terça-feira, 2 de setembro de 2008

COMO ABRIR UM RESTAURANTE?

A difícil arte de abrir um bar ou restaurante e mantê-lo aberto

De cada 100 estabelecimentos criados no Brasil, apenas três sobrevivem mais de dez anos

A história é conhecida. O sujeito junta uma grana ou recebe o FGTS e pensa logo em montar um bar ou restaurante. Às vezes, investe muito, como um empresário que tinha um capital de R$ 800 mil, pegou uma consultoria, montou a casa e quebrou em 4 meses. Às vezes, dá certo: há 70 mil bares e restaurantes em São Paulo. Mas segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), de cada 100 que abrem, 35 fecham em 1 ano, 50 em 2, 75 em 5 e de 95 a 97 em 10 anos.

Há na cidade dois restaurantes com mais de 80 anos - o Capuano, na Bela Vista, e o Castelões, no Brás. Alguns com mais de 50, como a Cantina Roperto, o Gigetto e o Pandoro. Cantina Speranza, Sujinho e Acrópoles, com mais de 40. Outros na faixa de 30, como o Família Mancini, Lélis, Galeto's, C. Que Sabe. E centenas num tal de abre e fecha, muda de nome,de ponto e de cara - trocam de cantina para rodízio ou pizzaria.

Por que isso acontece? Segundo o presidente da Abrasel, Joaquim Saraiva de Almeida, porque o mercado é versátil, exige mudanças constantes para adaptações às novidades, e as ofertas no mercado são maiores que a demanda. Por isso, é preciso analisar a concorrência e tentar diferenciar-se.

Por ano, abrem-se 600 e fecham-se 400 bares e restaurantes na cidade. Não faz muito tempo, cerraram as portas o Café Antique, de 6 anos, e o Esplanada Grill, de 20, ambos na Rua Haddock Lobo, nos Jardins. O Antique não resistiu aos bistrôs. O Esplanada, ao alto custo do aluguel no endereço estrelado.

O presidente da Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São Paulo, Nelson de Abreu Pinto, identifica três problemas básicos para o insucesso. Primeiro: falta de profissionalismo - esse não é um negócio para amadores. Segundo: capital insuficiente para montar e gerir o restaurante. Terceiro: não ter reserva para o capital de giro.

Segundo ele, naufragam os que se aventuram numa atividade econômica que não dominam. "Não conhecem o negócio. E, se não conhecem, se atrapalham", diz. "Para entrar no ramo de alimentação e lazer é preciso conhecer os meandros da parte técnica e operacional, conhecer a fundo cozinha, salão, recepção e administração."

O dinheiro também é essencial. "Às vezes, a pessoa recebe uma indenização de R$ 30 mil e diz 'Ah, vou montar um restaurante'. Monta e custa R$ 100 mil. Como só tinha R$ 30 mil, fica devendo a outra parte, pagando juros altíssimos. Aí precisa de verba para aluguel, água, luz, telefone, mão-de-obra e encargos sociais. E também de uma reserva para comprar alimentos e bebidas."

DICAS

Em novembro, quatro jovens empresários abriram o Allez, Allez!, numa casa da década de 20, na Vila Madalena. "Até agora só tivemos problemas corriqueiros", conta Eduardo Borger, de 26 anos, um dos sócios. "Vamos muito bem." O segredo? Planejamento. "Fizemos uma bateria de reuniões, decidimos qual seria o capital de risco, bolamos o projeto, encontramos o ponto, alugamos e reformamos." Antes de alugar o imóvel, verificaram se podiam abrir o restaurante na Rua Wisard. "Checamos tudo."

Como não têm estacionamento, contrataram serviço de manobristas. "É importante verificar se tem seguro e se os carros não ficam na rua", ensina Borger. Chamaram um contador e fecharam todas as contas dentro do que foi planejado.

Licença mesmo, só Deus sabe quando, mas um protocolo da Prefeitura permite que a casa funcione. No mais, mangas arregaçadas para o trabalho. "Quando abre um restaurante, a pessoa tem de saber que vai trabalhar fins de semana, em horários malucos, que vai dormir tarde e acordar cedo."

Segundo o empresário, a alta carga tributária e trabalhista é um dos principais problemas. Outro: a falta de experiência. Mas há outros detalhes. Se funciona de dia, tem de aceitar vale-refeição e, à noite, cartão de crédito - o que significa pagar taxas e esperar para receber.

É preciso ficar esperto para a legislação trabalhista por causa dos horários de funcionamento, à noite e aos domingos. "Às vezes, um ex-funcionário reclama na Justiça e o valor que tem de ser pago é tão alto que o dono quebra", diz Sérgio Marques Júnior, gerente-executivo da Abrasel. Para Abreu Pinto, o que derruba os empresários são os juros do mercado financeiro. Depois, o custo de gestão por causa dos encargos municipais, estaduais e federais. "Este tem mais tributos do que outros ramos porque o pessoal vê restaurante cheio na hora do almoço e imagina que o lucro é grande. Mas é inferior a 10%."

Aos que pensam em abrir um restaurante a Abrasel recomenda: fazer pesquisa na Prefeitura sobre a lei de zoneamento; pesquisa no local para averiguar como o público-alvo se comporta; verificar a facilidade de estacionamento e analisar problemas de barulho em relação à vizinhança.

VIA-CRÚCIS

O advogado Sivaldo José Martins, do sindicato patronal, aconselha que primeiro se pesquise onde vai se estabelecer, para não investir e depois perder tudo por falta de licença. "Comerciantes de outros ramos raramente são intimados, mas o restaurante, um mês ou dois depois de se instalar, já é intimado a requerer licença de funcionamento."

"Então, a pessoa vai requerer, mas, se não tiver os documentos, o pedido será indeferido. Se isso ocorre, começa o processo de fechamento. Primeiro as multas, depois intimação para regularizar ou cessar a atividade, em seguida o fechamento administrativo. Finalmente, fechamento com força policial. Quem vai ficar estimulado a se estabelecer nessas condições?"

"É penoso", diz o advogado. "O comerciante sofre vistorias da Vigilância Sanitária, Contru, Cadam, Psiu. Se for restaurante com música ao vivo ou mecânica, pode contar que o Psiu vai lá e, uma vez detectado o ruído acima do limite permitido, a multa é de 300 UFMS ou R$ 22 mil. A segunda é de 400 UFMS ou R$ 27 mil. Quem agüenta?"

Apesar dos pesares, a atividade de bares e restaurantes é a única que existe em todas as cidades do Brasil, inclusive em vilarejos - são 780 mil -, e movimenta mais de R$ 12 bilhões ao ano. O setor gera 8% dos empregos diretos no Brasil, ou seja, 6 milhões de empregos. E permite a ascensão econômica das pessoas - elas podem entrar como faxineiro, auxiliar de cozinha ou balconista e chegar a chefe de cozinha, maitre ou até mesmo dono do restaurante.

Licença de funcionamento é exibida como um troféu

O advogado Sivaldo José Martins, há 16 anos consultor do Sindicato de Hotéis, Restaurantes e Similares de São Paulo, dá as dicas para abrir um restaurante:

1. Saber se o prédio tem planta aprovada e habite-se para ramo comercial.

2. Verificar se aquela zona de uso permite restaurante. Isso é feito por meio de um termo de consulta.

3. Procurar um contador para tratar de cadastros, documentação e elaborar o contrato social da empresa. Precisa ter CNPJ, a inscrição estadual chamada de Declaração Cadastral (Deca) e Cadastro do Contribuinte Mobiliário.

4. Recolher a Taxa de Fiscalização do Estabelecimento. Depois, com locação e cadastros acertados, requerer o auto de licença de localização e funcionamento junto à prefeitura em até 60 dias.

O termo de consulta, que deveria sair em 15 dias, leva até um ano. A licença de funcionamento demora até cinco anos, em vez dos 60 dias previstos em lei. "Por isso, mais de 80% dos restaurantes trabalham sem licença", conta Martins. Segundo ele, a dificuldade é tanta que aqueles que conseguem o alvará exibem-no emoldurado, como um troféu.

Fonte: Sebrae SC
http://www.sebrae-sc.com.br/novos_destaques/Oportunidade/mostrar_materia.asp?cd_noticia=10986

PLANO DE CARREIRA EM 10 LIÇÕES

Flexibilidade é essencial na hora de traçar os próximos passos profissionais. Veja como garantir o sucesso do seu planejamento:

1. Faça duas perguntas essenciais
-- Quais os meus talentos?
-- O que me dá prazer?
Quanto mais você aproximar uma coisa da outra, maiores as chances de realização


2. Siga a sua vontade e não a dos outros
Pense no que você gostaria realmente de ser, e não no que os outros gostariam que você fosse. Planeje um futuro que combine com as suas aspirações e talentos


3. Seja realista
Não liste um número exagerado de objetivos, impossíveis de serem realizados no tempo estipulado


4. Estabeleça prioridades
Em vez de planejar o aprendizado de dois idiomas nos próximos cinco anos e fracassar em ambos (afinal, a sua vida não se limitará a estudar línguas!), concentre-se naquele que é mais importante para os seus objetivos


5. Aposte na autocrítica
Só quem conhece bem as próprias necessidades de aprendizado e desenvolvimento consegue ir direto ao ponto para se aprimorar


6. Lembre-se que o futuro começa agora
O planejamento não pode ser dissociado de sua situação atual. Informe-se sobre os planos da empresa em que você trabalha e analise os rumos da sua área de atuação


7. Seja flexível
Esteja sempre pronto para reavaliar seus planos a partir de um acontecimento significativo que não estava no script


8. Amplie suas perspectivas
Já que estamos falando do futuro, não esqueça que há muitas formas de trabalho além da vida corporativa. Você pode ser consultor, professor, empreendedor, e por aí vai


9. Jogue conversa fora
Compartilhe seus planos pessoais com o marido ou a esposa, um parente ou um amigo. Troque idéias sobre o futuro da carreira com pessoas que conheçam a sua área de atuação e tenham mais experiência. Cultive e amplie sua rede de relacionamentos


10. Revisite seus planos anualmente
Faça uma revisão anual e transfira o que for preciso para a sua agenda. Um exemplo: se uma das decisões é ter uma vida mais saudável, anote em todas as segundas-feiras o lembrete "fazer exercícios três vezes nesta semana"

Fonte: http://64.233.169.104/search?q=cache:SYQ31obes4YJ:vocesa.abril.com.br/edicoes/0090/aberto/evolucao/mt_107917.shtml+como+criar+um+plano+de+carreira&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=2&gl=br

PLANO DE CARREIRA

Plano de carreira

O que é um plano de carreira?

Mario Persona - Tecnicamente falando, um plano de carreira é uma série de passos que você deve tomar para atingir uma meta de carreira que tenha proposto para si mesmo. A concepção de um plano de carreira vem de uma época em que o mundo girava mais lento e as profissões não mudavam com a velocidade que mudam hoje. Portanto eu enxergo que hoje um plano é importante, mas não tanto quanto uma visão estratégica de mercado.

Quando saí da faculdade há 30 anos eu era arquiteto. Naquela época computadores pessoais eram ficção ou não passavam de experiências publicadas em revistas de hobbies eletrônicos. Na época arquitetos desenhavam em pranchetas com canetas de nanquim e cálculos estruturais eram feitos com o auxílio de réguas de cálculo ou, eventualmente, com alguma caríssima e limitadíssima calculadora das que começavam a surgir no mercado.

Por mais arrojado que fosse meu plano de carreira na época, ele jamais teria incluído as atividades que acabei exercendo ao longo da carreira. E como eu poderia, na década de 70, prever que na década de 90 eu seria diretor de comunicação e marketing de uma empresa de Tecnologia da Informação? Foi essa minha última atividade profissional antes de partir para uma carreira solo de consultor, palestrante e escritor. Nos anos 70 não existia Tecnologia da Informação, pelo menos como a conhecemos hoje, e quase ninguém falava em marketing.

