domingo, 27 de junho de 2010

POR QUE AS PESSOAS COMPRAM UM INFO-PRODUTO?

Os motivos por quais as pessoas compram um info-produto são diversos, porém o maior motivo se resume a apenas um: Aprender!

Milhões de pessoas querem aprender coisas novas todos os dias, como por exemplo: “Como aprender a dançar”, “Como organizar seus horários”, etc. Milhões de pessoas neste momento estão em sites de busca, procurando alguma coisa. Você pode ter esta coisa para oferecer.

Você pode vender para as pessoas essas informações através de um info-produto. Sabemos por experiência própria que as pessoas estão dispostas a pagar por informações que sejam importantes para elas. As pessoas pagam cursos de inglês, reforço escolar, aprender a tocar instrumentos musicais, etc.

Se você olhar ao seu redor, você verá que todos compram informações importantes para si. A internet nada mais é do que um enorme banco de dados com milhares de informações e todos sabemos que nada é de graça. Se você tem alguma informação para dar, então venda.

A venda de info-produtos através da internet é um negócio perfeito. A internet nada mais é do que a informação. As pessoas entram na internet atrás de informação, para fazer pesquisa e aprender. O problema é que a internet é cheia de informações inúteis, erradas e inverídicas.

Por esse motivo, as pessoas estão dispostas a pagar pela sua informação se ela for útil e verdadeira. E com as técnicas certas, você aprenderá a convencer as pessoas a comprarem a sua informação, pagando a quantia que for.

Você dúvida disso?

Pare e pense, você esta fazendo isso agora mesmo!

Fonte: Curso Info-Negócios - Empreendedores do Bem

POR QUE VENDER INFO-PRODUTOS?

Os motivos para se vender um info-produto são muitos:

- Fácil desenvolvimento: Você desenvolverá seu info-produto a partir do zero.

-Custos baixíssimos: Os custos praticamente não existem e quando existem, são baixíssimos, gastando-se apenas com o material de pesquisa.

- Sem prazo de validade: Isso significa que após o trabalho feito, você irá ganhar dinheiro com seu info-produto por anos e anos, sem precisar mudar nada, apenas colhendo os frutos.

- Sem limite de produtos: Como você não precisa dar manutenção nos produtos, não há limites de quantos info-produtos você pode trabalhar por vez. Cada info-produto dobra seus lucros, assim não há limites para seus ganhos.
- Mais vendidos e populares: Info-produtos são os produtos mais vendidos e populares da internet. Existem milhões de pessoas na internet neste momento em busca de informação. Você poderia estar vendendo estar informação para elas.

- Lucro Absoluto: Como não haverá mais nenhum custo para o envio do produto, sua margem de lucro é absoluta, ou seja, 100%. Não há despesas ou similares, assim tudo que você vender será lucro para você.

-Sem Horário ou cobrança: Você trabalha nas horas que lhe convir, sem precisar ter horário ou local de trabalho fixo. Você poderá acessar de qualquer lugar do mundo que tenha um computador e internet, poucos minutos por dia, você apenas responderá os e-mails e enviará o produto pela internet.

Essas são algumas das vantagens de ser ter o seu info-negócio. Mas tenho certeza que no momento você já pensou em muitas outras vantagens.

Fonte: Curso Info-Negócios - Empreendedores do Bem

O QUE É UM INFO-PRODUTO?

Info-Produto é um produto que leva informação. Hoje temos milhares de info-produtos, sendo vendidos constantemente a nossa volta. Podemos considerar info-produtos: Revistas, jornais, livros, guias, manuais, palestras, etc. Qualquer coisa que você compre para ter acesso à informação é um info-produto.

Porém o info-produto em questão, ao qual temos interesse é caracterizado como “produto digital”, estes são produtos que podem ser entregues de forma digital, ou seja, pela internet. Tudo que você compra e recebe pela internet é um “produto digital”.

Nada impede que você crie um info-produto não digital; o qual imprima e envie pelo correio ou até entregue pessoalmente, mas certamente isso irá gerar um custo a mais, e a nossa vantagem é justamente oferecer um produto que não tenha custo com logística. Existem também as vendas feitas pela internet que oferecem uma prestação de serviço, mas esta por sua vez também exige uma estrutura ou uma parceria para que de certo. Nossa proposta é iniciá-lo no info-negócio, portanto focalizaremos os info-produtos mais “simples” ou com um custo menor.

Os info-produtos mais comuns vendidos na internet são do tipo: Como Fazer..., Aprenda a..., Descubra como..., e similares. O que eles têm em comum é que ensinam alguma coisa, que para as pessoas seja importante.

Um info-produto pode ser um e-book, vídeo aula, vídeo-curso, cursos em áudio, curso on-line, etc. Um e-book é a forma mais barata de se criar um produto, por isso vamos dar ênfase a este tipo de produto.

Fonte: Curso Info-Negócios - Empreendedores do Bem

ALGUMAS IDÉIAS DE NEGÓCIOS QUE PODEM FUNCIONAR NA INTERNET.

