionalização de todos os serviços públicos essenciais, com vistas à realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016."
Pelo artigo 2º do decreto, as autoridades competentes ficam autorizadas a editar "os atos normativos necessários à regulamentação do estado de calamidade pública para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016”.


Proximidade do evento

Em um trecho é citada a proximidade do evento esportivo e a chegada das primeiras delegações à cidade como justificativa para a adoção da medida.
“Considerando que já nesse mês de junho as delegações estrangeiras começam a chegar na cidade do Rio de Janeiro, a fim de permitir a aclimatação dos atletas para a competição que se inicia no dia 5 de agosto do corrente ano; considerando, por fim, que os eventos possuem importância e repercussão mundial, onde qualquer desestabilização institucional implicará um risco à imagem do país de dificílima recuperação.”
(Com informações da Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

LEIA MAIS:


FONTE:

HuffPost Brasil, com agências
Publicado: Atualizado: 

quinta-feira, 16 de junho de 2016

GOVERNO DE TEMER É DESAPROVADO




Desaprovação a governo Temer chega a 55%, diz pesquisa



pesquisa: Aprovação de Temer


O governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) é desaprovado por 55,4% dos brasileiros, de acordo com levantamento do Instituto Paraná Pesquisas feito nesta semana para o site de VEJA. A pesquisa mostra ainda que pouca esperança de mudanças nos rumos da economia com Temer no governo.
De acordo com a pesquisa concluída nesta quarta-feira, o primeiro mês da administração de Temer tem aprovação de 36,2%. Não sabem ou não opinaram 8,3%.
O desempenho de Temer é igual ao que esperado por 52,7% dos entrevistados. Para 23,3% ele vai pior do que se esperava, e para 18,6% se mostrou melhor do que a expectativa.
A desaprovação à gestão do peemedebista é ainda maior entre as mulheres: atinge 59,1%, enquanto os homens puxam o índice para baixo - 51,5%.
O índice chega a 64,7%, o mais elevado, na Região Nordeste, que historicamente deu ampla vitória eleitoral à presidente afastada Dilma Rousseff. Entre os mais pobres (salário de até 1.446 reais) a desaprovação é de 58,2%.
Já a aprovação só atinge índices superiores ao patamar de 40% entre os idosos e na região Sul do país. Ele é aprovado por 41,4% dos entrevistados com 60 anos ou mais e por 44,2% dos moradores do sul do país.

VEJA
Economia 
- O afastamento de Dilma não deve impactar a economia para 44,6% dos entrevistados. Eles acham que a situação - de recessão e alta no desemprego - vai permanecer como está. A economia vai melhorar na opinião de 33,2% e pode se degradar, na avaliação de 19,3%.
A pesquisa também revela a comparação do início da gestão de Temer com a de Dilma. Mais uma vez, quase a metade dos entrevistados considera que pouco mudou: 48,8% acham que a administração do peemedebista tem sido igual à da petista, para 28,9% ele está indo "melhor" que ela, e para 16,9%, tem desempenho pior.

Impeachment 
- Questionados sobre o afastamento de Dilma, 66,7% afirmaram que não consideraram o impeachment um golpe contra a democracia - principal mantra de defesa da petista. A tese só convenceu 29,5%, que acharam que houve golpe.
Para 53,5%, Temer conseguirá chegar ao fim do mantado, em 2018, enquanto outros 40,3% acham que o peemedebista sofrerá um impeachment ou será afastado do cargo antes.
A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, conforme o instituto. Foram entrevistados 2.004 eleitores entre os dias 11 e 14 de junho, em 162 cidades de 24 Estados brasileiros.


FONTE:

segunda-feira, 13 de junho de 2016

PLANOS DE SAÚDE: AUMENTO ABUSIVO




Reajuste de planos de saúde individuais supera inflação 

pelo 8º ano consecutivo



ANS autorizou, na semana passada, um reajuste de até 13,57% nos planos; remédios subiram 9,55% nos últimos dois meses


Em meio ao aumento do desemprego e elevação do custo de vida, os gastos com saúde estão fazendo peso extra no orçamento do brasileiro. 