Como definir seu plano de carreira?

Mario Persona - A maneira mais simples de se enxergar estratégia é pensar que você está em um ponto "A" e precisa atingir um ponto "B". Estratégia é o que deve ser feito para se chegar lá, o que nem sempre é uma linha reta. Aí entra a inteligência do estrategista em analisar as muitas variáveis envolvidas no processo e escolher aquela que melhor se aplica à situação. Quem costuma velejar sabe que para ir do ponto "A" ao "B" às vezes é preciso viajar em zigue-zague para aproveitar melhor os ventos. Porém, a idéia de pontos "A" e "B" é apenas uma ilustração simples, mas nem sempre reflete a realidade.

Há situações em que a melhor estratégia é não ir ao ponto "B" ou até mesmo partir para outra carreira. Mas como você iria imaginar que em seu futuro existiriam pontos "C" ou "D"? Uma boa estratégia não pode partir de premissas imutáveis e precisa levar em conta as possibilidades. Infelizmente muitos profissionais traçam uma estratégia do tipo "Quando crescer quero ser motorneiro de bonde". Aí os bondes desaparecem e ele fica a ver navios.

Seu plano de carreira deve acompanhar você por toda sua vida?

Mario Persona - Não é o plano que deve acompanhar o profissional, mas a visão estratégica de sua carreira, porque o mercado vai mudar muito rapidamente. Quem começa uma faculdade pode encontrar a profissão que escolheu completamente diferente quando sair da escola 4 ou 5 anos depois. Antigamente fazíamos planos para vinte anos, depois para dez, depois para cinco, para três... Hoje um terrorista qualquer assume o controle de um avião e muda o mundo em questão de minutos. A melhor estratégia hoje é a estratégia da mudança contínua, ou melhor, da prontidão para a mudança.

Como se organizar e planejar todas as atividades a serem cumpridas?

Mario Persona - Não existe uma receita ou, pelo menos, eu não uso uma do tipo "em 2008 vou fazer isso, em 2009 vou fazer aquilo, em 2010 viajarei a tal lugar..." Minhas listas são muito momentâneas porque não sei o dia de amanhã. Mas vivo olhando para as possibilidades. O profissional deve avaliar se o seu planejamento não está engessando sua carreira. O gesso é sempre um problema para qualquer negócio. Pessoas engessadas demoram a se mover ou têm movimentos que estão fora de seu alcance simplesmente porque não foram previstos. É bom traçar uma rota, mas se perceber que há um desvio à frente, não vá atropelar os cavaletes de sinalização só porque já está com sua rota traçada.

Antes de fazer um plano de carreira é necessário definir qual seu objetivo profissional?

Mario Persona - Sim, e é aí que está a arte do negócio. Se eu decidir que quero ser dentista para tratar de cáries, posso encontrar um futuro onde as pessoas não têm mais problemas de cáries. Se eu ampliar um pouco mais meu objetivo, talvez possa encontrar um futuro um pouco melhor para trabalhar com a estética da boca de meus clientes. Mas aí posso também descobrir que todo mundo teve a mesma idéia e o mercado está extremamente competitivo.

Porém, se eu abrir um pouco mais meu leque, posso decidir que minha área de atuação será a saúde bucal, e acabar sendo proprietário de uma revenda de produtos para dentistas, ou fabricante de equipamentos ou, quem sabe, pesquisador na área de novos materiais. É neste sentido que falo que devemos estar abertos às possibilidades.

Como usar experiências profissionais de empregos passados no atual, mesmo que estes não tenham as mesmas características e você não desempenhe as mesmas funções?

Mario Persona - Há coisas que são comuns a todas as profissões. Por exemplo, você precisa ter uma visão de marketing para qualquer atividade que exercer. Você precisa ter noções de finanças, de contratação e relacionamento com pessoas, visão organizacional, conhecimento de vendas e negociação. É enorme o número de atividades que você encontra em todas as empresas e essa experiência pode ser transportada para sua carreira em diferentes segmentos. Muitos profissionais são completamente alheios a isso. Enquanto não trabalham na profissão exata que escolheram, acham que não há nada a aprender ali. É preciso entender que em qualquer atividade podemos encontrar atividades análogas cujos conceitos podem ser aplicados em outras atividades. As grandes invenções vieram de grandes analogias. Alguém viu uma chaleira e inventou a máquina a vapor.

Como obter mais facilidade em se comunicar profissionalmente e ter maior poder de decisão e administração?

Mario Persona - Andar de bicicleta a gente aprende andando. Comunicar-se é algo que aprendemos nos comunicando. Você pode ler todos os livros de comunicação, mas se não praticar, não sairá do lugar. Muitos alegam que são tímidos, que não sabem falar, que isso e aquilo, mas a comunicação exige uma atuação, exige que você incorpore uma personagem comunicativa, como se estivesse no teatro. Um ator representa diferentes papéis em sua vida artística, e pode não ser coisa alguma dos papéis que representou. Assim é com a comunicação. É preciso representar, porque ela é uma necessidade vital para o profissional. Obviamente alguns terão melhor talento, e outros nem precisarão representar porque ser comunicativo faz parte de sua natureza.

Quanto a poder de decisão e administração, vale a mesma regra, porém como envolve conseqüências mais amplas e sérias, é bom lembrar que nem todas as pessoas têm condições de decidir e administrar. É por isso que em todas as épocas as tribos tiveram chefes, os exércitos comandantes e os países reis ou presidentes. Alguém sempre precisará estar no poder para que as coisas funcionem. Se não tenho jeito para administrar, é melhor que deixe isso para quem está mais apto e procure me aperfeiçoar naquilo que está dentro de minhas competências. As conseqüências de uma comunicação deficiente podem prejudicar a carreira apenas do profissional, mas as conseqüências de uma má administração têm um impacto mais amplo.

Como conquistar um cargo melhor?

Mario Persona - Depende do que o profissional considera um cargo melhor. Para algumas pessoas ganhar mais é progredir profissionalmente. Para outras, é fazer aquilo que gosta. Há ainda quem goste mesmo é dos títulos, do tapinha nas costas, da placa com seu nome na porta da sala, da vaga reservada no estacionamento da empresa. Varia muito de pessoa para pessoa. Em qualquer situação, o caminho é sempre procurar ser o melhor naquilo que você faz.

Porém, geralmente não são os que melhor executam algo que ganham mais, se a meta for dinheiro, mas os melhores em detectar oportunidades ou administrar para que outros façam o que ele quer que seja feito. Na opção "cargo melhor é ganhar mais", quanto mais distante você estiver da realização tangível ou de fazer as coisas, maior será sua receita.

É simples perceber isso. Basta observar a pirâmide organizacional: os que estão no topo ganham mais e fazem menos, em termos de coisas tangíveis, ou seja, trabalham mais com o cérebro do que com as mãos. Até entre os países acontece isso. Os mais ricos são os donos das patentes e dos copyrights. Os que transformam essas patentes em produtos tangíveis são mais pobres.

Quais são os requisitos necessários para cumprir seu plano de carreira?

Mario Persona - Se por "plano de carreira" você entendeu que o melhor plano é, na verdade, uma visão e disposição para mudanças constantes, então os requisitos são a falta de um engessamento que dificulte essas mudanças. Há porém outras opções para planos de carreira, como prestar um concurso público e ter um cargo público como sua meta. Há pessoas que se dão muito bem nesse sentido e são felizes.

Outras têm como objetivo, não uma carreira, mas o fim dela, ou uma aposentadoria. Essas são as que estão na pior situação, porque vão passar a vida fazendo mal o que fazem, azedando a vida de todo mundo ao redor, de olho no dia em que poderão ficar sem fazer nada. São pessoas avessas ao trabalho e que acreditam que a melhor meta é parar de trabalhar e virar revestimento de sofá. Esse é um plano que não sugiro.

Entrevista concedida à agência MidiaWeb em 19/11/2007 para uma matéria sobre plano de carreira para o site de um de seus clientes.

Entrevistas como esta costumam ser feitas para a elaboração de matérias, portanto nem tudo acaba publicado. Eventualmente são aproveitadas apenas algumas frases a título de declarações do entrevistado. Para não perder o que disse na hora e posso nunca mais conseguir dizer, costumo gravar ou dar entrevistas por escrito. A íntegra do que foi falado você encontra aqui. Se achar que este texto pode ajudar alguém, use o formulário abaixo para enviar.

Fonte: http://www.mariopersona.com.br/entrevista_midiaweb_plano-carreira.html

Recuperação de Créditos Fiscais (ICMS, IPI, PIS e COFINS)

Recuperação de Créditos Fiscais (ICMS, IPI, PIS e COFINS)
Instrutor:
Sidney D`Agázio - Bacharel em Direito, Contabilista, Consultor de empresas, especialista em gestão tributária, professor de legislação fiscal da Thomson-IOB, pós-graduado em Direito Tributário pelo IBET/USP.


Carga horária: 8 horas


Objetivo:
Analisar, de forma detalhada e prática, as questões que envolvem o correto aproveitamento dos créditos do ICMS, IPI, PIS e COFINS, com uma visão geral no âmbito administrativo e posicionamento judiciário, permitindo assim, uma redução dos custos do produto ou serviço.



Público Alvo:
Gerentes, controller, assistentes, contadores, auditores, administradores, encarregados e assistentes do setor fiscal e de custos, e outros que atuam na gestão de recursos financeiros.



Programa:
I) Considerações Introdutórias
. Conceito de insumos
. Atividade fim e atividade meio – conceito contábil
. Custo operacional e despesa operacional: distinção
. Breves comentários sobre a não-cumulatividade tributária
II) IPI e ICMS
• Créditos básicos
• Regras estabelecidas na legislação do ICMS e do IPI
• Matéria prima, produto intermediário e embalagem
• Crédito de material secundário, combustível e energia elétrica
• Crédito sobre custos de serviços de comunicação e transporte
• Importação: momento do crédito do ICMS
• Operações com diferimento e suspensão
• Operações com redução de base de cálculo do ICMS
• Crédito do ICMS – produtos com substituição tributária
• Manutenção e estorno do crédito
• Ativo imobilizado - crédito do ICMS
• Parte e peças de reposição – posição do Fisco paulista
• Credito do IPI – básicos e incentivados
• Crédito do IPI - insumos tributados x produtos com alíquota zero.
• Estorno do crédito
II) PIS e COFINS
• Aquisição de insumos (bens e serviços).
• Despesas indiretas que possibilitam o crédito
• Aquisição de bens do ativo
• Gastos com energia-elétrica
• Prestadoras de serviços – créditos permitidos
. Transportadoras – entendimento do Fisco
. Insumos adquiridos de empresas optantes do Simples Nacional

Fonte: http://www.verbanetcursos.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=496&Itemid=1

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

DEFICIT NOMINAL

O que é défict nominal?
Valor que se gasta acima do que se arrecada, durante um certo período de tempo.


O Déficit Nominal Zero
fonte www.kanitz.com.br


Só existe uma forma de reduzir os juros em um país onde o Estado, em nome do social, toma para si 80% da poupança de seu povo emprestado. A única forma de reduzir os juros é reduzindo a dívida. Todos estes apelos para reduzir os juros diretamente são ingênuos, porque o problema é outro.

Se o governo chegasse para os bancos e dissesse: "Toma seu dinheiro de volta, não quero mais estes empréstimos caríssimos", os bancos ficariam com um monte de dinheiro parado nas mãos e teriam de reduzir os juros e emprestar novamente para o setor produtivo.

O Estado pagaria juros menores, e mais importante, sobre um total de dívida menor.

Só que todos os nossos governos se recusam a devolver as dívidas que governos anteriores contraíram. Não há interesse nem estímulo político em pagar o que o governo anterior tomou emprestado e gastou. Todo prefeito, governador e presidente quer gastar em obras, para se reeleger. Marta Suplicy se recusou a devolver a dívida de São Paulo aos seus legítimos donos. Economistas do PT falavam abertamente em repúdio às dívidas. Pagar dívida de outro, de fato, não tem a menor graça.