1. ACESSÓRIOS PARA LUTAS
2. AGÊNCIA DE CASAMENTO VIRTUAL
3. AGÊNCIA DE TURISMO
4. ASSINATURA PARA CONTEÚDO RESTRITO.
5. BRINQUEDOS EDUCATIVOS
6. CAMISETAS DE TIMES DE FUTEBOL – LEILÃO
7. CARTÕES E MENSAGENS ON-LINE
8. CESTAS DE PRESENTES OU CAFÉ DA MANHA
9. CLUBE DOS FISICULTURISTAS
10. CLUBE DOS LUTADORES
11. CLUBE DOS MOTOQUEIROS
12. CLUBE DOS PESCADORES
13. COMUNIDADE DE COLECIONADORES
14. CONCEITOS EM CONTABILIDADE
15. CONSULTORIA DE MODA
16. CONSULTORIA EMPRESÁRIAL DE PEQUENO PORTE
17. CORRETOR DE VENDAS ESPECIALIZADO EM MERCADO LIVRE
18. CORRETORA DE SEGUROS
19. CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS
20. CURSO RÁPIDO DE WEB-DESIGNER
21. CURSOS RÁPIDOS PARA O MEIO EMPRESÁRIAL
22. DESENVOLVIMENTO DE GAMES
23. DIVULGAÇÃO DE SEU MARKETING DE REDE
24. E-BOOK “CAKE-DESIGNER”
25. E-BOOK “COMO FAZER REDAÇÕES”
26. E-BOOK “COMO TOSAR CACHORROS”
27. E-BOOK “IDÉIAS PARA SE TRABALHAR”
28. E-BOOK COM CIFRAS PARA VIOLÃO, PIANO, ETC.
29. E-BOOK COMO CONQUISTAR O SEXO OPOSTO
30. E-BOOK COMO FALAR EM PÚBLICO
31. E-BOOK COMO INVESTIR EM BOLSA DE VALORES
32. E-BOOK COMO SE TORNAR UM ÓTIMO VENDEDOR
33. E-BOOK COMO SER POLÍTICO
34. E-BOOK COMO SER UMA PESSOA APAIXONANTE
35. E-BOOK COMO TRABALHAR EM MARKETING MULTI-NIVEL
36. E-BOOK COZINHA JAPONESA
37. E-BOOK DE BIJUTETIAS
38. E-BOOK DE COMO ADESTRAR CÃES
39. E-BOOK DE COMO CRIAR MINHOCAS
40. E-BOOK DE COMO CRIAR RÃS
41. E-BOOK DE COMO FAZER ALIMENTOS CONGELADOS
42. E-BOOK DE COMO FAZER CACHAÇA
43. E-BOOK DE COMO FAZER CERVEJA
44. E-BOOK DE COMO FAZER DOCES PARA FESTAS
45. E-BOOK DE COMO FAZER PERFUMES
46. E-BOOK DE COMO FAZER VINHOS
47. E-BOOK DE COMO MONTAR MÓVEIS
48. E-BOOK DE CONCEITOS EM ELETRECIDADE
49. E-BOOK DE DATILOGRAFIA OU DIGITAÇÃO
50. E-BOOK DE FOTOGRAFIA DIGITAL
51. E-BOOK DE MATEMÁTICA
52. E-BOOK DE MODELISMO
53. E-BOOK DE PORTUGUÊS
54. E-BOOK E VIDEO COMO CONSERTAR COMPUTADORES
55. E-BOOK ENFEITES DE NATAL E OUTRAS DATAS
56. E-BOOK ESTRATÉGIAS DE ESTUDO
57. E-BOOK FÁBRICA DE CALÇADOS
58. E-BOOK FÁBRICA DE CHINELOS
59. E-BOOK LEITURA DINAMICA
60. E-BOOK LIÇÕES DE MOTIVAÇÃO
61. E-BOOK MÉTODO KUMON
62. E-BOOK PARA CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDOS
63. E-BOOK PROGRAMAÇÃO NEURO-LINGUISTICA
64. E-BOOK RECARGA DE CARTUCHOS
65. E-BOOK REFLEXÕES SOBRE A BÍBLIA
66. E-BOOK SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E NUTRIÇÃO
67. E-BOOK SOBRE ARTESANATO
68. E-BOOK SOBRE EMAGRECIMENTO
69. E-BOOK SOBRE HIDRÁULICA
70. E-BOOK SOBRE MECANICA
71. E-BOOK SOBRE PINTURAS
72. E-BOOK SOBRE PROSPERIDADE
73. E-BOOK SOBRE TUNNIG
74. E-BOOK TUDO SOBRE O CHURRASCO
75. EDIÇÃO DE VIDEOS PARA INTERNET
76. ENXOVAL
77. E-TV COM HUMOR
78. E-TV COM NOTICIAS
79. E-TV ESOTÉRICO
80. FARMACIA ON-LINE
81. GRAFICA VIRTUAL
82. GUIA DE LOCAIS PARA PRÁTICA DE ESPORTES RÁDICAIS
83. GUIA REGIONAL DE FAST-FOOD
84. IMOBILIARIA VIRTUAL
85. LEITURA DE TARO ON-LINE
86. LISTA DE CASAMENTO
87. LIVRARIA TEMÁTICA
88. LOCAÇÃO DE SERVIDOR
89. LOCAÇÃO DE SOFTAWARE – ASP
90. LOJA DE ROUPAS INFANTIS
91. MAPA ASTRAL
92. MAPA NUMEROLÓGICO
93. MARKETING DIRETO VIA E-MAIL
94. MODELOS DE CONTRATOS COMERCIAIS
95. PALAVRAS CRUZADAS
96. PORTAL COM PRESTADORES DE SERVIÇOS DE UMA REGIÃO
97. PRODUTOS DE ARTESANATO
98. PRODUTOS DIETÉTICOS
99. PRODUTOS PARA ARTESANATO
100. PROFESSOR PARTICULAR - VIA MSN
101. PROFESSOR PARTICULAR DE INFORMÁTICA
102. QUADRINHOS
103. REALITY SHOW
104. REVELAÇÃO DE FOTOGRAFIAS DIGITAIS
105. REVENDA DE HOSPEDAGEM DE SITES
106. REVENDA DE SITES
107. REVISÃO DE TEXTOS
108. ROUPAS E ACESSÓRIOS PARA SURF
109. SATIRAS E CHATS
110. SEBO – LIVROS ANTIGOS
111. SERVIÇO DE ENTREGA ESPECIALIZADA
112. SEX-SHOP
113. SHOPPING VIRTUAL
114. SITE DE “TRIVIAS” CONCORRENDO Á PREMIOS
115. SITE DE CURIOSIDADES
116. SITE DE RELACIONAMENTOS
117. SITE DOS MELHORES BARES
118. SITE DOS MELHORES HOTEIS
119. SITE PARA COLCAÇÃO DE VIDEOS
120. SITE PARA CONTAR O SEGREDO DOS OUTROS
121. SITE PARA CORRETAGEM DE CARGAS
122. SITE PARA LOCAÇÃO DE VEÍCULOS
123. SITE PARA VENDA DE BARCOS
124. SITE PARA VENDA DE CAMINHÕES
125. SITE PARA VENDA DE CARROS
126. SITE PARA VENDA DE MOTOS
127. SOCORRO RÁPIDO EM INFORMÁTICA
128. TRADUÇÃO DE TEXTOS
129. TURISMO PARA PUBLICOS DIFERENCIADOS
130. TV-EVANGÉLICA
131. VENDA DE “CACHAÇA”
132. VENDA DE ALIMENTOS CONGELADOS
133. VENDA DE ARTIGOS RELACIONADOS À MODELISMO OU HOBBY
134. VENDA DE ARTIGOS RELIGIOSOS
135. VENDA DE BIJUTERIAS
136. VENDA DE CARTUCHOS
137. VENDA DE CDS PERSONALIZADOS
138. VENDA DE CHARUTOS
139. VENDA DE COMPUTADORES E ACESSÓRIOS
140. VENDA DE DOCES NO ATACADO
141. VENDA DE DVD´S
142. VENDA DE DVD´S AMADORES
143. VENDA DE EQUIPAMENTOS DESCARTÁVEIS PARA HOSPITAIS
144. VENDA DE EQUIPAMENTOS PARA ESCRITÓRIO
145. VENDA DE EQUIPAMENTOS PARA FISIOTERAPIA
146. VENDA DE INGRESSOS PARA EVENTOS
147. VENDA DE INSTRUMENTOS MUSICAIS
148. VENDA DE MALA DIRETA
149. VENDA DE MÁQUINAS USADAS
150. VENDA DE MÓVEIS ANTIGOS
151. VENDA DE MÓVEIS PARA ESCRITÓRIOS
152. VENDA DE PASSAGENS
153. VENDA DE PERFURMES
154. VENDA DE PRODUTOS ORTOPÉDICOS
155. VENDA DE PRODUTOS PARA ALÉRGICOS
156. VENDA DE PRODUTOS PARA CALVÍCE
157. VENDA DE PROGRAMAS DE GINÁSTICA
158. VENDA DE QUEBRA-CABEÇA PERSONALIZADO – FOTO DE CRIANÇA
159. VENDA DE VINHOS FINOS
160. VENDA DE VINHOS PERSONALIZADOS
161. VIDEO CASSETADAS
162. VIDEO-AULA DE MUSICA – EX: AULA DE BATERIA
163. VIDEOS INTERESSANTES
164. VITAMINAS E SUPLEMENTOS ALIMENTARE
165. XADREZ PARA CRIANÇAS

fonte: Empreendedores do Bem

terça-feira, 30 de setembro de 2008

OS SISTEMAS DE CUSTOS

a) Introdução
Usualmente, os sistemas de custos são classificados em função dos dois seguintes critérios:

1. A natureza do processo produtivo; e
2. O tipo de custo usado

De acordo com a natureza do processo produtivo, o sistema de custo é classificado segundo a forma pela qual o produto acabado é manufaturado – as duas principais alternativas dentro dessa classificação são:

1. Ordens de produção; e
2. Processo de produção.

De acordo com o critério do tipo de custo utilizado, os sistemas podem se:

1. De custos históricos; e
2. De custos predeterminados.

Daí resulta a dupla classificação a que estão sujeitos, os sistemas de apropriação de custos.




Numerosas variações e combinações desses sistemas de custos são encontradas na prática – são os chamados sistemas de custos híbridos.

A natureza do processo de manufatura, a estrutura organizacional, e o tipo das informações desejadas pela alta administração são os determinantes do tipo de custeamento a ser utilizado em cada empresa.

b) Custos Históricos

b.1. Sistema de Custo por Ordem de Produção

O sistema de custo por ordem de produção é o sistema de custeamento no qual cada elemento do custo é acumulado separadamente, segundo ordens específicas de produção emitidas pelo Setor de Programação e Controle de Produção – PCP. As ordens de produção são emitidas para o início da execução do serviço e nenhum trabalho poderá ser iniciado sem que ele seja devidamente autorizado pela correspondente emissão de uma ordem de produção.

O sistema de ordem de produção é mais apropriado para o custeio da fabricação de produtos por encomenda. Os termos “ordem de fabricação”, “ordem de serviço”, ou “ordem de trabalho” são sinônimos de ordem de produção e, conforme já vimos, tanto os custos históricos como os custos predeterminados podem ser usados no seu custeamento.

O procedimento utilizado nesse sistema é provavelmente a mais antiga forma de apuração de custos que se conhece, muito anterior ainda ao já antigo RKW, surgido na Alemanha. Este tipo de custeamento atende às necessidades de controle de inventário e de desenvolvimento da experiência dos custos, atendendo ainda aos requisitos do sistema de serviços por contrato. É útil para o controle de inventário, porque acompanha o fluxo físico do material; é útil na experiência de custos, porque reúne todos os custos ocorridos em um único documento e é útil nos serviços por contrato porque, uma vez encerrada a ordem de produção, servirá de indicação dos lucros ou prejuízos gerados por esse contrato.


b.1.1. Natureza da contabilidade de ordem de produção

Na contabilização dos custos das ordens de produção, cada elemento do custo é coletado separadamente para cada trabalho desenvolvido na fábrica. O pré-requisito do método é a identificação da produção por lotes, grupos ou pedidos.

O sistema de ordem de produção raramente é usado nas indústrias de produção em massa – do tipo Fordista – mas é freqüentemente usado por ferramentarias ou estamparias ou ainda por empresas onde a quantidade produzida é pequena. É, ainda, bastante empregado nas empresas de projetos de engenharia, para controle das construções e para atividades de manutenção, mesmo quando o sistema de processo de fabricação é regularmente utilizado na empresa.

b.1.2. Características da contabilidade da ordem de produção

As ordens de produção são emitidas e seu custo mantido para cada lote de produto manufaturado. Estas ordens são controladas através da conta de Produtos em Processo de Elaboração, separando-se os custos diretos dos indiretos.

Os gastos gerais de fabricação são lançados inicialmente às contas departamentais e posteriormente aplicados a cada ordem de produção concluída.

A conta de Produtos em Processo de Elaboração é usada para registrar os custos, os produtos manufaturados e o inventário dos produtos em processo.

A distinção entre custos diretos e indiretos é muito mais enfatizada nesse sistema do que no sistema de processo de fabricação.


O sistema de ordens de produção apresenta algumas desvantagens, tais como:

O seu custo administrativos é muito elevado. É um sistema bastante dispendioso porque exige considerável trabalho burocrático para o registro das informações minunciosas nas ordens de produção.

Um controle ostensivo e permanente é necessário para verificar se o material e a mão-de-obra foram corretamente lançados na ordem de produção.

Quando um embarque parcial é efetuado antes de se completar a ordem de produção é necessário estimar os custos para determinação do custo.


b.1.3. Formulário da ordem de produção

O formulário da ordem de produção é o centro nevrálgico e o item mais importante do sistema. Basicamente, esse formulário fornece o registro do material direto, mão-de-obra direta e uma estimativa dos gastos gerais de fabricação para cada trabalho executado durante o período de produção.

Apesar desse formulário necessitar de adaptações de acordo com cada tipo de empresa, podemos aqui indicar as informações mínimas necessárias que este formulário deverá conter:

Número da ordem de produção;

Descrição do produto a ser manufaturado;

Data da emissão, término previsto e término efetivo;

Seção para registrar o material direto;

Seção para registrar a mão-de-obra direta;

Estimativa de gastos gerais de fabricação;

Sumário dos custos.