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou, na semana passada, um reajuste de até 13,57% nos planos de saúde individuais, a oitava alta seguida acima da inflação. 

Paralelamente, os remédios subiram 9,55% nos últimos dois meses, resultado do reajuste autorizado de até 12,5% em vigor desde abril.

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ANS determina teto para o reajuste dos planos individuais com base na média das altas aplicadas nos coletivos, que têm livre negociação de preço
Agência Brasil
ANS determina teto para o reajuste dos planos individuais com base na média das altas aplicadas nos coletivos, que têm livre negociação de preço
"Os preços dos planos de saúde estão subindo acima do custo de vida do consumidor. Isso mostra que é necessário que a ANS passe a regular todos os tipos e não só os individuais", opina Joana Cruz, pesquisadora em saúde suplementar do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
Apesar das queixas dos órgãos de defesa do consumidor, o reajuste está dentro das normas. A ANS determina teto para o reajuste dos planos individuais com base na média das altas aplicadas nos coletivos, que têm livre negociação de preço.
Qualquer que seja o tipo do plano, a escalada do custo de vida está forçando os brasileiros a rever os gastos nessa área. Em um ano, do primeiro trimestre de 2015 ao mesmo período deste ano, 1 3 milhão de consumidores abandonaram a saúde suplementar.
Dois terços (ou 887 mil) eram clientes de planos empresariais, uma indicação de que o aumento dos custos penaliza principalmente os desempregados. Os planos individuais ou familiares também encolheram: 224 mil saíram de circulação, ou quase 17% dos cancelamentos.
"A precificação dos planos de saúde deveria ser melhor. Um cliente com histórico saudável e que faz exercícios físicos, por exemplo, poderia pagar menos pelos planos de saúde", afirma Renata Vilhena Silva, especializada em direito à saúde do escritório Vilhena Silva.
Na família da empresária Henriette Ferrer Alves, 48 anos, moradora da zona leste de São Paulo, o custo mensal de R$ 2,1 mil para os planos de saúde dela, do marido e dos três filhos não cabia mais nas contas. Por isso, eles não contam mais com plano de saúde há oito meses.
Dona de uma empresa que compra e revende material reciclável, Henriette viu seu faturamento cair 60% no ano passado. "Em 30 anos nunca passamos por isso", conta. Com dois filhos (de 18 e 25 anos) estudando em faculdades particulares e mais uma filha de 8 anos em uma escola particular, a prioridade foi a educação.
O relações públicas Leonardo Vinhas, 37 anos, abriu mão de seu plano no início de 2015. Demitido em 2013, ele teve o direito de permanecer no plano pagando o mesmo valor - R$ 380. Por determinação da ANS, quem é demitido pode manter o plano por mais dois anos. "Desde o início do ano passado estou vivendo como freelancer. As contas não fecham", diz.
A decisão de deixar o plano não foi trivial. Vinhas tem catarata de nascença, agravada por um forte astigmatismo. No segundo semestre do ano passado, sua visão começou a piorar. Os médicos indicaram a realização de uma cirurgia, ao custo de R$ 16 mil. Receoso sobre a qualidade do SUS, ele considera duas opções: poupar o máximo para pagar a cirurgia ou contratar um novo plano.
Se a decisão de Vinhas for a segunda alternativa, novos obstáculos podem estar à frente. Uma pesquisa do Idec mostrou que, no ano passado, metade dos planos individuais anunciados pelas operadoras de saúde e registrados na ANS não estava disponível para venda.
"As regras estabelecidas pela ANS tornaram esse produto pouco interessante às empresas e a oferta desapareceu", diz Luiz Augusto Carneiro, superintendente do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), ligado às operadoras.
Nos cálculos da entidade, os reajustes não compensam a escalada de custos do setor. Em 2015, o índice de custos médico-hospitalares subiu 19,3%, ante uma inflação de 10,67%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



FONTE:

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo  - Atualizada às