O ex-Ministro da Fazenda Delfim Netto ficou famoso em 1982, ao defender que "Dívida não se paga. Dívida se rola". Foi o que todo governo fez desde então, aumentando a dívida cada vez mais ao longo do caminho, e por tabela, os juros.

Como reduzir a dívida com toda esta má vontade política?

O truque seria enganar os políticos, levando-os a devolver finalmente a dívida de governos passados sem que eles soubessem disto. Nisto está a sutileza e o maquiavelismo da Proposta do Déficit Nominal Zero.

A proposta agora não é mais “rolar a dívida”, mas que o governo pague todas as suas despesas incluindo o "Juro Nominal" da dívida. 1

O "juro" nominal não é juro, é uma ficção da Escola Nominalista, mas todo mundo, a imprensa, a maioria dos professores de economia, os próprios investidores acreditam. O “juro” nominal é na realidade a soma de um juro real (o verdadeiro juro) mais uma inflação futura, ambos incertos. 2

Pagando-se os "juros" nominais na sua totalidade, a dívida não se manterá constante, como muitos irão acreditar, mas a dívida interna diminuirá em termos reais. Portanto, o truque é esse.

A inflação embutida no juro, é uma amortização ou devolução do seu próprio empréstimo. Você fica feliz achando que está ganhando um juro elevado, mas na realidade é seu próprio dinheiro que estão devolvendo.

Esta prática é feita para enganar o aplicador, que acha os "juros" maiores do que "realmente" são e o “juro” nominal mais atraente ao aplicador facilita a vida do Ministro da Fazenda, que tem de colocar títulos do governo no mercado. Mas com um governo falido, isto se torna um tiro no pé. Nem devolver parte da dívida eles são capazes de fazer.

O Déficit Nominal Zero, simplesmente obriga o governo a reduzir despesas ao ponto de terem como reduzir a divida em termos reais, e não mais como uma porcentagem do PIB como vinha acontecendo.
Agora a dívida cai mesmo, em vez de aumentar, embora menos do que o PIB.

Se a inflação for de 3,5% em 2006, 3,5% da dívida interna será devolvida. Se em 2007 a inflação for de 9%, a dívida será corroída ou devolvida, via “juro” nominal, em 9%.

Este é o primeiro problema do plano, ele sofre da incerteza quanto a inflação futura. O plano do Déficit Nominal Zero, nunca saberá ao certo em quanto a dívida será reduzida, muito menos quanto de despesas precisam ser cortadas. Em termos de gestão o plano é impossível de ser gerido. Se tivermos 100% de inflação a dívida cairia pela metade, mas o governo conseguiria cortar a metade de suas despesas?


Lula obviamente não entendeu a proposta.

O Déficit Nominal Zero, evita o uso das palavras Superávit e Lucro, palavras riscadas do ideário nacional. Usam o termo Déficit, tão querido pelos intelectuais e economistas de governo. Lula obviamente não entendeu a proposta.

O Déficit Nominal Zero é na realidade um Superávit Real Positivo. Um investidor ficará mais tranqüilo se ouvir que finalmente haverá de fato um Superávit Positivo ou se ele ouvir esta bobagem semântica de Déficit Nominal Zero?

Paulo Skaf, Presidente da Fiesp, também não entendeu a proposta, ao declarar em nome dos empresários de São Paulo, “Queremos um Superávit Nominal, ainda que seja de 1% ou menos. Precisamos pagar todas as contas e juros, e ainda sobrar algum dinheiro. Do contrário, não adiantará nada, o esforço será desperdiçado.” Não há necessidade de se ter um superávit nominal, o Déficit Nominal Zero já é superavitário, vai sobrar dinheiro até para devolver parte da dívida!

Todos os economistas entrevistados nos primeiros dias de discussão não entenderam. Uns falaram que só daria para reduzir a dívida se reduzisse os juros, ou seja, justamente o contrário da proposta do Delfim.

O que preocupa é que mentira tem perna curta. Algum professor de economista da Unicamp vai ler este meu artigo e descobrir a verdade. É tão elementar o truque proposto, que não demorará outros descobrirem o que escrevo por si mesmos. E o plano já recebe “fogo amigo” da Fiesp, porque o plano não é claro, como tudo no Nominalismo.

E se não é claro, como fazer um choque de gestão, se gestão requer ação conjunta sobre metas claras e definidas.

Se não é claro, por que os "juros" iriam despencar de um dia para outro, por que os investidores ficariam mais tranqüilos com esta falta de clareza?

Um economista realista ou administrador financeiro teria proposto algo muito mais operacional e transparente. Teria proposto uma política onde o Estado se comprometeria a pagar a totalidade de um juro-real, transparente e definido, o que por si só reduziria os juros pela metade. Seria o juro de mercado, o que permitiria o Banco Central a fazer uma política monetária. Pérsio Arida também não entendeu o plano do Delfim.

Ao mesmo tempo, o Estado se comprometeria a devolver ao povo brasileiro, digamos, 3, 4 ou 5% da dívida interna ao ano, ou outra taxa politicamente viável. Seria uma política clara e transparente, o que reduziria ainda mais os juros, por antecipação. Em 10 anos poderíamos reduzir a dívida em 30, 40, ou até 50%. De uma forma clara e transparente. Isto sim, reduziria os juros.

Na fórmula do Delfim, daqui a 10 anos a dívida terá sido reduzida em quanto? Ninguém sabe, mesmo depois de 10 dias de manchetes, com mais de 50 economistas sendo entrevistados.

Assusta a persistência do pensamento Nominalista neste país que engloba praticamente todas as faculdades de economia daqui, e está por trás de quase todos os nossos erros econômicos nesta história recente. O brasileiro quer ser enganado para sempre?

Engenheiros, contadores, juízes, advogados, professores, psicólogos, querem ser enganados por economistas Nominalistas para sempre? Vocês querem comprar títulos que dizem pagar 19,75% de “juros” nominais, e achar que estão de fato ganhando esta mentira para sempre? 3

Pior, O Déficit Nominal Zero, deixará os banqueiros torcendo por uma inflação zero, o que mantém a dívida e os juros como estão.

Os industriais, por sua vez, irão torcer por uma inflação de 20%, para que o governo devolva rapidamente a dívida, permitindo que estes recursos sejam reciclados pelos bancos para uma atividade produtiva.


Uma Idéia Antiga.

A idéia do Déficit Nominal Zero é antiga, e foi a causa da estagnação da economia brasileira por 10 anos. A década perdida!

Na crise da dívida externa, nossos ministros da economia, incluindo Delfim, adotaram esta idéia, sem saber. Nossos economistas Nominalistas da época, não perceberam que ao pagar o “juro” nominal aos bancos internacionais, eles estavam pagando muito mais do que os juros, estavam também amortizando a dívida, de forma acelerada, antecipada e injusta.

Gerou uma recessão brutal e desnecessária, mas reduziu, como previ na época, a dívida em termos reais a ponto de não ser mais um problema nacional. Mas, se Delfim tivesse estudado economia real e não nominal teria percebido na época que este mesmo Déficit Nominal Zero foi exatamente o que o FMI e os Bancos na época nos impuseram.

Déficit Nominal Zero não é um plano administrativamente bem construído, porque seus resultados dependem de fatores fora de seu controle, isto é, a inflação futura, mas é um enorme avanço no pensamento social-democrata deste país, ao admitir que dívidas precisam ser devolvidas após um certo tempo, e que a sociedade, o povo e seus trabalhadores não podem pagar juros indefinidamente só para manter a dívida na mão do Estado.

Talvez, somente com a ilusão monetária que o Déficit Nominal Zero proporciona, ao não revelar as suas verdadeiras intenções, possamos iniciar o processo de redução da dívida interna. A clareza e transparência do Realismo Econômico viriam depois.

Stephen Kanitz
stephen@kanitz.com.br




1. A Escola Nominalista de Economia é a escola dominante de economia no Brasil e no mundo, que defende a falta de transparência nos juros reais, a "ilusão monetária" nas finanças. Foi responsável pela extensa manipulação dos índices de correção monetária de 1966 até hoje. É contra a correção monetária dos limites de isenção do Imposto de Renda, e assim por diante. Vide minhas várias críticas à Escola Nominalista no meu site www.kanitz.com.br/artigos_nominalismo.asp, e as soluções que teriam sido implantadas por uma Escola Realista de economia.
Só que agora, esta falta de transparência do Nominalismo, poderá ser usada para enganar os políticos e os economistas do governo a fazerem justamente aquilo que são avessos a fazer.

2. Não vou repetir aqui que a primeira providência de um Realista para reduzir os juros, seria eliminar esta incerteza desnecessária, que reduziria o risco Brasil, tornando o custo do dinheiro mais barato. Vide www.kanitz.com.br/impublicaveis/palocci.asp.

3. Já escrevi 80 artigos sobre esta questão, vide por exemplo www.kanitz.com.br/artigo_negociacao_da_divida.asp.



Fonte: http://www.kanitz.com/artigo_nominalismo_deficit.asp

VOCÊ TEM PERFIL DE EMPREENDEDOR?

Empreendedor sustentável
Luiz Fernando Lucho, diretor presidente do grupo Esfera, aposta no
conceito de sustentabilidade como chave para um futuro melhor


Por Priscila D'Amora

Antecipar tendências, quebrar paradigmas e enxergar além. Reunir essas características no cenário atual e ter a possibilidade de carregá-las consigo é um importante trunfo para que se obtenha sucesso em qualquer que seja o segmento.

Agora, acredite, se você deseja construir uma imagem sólida e respeitável no mundo corporativo, estará indo pelo caminho correto se pensar em responsabilidade sócio-ambiental.

E esta é a maneira que tem levado Luiz Fernando Lucho, profissional empreendedor com mais de 28 anos de experiência no segmento de incorporações, a focar sua história, formando equipes que levem adiante seu sonho de ter uma sociedade melhor e atuando na vanguarda da sustentabilidade.

Acompanhe nossa entrevista com o presidente do Grupo Esfera, que chama atenção para a importância de se assumir riscos na busca de grandes realizações.

Empregos.com.br - Quais foram seus primeiros passos rumo ao empreendedorismo?
Luiz Fernando Lucho – Eu comecei minha carreira como engenheiro na década de 80, que por sinal foi uma época muito difícil para quem era formado nessa área. Sendo assim, saí da construção civil e comecei a trabalhar em outras atividades como comércio e serviços. Montei uma confecção, abri uma panificadora, enfim, foquei minha atuação em atividades que naquela ocasião faziam sentido para poder viabilizar minhas necessidades. A partir da década de 90, quando o contexto começou a mudar e o mercado imobiliário se recuperou, voltei para minha área e fui trabalhar na Encol.

Empregos.com.br – Como foi essa retomada de mercado?
Lucho – A Encol naquele momento saiu de uma empresa pequena que nasceu em Goiânia e começou a crescer muito. Eu entrei nesse momento e tive a oportunidade e a sorte de fazer parte dessa ascensão, que em pouco tempo me levou a assumir um cargo na superintendência da empresa. Depois disso, fui conquistando um espaço muito rápido até ser convidado para abrir uma filial nova que eles chamavam de regional, onde me deram quatro cidades para coordenar. Essa capacidade de ir buscar mercados, de acreditar e fazer coisas que as pessoas imaginam difícil ou impossível é uma característica minha. A palavra impossível não existe no meu vocabulário, pois tudo que eu tenho capacidade de formular na minha cabeça é possível de realização, a diferença é o tamanho do esforço que eu vou ter que fazer para alcançar o objetivo. Dentro dessas características também se enquadra saber partir para novos desafios na hora correta. Existiu o momento em que a empresa não estava mais bem, ocasionando posteriormente sua quebra. Quando ela quebrou, eu já não conseguia ter as condições que para mim eram fundamentais para realizar aquilo que eu planejei e que se eu permanecesse nela teria dificuldade de realizar meus objetivos e não cumpriria os compromissos firmados com terceiros. Então eu optei por sair.