Os custos incorridos devem ser suportados por documentos, tais como: requisição do almoxarifado, cartões de tempo, etc., que devem sempre indicar o número da ordem de produção, à qual o custo deve ser aplicado. Os custos indiretos são geralmente estimados como uma porcentagem do material direto, mão-de-obra direta, etc.

As ordens de produção podem ser controladas através de uma ou várias contas de Produção em Elaboração dependendo do grau de controle requerido pela administração.


B.1.4. Contabilização do material


A requisição de material representa o primeiro documento de suporte na contabilização do material. Deverá indicar se o material solicitado será aplicado direta ou indiretamente, e qual o número da ordem de produção em que o material será aplicado.

As requisições são emitidas e enviadas ao almoxarifado e, posteriormente, lançadas no registro de estoques e arquivadas, obedecendo-se à seqüência da ordem de produção.
Ao final do mês são preparados sumários, debitando-se Material em Processo de Elaboração e creditando-se Estoque de Material Direto.

Quando ocorrer o caso de o material ser devolvido ao almoxarifado, deverá também ser emitido um documento suportando o seu retorno ao estoque.

A conta de Material em Processo de Elaboração deverá ser resumida tendo como suporte as ordens de produção em processo de fabricação.

Quando o produto é concluído na fase de fabricação, a conta de Material em Processo é creditada e debita-se a conta de Produtos Acabados. Ao final de um determinado período contábil, o saldo da conta de Material em Processo de Elaboração deve ser igual ao custo do Material dos Produtos em Fase de Elaboração lançados nas ordens de produção.

b.1.5. Contabilização da mão-de-obra

O primeiro documento de suporte da contabilização da mão-de-obra é o cartão de tempo. O cartão de tempo deve indicar se a mão-de-obra é direta ou indireta.

A mão-de-obra direta deve, sempre, identificar-se com um determinado trabalho ou ordem de produção.
Os cartões de registro de tempo devem ser colocados em ordem, diariamente, por número de ordem de produção e, periodicamente, resumidos para efeito dos lançamentos contábeis, debitando-se Mão-de-obra em Processo e creditando-se Salários a Pagar.

Posteriormente, um lançamento creditando-se Mão-de-obra em Processo e debitando-se Produtos Acabados é efetuado quando o trabalho é concluído. O saldo da conta de Mão-de-obra em Processo, no final de um determinado período, deverá corresponder ao custo da mão-de-obra lançada à conta de produtos ainda em processo.

A mão-de-obra indireta é debitada como Gasto Geral de Fabricação dentro da conta de Mão-de-Obra Indireta.



b.1.6. Contabilização dos gastos gerais de fabricação

A apropriação dos Gastos Gerais de Fabricação por Ordem de Produção é um pouco mais complexa do que a apropriação do material direto e da mão-de-obra direta implicando, normalmente, quatro etapas:

1.a) Acumulação das despesas atuais de manufatura, em total ou por departamento, o que significa efetuar os lançamentos referentes à mão-de-obra indireta, despesas de manutenção, depreciação, seguros, aluguel, energia elétrica, telefone, etc.;

2.a) Distribuição dos custos dos departamentos auxiliares, de apoio ou de serviços aos departamentos de produção, implicando,, em primeiro, acumular todas as despesas dos departamentos auxiliares, de apoio ou de serviços para, posteriormente, seguindo critérios racionais de prestação de serviço, efetuar as alocações por departamentos de produção;

3.a) Aplicação dos gastos de manufatura às Ordens de Produção com base em taxas predeterminadas, o que implica, muitas vezes, a utilização de uma taxa-padrão desenvolvida anteriormente (geralmente os gastos passados divididos pela mão-de-obra direta);

4.a) Apuração da diferença entre o gasto real e o aplicado através de taxas predeterminadas, verificando-se as razões da diferença encontrada.


A apropriação desta diferença pode ser realizada proporcionalmente às ordens de produção encerradas dentro do mês e as que ainda estão em processo, o que, de acordo com o volume de ordens de produção, pode implicar em trabalho adicional considerável. Muitas empresas preferem apropriar esta diferença diretamente em Lucros e Perdas.



Discutiremos, a seguir e separadamente, as quatro etapas acima:

1.a ) Acumulação das despesas atuais indiretas de fabricação

Contas separadas de custos indiretos podem ser mantidas no razão para acumular os custos atuais, porém é comum usar uma conta de controle denominada Conta de Controle dos Gastos Gerais de fabricação e manter uma subdivisão por tipo de custo. Requisições de materiais indiretos, cartões de tempo e pagamento de mão-de-obra indireta, aluguel, energia elétrica, etc., representam os documentos de suporte para acumulação dos custos. Outros custos como depreciação, seguro, impostos, etc. são apropriados no final do mês.

2.a) Distribuição dos custos entre os departamentos auxiliares, de apoio ou de serviços e de produção

Nas empresas departamentalizadas é necessário determinar os gastos gerais de fabricação aplicáveis a cada departamento. A apropriação dos custos aos departamentos de produção, auxiliares, de apoio ou de serviços é conhecida como distribuição primária; a redistribuição dos custos dos departamentos auxiliares, de apoio ou de serviços aos departamentos de produção é conhecido como distribuição secundária.

3.a) Aplicação dos gastos gerais de fabricação por ordem de produção


Desde que os custos primários, material direto e mão-de-obra direta são lançados ao custo dos produtos em processo na base do custo real, seria lógico também apropriar o terceiro componente do custo da mesma maneira. Na prática, porém, este tipo de custo não pode ser apropriado diretamente, porque exigiria um elevado e exaustivo trabalho administrativo sem que, contudo, fosse construída uma significativa medida de controle de custos.
Como poderíamos, por exemplo, distribuir por ordem de produção os gastos com manutenção de equipamentos ou mesmo a energia elétrica consumida? Em substituição, usamos taxas predeterminadas.
As taxas predeterminadas não requerem um elevado trabalho administrativo, podendo custear as operações após o seu encerramento, sem prejuízo da exatidão dos custos desde que as taxas de atribuição sejam determinadas através de critérios racionais.

4.a) Apuração dos gastos gerais absorvidos a mais ou a menos

O total dos gastos gerais de fabricação, absorvidos a mais ou a menos, é obtido pela comparação das despesas atuais, refletidas na conta de Controle de Gastos Gerais de Fabricação, com o total aplicado que aparece na conta de Gastos Gerais de Fabricação Aplicados. Essa comparação pode ser feita mensalmente ou por ocasião do encerramento anual.
O total aplicado representa a taxa predeterminada aplicada sobre a mão-de-obra direta ou sobre o material direto, dependendo da base escolhida para sua alocação, representando, também, a parcela de custo dos gastos gerais de fabricação relativos a cada ordem de produção.
É lógico, como dissemos anteriormente, que esses valores representam apenas uma estimativa que visa eliminar o elevado e exaustivo trabalho burocrático acarretado pela tentativa de contabilização dos custos reais.

b.1.7 Avaliação dos produtos em processo


O valor dos produtos em processo de elaboração ao final do período contábil representa o saldo acumulativo do Material em Processo. Mão-de-Obra em processo e Gastos Gerais de Fabricação em Processo. Esses totais podem ser verificados pela soma dos custos lançados nas diversas ordens de produção, que se encontram ainda em processo de fabricação.

b.1.8 Relatórios no sistema de ordem de produção


O Balanço Patrimonial e O Demonstrativo de Resultados de uma empresa que usa o sistema de ordem de produção não é diferente dos de outras empresas que usam outros sistemas de acumulação dos custos.

Uma característica especial do sistema de ordem de produção é o da preparação de demonstrativos envolvendo os gastos e o tempo por trabalho executado. Estes demonstrativos geralmente envolvem:

Uma comparação histórica com trabalhos similares;

Algumas bases para futuras estimativas de custo e preço de venda; e

Comparações com estimativas iniciais

b.1.9 Registro das ordens de produção concluídas

Depois de concluído o trabalho, os lançamentos finais cobrindo material, mão-de-obra e gastos gerais são registrados na folha de custo.

As seguintes etapas são executadas:

Todas as colunas da ordem de produção são totalizadas, e os valores lançados no sumário;

Computa-se o custo total;

Computa-se o custo unitário.

Autor: Airton Martins
Fonte: http://www.wwc.com.br/wwc/artigos/OsSistemasDeCustos.htm

OS TRÊS PASSOS PARA SE TORNAR UM(A) CORRETOR(A) DE IMÓVEIS

1° Passo:

Freqüência a curso de T.T.I.(técnico em transações imobiliárias) ou cursos superiores Seqüenciais e Tecnológicos de Ciências Imobiliárias ou de Gestão de Negócios Imobiliários.

Como o CRECI não possui nenhum desses cursos, deverá o interessado verificar a instituição autorizada a ministrá-los, através de consulta junto a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, ou pelo fone 0800-7700012, ou através da página na Internet do Conselho Estadual de Educação.



2° Passo:

Na freqüência do curso, deverá o aluno requerer junto ao CRECI o registro de estágio, obrigatório para a obtenção do diploma e posterior registro profissional definitivo. Através do próprio site do CRECI, no item "Serviços", sub-item "Formulários Secretaria", o interessado poderá acessar a página "Estagiário" e nela obter todas as informações sobre a documentação necessária e as taxas a serem pagas, além de poder imprimir diretamente os formulários de requerimento.