Empregos.com.br – Você acredita que uma das características desse tipo de profissional é ter uma sensibilidade especial para detectar o exato momento de partir para outras experiências?
Lucho – Os empreendedores são pessoas que não se acomodam e se sentem incomodados quando a estrutura que o cerca o impede de desenvolver o trabalho da forma como eles acreditam. São pessoas que tem uma característica que acredito que seja de suma importância: eles sabem a hora de entrar e a hora de sair. Muitas vezes o empreendedor causa desconforto por ser visto como alguém que gera conflitos. Poucos entendem que esse conflito se deve porque para criar algo novo é necessário mexer nas estruturas pré-estabelecidas. O empreendedor trabalha alguns tons acima das outras pessoas. Se a velocidade normal é 80 km/h , a do empreendedor fica acima de 200 km/h e essa diferença causa mal-estar nas pessoas que não possuem esse perfil. Tanto é que um dos grandes desafios do empreendedor, além de se firmar em lugares que não tenham uma ampla visão, é conseguir formar equipes que consigam trabalhar nesse jeito de fazer.

Empregos.com.br - Você acha que os profissionais estão preparados para trabalhar com essa filosofia?
Lucho – Eu acho que os profissionais de hoje e que se formam em grandes centros de educação já saem com uma formação acadêmica boa, apesar de muitas universidades pecarem por prezarem a parte teórica e ter pouca prática. O que atrapalha um pouco é a nossa cultura muito ligada à religião, que muitas vezes cria uma sociedade temerosa. Nossa religião católica leva as pessoas a temerem o tempo todo, diferentemente da religião anglo-saxônica ou mesmo protestante dos Estados Unidos, em que as pessoas estão desafiadas a fazer. O resultado disso são profissionais que tem uma dificuldade muito maior para se lançar no mercado de trabalho. Uma das características mais importantes do empreendedor é, sem sombra de dúvidas, a coragem. Esse profissional, homem ou mulher, tem por natureza a capacidade de assumir riscos.

Empregos.com.br – Então você encontra dificuldades para formar equipes?
Lucho – A formação de uma equipe é difícil, apesar de terem grupos muito bons de pessoas que chegam até mim. Como estou na posição de líder, tenho a necessidade de formar mão-de-obra de ótima qualidade. Temos tido muita dificuldade para conseguir profissionais. Embora eles tenham uma carga de informação muito boa, são pessoas que focam seu trabalho no receio de perder o emprego. Aquela pessoa que tem medo, qualquer que seja, atrapalha a sua visão. Se você tiver medo de errar, você jamais será um empreendedor, até porque para ser pioneiro e ir para lugares nunca vistos anteriormente é preciso arriscar. Eu costumo dizer que a grande diferença entre um sonho e um objetivo é que um tem prazo; e encontrar uma equipe com essas características ainda é difícil.

Empregos.com.br – É possível aprender empreendedorismo na escola?
Lucho – Sim. Tanto é possível que existe essa matéria em algumas universidades. Contudo, o conhecimento atua como um facilitador, na verdade as características pessoais é que diferem uma pessoa empreendedora de uma que não é. Ter a capacidade de desenvolver idéias abstratas quer dizer ter uma velocidade de raciocínio e um pensamento lá na frente. Isso é difícil de aprender na escola.

Empregos.com.br – Na trajetória que um grande líder percorre, como você vê o papel de consultores e do coaching ?
Lucho – Eu acho que esse papel surgiu dentro de uma visão muito recente e moderna, em que você contrata um profissional que possui capacidade, mas que precisa desenvolvê-las e apresentar resultados em curto espaço de tempo. Eu entendo o coaching ou mesmo o consultor como um curso intensivo prático. Ao invés de você pagar para ele fazer um MBA, onde ele vai estar sentado em uma cadeira de faculdade observando o professor, ele terá alguém full time ensinando-o qual a realidade para a qual precisa estar preparado para enfrentar. Então, eu acho que é uma solução bastante inteligente, embora não seja barata, faz todo o sentido quando você precisa preparar um bom profissional para um cargo importante.

Empregos.com.br - Sustentabilidade. Qual o papel que ela exerce hoje em dia?
Lucho – Primeiro eu gostaria de colocar um assunto que antecede essa questão. Eu acho que ter preocupação sustentável hoje é ter uma visão prática de auto-preservação e sobrevivência. O homem nos últimos 100 anos conseguiu poluir, estragar e prejudicar a Terra em uma velocidade assustadora. Hoje, a Terra é o organismo vivo que está doente. Bem, falar em sustentabilidade é tentar repensar a forma de como nós agimos em relação ao meio ambiente e de como entendê-lo a nossa volta. Essa situação nova já trouxe para o mercado atividades que não existiam até poucos anos. A revolução desse tema começou na Europa em 1995, portanto, nos últimos 11 anos ela despertou essa forte tendência no continente. No Brasil, depois que a mídia começou a dar bastante destaque para o aquecimento global as pessoas começaram a se atentar para a importância da preservação e de manter uma sociedade sustentável.

Empregos.com.br – A sociedade pede por ações sustentáveis?
Lucho – As pessoas descobriram que tem que preservar antes que seja tarde. No meu caso, trabalho com a construção de residências em que desenvolvi processos modelos de racionalização do uso da água tanto na parte de construção quanto depois da entrega das unidades. Para fazê-lo não bastava simplesmente colocar as ferramentas e equipamentos em funcionamento, era necessário ensinar as pessoas a usá-los de uma forma que fosse a mais inteligente e apropriada. A partir dessa constatação criou-se uma infinidade de atividades que não existiam até pouco tempo atrás. Por isso que eu digo, quem conseguir adaptar o seu produto ou serviço à visão de sustentabilidade passará a ter um diferencial que o colocará em uma condição completamente diferente de mercado. Acredito que em meados de 2010 quem não estiver se integrado a esse movimento estará fora do mercado e passará a ter um produto ou serviço totalmente desalinhado e desatualizado.

Empregos.com.br - Quais seriam seus conselhos de empreendedor?
Lucho – O meu conselho é que, primeiramente, ser empreendedor é um estado de espírito. Ele possui características marcantes em todos os níveis: familiar, social e no trabalho. Assim sendo, perceba o mundo que está à sua volta e defina um foco para que se possa fazer diferença e construir um espaço importante na sociedade.

Empregos.com.br – Quais seus projetos futuros?
Lucho – O meu objetivo como ser humano talvez não seja diferente de nenhum outro, é ser feliz, só que a gente nunca é feliz sozinho, temos que ser felizes dentro do grupo do qual fazemos parte. Meu grande objetivo é deixar o mundo melhor do que eu encontrei e essa foi a razão da minha vida até agora e espero que me acompanhe até o momento que eu esteja aqui no meio de vocês. Acabei de vender metade da minha empresa para um grande grupo americano e hoje tenho um suporte que resultará em mais crescimento. Espero que até 2015 esteja fortemente ligado ao mercado imobiliário fazendo exatamente o que estou fazendo, só que em escalas maiores. E o principal, exercitar o amor ao próximo. Acreditar que podemos fazer diferença no mundo, já que viemos para deixar um legado que só tem valor quando é benéfico para as outras pessoas.

FONTE: http://64.233.169.104/search?q=cache:R8E7Vpjq_y0J:carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/entrevistas/entrevistas/070108-luiz_esfera.shtm+Voc%C3%AA+acha+que+%C3%A9+uma+pessoa+empreendedora&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=4&gl=br

LIVROS DE MAX GEHRINGER

Comédia Corporativa: Coletânea de textos e artigos publicados nos últimos anos pelo escritor Max Gehringer em revistas dirigidas ao público corporativo. Num tom sempre bem humorado, Gehringer ironiza as situações em que tudo dá errado para diretores, gerentes e funcionários das empresas.

Não Aborde seu Chefe no Banheiro: O autor reúne, neste segundo livro pela Campus, várias crônicas publicadas nas Revistas Exame e Você S.A . Entre elas, O gerente híbrido, O Bonzinho, O pequeno ditador, O executivo do outro mundo, Talento não tem idade, Sorte de quem não acredita em sorte, A arte da incompetência, Os claros que me perdoem, mas obscurecer é fundamental.

Big Max: Vocabulário Corporativo => Saber falar de diversos assuntos é uma qualidade indispensável hoje em dia. Para um profissional que está sempre exposto em reuniões e eventos de negócios, sustentar uma boa apresentação é fundamental para quebrar o gelo e criar bons relacionamentos. Por isso, a leitura de Big Max é tão fundamental. Além de te deixar informado, com as histórias e curiosidades de diversos termos utilizados no mundo empresarial, amplia seu vocabulário e seu repertório, tornando sua participação cada vez mais admirável. De maneira curiosa, didática e bem humorada, Max Gehringer apresenta um dicionário de negócios que você nunca viu. Além de conteúdo, você encontrará o bom humor e a presença de espírito necessárias para usar cada termo, deixando tudo mastigado para você brilhar nas apresentações profissionais!

As Máximas e Mínimas da Comédia Corporativa: Nesta obra o autor une frases espirituosas, texto inteligente e fotografias inspiradoras sobre o mundo corporativo. Uma obra que responde à necessidade de descontração, de se desestressar, de rir de si mesmo e de situações encontradas no dia-a-dia da empresa. O presente ideal para os amigos de trabalho ou familiares.

Melhor de Max Gehringer na CBN, O - vol. 1: O que você nunca deve dizer para o seu chefe? O que você deve dizer? Sabe aquele cara do escritório, o "bonzinho" que nunca é demitido? Como se comportar numa entrevista de emprego? Você sabe como identificar o cargo de um funcionário pela quantidade de papéis que ele carrega?

Relações Desumanas no Trabalho: Este livro denuncia - de forma bem-humorada - uma série de incoerências, absurdos, equívocos e disfunções que ocorrem no cotidiano das organizações e prejudicam a produtividade e o crescimento das pessoas e, por conseguinte, da próprias empresas. Paradoxalmente, esses equívocos, boa parte das vezes, são cometidos por pessoas cheias de boas intenções - a propósito, o inferno está superlotado delas. Este livro é formado de 22 capítulos que tratam de questões como: planejamento, burocracia, comunicação, etc. Foi escrito por alguém que tem notória autoridade na área, pois há 41 anos vivencia o mundo empresarial, de todos os ângulos, uma vez que começou a trabalhar como Office-Boy e já chegou a ser presidente de grandes empresas. E os profissionais iniciantes, encontrarão aqui alguns pontos, ou armas, para se defenderem, ou sobreviverem, à carreira profissional, "da primeira entrevista à aposentadoria".

Pergunte ao Max: O livro Pergunte ao Max - Max Gehringer responde a 164 dúvidas sobre carreira, lançado pela Editora Globo, apresenta uma compilação dos melhores textos publicados pelo colunista - no mesmo formato de "pergunta-e-resposta" consagrado em Época e acompanhados de um tão divertido quanto oportuno Dicionário Atualizado de Carreira. Com a objetividade de sempre, e o humor mais afiado do que nunca, Gehringer nos oferece sua visão de observador atento (e por vezes crítico inclemente) do dia-a-dia no lado de dentro dos portões das empresas. Conhecimento de causa não lhe falta: de office-boy a presidente, o autor passou por todos os degraus da escala hierárquica corporativa, vivência da qual freqüentemente extrai casos para ilustrar suas argumentações.Comunicador nato, Gehringer produz textos em que o didatismo, a a graça e o uso de referências inusitadas se completam, ampliando a clareza e a eficiência da mensagem. Por exemplo, ao explicar as diferenças entre os termos coaching, counselling e mentoring (todos em voga no jargão das empresas), o consultor recorre à origem das palavras, cita Homero, Aristóteles, filmes de bangue-bangue e até O Poderoso Chefão - e cumpre sua tarefa com brilho. Impagável é a interpretação de Gehringer para o termo "noções de inglês", tão utilizado por candidatos a um emprego: "Para quem avalia um currículo, ´noções de inglês´ significa ´preciso aprender inglês´", dispara o consultor, na resposta a uma leitora insegura quanto a seus conhecimentos em língua estrangeira.Além de escrever para a imprensa, Gehringer é comentarista da Rádio CBN e, desde abril, apresenta o quadro "Emprego de A a Z", a bordo do programa dominical Fantástico, por meio do qual tem disseminado a consultoria de carreira para todos os públicos, em todo o país. Autor de vários títulos (entre eles, O Melhor de Max Gehringer na CBN, também da Editora Globo), o consultor reúne em sua mais nova obra tudo o que você sempre quis saber sobre emprego e carreira, mas não tinha a quem perguntar.

Clássicos do Mundo Corporativo: Com textos enxutos, e cheios de bom humor, Max Gehringer seduz quem gosta de ler sobre trabalho e carreira, mas não tem paciência de se debruçar sobre artigos técnicos, convencionais, sem nenhuma graça. Em Clássicos do mundo corporativo, ele faz uma comparação entre a importância de ter um diploma lá pelos anos 1960, metade dos 1970, quem não tivesse o de datilografia não poderia se candidatar a um bom emprego. Hoje, quem não tiver MBA pode dar adeus à vaga.
Outro artigo interessante é aquele em que conta sobre a arte de recrutar candidatos. Max diz que, no papel de entrevistador, fazia a seguinte pergunta: Se um dia tiver que demitir você, como gostaria que eu fizesse isso?. As respostas eram sempre iguais : Você nunca vai me demitir, e ele acabava se desinteressando pelo candidato por causa da falta de criatividade. Certo dia, ouviu uma resposta que o agradou: O senhor pode me demitir da maneira que quiser, porque vou chorar de qualquer jeito, disse a candidata. Que foi admitida na hora, porque deu uma resposta sincera.
Motivação também foi um tema que desencadeou inúmeros comentários, porque Max soube explorar, com fina ironia, esse assunto que faz parte da vida de qualquer empregado. Conta que um diretor de vendas fez sua equipe ler, em voz alta, Os Lusíadas, de Luís de Camões, porque, por três meses consecutivos, não conseguiu alcançar as metas. Depois de uma hora de leitura, a equipe de doze gerentes não havia ultrapassado a linha setecentos faltavam ainda mais de oito mil linhas! Obviamente, no mês seguinte, as vendas foram superiores a 12%. Brinca Max: Se a motivação não funciona, a tortura sempre resolve.

Emprego de A a Z: baseado na série homônima veiculada no Programa Fantástico da Rede Globo.

Arregace as Mangas: Liberte Seu Espírito Empreendedor (MAX GEHRINGER & FERNANDO JUCA)
O que é preciso para ser um empreendedor de sucesso?
Três coisas: uma boa idéia, muita determinação e este livro.
O livro explica as diferenças entre ser um funcionário-empreendedor (aquele que decide como se a empresa fosse dele) e ser um empreendedor de fato (aquele que tem que decidir porque a empresa é mesmo dele). Tudo na base de um diálogo entre duas pessoas que viveram tudo isso na prática: Max Gehringer e Fernando Jucá. Um executivo e um empresário, os dois relembram as dificuldades para começar a empreender, contam como juntaram os ingredientes necessários e dão a receita do bolo.

Fonte: submarino.com

Previdência Privada: Entenda o que são PGBL e VGBL

Se você está pensando em investir em um plano de previdência privada para garantir uma aposentadoria tranquila, provavelmente já ouviu falar de duas siglas bastante comuns: PGBL e VGBL.

PGBL significa Plano Gerador de Benefício Livre e VGBL quer dizer Vida Gerador de Benefício Livre. São planos previdenciários que permitem que você acumule recursos por um prazo contratado. Durante esse período, o dinheiro depositado vai sendo investido e rentabilizado pela seguradora escolhida por você.

Tanto no PGBL como no VGBL, o contratante passa por duas fases: o período de investimento e o período de benefício. O primeiro normalmente ocorre quando estamos trabalhando e/ou gerando renda. Esta é a fase de formação de patrimônio. Já o período de benefício começa a partir da idade que você escolhe para começar a desfrutar do dinheiro acumulado durante anos de trabalho. A maneira de recebimento dos recursos é você quem escolhe. É possível resgatar o patrimônio acumulado e/ou contratar um tipo de benefício (renda) para passar a receber, mensalmente, da empresa seguradora.

É importante lembrar que tanto o período de investimento quanto o período de benefício não precisam ser contratados com a mesma seguradora. Desta forma, uma vez encerrado o período de investimento, o participante fica livre para contratar uma renda na instituição que escolher.

Diferença entre PGBL e VGBL

A principal distinção entre eles está na tributação. No PGBL, você pode deduzir o valor das contribuições da sua base de cálculo do Imposto de Renda, com limite de 12% da sua renda bruta anual. Assim, poderá reduzir o valor do imposto a pagar ou aumentar sua restituição de IR. Vamos supor que um contribuinte tenha um rendimento bruto anual de R$ 100 mil. Com o PGBL, ele poderá declarar ao Leão R$ 88 mil. O IR sobre os R$ 12 mil restantes, aplicados em PGBL, só será pago no resgate desse dinheiro. Mas atenção: esse benefício fiscal só é vantajoso para aqueles que fazem a declaração do Imposto de Renda pelo formulário completo e são tributados na fonte.

Para quem faz declaração simplicada ou não é tributado na fonte, como autônomos, o VGBL é ideal. Ele é indicado também para quem deseja diversificar seus investimentos ou para quem deseja aplicar mais de 12% de sua renda bruta em previdência. Isto porque, em um VGBL, a tributação acontece apenas sobre o ganho de capital.

fonte: http://invertia.terra.com.br/previdencia/interna/0,,OI194733-EI1806,00.html

MODELO DE AVISO DE MUDANÇA DE ENDEREÇO


AVISO 

MUDANÇA DE ENDEREÇO


Resultado de imagem para ENDEREÇO NOVO FOTOS



ATIVE SUA FORÇA COCRIADORA




(Cidade, dia, mês, ano)


São Paulo, 25 de Abril de 2009



Prezados Senhores(as):



Temos a satisfação de informar-lhes que a partir do próximo dia data, estaremos atendendo em novo endereço, que se segue:


Nome da empresa

Novo endereço

CEP - cidade - UF

Telefone comercial: (ddd) xxxx.xxxx

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home page: www.suaempresa.com.br

 e-mail: contato@suaempresa.com.br



Nossas novas instalações são bem mais 

confortáveis para poder atender bem 

a todos os nossos clientes.



Estamos aguardando-os.




Cordiais saudações,




Nome

Assinatura



FONTE 

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

APRENDA COMO ADMINISTRAR SEU TEMPO

VEJA MATERIAL COMPLETO E APRENDA A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO

Neste Programa, o que você irá aprender:• Organize uma Agenda do Tempo.
• Dividindo seu trabalho de rotina em lotes.
• As oito maneiras de superar o adiamento.
• Três princípios gerenciais clássicos de administração de tempo.
• Alguns passos para gerenciar seu tempo com maior eficácia.
• O Delegante Eficaz.
• Organize Sistemas de Follow-Up Eficientes.
• Aspectos Estratégicos.
• Aspectos Táticos.
• Bons hábitos de trabalho
• Ordem – 4 “S”

Introdução:
A maioria das pessoas reclama da falta de tempo que dispõe para suas atividades diárias devido à enorme carga de tarefas que tem para executar.
O que ocorre é que as pessoas quando aprendem em um curso acadêmico, ou mesmo ingressam de alguma forma em uma função, profissão, são sempre instruídas sobre “O que” fazer sendo ignorado o modo como se fazer o trabalho, principalmente aos detalhes que fazem o diferencial para se obter uma maior eficiência e eficácia. Não basta ser especialista no que se faz, é que preciso ter noções da melhor maneira de realizar o trabalho.

Como administrar melhor o seu tempo?

Tempo é das coisas mais indefiníveis e paradoxais: o passado já se foi, o futuro ainda não chegou, e o presente se torna o passado, mesmo enquanto procuramos defini-lo, e como se fosse um relâmpago, num instante existe e se extingue.
Na maioria dos casos, a análise revela que, com alguns ajustes, o indivíduo poderá produzir muito mais, com menos dispêndio de esforços. Chama-se “trabalho inteligente”.

ORGANIZE UMA AGENDA DO TEMPO.

Para identificar com precisão como você ocupa o seu tempo, faça uma agenda, dimensione exatamente o percentual de tempo utilizado em cada tipo de atividade. Pois não podemos controlar nosso tempo se não sabemos exatamente como o estamos utilizando. Geralmente somos levados a achar que sabemos como utilizamos nosso tempo, mas nem sempre isso é verdade.

O princípio básico para utilizar bem o tempo é priorizar as tarefas realmente importantes e que nos trazem maiores resultados, aquelas que sempre deixamos para executar depois das mais fáceis!
Avaliar a forma como utilizamos nosso tempo é o primeiro passo que devemos dar, e após isso questionar: Os resultados seriam melhores se eu pasasse o meu tempo trabalhando em outra atividade? Como eu poderia executar as tarefas mais importantes com mais freqüência e eficiência?
Um outro aviso importante: Geralmente seus colegas de trabalho tem o costume de lhe passar material, assuntos e tarefas que não dizem respeito à sua atividade principal(ao seu foco). Este tipo de material deve imediatamente ser retornado à pessoa que realmente deve dar continuidade. Responda na própria correspondência e retorne imediatamente. Não deixe nada entulhando sua mesa ou caixa postal de e-mail. Sempre que possível evite dar respostas como: Vou ver e lhe retorno depois!. Assim que tiver um retorno lhe informo!. Dê as informações necessárias já no momento para que a pessoa mesmo pesquise sozinha!. Não atue como intermediário de nada.
Você realmente sabe como usar seu tempo?
A primeira medida para melhorar a utilização do tempo é verificar como ele vem sendo empregado. Muitas pessoas imaginam que sabem como usam seu tempo, mas quando eles são registrados, numa “tabela de tempo”, o resultado é surpreendente para estes indivíduos.

Algumas situações comuns observadas numa tabela de tempo:
• Decisões sobre assuntos importantes;
• Conversas telefônicas que se estendem demasiadamente;
• Períodos de interrupções constantes;
• Concentração em assuntos poucos importantes;
• Períodos de “escravidão ao papel”, onde se manuseiam muitos papéis sem importância;
• Falta de tempo para pensar e planejar, ficando escravo da rotina;
• Períodos de grandes atividades consertando ou refazendo atividades anteriores.
Para efetivamente avaliar a utilização do tempo, é necessário questionar o efetivo uso do mesmo.

Quanto tempo utilizar em cada tarefa?

A lei de Parkinson diz que o trabalho tende a preencher (ou adaptar-se) ao tempo disponível ou alocado para ele. Se você alocar uma hora para uma determinada tarefa, terá mais chances de terminar o trabalho dentro desse prazo, caso estabeleça duas horas para o mesmo trabalho provavelmente utilizará as duas horas para o trabalho.
Estabeleça sempre a quantidade de horas e datas para conclusão de projetos, provalvelmente descobrirá um meio de fazê-lo dentro do prazo estabelecido por você, e sua produtividade aumentará bastante.

Dividindo seu trabalho de rotina em lotes.
A divisão em categorias e o agrupamento de seu trabalho podem ser chamados de “agrupamento”. Processe as informações e as tarefas semelhantes em lotes, reduzindo dessa forma, o desperdício e o deslocamento. Você executará cada tarefa de forma mais eficiente.