3° Passo:

Concluído o curso e obtido o respectivo diploma, já poderá o interessado promover o registro de sua inscrição definitiva, mediante requerimento específico, apresentação de determinada documentação e pagamento de uma taxa. Todas estas informações, inclusive os formulários que se fazem necessários, também se encontram disponíveis no site do CRECI, conforme relatado no 2° passo, porém na página "Inscrição". Antes de ser referendado pelo Plenário do Conselho, o processo de inscrição é submetido à análise de uma Comissão, que poderá ou não solicitar informações ou documentos adicionais, antes de elaborar o seu parecer. Em condições normais, toda essa tramitação, desde o protocolo do requerimento até a solenidade de entrega da carteira profissional oscila entre 30 a 90 dias.



Fonte: CRECI SP

DICAS DE FINANÇAS PESSOAIS

Dicas para quem quer liberdade

A chave do sucesso profissional pode ser uma reserva de dinheiro para enfrentar os solavancos na carreira

A principal preocupação de quem perde o emprego é não ter como pagar as contas no fim do mês. Até aqui, nenhuma novidade. Quem é que gosta de ter de baixar o padrão de vida e ficar endividado? Se por um lado é comum olharmos para o bolso, por outro fica logo claro que essa preocupação reflete o quanto as pessoas agem de pessoas de maneira errada quando o assunto é dinheiro. Dá para ser diferente? Claro e com uma solução simples. Guardando dinheiro.


Síndrome do contra-cheque

A falta de planejamento financeiro tem forçado muita gente a viver correndo atrás do contracheque. Conseqüência: a carreira, além da vida pessoal, acaba se tornando refém do salário, o que é uma péssima alternativa hoje em dia. Numa situação de demissão, então, pior ainda. Nesse caso, não há a calma necessária para a escolha e a carreira pode sair prejudicada por causa disso.

A necessidade de assumir o controle total da própria carreira está cada vez maior. A autoconfiança para gerenciar o futuro profissional está intimamente ligada à autonomia financeira. Sem dinheiro no caixa pessoal como é que alguém pode discordar do chefe? Recusar-se a cumprir uma ordem absurda? Impor-se? Tão importante quanto isso é, como bancar cursos de desenvolvimento como uma pós-graduação, por exemplo? Não se recomenda esperar que a empresa pague pelo curso. Afinal, a responsabilidade pela atualização do conhecimento e pela capacitação é de cada um de nós -- não dos empregadores.


Reserve para investir em você

Quanto mais autonomia você quiser na sua vida profissional, maior deverá ser sua poupança. E, quando nos referimos a ter grana para a carreira, isso significa ter economias investir em você. Ou seja, ter capital para financiar, além do seu mestrado (se for o caso), o seu curso de idioma ou um seminário imperdível, que geralmente custa caro. E vale incluir também o lazer e as férias, por que não? Tudo causa impacto na vida profissional.

Se você não é a criatura mais organizada do mundo com sua vida financeira, fique tranqüilo. Siga algumas dicas práticas para cultivar o tão sonhado pé-de-meia.


E então, como fazer?


Anote as suas despesas por três meses, incluindo até gorjetas, estacionamentos e contas em bares


Corte pequenos gastos que não afetam muito o seu estilo de vida


Estabeleça prazos para cortar as dívidas maiores e tente renegociá-las


Fuja das compras a prazo como leasing e financiamentos


Não use o cartão de crédito para pagar pequenas despesas como gasolina e refeições


Espere até uma semana para efetuar uma compra depois de provar uma roupa ou ouvir um CD no shopping


Elimine as dívidas com juros elevados antes de começar a guardar dinheiro


Determine um valor fixo, possível de cumprir, para a poupança mensal


Fonte: Você S.A On Line

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

DICAS DE ECONOMIA TRIBUTÁRIA - PESSOA FÍSICA

Por Júlio César Zanluca

DEDUÇÕES PARA A FONTE PAGADORA
Para não sofrer retenção excessiva do imposto na fonte, apresente à fonte pagadora os seguintes documentos e informações, que constituem-se deduções da base de cálculo:

Declaração de dependentes, por escrito.
O INSS retido deduz da base de cálculo, tanto para o autônomo quando para o assalariado.
Contribuição de previdência privada, para os assalariados e dirigentes de empresa, desde que o valor seja encargo da pessoa física, no limite de 12% da renda tributável do contribuinte.
Pensão alimentícia judicial, quando a fonte pagadora tiver a obrigação de reter.
DEDUÇÃO DE DESPESAS PROFISSIONAIS
Para os profissionais liberais é admissível a dedução, no livro caixa, das despesas decorrentes de tais atividades. Desta forma, o recolhimento do imposto mensal (carne-leão ou mensalão) pode ser minimizado, pois a base de cálculo compreenderá as receitas auferidas na atividade profissional menos as despesas escrituradas em livro caixa (como água, luz, telefone, aluguel de consultório, salários e encargos pagos aos empregados, etc.)

DEDUÇÕES ANUAIS
Ao longo do ano, vá guardando os recibos (ou cópias dos cheques nominais emitidos, que também são comprovantes válidos) com despesas médicas, odontológicas e pagamentos de seguro-saúde e planos médicos. Estes valores são dedutíveis na apuração anual do imposto, desde que os mesmos tenham sido ônus da pessoa física declarante.

ALIENAÇÃO DE BENS E DIREITOS DE PEQUENO VALOR
A partir de 16.06.2005, fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na alienação de bens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de alienação, no mês em que esta se realizar, seja igual ou inferior a:

I - R$ 20.000,00 (vinte mil reais), no caso de alienação de ações negociadas no mercado de balcão;

II - R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nos demais casos.

Base: Lei 9.250/1995, art. 22, na redação dada pelo art. 35 da MP 252/2005 (período de 16.06.2005 a 13.10.2005) e artigo 38 da Lei 11.196/2005 (a partir de 14.10.2005).

ATÉ 15.06.2005
Até 15.06.2005, era isento de Imposto de Renda o ganho de capital auferido na alienação de bens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de alienação, no mês em que esta se realizar, seja igual ou inferior a R$ 20.000,00 (Lei nº 9.250/1995, art. 22).

ALIENAÇÃO DO ÚNICO IMÓVEL

Também é isento o ganho de capital auferido na alienação do único imóvel que o titular possua, cujo valor de alienação seja de até R$ 440.000,00 (quatrocentos e quarenta mil reais), desde que não tenha sido realizada qualquer outra alienação nos últimos cinco anos (Lei 9.250/95, art. 23).

SIMPLES NACIONAL – DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS
Consideram-se isentos do imposto de renda, na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário, os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio da microempresa ou empresa de pequeno optantes pelo Simples Nacional, salvo os que corresponderem a pro labore, aluguéis ou serviços prestados.

Limite de Isenção

A isenção fica limitada ao valor resultante da aplicação dos percentuais de que trata o art. 15 da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipação de fonte, ou da receita bruta total anual, tratando-se de declaração de ajuste, subtraído do valor devido na forma do Simples Nacional no período, relativo ao IRPJ.

Base: § 1° do artigo 6º da Resolução CGSN 4/2007 (na redação dada pela Resolução CGSN 14/2007).

Regime Anterior (Simples Federal) - Até 30.06.2007

São isentos os valores pagos ao titular ou a sócio da microempresa ou empresa de pequeno porte, que eram optantes pelo Simples Federal, salvo os que corresponderem a pro labore, aluguéis ou serviços prestados (Lei 9.317/96, art. 25).

VENDA DE IMÓVEIS RESIDENCIAIS

A PARTIR DE 14.10.2005

A partir de 14.10.2005, fica isento do imposto de renda o ganho auferido por pessoa física residente no País na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País.

No caso de venda de mais de 1 (um) imóvel, o prazo referido será contado a partir da data de celebração do contrato relativo à 1a (primeira) operação.

A aplicação parcial do produto da venda implicará tributação do ganho proporcionalmente ao valor da parcela não aplicada.

No caso de aquisição de mais de um imóvel, a isenção aplicar-se-á ao ganho de capital correspondente apenas à parcela empregada na aquisição de imóveis residenciais.

O contribuinte somente poderá usufruir do benefício de que trata este artigo 1 (uma) vez a cada 5 (cinco) anos.

Base: artigo 39 da Lei 11.196/2005.

PERÍODO DE 16.06 A 13.10.2005

O artigo 36 da MP 252/2005 estipulava isenção do imposto de renda o ganho auferido por pessoa física residente no país na venda de imóveis residenciais. Como a MP 252 não foi votada pelo Congresso até 13.10.2005, perdeu sua eficácia.

Portanto, no período de 16.06.2005 a 13.10.2005, ficou isento do imposto de renda o ganho auferido por pessoa física residente no País na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 dias contados da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais.

No caso de venda de mais de um imóvel, o prazo referido será contado a partir da data de celebração do contrato relativo à primeira operação.

A aplicação parcial do produto da venda implicará tributação do ganho, proporcionalmente, ao valor da parcela não aplicada.

No caso de aquisição de mais de um imóvel, a isenção aplicar-se-á ao ganho de capital correspondente à parcela empregada na aquisição de imóvel residencial.

A pessoa física somente poderá usufruir do benefício de isenção especificado uma vez a cada cinco anos.

Base: artigo 36 da MP 252/2005.

Fonte: http://www.portaltributario.com.br/dicaspf.htm

MODELO DE MEMORANDO

DE: FINANCEIRO N°:029/07
PARA: COMPRAS DATA: 22/05/2007


ASSUNTO: Material de Escritório




Solicito o material abaixo relacionado:

01 unid extensão elétirca de 5 metros


Atenciosamente,


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Cargo

Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas

Após 3 anos de debates e negociações, a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa foi sancionada.

o Presidente da República aprovou um conjunto de normas que determinam um tratamento diferenciado, simplificado e favorecido aos pequenos negócios.

Com a nova lei, vai ficar mais simples pagar impostos, obter crédito, ter acesso à tecnologia, exportar, vender para o governo, se formalizar.

Com menos burocracia e mais oportunidades, os empresários vão ganhar mais, gerar emprego e renda.

Conheça a Lei Geral e saiba como ela pode abrir um ciclo de desenvolvimento para os pequenos negócios e para o Brasil.

Principais Perguntas Relacionadas:

O que muda no cálculo e no pagamento de impostos?

O Supersimples unifica os impostos federais, estaduais e municipais (ISS, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, IPI, ICMS e ISS). No lugar de várias guias de recolhimento, com várias datas e cálculos diferentes, haverá apenas um pagamento, com data e cálculo único de quitação.
Além de menos burocracia, haverá redução da carga tributária. A grande maioria das micro e pequenas empresas pagará menos impostos com essa integração. A redução média será de 20% para quem já opta pelo Simples Federal, podendo chegar a 50%, dependendo do Estado em que a empresa estiver instalada. Para aquelas empresas que agora poderão optar pelo Supersimples a redução poderá chegar a 80%. Entretanto, é bom ressaltar que cada caso deve ser analisado individualmente.

O capítulo tributário é o coração da Lei Geral, mas não é o único benefício que ela trará quando os demais capítulos forem regulamentados pelos Estados e municípios.

Vai ficar mais simples abrir uma empresa?

A desburocratização para micro e pequenas empresas não ficou restrita aos impostos. Chegou também para a abertura da empresa. Serão necessários menos comprovantes e documentos. Em vez de vários números de identificação (inscrição estadual, inscrições municipais, CNPJ, entre outros) haverá um único número baseado no CNPJ. A abertura da empresa será efetuada mediante registro simplificado dos seus atos constitutivos, dispensando as empresas de inscrição em qualquer outro cadastro. Além disso, todas as exigências para a abertura da empresa serão consolidadas e disponibilizadas de uma só vez, para que o empresário saiba o que deve fazer para formalizar seu negócio.

A Lei Geral também ajuda aqueles que precisavam esperar meses até conseguir fechar sua antiga empresa para abrir um novo negócio. A baixa da empresa sem atividade há mais de 3 anos será automática, sendo os débitos tributários assumidos pelos sócios.

A obtenção dos alvarás de funcionamento ficou mais simples?

No médio prazo será possível que a empresa tenha funcionamento imediato por meio da emissão de um Alvará de Funcionamento Provisório. Os órgãos envolvidos na abertura e no fechamento de empresas, e responsáveis pela emissão de licenças, alvarás e autorizações de funcionamento, somente realizarão vistorias após o início de operação do estabelecimento, exceto nos casos de risco considerado alto para empregados e consumidores dessas empresas.

Os pequenos negócios terão mais facilidades de participar das licitações e vender para o governo?

A partir da regulamentação da Lei Geral, os órgãos públicos poderão dar preferência aos pequenos negócios em suas licitações. Está previsto que as licitações de até R$ 80.000,00 poderão ser feitas exclusivamente para micro e pequenas empresas. Também será permitida a sua subcontratação por empresas de maior porte e a possibilidade de fornecimentos parciais de grandes lotes, quando empresas de pequeno porte terão preferência caso os preços sejam próximos aos das grandes. Espera-se que 34 bilhões de reais sejam vendidos pelas pequenas empresas para os governos dos municípios, dos Estados e da União.

O que está previsto para que a pequena empresa exporte mais?

Está prevista a desburocratização e a instituição de incentivos fiscais na exportação. Isso reduzirá os impostos sobre as exportações das pequenas empresas, levando a esse segmento benefícios já usufruídos pelas grandes empresas. Os optantes pelo Supersimples terão uma grande redução de custos tributários.

Como os pequenos negócios podem obter ganhos de escala e mais poder de negociação na compra e venda de mercadorias e serviços?

Foi criado o consórcio simples, tipo de associação empresarial com o qual os pequenos negócios poderão se associar visando ganhos de escala, competitividade e acesso a novos mercados. Com maior poder de negociação, as pequenas empresas poderão comprar melhor e também vender melhor, fortalecendo o que se faz hoje por meio das centrais de negócios.

Vai ficar mais simples obter crédito e ter acesso à tecnologia?

Será mais fácil e barato conseguir empréstimos e financiamentos com prazos maiores, já que as microfinanças serão fortalecidas pelo microcrédito e pelo cooperativismo de crédito. As cooperativas de crédito de micro e pequenas empresas poderão repassar recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador/FAT, que tem mais de 120 bilhões de reais de patrimônio.
Também estão previstos incentivos para investimentos em tecnologia com a alocação de um mínimo de 20% dos recursos federais, estaduais e municipais aplicados em pesquisa, desenvolvimento e capacitação tecnológica por parte de instituições públicas de fomento à tecnologia. Estima-se que 3 bilhões de reais sejam investidos anualmente nos pequenos negócios por força desse dispositivo.

Quais as vantagens de se formalizar?

Com tantos fatores que ajudarão a impulsionar os pequenos negócios, a Lei Geral estimulará que milhões de empresas saiam da informalidade. O registro da empresa amplia os horizontes do negócio, pois permite vender para grandes empresas e para o governo, dá acesso a linhas de crédito e à tecnologia, entre outras oportunidades. Segundo estudo do McKinsey Global Institute, uma redução de 20% na informalidade seria capaz de elevar a taxa de crescimento brasileiro em pelo menos 1,5%.

Haverá espaços para discussão dos temas de interesse das pequenas empresas?

O Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte já existe e conta com a participação de órgãos federais competentes e de entidades de representação e apoio empresarial. Sua função é orientar a formulação e a coordenação da política nacional de desenvolvimento do segmento, bem como acompanhar e avaliar a sua implantação. Juntamente com instituições governamentais, deverá articular e incentivar a criação de fóruns regionais com participação dos órgãos públicos e das entidades vinculadas ao setor empresarial.
Você também poderá acompanhar todas as discussões de qualquer lugar do Brasil. Basta acessar pela internet no www.desenvolvimento.gov.br

Quando os empresários poderão usufruir dos benefícios da Lei Geral?

Grande parte dos benefícios da Lei Geral depende de regulamentação por parte dos governos municipais e estaduais. O Brasil tem 5.562 municípios e centenas de instituições que terão de se ajustar para realizar os atendimentos às empresas. Vários entendimentos estão sendo firmados pelos órgãos públicos e instituições envolvidos nessa regulamentação, no sentido de implementar os benefícios e políticas previstas na Lei Geral. Estima-se que já no segundo semestre de 2007 vários de seus dispositivos estarão funcionando e gerando efeitos práticos na vida das pequenas empresas.
O Supersimples, que simplifica o pagamento de impostos, passa a valer a partir do segundo semestre de 2007, sendo que a adesão deverá ser feita entre 1º e 31 de julho, para as empresas que hoje não são optantes pelo Simples Federal. Aquelas já inscritas no Simples Federal migrarão automaticamente para o novo regime.

A Lei Geral foi aprovada. Agora é preciso lutar pela sua implantação.

A lei foi aprovada a partir da mobilização de milhares de colaboradores, e na sua implantação não será diferente. É fundamental que os empresários de pequenos negócios procurem suas entidades de classe e conscientizem seus representantes políticos (vereadores, prefeitos, deputados, secretários, etc) sobre a regulamentação da Lei Geral em suas respectivas esferas.
A partir do mês de maio, as instituições de representação e apoio empresarial e os órgãos públicos iniciarão uma campanha de divulgação da nova lei, com cartilhas, folders, cursos, palestras e seminários.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

PRODUÇÃO, NECESSIDADE E DESEJO

Conceito de Produção

O conceito de produção é um dos guias mais antigos dos vendedores.

* O conceito de produção parte do princípio de que os clientes darão preferência àqueles produtos que estão amplamente disponíveis e são de custo baixo. Os administradores de organizações orientadas para a produção concentram-se em atingir alta eficiência produtiva e ampla cobertura de distribuição.


Necessidades e Desejos

Podemos distinguir entre cinco:

1.Necessidades declaradas. O consumidor deseja um carro barato.
2.Necessidades reais: O consumidor está interessado em um carro de manutenção barata, não em seu preço inicial.
3.Necessidades não declaradas. O consumidor espera bons serviços do revendedor.
4.Necessidades de prazer. O consumidor compra o carro e recebe um mapa rodoviário do país.
5.Necessidade de secretas. O consumidor deseja ser visto pelos amigos como alguém de bom senso orientado para o valor do produto.

Ao descrever o sucesso do automóvel Lexus, um executivo japonês da Toyota disse a este autor: “O propósito de minha empresa vai além de satisfazer o consumidor. Nosso objetivo é encantar o consumidor.” É algo para se pensar e pode ser o segredo das grandes empresas orientadas para marketing. Consumidores encantados são divulgadores mais eficazes do que todos os anúncios pagos veiculados pela mídia.


Fonte: www.fesppr.br/~erico/0000%20LEITURAS%20ESSENCIAIS/Marketing-Kotler.doc

FLUXO DE CAIXA e LUCRO DE CAIXA

FLUXO DE CAIXA é a demonstração visual das receitas e despesas distribuídas pela linha do tempo futuro.

Para a montagem da projeção do fluxo de caixa devemos considerar os seguintes dados:

Entradas
a) contas a receber
b) empréstimos
c) dinheiro dos sócios

Saídas
a) contas a pagar
b) despesas gerais de administração (custos fixos)
c) pagamento de empréstimos
d) compras à vista


LUCRO DE CAIXA

é o retorno positivo de um investimento feito por um indíviduo ou uma pessoa nos negócios.