Muitos elementos de seu trabalho podem ser reduzidos a simples rotinas que lhe permitirão concluir tarefas semelhantes no mínimo tempo possível. Esses tipos de tarefas realmente se prestam ao agrupamento. As vantagens de abordar o seu trabalho dessa maneira são várias.
Você verá que o trabalho em lotes permite que você se prepare e se organize para ele de uma só vez, ao invés de ter de fazê-lo várias vezes se o trabalho for feito aleatoriamente.

Superando o adiamento

O adiamento provavelmente consumirá mais tempo no seu local de trabalho do que em qualquer outro lugar. Se você for uma pessoa que costuma adiar, a mudança de atitude para o Faça Agora será um elemento chave para ajudá-lo a identificar onde existe adiamento nos seus hábitos profissionais e a superá-lo.
A maioria das pessoas é muito inteligente, até mesmo engenhosa, no que diz respeito a adiar as coisas. “Eu não tenho muito tempo” é uma desculpa comum. “Eu acho que eles disseram que não estariam aqui hoje, então eu não liguei.” “Não é tão importante.” A lista e motivos pelos quais uma tarefa não pode ser concluída é interminável.

Seja tão esperto para concluir as coisas quanto o é para adiá-las. Insista até encontrar a solução para cada problema sem adiá-lo. É aí que você deve concentrar o poder de sua mente, e não em desculpas inteligentes.

As oito maneiras de superar o adiamento:
1) Faça agora e fará uma vez somente: Não fique lendo e relendo para fazer uma ação. Leia e aja.
2) Clareie a sua mente: Não postergue nada. Programe o que você vai fazer e realmente faça ou esqueça o que você não vai fazer.
3) Resolva os problemas enquanto eles são pequenos: Caso contrário seus problemas crescerão e consumirão mais tempo.
4) Diminua as interrupções desnecessárias: Isso o ajudará a ser mais produtivo.
5) Coloque os atrasos em dia: Os trabalhos atrasados criam o seu próprio trabalho extra.
6) Comece a operar visando o futuro e não o passado: Trabalhe sempre de forma preventiva, antecipando-se.
7) Pare de se preocupar: O grande dano do adiamento é o cansaço mental e psíquico que isso causa.
8) Agora sinta-se melhor em relação a si mesmo: A conclusão de tarefas evita o estresse e a ansiedade e traz mais autoconfiança e auto-respeito.
Esqueça lembrando

A maioria das pessoas tem certo orgulho da sua capacidade de se lembrar de “tudo” o que deve ser feito. É um jogo mental que fazem. Embora possam ter sido bem-sucedidas em uma certa época, o ritmo atual do trabalho e da vida particular e o volume de atividades com as quais devemos estar em dia aumentaram tanto que é impraticável estar por dentro de mil coisas a fazer. Essa preocupação constante de tudo o que precisa fazer, lembrar-se de tudo, simplesmente lhe sobrecarregam, principalmente porque acaba se lembrando de “tudo” nos momentos menos interessantes.
Os executivos e gerentes deveriam se interessar mais em esquecer todas as coisas que têm a fazer. Sim eu disse esquecer. O que as pessoas precisam é de ter um sistema adequado em prática para se lembrar dessa infinidade de detalhes quando, e só quando, for preciso.

Parece loucura? Na verdade não é.

Três princípios gerenciais clássicos de administração de tempo

Três princípios gerenciais clássicos de administração de tempo estão sendo seriamente questionados pelos estudiosos.

Estes conceitos são:
1. Faça uma lista das tarefas que você precisa executar diariamente e concentre-se nelas até que todas estejam executadas.
2. Cuide primeiro dos assuntos urgentes.
3. Distribua uniformemente sua carga de trabalho.
O fato é que todo mundo já utilizou estas técnicas freqüentemente com algum grau de sucesso. No entanto, renomados experts como Peter Drucker, Merrill Douglass e o filósofo do século XX, Vilfredo Pareto, afirmam que elas precisam ser descartadas a fim de abrir caminho para métodos mais eficazes.

Aparentemente, as regras são boas. Cada uma delas, entretanto, contém aspectos negativos. Analisemos em separado estas diretrizes para descobrirmos por que elas precisam ser riscadas do livro de regras gerenciais.

1. Faça uma lista das tarefas que você precisa executar diariamente e concentre-se nelas até que todas estejam executadas.
O que há de errado nisto? Uma porção de coisas. Conforme Drucker aponta, é preciso equilibrar o trabalho com o tempo. Lembre-se que o tempo é imutável, ao passo que o trabalho é flexível como massa para modelar. Ele pode ser pressionado, moldado, reformulado e dividido. Portanto, o trabalho deve sempre subordinar-se ao tempo disponível. Atacar com entusiasmo sua lista diária de itens a fazer não é suficiente. O tempo deve ser realisticamente programado para que as tarefas certas realmente sejam feitas.

2. Cuide primeiro dos assuntos urgentes.
Se é urgente, deve ser importante, certo? Errado! Quem é que diz que o assunto é urgente? É você, seu chefe, sua secretária, um cliente, um empregado, um vizinho? Urgente implica em necessidade de atenção imediata. Mas quem está exigindo atenção imediata? Como a tarefa em questão se relaciona com os objetivos a serem atingidos? Na realidade, existe um relacionamento matricial entre assuntos urgentes e importantes. Esta correlação pode ser simplesmente citada como: “Assuntos urgentes podem ser importantes, mas não necessariamente.” São quatro os possíveis relacionamentos. O assunto pode ser:
Tanto importante quanto urgente
Ex.: você está quase perdendo seu principal cliente.
Importante mas não urgente
Ex.: planejamento estratégico para os próximos três anos.
Urgente mas não importante
Ex.: a maioria do telefonemas.
Nem urgente nem importante.
Ex.: conversa fiada ou comentários excessivos sobre o jogo de futebol da semana passada.

Conclui-se, portanto, que assuntos importantes (os que têm vínculo com os objetivos) deverão sempre ter prioridade sobre assuntos meramente urgentes (os que pressionam pelo tempo), uma vez que atenção deixará pouco tempo para fazer o que realmente é importante.

3. Distribua uniformemente sua carga de trabalho.
Há quase 100 anos, Pareto questionou este conceito. O Princípio de Pareto postula que para qualquer número de itens, um pequeno número destes itens é muito mais importante do que o restante. Por exemplo, 20% dos clientes de uma companhia provavelmente são responsáveis por 80% das vendas, ao passo que 20% dos itens em estoque podem representar 80% do inventário. O Princípio de Pareto é uma prescrição de discriminação. Ele propõe dedicar mais atenção aos itens importantes e menos atenção aos itens de menor importância.
Conclui-se, portanto, que uma carga de trabalho uniforme, que trata de todas as tarefas da mesma maneira, não atende à necessidade do executivo. O esforço concentrado em poucos assuntos importantes é que abre o caminho para a produtividade gerencial.

Alguns passos para gerenciar seu tempo com maior eficácia
Mesmo com os três conceitos “furados” colocados em perspectiva, a questão permanece. Que regras poderão realmente ajudar-me a melhor administrar meu tempo?
O primeiro passo para melhor administrar o tempo é determinar como é utilizado. A maioria as pessoas acha que sabe como ocupa seu tempo mas, comumente, quando os fatos são registrados num quadro de tempo, o resultado é surpreendente.
Situações típicas demonstradas nesse quadro são:
1. Julgamentos bruscos feitos em relação a assuntos altamente importantes;
2. Conversas telefônicas que se estendem em demasia;
3. Períodos de incessantes interrupções nos quais nada de significativo é feito;
4. Longo envolvimento em assuntos de pouca importância que poderiam ser delegados ou ignorados;
5. Períodos de escravidão à burocracia, nos quais a “papelada” domina o dia;
6. Ausência de tempo para pensar ou planejar.
A percepção de como você usa seu tempo implica num esforço de cronometrar suas atividades diárias e registrar os resultados para análise.
Para ajudar a capturar seu dia como ele realmente é, siga estes passos:

Passo 1 - Faça um quadro de tempo.
Use uma agenda, um caderno ou um bloco e anote de 30 em 30 minutos o que você esteve fazendo durante a meia hora que passou. Registre suas atividades por uma semana.

Passo 2 - Reveja o quadro.
Faça um resumo dos resultados. Veja quanto tempo você gastou em assuntos realmente importantes, quanto tempo foi gasto inutilmente e quanto foi dedicado à rotina.

Passo 3 - Reflita.
Você está realmente aplicando o tempo nos assuntos que o ajudarão a atingir seus objetivos? (você poderá concluir que, certamente, seu tempo não está sendo bem utilizado, mas justifica assim “não existem horas suficientes no dia e, além disso, as pessoas vivem me interrompendo.”) Para resolver este problema, examine os maiores estranguladores de tempo e deixe mais tempo livre para os assuntos importantes.
As seguintes atividades tendem a dominar o dia do gerente/profissional:
- Papelada - Aguardando assinatura ou leitura;
- Reuniões - Programadas ou não;
- Diálogos - Conversas e discussões;
- Chamadas Telefônicas - Recebidas e/ou feitas por você.
Para ganhar tempo, analise seu dia visando eliminar atividades inúteis. Aqui estão alguns indicadores para manter-se livre da maioria dos estranguladores de tempo:

Passo 4 - Pergunte a você mesmo se realmente precisa ver toda aquela papelada.
O fato de ter sido mandada para você não significa que deva perder tempo com ela. Faça uma lista dos documentos que recebe; classifique-os em grupos de prioridades A, B e C. Então, delegando, eliminando e condensando, reduza drasticamente seu gasto de tempo com os itens C e, em menor grau, com os assuntos B, permitindo desse modo, mais tempo para os de prioridade A.

Passo 5 - Discipline suas reuniões para obter resultados mais eficazes em menos tempo.
Volte às bases. Todos conhecem o assunto e o objetivo da reunião? É comum os participantes não saberem o objetivo da reunião (às vezes, nem o líder tem uma idéia clara). Estabeleça o objetivo da reunião de forma cristalina. Antes dela, faça uma agenda detalhada e, finalmente, registre os resultados em ata.
Pergunte-se também se a reunião realmente é necessária. Talvez não seja e, sim, uma perda de tempo para todos os participantes.
Passo 6 - Determine quanto tempo você dispõe para diálogos (para ouvir, resolver problemas, conversar); então, racionalize o seu tempo de acordo.

Precisa receber todas as pessoas que querem falar com você? E pelo tempo que elas quiserem? Obviamente não. Muitos dos seus visitantes poderão ser bem atendidos por outra pessoa que não você. Se tem outras prioridades, é uma prerrogativa sua determinar os limites de tempo dos seus diálogos. Redobre, portanto, seus esforços para organizar sua agenda de entrevistas.

Passo 7 - Estabeleça um código de conduta telefônica.
Evite escravizar-se ao telefone. Agrupe as ligações para logo se ver livre delas. Evite interrupções telefônicas quando estiver trabalhando em assuntos importantes (desligue o aparelho, ou peça a alguém para anotar recados). Se precisa fazer ligações diariamente, tente estabelecer um horário para isso. Evite pegar o telefone impulsivamente - organize seus pensamentos e discuta os assuntos em uma seqüência ordenada.

De volta aos antigos conceitos.
Para administrar eficazmente o seu tempo, basta fazer uma revisão nos conceitos “furados”. Com o acréscimo de algumas palavras, os velhos conceitos se transformam em poderosas diretrizes gerenciais.

Eis a versão revisada:
1) Faça uma lista das tarefas que você precisa executar diariamente; então, estabeleça prioridades e programe as atividades, concentrando-se nestas tarefas até que os itens programados estejam executados.
2) Cuide primeiro dos assuntos importantes; estes devem sempre prevalecer sobre aqueles que meramente parecem urgentes.
3) Distribua sua carga de trabalho proporcionalmente de acordo com a importância dos assuntos que você tem à mão.
Estas mudanças, aparentemente sutis, transformam os três conceitos “furados” de tempo em regras altamente eficazes. Siga estas diretrizes e você se tornará mais eficaz - produzindo mais em menos tempo.