Lucro Bruto: diferença positiva de Receitas menos Custo;
Lucro Operacional: diferença positiva do lucro bruto e das despesas operacionais;
Lucro não operacional: resultado positivo das receitas e despesas não operacionais;
Lucro Líquido: diferença positiva do lucro bruto menos o lucro operacional e o não operacional;
Lucro a ser distribuído: lucro liquido menos a quantia destinada a Reservas de Lucros ou compensada com os Prejuízos Acumulados;


Fontes:
www.ivansantos.com.br/fluxo.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro

O que é Jucesp?

é a abreviatura de Junta Comercial do Estado de São Paulo.

é o órgão responsável pelo registro de empresas.

alguns serviços prestados pela Jucesp:
Abertura de filial
COOPERATIVA
PROTEÇÃO AO NOME EMPRESARIAL
CERTIDÕES
AUTENTICAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE ESCRITURAÇÃO DE EMPRESÁRIO
TRANSFORMAÇÃO, INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO

entre outros.

Fonte: http://www.jucesp.sp.gov.br

NÍVEIS CONTÁBEIS

ELENCO DE CONTAS E CORRESPONDENTE CONJUNTO DE NORMAS


O Plano de Contas, genericamente tido como um simples elenco de contas, constituí na verdade um conjunto de normas do qual deve fazer parte, ainda, a descrição do funcionamento de cada conta - o chamado "Manual de Contas", que contém comentários e indicações gerais sobre a aplicação e o uso de cada uma das contas (para que serve, o que deve conter e outras informações sobre critérios gerais de contabilização).

Como exemplo, temos a conta "Caixa", que registrará o dinheiro em espécie (papel-moeda) disponível na tesouraria da empresa. Trata-se de uma conta do Ativo Circulante, subgrupo Disponibilidades.

Sugiro que o Plano de Contas contenha, no mínimo, 4 (quatro) níveis:


Nível 1:



Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas, Custos e Despesas.


Nível 2:



Ativo: Circulante, Realizável a Longo Prazo e Permanente. / Passivo e Patrimônio Líquido: Circulante, Passivo Exigível a Longo Prazo e Patrimônio Líquido. / Receitas: Receita Bruta, Deduções da Receita Bruta, Outras Receitas Operacionais e Receitas Não Operacionais. / Custos e Despesas Operacionais e Não Operacionais.


Nível 3: Contas que evidenciem os grupos a que se referem, como por exemplo:


Nível 1 - Ativo
Nível 2 - Ativo Circulante
Nível 3 - Bancos Conta Movimento


Nível 4: Sub-contas que evidenciem o tipo de registro contabilizado, como por exemplo:


Nível 1 - Ativo
Nível 2 - Ativo Circulante
Nível 3 - Bancos Conta Movimento
Nível 4 - Banco A


Abaixo, segue um exemplo bem simples de uma estrutura de plano de contas em 4 níveis:

1 ATIVO

1.1 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 Caixa
1.1.1.01 Caixa Geral
1.1.2 Bancos C/Movimento
1.1.2.01 Banco Alfa
1.1.3 Contas a Receber
1.1.3.01 Clientes
1.1.3.02 Outras Contas a Receber
1.1.3.09(-) Duplicatas Descontadas
1.1.4 Estoques
1.1.4.01 Mercadorias
1.1.4.02 Produtos Acabados
1.1.4.03 Insumos
1.1.4.04 Outros

1.2 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
1.2.1 Contas a Receber
1.2.1.01 Clientes
1.2.1.02 Outras Contas

1.3 PERMANENTE
1.3.1 INVESTIMENTOS
1.3.1.01 Participação em Cooperativas
1.3.2 IMOBILIZADO
1.3.2.01 Terrenos
1.3.2.02 Construções e Benfeitorias
1.2.3.03 Máquinas e Ferramentas
1.2.3.04 Veículos
1.2.3.05 Móveis
1.2.3.98 (-) Depreciação Acumulada
1.2.3.99 (-) Amortização Acumulada

1.3.3 INTANGÍVEL

1.3.3.01 Marcas

1.3.3.02 Softwares

1.3.3.99 (-) Amortização Acumulada

1.3.4 DIFERIDO

2 PASSIVO

2.1 CIRCULANTE
2.1.1 Impostos e Contribuições a Recolher
2.1.1.01 Simples a Recolher
2.1.1.02 INSS
2.1.1.03 FGTS
2.1.2 Contas a Pagar
2.1.2.01 Fornecedores
2.1.2.02 Outras Contas
2.1.3 Empréstimos Bancários
2.1.3.01 Banco A - Operação X

2.2 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
2.2.1 Empréstimos Bancários
2.2.1.01 Banco A - Operação X

2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.3.1 Capital Social
2.3.2.01 Capital Social Subscrito
2.3.2.02 Capital Social a Realizar
2.3.2. Reservas
2.3.2.01 Reservas de Capital

2.3.2.02 Reservas de Lucros
2.3.3 Prejuízos Acumulados
2.3.3.01 Prejuízos Acumulados de Exercícios Anteriores
2.3.3.02 Prejuízos do Exercício Atual

3 CUSTOS E DESPESAS

3.1 Custos dos Produtos Vendidos
3.1.1 Custos dos Materiais
3.1.1.01 Custos dos Materiais Aplicados
3.1.2 Custos da Mão-de-Obra
3.1.2.01 Salários
3.1.2.02 Encargos Sociais

3.2 Custo das Mercadorias Vendidas
3.2.1 Custo das Mercadorias
3.2.1.01 Custo das Mercadorias Vendidas

3.3 Custo dos Serviços Prestados
3.3.1 Custo dos Serviços
3.3.1.01 Materiais Aplicados
3.3.1.02 Mão-de-Obra
3.3.1.03 Encargos Sociais

3.4 Despesas Operacionais
3.4.1 Despesas Gerais
3. 4.1.01 Mão-de-Obra
3.4.1.02 Encargos Sociais
3.4.1.03 Aluguéis

3.5 Despesas Não Operacionais
3.5.1 Despesas Gerais
3.5.1.01 Custos Alienação Imobilizado

4 RECEITAS

4.1 Receita Líquida
4.1.1 Receita Bruta de Vendas
4.1.1.01 De Mercadorias
4.1.1.02 De Produtos
4.1.1.03 De Serviços Prestados
4.1.2 Deduções da Receita Bruta
4.1.2.01 Devoluções
4.1.2.02 Serviços Cancelados

4.2 Outras Receitas Operacionais
4.2.1 Diversos

4.3 Receitas Não Operacionais
4.3.1 Diversos
4.3.1.01 Receita de Alienação Imobilizado



Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

MONOGRAFIAS DE EDUCAÇÃO

308- A INTERFERÊNCIA DA AVALIAÇÃO ESCOLAR NO RELACIONAMENTO PROFESSOR-ALUNO - NOVA 71p.
307- O PROFESSOR ALFABETIZANDO AS CRIANÇAS A TEREM NOVAS CONCEPÇÕES DE MUNDO - NOVA 52p.
306- A PRODUÇÃO TEXTUAL NA 2ª SÉRIE - NOVA 40p.
305- O PLANEJAMENTO DOCENTE NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - NOVA 55p.
250- EDUCAÇÃO SEXUAL NAS SÉRIES INICIAIS 54p.
249- O USO DE JOGOS DIDÁTICOS NAS AULAS DE MATEMÁTICA 66p.
248- EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS SÉRIES INICIAIS 49p.
246- O PAPEL DO DIRETOR NA GESTÃO POLÍTICO PEDAGÓGICO 55p.
173- O BRINCAR NA ESCOLA 45p.
172- AVALIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO 64p.
146- A IMPORTÂNCIA DE DESPERTAR O HÁBITO DE LEITURA NAS SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL 52p.
135- ETIOLOGIA DO ALCOOLISMO E SUA INTERVENÇÃO NA FAMÍLIA 67p.
134- O ENSINO DA MATEMÁTICA A EDUCANDOS CEGOS 46p.
133- APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA E AFETIVIDADE: RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO 55p.
125- OS CONTOS DE FADAS DA CONSTRUÇÃO NO IMAGINÁRIO INFANTIL 49p.
123- DEFICIÊNCIA NA LEITURA 63p.
122- O ENSINO FUNDAMENTAL E A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ENVOLVENDO PROPORCIONALIDADE 57p.
109- MOTIVANDO O ADOLESCENTE ATRAVÉS DO ENSINO DA GRAMÁTICA DA LÍNGUA INGLESA 51p.
107- O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NAS SÉRIES INICIAIS ATRAVÉS DO LÚDICO 48p.
104- VISÃO SUB-NORMAL EM ESCOLARES COMO CAUSA DE DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM 64p.
103- O QUE OS ALUNO DO ENSINO MÉDIO PENSAM SOBRE AVALIAÇÃO 64p.
102- A INFLUÊNCIA DO TABAGISMO NA ESCOLA 56p.
098- MERENDA ESCOLAR COMO REFLEXO NO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM 56p.
096- GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA 61p.
092- CLASSES MULTISSERIADAS 60p.
091- PRECONCEITO RELIGIOSO NO ENSINO NAS SÉRIES INICIAIS 53p.
090- DIFICULDADE DA ESCOLA NA ORIENTAÇÃO SEXUAL NAS SÉRIES INICIAIS 68p.
087- CAUSAS DA EVASÃO ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL 54p.
083- REPETÊNCIA E FRACASSO ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL 44p.
082- A NECESSIDADE DE INCORPORAR OS TEMAS TRANSVERSAIS NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 78p.
081- CAUSAS DA EVASÃO ESCOLAR NA ESCOLA ESTADUAL NO MUNICÍPIO 52p.
080- EVASÃO ESCOLAR NO EJA (Educação de Jovens e Adultos) 46p.
079- A EVASÃO ESCOLAR COMO CONSEQÜÊNCIA DA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL 47p.
078- RELAÇÃO ENTRE AFETIVIDADE E INTELIGÊNCIA 61p.
077- A CONSTRUÇÃO DA ESCRITA (2) 72p.
076- RENOVAÇÃO LEXICAL: OS NEOLOGISMOS NA LÍNGUA PORTUGUESA
41p.
075- FRACASSO ESCOLAR: UM DOS MAIS GRAVES PROBLEMAS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 44p.
074- FORMAÇÃO DE PROFESSORES 44p.
073- PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO NA COMUNIDADE ESCOLAR 60p.
070- AVALIAÇÃO COMO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO 53p.
068- ARTES VISUAIS E EDUCAÇÃO 43p.
067- O USO DO LÚDICO NA LITERATURA INFANTIL 71p.
066- EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA: UMA CONSTRUÇÃO POLÍTICO SOCIAL NAS SERIES INICIAIS 62p.
065- A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NAS SÉRIES INICIAIS 50p.
064- MEIO DE COMUNICAÇÃO COMO INFLUENCIADORES NO COTIDIANO ESCOLAR 61p.
062- EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL 45p.
058- A BRINQUEDOTECA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 50p.
057- A PRODUÇÃO DE VIOLÊNCIA SIMBÓLICA PELA ESCOLA 45p.
056- EDUCAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL E SUAS PERSPECTIVAS 40p.
051- GESTÃO ESCOLAR E O USO DO COMPUTADOR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 52p.
050- DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM E AUTO-ESTIMA 45p.
049- A IMPORTÂNCIA DA INTEGRAÇÃO ESCOLA X FAMÍLIA 45p.
048- CURRÍCULOS E PROGRAMAS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA ANÁLISE DA PRÁTICA PEDAGÓGICA 60p.
047- VIOLÊNCIA ESCOLAR 42p.
046- DISTÚRBIO DE COMPORTAMENTO: UM PROBLEMA NA APRENDIZAGEM 49p.
045- JOGOS INFANTIS COMO INSTRUMENTOS PEDAGÓGICOS NO AUXÍLIO DA ALFABETIZAÇÃO DA CRIANÇA 53p.
044- A PSICOPEDAGOGIA APLICADA À EDUCAÇÃO 48p.
042- SÍNDROME DE DOWN 35p.
041- DESENVOLVENDO DO SENSO CRÍTICO RELACIONADOS A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A SUSTENTABILIDADE 60p.
038- A INDISCIPLINA DOS ALUNOS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA ESCOLA PÚBLICA 53p.
036- O LÚDICO NA EDUCAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL À LUZ DE UMA PERSPECTIVA PIAGETIANA 53p.
035- OS ASPECTOS IDEOLÓGICOS DA LITERATURA INFANTIL NAS SÉRIES INICIAIS, DO ENSINO FUNDAMENTAL EM ESCOLAS DA REDE PÚBLICA: UMA ETNOGRAFIA DA PRÁTICA - PEDAGÓGICA DA LEITURA 49p.
034- QUALIDADE DA VIDA FAMILIAR COMO PROPULSORA DO ÊXITO NA ESCOLA E NA VIDA 53p.
033- UMA ANÁLISE SOBRE OS FATORES QUE DESESTIMULEM O ENSINO DA MATEMÁTICA NO CONTEXTO DO ENSINO DO 1º GRAU 35p.
029- A AFETIVIDADE ENTRE PROFESSOR-ALUNO E A REALIDADE DO FRACASSO ESCOLA: UMA TENTATIVA DE PROBLEMATIZAÇÃO 41p.
021- A CONSTRUÇÃO DA ESCRITA 35p.
008- O TRABALHO NO LIVRO DIDÁTICO DE 1.ª A 4.ª SÉRIE 46p.
007- RELACIONAMENTO PROFESSOR-ALUNO NA PRÁTICA PEDAGÓGICA 48p.
006- O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM 43p.
005- A CONSTRUÇÃO DA DISCIPLINA NA SALA DE AULA E NA ESCOLA: A BUSCA POR UMA SOCIEDADE DE CIDADÃOS AUTÔNOMOS 35p.
004- A EDUCAÇÃO E A SOCIEDADE MODERNA 46p.
003- LEITURA UMA QUESTÃO SOCIAL 43p.
002- AVALIAÇÃO ESCOLAR: O QUE REFLETE A PROVA? 61p.
001- A FORMAÇÃO DE ALUNOS LEITORES NAS SÉRIES INICIAIS 50p.
000- A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA DE SINAIS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 60p.

Fonte: http://www.sul-sc.com.br/afolha/monografia/indexm_ped.html

INADIMPLENCIA COM UNIVERSIDADE

Aluna inadimplente

Universidade não pode negar pedido de transferência
Universidade não pode reter documentos de aluno inadimplente e impedir a transferência para outra instituição de ensino. A decisão, da 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, determina que a Asoec — Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura efetue a transferência de uma aluna devedora para outra universidade. Cabe recurso.

A estudante, depois de concluir o quinto semestre do curso de Direito, pediu a transferência para outra instituição de ensino por causa do aumento das mensalidades. A universidade se recusou a expedir a guia de transferência, sob o argumento de que a aluna estaria inadimplente e deveria primeiro quitar sua dívida.

Ela, então, entrou com pedido de Mandado de Segurança contra o reitor da Asoec, para que fosse reconhecido o seu direito de ter acesso aos documentos necessários para mudar de universidade. A 7ª Vara Cível de Uberlândia concedeu a liminar, determinando à Asoec que expedisse a guia de transferência no prazo máximo de 48 horas. No mérito, a decisão foi confirmada.

O centro universitário recorreu ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que confirmou a decisão de primeira instância. A 16ª Câmara Cível do TJ entendeu que, embora a universidade faça jus ao recebimento dos valores devidos pela aluna, não pode utilizar meios de cobrança como a retenção de documentos escolares, prática que não é legalmente prevista.

Fonte: Consultor Juridico

INADIMPLENCIA COM UNIVERSIDADE

Aluna inadimplente

Universidade não pode negar pedido de transferência
Universidade não pode reter documentos de aluno inadimplente e impedir a transferência para outra instituição de ensino. A decisão, da 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, determina que a Asoec — Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura efetue a transferência de uma aluna devedora para outra universidade. Cabe recurso.

A estudante, depois de concluir o quinto semestre do curso de Direito, pediu a transferência para outra instituição de ensino por causa do aumento das mensalidades. A universidade se recusou a expedir a guia de transferência, sob o argumento de que a aluna estaria inadimplente e deveria primeiro quitar sua dívida.

Ela, então, entrou com pedido de Mandado de Segurança contra o reitor da Asoec, para que fosse reconhecido o seu direito de ter acesso aos documentos necessários para mudar de universidade. A 7ª Vara Cível de Uberlândia concedeu a liminar, determinando à Asoec que expedisse a guia de transferência no prazo máximo de 48 horas. No mérito, a decisão foi confirmada.

O centro universitário recorreu ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que confirmou a decisão de primeira instância. A 16ª Câmara Cível do TJ entendeu que, embora a universidade faça jus ao recebimento dos valores devidos pela aluna, não pode utilizar meios de cobrança como a retenção de documentos escolares, prática que não é legalmente prevista.

Fonte: Consultor Juridico

CURSO TÉCNICO EM MINERAÇÃO - BH

O Técnico em Mineração é um profissional com formação e capacitação para atuar em empresas nas áreas de:

• prospecção de jazidas;

• perfuração e desmonte em lavras a céu aberto e subterrâneas;

• tratamento de minérios.

O Técnico em Mineração está apto a controlar a programação de lavras por meios computacionais e é o profissional adequado para atuar em empresas de extração e beneficiamento de minérios e rochas ornamentais. Também poderá atuar em laboratórios especializados.

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Av. Amazonas 5253 - Nova Suiça - Belo Horizonte - MG - Brasil CEP: 30.510-000
Telefone: +55 (31) 3319-7002 - Fax: +55 (31) 3319-7009

Jornada de Trabalho e Horas Extras

Conceito de jornada, classificação, horas extras, acordo de prorrogação de horas, compensação de horas, força maior, paralisações, intervalos, repouso semanal remunerado.

Conceito: a jornada normal de trabalho será o espaço de tempo durante o qual o empregado deverá prestar serviço ou permanecer à disposição do empregador, com habitualidade, excetuadas as horas extras; nos termos da CF, art. 7º, XIII, sua duração deverá ser de até 8 horas diárias, e 44 semanais; no caso de empregados que trabalhem em turnos ininterruptos de revezamento, a jornada deverá ser de 6 horas, no caso de turnos que se sucedem, substituindo-se sempre no mesmo ponto de trabalho, salvo negociação coletiva.

Redução legal da jornada: poderá ser feita pelas partes, de comum acordo, por convenção coletiva e pela lei.