COMO DELEGAR
A delegação determina em grande parte a sua eficácia como executivo, gerente ou supervisor. A qualidade do seu trabalho também depende de sua capacidade de delegar adequadamente. Se você o fizer, multiplicará a sua produtividade.
Quanto mais cedo detectar, no seu processo de planejamento, a sobrecarga de trabalho, sua ou de outra pessoa, mais eficaz você será corrigindo o problema. Não espere fazer tudo sozinho.

Talvez você perca muito tempo tentando dominar algo em que não é muito bom. Delegar, apropriadamente, à pessoa certa, com experiência adequada, é uma das habilidades executivas mais importantes. Quando você delega, está designando uma tarefa a uma pessoa e a autoridade para executá-la, mesmo que não transfira a sua responsabilidade pessoal, que continua com você.

O Delegante Eficaz
1. Identifica a pessoa certa para fazer o trabalho.
2. Delega agora, dando tempo suficiente para a conclusão.
3. Expõe claramente o objetivo.
4. Fornece todas as informações necessárias para a conclusão da tarefa.
5. Certifica-se de que o staff entendeu a tarefa antes de começar a trabalhar.
6. Marca uma data para conclusão.
7. Incentiva um plano de projeto por escrito.
8. Monitora periodicamente a evolução.
9. É acessível para esclarecimentos e conselhos.
10. Assume a responsabilidade, mas dá crédito à pessoa que realizou o trabalho.
11. Ajuda o staff a crescer, conferindo-lhe novas responsabilidades

Faça agora
O primeiro passo para começar a aproveitar melhor o tempo é organizando o espaço de trabalho.
É necessário começar pelas pilhas de papéis e documentos que povoam mesas dos escritórios.
Ao pegar no papel ou documento pela primeira vez deve-se resolver de imediato, tratar do assunto e direcionar o papel para o lugar certo.
Não se pode usar dos adiamentos, pois quanto mais adiar-se uma tarefa, outras mais se acumularão. Portanto, ao se tratar de um assunto, deve-se resolver no ato ( faça agora), para não simplesmente trocar o problema ( papel) de lugar .
Além disso, é importante que se faça tudo de uma vez só, não compensa perder tempo para ler cada um dos documentos, para ler depois analisar e por fim tomar uma providência. O correto é logo que se começar a resolver um assunto, o fazê-lo de uma só vez, eliminando-se etapas desnecessárias do processo de trabalho.

Outro aspecto importante é trabalhar-se com a mente limpa. Milhares de afazeres menores rondam a mente tirando a atenção da pessoa do assunto a ser tratado no momento por serem puxados pela memória. Por isso, deve-se eliminar essas pequenas coisas para depois se ter maior concentração maiores facilitando-se sua execução.

Além do que, a importância de se tratar de pequenos problemas está no fato de que assim evita-se que se tornem problemas maiores e mais difíceis de se resolver.
Muitas vezes durante o dia as pessoas são interrompidas pelos chefes, companheiros de trabalho, subordinados e clientes, justamente por não resolverem pequenos problemas piorados com os adiamentos.

Atrasos geram problemas, e problemas geram interrupções que atrapalham o desenvolvimento das atividades nas quais está-se trabalhando.
Desta forma faz-se necessário identificar as prioridades de trabalho, reservando-se tempo para elas, identificar-se as causas e remediá-las.
Devemos focalizar aquelas atividades que mais podem contribuir para atingir os
objetivos globais previstos.
Questionar sempre as urgências, usando os seus critérios e comprando-os com os do interlocutor.

Preocupações impedem pessoas de visualizar o futuro, as prendem a fatos passados, impedindo-as de desempenharem boas ações no presente.

Resolvendo primeiramente as tarefas mais desagradáveis ao invés de adiá-las, evita-se tais preocupações e, sentindo-se melhor, as pessoas trabalham melhor.
Naturalmente, não são todas as tarefas que são possíveis de ser resolvidas no exato momento, algumas dependem de outras pessoas ou fatos, dados indispensáveis momentaneamente, e são essas que devem ser classificadas como pendências. Há também de se ter pertinência pois há tarefas que são verdadeiramente bobas e não devem merecer atenção imediata.

LIDANDO COM AS INTERRUPÇÕES.
Nem todas as interrupções, obviamente são ruins. Na verdade, existem algumas interrupções boas, aquelas onde se discutem boas idéias.

Para cortar interrupções indesejáveis:
- Elimine os assuntos atrasados para não ter de enfrentar as conseqüências;
- Lide com as coisas de forma total e correta, para reduzir os pedidos de correções.
- Dê instruções claras e completas para os seus subordinados a fim de reduzir os pedidos de esclarecimento e as suas frustrações quando as coisas não forem feitas da maneira certa na primeira vez.
- Lembre-se de que a sua função é educar os seus funcionários quanto à forma de executar tanto as tarefas de rotina quanto os trabalhos maiores.
- Quando deixar recados, deixe informações completas.
- Peça que se anotem recados completos quando os outros lhe ligarem.
- Lide com as interrupções expondo as suas limitações de tempo. “Temos apenas 20 minutos para esse assunto!”
- Apóie uma cultura com menos interrupções.
- Comece a dividir a sua comunicação em lotes. Evite a cada assunto que surge discutir imediatamente com o responsável por isso. Em vez disso discuta vários problemas no mesmo momento.

Como prioritarizar assuntos em função de importância e urgência?
A TIRANIA DA URGÊNCIA RESIDE NA SUA DISTORÇÃO DE PRIORIDADES - PELO SUTIL DISFARCE DE PROJETOS MENORES COM SATUS MAIOR, COMUMENTE SOB A MÁSCARA DE “CRISE”.
Assuntos importantes são aqueles que são relevantes em termos de nossos objetivos.
Urgências são caracterizadas por uma necessidade premente de se realizar atividades dentro de um prazo específico, podendo ser ou não coincidente com um assunto importante.

Programar seu tempo ou seu trabalho?

O que é que eu realmente consegui fazer hoje?”, quando, no fundo, você já sabe qual é resposta. Como é que pode acontecer este fenômeno?
É porque nos deixamos ser controlados pelas urgências dos outros, mesmo quando estes assuntos não contribuem de nenhuma forma para objetivos em mira.
Devemos nos perguntar onde estamos e para onde estamos tendendo
PETER DRUCKER fala que: não conseguimos atingir nossas metas diárias porque, em termos de administração de tempo, procedemos de maneira totalmente inversa, isto é, procuramos espremer uma “massa” que se encontra em processo de constante expansão, dentro de um compartimento rígido e limitado.

O importante é procurar alocar previamente uma parcela de tempo para a execução de tarefa, executando, em primeiro lugar, aquela tarefa que produzir mais resultados ou conseqüências.
• Aceitar o fato de que nunca conseguirá dar conta de todo o trabalho que lhe for atribuído;
• Aceitar que outras pessoas podem ser tão competentes do que você e, portanto, têm capacidade para executar tarefas que “só você sabe fazer”;
• Manter-se no ataque;
• Concentrar-se naqueles itens que realmente são importantes;
• Delegar;
• Planejar seu dia em termos de tarefas específicas a serem executadas durante períodos pré-determinados;
• Começar seu dia sempre pela execução das tarefas mais importantes.

Tarefas importantes e tarefas urgentes

O combate a URGÊNCIAS é fundamental para a concentração do tempo nas IMPORTÂNCIAS.
Para combater as URGÊNCIAS é preciso que:
• Evite sempre o uso da palavra NÃO;
• Transfira para outra pessoa o atendimento;
• Determine o momento que você vai resolver o problema do outro.
O que é inesperado não é necessariamente importante! Diante do inesperado, resista à tentação de execução imediata, procurando antes identificar a importância/urgência da tarefa.

Ordem
Pessoas têm mania de guardar coisas sob o pretexto de talvez precisar delas mais tarde.
No entanto, deve-se guardar somente o que realmente é importante e pode ser útil mais tarde.
Há um conceito de que a desordem instiga a criatividade, o que não é verdade. Segundo o “Walltret Journal” as pessoas passam em média 6 semanas por ano procurando coisas no escritório.
Além da ordem ajudar no acesso às informações de maneira rápida, possibilita um ambiente confortável, e isto ajuda a aumentar a produtividade.
Para trato dos papéis, usa-se o sistema de bandejas, sendo uma para entrada de documentos, uma de pendências e outra para saída.

Entrada: assuntos novos; materiais ainda não analisados a serem tratados.
Pendências: aqueles que não podem ser resolvidos de momento; não podem ficar mais de 24 ou 48 horas pendentes.

Saída: assuntos resolvidos, aqueles que já podem ser arquivados ou eliminados.
Um outro ponto crucial é a eficiência, eficácia e rapidez no trabalho, é necessário ter-se todo o material, ferramentas funcionando perfeitamente e saber-se utilizá-los. Esses materiais vão desde clipes, grampeadores e tesouras até copiadoras, fax e computadores. É sempre bom manter-se atualizado acerca de novas ferramentas de trabalho que surgem.

Arquivos

Os arquivos devem estar divididos em arquivos de trabalhos do momento, arquivos de referência e arquivo morto.

Arquivo de trabalho do momento: São aqueles em que se trabalham nos projetos atuais. Devem estar sempre à mão, de fácil acesso como telefones, códigos, política da empresa, endereços, etc. Depois de serem discutidos (reuniões), há os arquivos de rotina e os de acompanhamento que devem ser divididos de 1 a 12 (representando os meses) e outra parte de 1 a 31(dias); Nestes devem ser colocados aqueles trabalhos diários, substituindo-se lembretes escritos em papéis por anotações na agenda e coloca-se cada arquivo no dia correspondente do mês a ser tratado.

Arquivos de referência: São os projetos futuros e passados, informações sobre os recursos da empresa, informações sobre o pessoal, dados administrativos, verbas, contas de clientes. Procura-se guardar o que é necessário e, se for possível, entregar documentos a outras pessoas que seja mais conveniente.
Arquivo Morto: Normalmente, arquivos de até três anos, para fins jurídicos e tributários da empresa. Para os arquivos eletrônicos, é muito útil distribuí-los em pastas a serem criadas por categorias, de acordo com o tipo de arquivo e o tipo de aplicativo existentes.

As mensagens do correio eletrônico devem ser filtradas logo na tela, selecionando os relevantes, apagando as mensagens inúteis e se for realmente preciso, guardá-las. Porem as que não precisarem ser guardadas devem ser logo apagadas para que não fiquem ocupando espaço.

ORGANIZE SISTEMAS DE FOLLOW-UP EFICIENTES

Porque ter lembretes sempre à frente, não vai necessariamente nos levar à concentração, ao foco e à produtividade. Se esses lembretes ficarem pendurados durante um determinado tempo, você não os verá mais. Olhá-los e não tomar uma atitude em relação a todos eles, reforça um hábito: NÃO FAÇA AGORA.
Coloque em prática sistemas simples, que permitem superar esses problemas e fazer o trabalho realmente importante.

1. Transfira seus papéis para um arquivo que lhe permite agendar material, através de lembretes, de acordo com o dia: - (1 a 31) ou por mês (de 1 a 12). Se você envia uma carta e espera resposta em uma semana, coloque o lembrete com uma cópia da carta que irá lembrá-lo de que precisa falar novamente com o cliente.

2. Também poderá consolidar todas as pequenas tarefas em um caderno de registros o que elimina a necessidade de pequenos pedaços de papel. Use quando você se lembrar de algo e precisa um lugar para escrever. Mantenha nele um diário de atividades em ordem cronológicas. Você deve datar cada um dos registros. Escreva em letras grandes e separe cada registro. Quando concluir uma tarefa, faça um (X) grande sobre ela. Até criar o hábito, deixe-o sempre em cima de sua mesa.