Classificação da jornada de trabalho: 1) quanto à duração: é ordinária ou normal (que se desenvolve dentro dos limites estabelecidos pelas normas jurídicas); é extraordinária ou suplementar (que ultrapassam os limites normais); limitada (quando há termo final para sua prestação); ilimitada (quando a lei não fixa um termo final); contínua (quando corrida, sem intervalos); descontínua (se tem intervalos); intermitente (quando com sucessivas paralisações); 2) quanto ao período: diurna (entre 5 e 22 horas); noturna (entre 22 horas de um dia e 5 do outro); mista (quando transcorre tanto no período diurno como noturno); em revezamento (semanal ou quinzenal, quando num periodo há trabalho de dia, em outro à noite); 3) quanto à condição pessoal do trabalhador: será jornada de mulheres, de homens, de menores, de adultos; 4) quanto à profissão: há jornada geral, de todo empregado, e jornadas especiais para ferroviários, médicos, telefonistas, etc.; 5) quanto à remuneração: a jornada é com ou sem acréscimo salarial; 6) quanto à rigidez do horário: há jornadas inflexíveis e flexíveis; estas últimas não são previstas pela lei brasileira; porém a lei não impede que sejam praticadas; são jornadas nas quais os empregados não tem horário fixo para iniciar ou terminar o trabalho.

horas extras: horas extras são aquelas que ultrapassam a jornada normal fixada por lei, convenção coletiva, sentença normativa ou contrato individual de trabalho.

Conceito: significa, em primeiro lugar, o ajuste de vontade entre empregado e empregador, tendo por fim legitimar a prorrogação da jornada normal; em segundo lugar, significa, o documento escrito no qual se materializa a vontade das partes, para o fim acima mencionado.

Forma: a forma jurídica do acordo é escrita, e se individual basta um documento assinado pelo empregado expressando a sua concordância em fazer horas extras; em se tratando de ajustes entre sindicatos, empresas, a forma será a convenção coletiva ou o acordo coletivo.

Cabimento: á cabível para todo empregado, como regra geral; todavia, há exceções que devem ser respeitadas; o fundamento legal é a CLT, art. 59, que declara que a duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de duas, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante convenção coletiva de trabalho.

Duração: o acordo é um contrato; se é a prazo (determinado), sua duração terminará com o termo final previsto entre as partes; se sem prazo (indeterminado), sua eficácia estender-se-á durante toda a relação de emprego.

Distrato: sendo de natureza contratual, pode ser desfeito pelos mesmos meios com os quais se constituiu, ou seja, o distrato, ato bilateral e que deve ser expresso.

Efeitos: os efeitos do acordo são salariais, isto é, a obrigação do pagamento de adicional de horas extras de pelo menos 50% (CF, art. 7º) e materiais, isto é, a faculdade, que dele resulta para o empregador e a correspondente obrigação assumida pelo empregado, de ser desenvolvido o trabalho prorrogado por até 2 horas.

Denúncia: é o ato pelo qual uma das partes da relação de emprego dá ciência à outra da sua decisão de não mais continuar cumprindo os termos de uma obrigação estipulada; no caso do acordo de prorrogação de horas extras, denúncia é a comunicação que uma das partes faz à outra, dando ciência de que não pretende mais o prosseguimento do acordo, para o fim de limitação do trabalho às horas normais.

Recusa do cumprimento do acordo pelo empregado: os efeitos da recusa o sujeitam à mesma disciplina de todo o contrato de trabalho; com o acordo, ele obriga-se a fazê-las quando convocado.

Conceito: consiste na distribuição das horas de uma jornada por outra ou outras jornadas diárias do quadrimestre (Lei 9601/98); com o sistema de compensação, o empregado fará até 2 horas prorrogadas por dia. (art. 59, § 2º)

A compensação de horas prevista na CLT, significa que durante o quadrimestre que servirá de parâmetro as horas além das normais, serão remuneradas sem adicional de horas extras; completados os 120 dias o empregador terá que fazer o levantamento do número de horas nas quais o empregado trabalhou durante esse período; se esse número não ultrapassar o limite normal do quadrimestre, não haverá nenhum pagamento adicional a ser efetuado; no entanto, se ultrapassar, o empregador terá que pagar as horas excedentes com adicional; nesse caso, como haverá reflexos sobre pagamentos já efetuados nos meses anteriores do quadrimestre, a empresa estará obrigada a, nessa ocasião, completar as diferenças.

Natureza das horas compensadas: são horas extraordinárias não remuneradas com adicional.

Forma: a CF, art. 7º, XIII, admite compensação de horas através de acordo ou convenção coletiva; a inobservância da forma escrita prejudicará a eficácia do acordo (Enunciado 85 do TST).

Obs: os mesmos critérios adotados para o acordo de prorrogação devem ser observados no sistema de compensaçào quanto à duração, distrato, que será bilateral, e denúncia, cabível aqui também.

Horas extras nos casos de força maior: força maior é o acontecimento imprevisível, inevitável, para o qual o empregador não concorreu (art. 501 da CLT); nesses casos a lei permite horas extras (art. 61 da CLT).

Horas extras para conclusão de serviços inadiáveis: serviços inadiáveis são os que devem ser concluídos na mesma jornada de trabalho; não podem ser terminados na jornada seguinte sem prejuízos; basta a ocorrência do fato, o serviço inadiável, para que as horas extras possam ser exigidas do empregado, em número máximo de até 4 por dia, remuneradas com adicional de pelo menos 50%.

Horas extras para a reposição de paralisações: a empresa pode sofrer paralisações decorrentes de causas acidentais ou de força maior; o art. 61, § 3º, da CLT, autoriza a empresa, a exigir a reposição de horas durante as quais o serviço não pode ser prestado, mediante prévia concordância da DRT e durante o máximo de 45 dias por ano, com até 2 horas extras por dia.

Excluídos da proteção legal da jornada de trabalho: nem todo o empregado é protegido pelas normas sobre a jornada diária de trabalho; as exclusões operam-se em razão da função; são os casos do gerente (art. 62 da CLT) e do empregado doméstico (Lei 5859/72).

Horas extras ilícitas: são as prestadas com violação do modelo legal; são as que lhe conferem disciplina prejudicial (CLT, art. 9º); a ilicitude pode caracterizar-se pelo excesso da limitação das horas, pela falta de comunicação à DRT, e quando são prestadas em trabalho no qual é vedada a prorrogação.

Classificação dos adicionais: classificam-se em fixos quando invariáveis; progressivos quando variáveis de forma gradativamente crescente na medida da elevação do número de horas extras na jornada diária; fracionáveis quando fixadas em valores que representam um fração daquele que é previsto, como ocorre nos sistemas de sobreaviso e prontidão, do trabalho ferroviário.

Redução da jornada com diminuição do salário: é inquestionavelmente lícita, uma vez que a CF/88 permite, pela negociação, a redução da jornada.

Intervalos: há intervalos especiais além dos gerais e intervalos interjornadas e intrajornadas; entre 2 jornadas deve haver um intervalo mínimo de 11 horas; a jurisprudência assegura o direito à remuneração como extraordinárias das horas decorrentes da inobservância desse intervalo pela absorção do descanso semanal, vale dizer que os empregados têm o direito às 24 horas do repouso semanal, mais as 11 horas do intervalo entre 2 jornadas, quando o sistema de revezamento da empresa provocar a absorção; a lei obriga o intervalo de 15 minutos quando o trabalho é prestado por mais de 4 horas e até 6 horas; será de 1 a 2 horas nas jornadas excedentes de 6 horas; eles não são computados na duração da jornada, salvo alguns especiais.

Repouso semanal remunerado: é a folga a que tem direito o empregado, após determinado número de dias ou horas de trabalho por semana, medida de caráter social, higiênico e recreativo, visando a recuperação física e mental do trabalhador; é folga paga pelo empregador; em princípio, o período deve ser de 24 honsecutivas, que deverão coincidir, preferencialmente, no todo ou em parte, com o domingo.

Fonte: Central Juridica

PROJETO DE LEI CYBERS E LAN HOUSES

PROJETO DE LEI Nº 2032/2004

EMENTA: PROIBE A ABERTURA DE CASAS DE JOGOS DE COMPUTADORES, TAMBÉM CONHECIDOS COMO "CYBER-CAFÉS" OU "LAN HOUSES", NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Autor(es): Deputado PAULO MELO


A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RESOLVE:
Art. 1º - Fica proibida a abertura de estabelecimentos comerciais voltados para a locação de máquinas de jogos de computador, denominadas “cyber-cafés" ou "lan houses", a uma distância menor de 500 (quinhentos) metros das unidades de ensino de 1º e 2º graus, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.

Art. 2º - A não observância da presente lei implicará no fechamento imediato do estabelecimento comercial.

Art. 3° - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.


Plenário Barbosa Sobrinho, 06 de outrubro de 2004.


Deputado PAULO MELO
Líder da Bancada do PMDB


JUSTIFICATIVA
A Internet vem causando uma grande revolução no acesso a informação, democratizando a cultura e facilitando o acesso irrestrito aos mais variados costumes e culturas mundiais.

Por outro lado, em razão da rápida evolução dos computadores e da facilidade de acesso trazida pela rede mundial Internet, ficou franqueado, também, o acesso a jogos eletrônicos com conteúdo violento e/ou de cunho atentatório ao pudor e aos bons costumes, que atraem a natural curiosidade de crianças e jovens.

Atentos ao fato de que crianças e jovens, cujos valores estão em fase de formação e absorção e cuja personalidade ainda carece de maturidade, os transforma em presas fáceis da informação deturpada ou do desvio de atenção daquilo que realmente interessa, ou seja, da cultura e educação, esta lei tem o objetivo de criar instrumento que evite desvios de atenção e conduta de crianças e jovens, coibindo, ao mesmo tempo, a evasão e a repetência escolar, em nível de 1º e 2º graus.

Acreditando que a limitação de distância entre os chamados “cyber cafés” ou as denominadas “lan houses” e as escolas de 1º e 2º graus, esta Casa de Leis contribui significativamente para evitar a evasão e a repetência escolar, apresentamos o presente projeto de lei, para o qual solicitamos aprovação.