3. No sistema de agenda, como são datadas, elas prevêm as necessidades futuras e você pode utilizá-las, como um sistema linear de lembretes. A boa regra para qualquer sistema de agenda é você escolher um sistema para mesa com várias seções e características, ou uma de bolso. Utilize agenda que tenha a função de visão rápida da semana. Aprenda a utilizar todos os recursos do seu sistema de agenda.

4. Existem sistemas de agendas eletrônicas portáteis que podem nos fornecer uma grande quantidade de informações. Qualquer que seja o tamanho existem alguns inconvenientes. Um sistema/agenda do tamanho da palma da mão pode ter um teclado difícil de se trabalhar. Existem programas com várias funções que você pode utilizar para fazer anotações rápidas e depois revisar e ajustar como acontece quando você planeja no papel.

5. Muitas pessoas combinam os sistemas de agenda de papel e eletrônica, que pode imprimir a sua agenda em qualquer tamanho e você poderá levar o impresso ao invés do computador.


Quanto tempo para cada atividade?
Aumentar, manter ou diminuir o tempo gasto em cada atividade?

Em pesquisa realizada com mais de 1000 executivos em 10 países, os professores Cooper e Arbose constataram que os fatores que mais contribuem para o “stress” gerencial são:

1. Falta de tempo para cumprir prazos;
2. Carga excessiva de trabalho;
3. Subordinados mal treinados;
4. Horas de trabalho além do normal;
5. Participação em reuniões;
O tempo é um recurso impossível de ser recuperado depois de gasto.
Administração do tempo: quem pode ajudar?

ASPECTOS ESTRATÉGICOS

Ao implantar qualquer idéia/sugestão para racionalização do uso do tempo, procure:
1. Mostrar à outra parte envolvida;
2. Negociar com sua chefia apoio para as mudanças;
3. Explicar, antes de aplicar qualquer medida;
4. Implantar as idéias gradualmente, evitando a tentação de implantar 10 ou 20 sugestões;
5. Iniciar pela idéia/sugestão;
6. Ser flexível, evitando radicalismos;
7. Ter persistência; isto é fundamental;
8. Evitar qualquer juízo de valor sobre a utilização do tempo pelos outros;
9. Respeitar o tempo do outro.

ASPECTOS TÁTICOS

O CHEFE
• Se for interrompido pelo chefe proceder assim: “Fulano, você pediu para eu ir até aí agora, mas estou com sicrano”;
• Marcar 2 ou 3 contatos em horários predeterminados com seu chefe toda semana;
• Manter o chefe informado do progresso dos seus esforços na administração do seu tempo;

SUBORDINADOS
• Solicitar a seus subordinados que, junto com os problemas, tragam também alternativas de solução;

SECRETÁRIA
• Definir dois momentos diários para despacho com sua secretária;
• Solicitar a ela que coloque por escrito e arquive toda instrução sua;
• Pedir que a documentação lhe seja entregue empilhada e arrumada, colocando na parte superior o que for mais importante;
• Instruir sua secretária para interrompe-lo o mínimo necessário e sempre através de bilhetes.

CLIENTES
• Reservar horário pré-determinado para atendimento de clientes;
• Definir previamente, de comum acordo com os clientes, o momento do “início” e “término” de cada entrevista, reunião etc..
Marcar contatos sociais ou pessoais com clientes para o horário de almoço.

Agenda de tempo:
A organização do trabalho e a distribuição das tarefas diárias podem ser melhor feitas utilizando-se uma agenda de tempo.
Filtra-se todo o material de entrada (papéis, correio eletrônico, correio de voz, ligações), dedicando-se um tempo definido para tratar deles.
Deve-se dividir o dia de trabalho em lotes, criando-se blocos de tempo com horários definidos, ou seja, reservar horários fixos todos os dias para tratar do correio eletrônico, das ligações, dos papéis, etc.

Telefonemas em lotes:
Criar uma rotina de atender à ligações em horários curtos todos os dias, fazendo com que as outras pessoas possam também se habituar a ligar sempre nos mesmos horários. Uma mensagem de correio de voz indicando o seu tempo disponível e solicitando uma escolha por parte de quem liga, pode auxiliar em muito.

Correio Eletrônico:
Como o fluxo de informações via correio é maior e mais variado, pode-se reservar dois horários durante o dia para cuidar dele, sempre lembrando-se de eliminar a mensagem, se possível, assim que terminar de lê-la (tratá-la). É de fundamental importância que se passe mensagens claras e objetivas, não distribuir-se mensagens para muitas pessoas incidindo em muitas respostas também e não tratar mais de um assunto por mensagem, para deixá-la mais clara.

Recomendo as seguintes regras ao enviar mensagens:
1. Discuta um assunto por mensagem.
2. Defina claramente o tópico no cabeçalho.
3. Crie uma mensagem curta, mas que inclua todas as informações necessárias para que o receptor possa tomar uma atitude ou responder.
4. Os programas de correio eletrônicos têm funções de bloqueio para mensagens indesejadas, quando for o caso, peça ao remetente para retirar seu nome da lista de e-mail ou simplesmente bloqueie a mensagem a partir do programa.

Não deixe para depois para tomar uma atitude em relação à mensagem. A regra é Faça Agora ou Exclua Agora. Não trate a mensagem logo que ela chega, ao invés disso trate as mensagens em bloco para ser mais eficiente. Caso a mensagem seja interessante crie pastas por assunto e transfira-as para lá ou exclua-as.
Quando se faz algo corretamente, evita-se que outras pessoas interrompam o trabalho das outras para corrigir os erros. Da mesma forma , as mensagens e telefonemas devem ser claras para que não haja a necessidade de uma nova comunicação para tratar do mesmo assunto.

É preciso dizer não!

Dizer não poderá causar algumas conclusões negativas, mas também poderá trazer grandes benefícios, por exemplo:
• Ganhar tempo;
• Definir claramente situações;
• Manter prioridade;
• Economizar esforços.
É preciso saber o momento certo para dizer não, porque existe vário significado do NÃO, mas se for preciso dizer não, diga.

Quando dizer não

O NÃO é indicado quando:
• A atividade é estranha ao plano estratégico da empresa;
• Há outra prioridade mais importante;
• O esforço relativo à execução da atividade na compensa o resultado;
• A atividade aumenta o custo, sem trazer o benefício correspondente;
• A atividade diminui o lucro, sem trazer contrapartida positiva.

Planejamento:

Um planejamento permitir obter-se uma visão geral do trabalho a longo prazo, definindo as principais metas e objetivos.
Primeiramente, cria-se um planejamento mensal onde aparecerão todas as tarefas, semana a semana a serem desenvolvidas no mês.

A partir daí, cria-se um planejamento semanal, voltado para as atividades principais da semana nos seus respectivos dias e horários reservados para execução. Da mesma maneira é que chega-se, por fim, ao planejamento diário.

Um planejamento para desenvolvimento dos projetos consiste em dividir cada projeto em etapas, constituindo tarefas menores e definir quem as executará e quanto tempo terá para fazer, não se esquecendo da importância do acompanhamento.

Bons hábitos de trabalho

Para um bom desempenho do trabalho, cada pessoa deve definir quais são seus planos, metas pessoais e valores, cruzá-los com os objetivos da organização e realmente se engajar no projeto da empresa, podendo visualizar melhor o futuro.

Persistir e atualizar-se observando os pontos ainda falhos que podem ser melhorados.
Nunca se deve confiar inteiramente na memória, até mesmo para não sobrecarregá-la.
Para isso deve-se eliminar os pequenos lembretes que as pessoas costumam usar, pendurados aqui ou jogados ali e substituí-los por um caderno de lembretes, sempre acessível, que permite um melhor acompanhamento daquilo que já foi ou será feito.
Porém, o uso de uma agenda ainda é indispensável, podendo-se encontrar tipos e sistemas de agenda que melhor se enquadrem no gosto pessoal.

Mesmo com as agendas eletrônicas, não se perde a importância do uso de uma de papel, pois não são todas as agendas eletrônicas que são portáteis ou práticas para carregar.

A pessoa mais apropriada para se delegar uma tarefa não é aquela que não faz nada, porque provavelmente continuará a não fazer.

A delegação consiste na escolha da pessoa apropriada para se delegar a tarefa, informá-la com clareza acerca da execução, dar o tempo suficiente para realização.
Atribuir novas responsabilidades e dar crédito às pessoas não faz com que o delegante perca o seu posto, mas sim possa ser visto como um bom organizador.

Ordem – 4 “S”
1. Sei-ri: Organização
2. Sei-ton: Ordem
3. Sei-kez: Asseio
4. Sei-sou: Limpeza

A organização é fundamental para um bom desenvolvimento do trabalho.

Uma padronização do sistema de trabalho e arquivamento (principalmente em locais onde há rotatividade de funcionários) permite o fácil acesso a materiais por outras pessoas que precisem acompanhar certos trabalhos.
Assim, deve-se tomar uma pessoa como referência exemplo e buscar-se a melhora a cada projeto, aperfeiçoar-se.

Gerência peripatética

O termo decorre do modo aristocrático de ensinar caminhando.
Um gerente deve estar sempre por perto de seus subordinados para estar a par dos acontecimentos, identificar os problemas, dar auxílio e acompanhar o trabalho, pois assim não será interrompido em má hora, nem terá de enfrentar de uma vez grandes problemas decorrentes de outros menores não resolvidos nem problemas no processo de trabalho, estando a par das reivindicações imediatas e atendendo-as.

Um decálogo contra a patologia burocrática

Um dos fatores de desperdício de tempo é o excesso de documentação.
Tenha pouco papel sobre a mesa, o papel só faz tomar mais seu tempo. A melhor maneira de se comunicar é OLHO A OLHO.

Sugestões de administração do tempo• Respeite o tempo do seu cliente;
• Confirme as visitas por telefone;
• Elimine a “visita inesperada” - para sempre!;
• Dê ao seu cliente uma estimativa da duração da entrevista;
• Planeje i seu tempo para quando o cliente desperdiçar o dele;
• Fale com quem toma decisão;
• Aproveite bem seu tempo de viagem/deslocamento;
• Desenvolva hábitos saudáveis da venda;
• Trate do mesmo assunto com vários clientes, ao mesmo tempo;
• Divulgue o material sobre administração do tempo;
• Identifique os melhores dias para contatos comerciais.

Em que usar o tempo ganho?
Saber administrar o tempo nos torna mais eficaz, podendo assim ter mais tempo livre. Mas se você não sabe como usar esse tempo livre, tudo que você aprendeu até agora de nada valerá.

MUDANÇA CONTÍNUA

A melhoria contínua se resume em mudanças constantes. As pessoas têm dificuldade em lidar com mudanças.Os gerentes mais eficazes preferem que o seu pessoal se envolva com o trabalho. É difícil lidar com a mudança contínua se as metas pessoais e os resultados finais desejados não forem expostos com clareza e revistos periodicamente. Do ponto de vista do PEP (Programa de Eficiência Pessoal) a melhoria da qualidade possui três ingredientes principais:
1. Identifique o que precisa ser melhorado
2. Planeje atitudes para melhorar
3. Leve os planos adiante


METAS PESSOAIS E PROFISSIONAIS

O item de maior importância na Administração do Tempo é, sem dúvida o estabelecimento de metas. Saber para onde se quer chegar é primordial para orientar todas as decisões de nossas vidas. Um velho provérbio diz: “Se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho fará com que você chegue lá.”, porém é ai que está o problema. Quem não sabe o que realmente é importante fica sempre “dando voltas” gastando esforços, sem saber a direção.

Quem tem metas definidas consegue direcionar ações e esforços, e todas as suas atitudes possuem um propósito, o de alcançar a meta definida.

A meta é a visualização de um alvo.
A meta é o significado e o sentido da vida e é nela que está a felididade e o prazer do trabalho.

Lembre-se sempre: As metas devem ser SMART.
eSpecífica
Mensurável
Alcançáveis
Representarem um desafio pessoal
Temporais

Autor: Wilson Luiz Pereira
Acesse o site: http://..autor/wilson-luiz-pereira.html

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