segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Infraestrutura e serviços lideram oportunidades em 2011

Demanda por profissionais dos setores de engenharia, hotelaria, alimentação e turismo vai crescer este ano, dizem especialistas



Pedro Marques, do iG São Paulo 03/01/2011 05:50



A geração de emprego nunca esteve tão em alta no Brasil. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, foram criados mais de 2,5 milhões de postos de trabalho com carteira assinada em 2010 – resultado que supera o recorde histórico de 2008, quando foram registrados mais de 2,1 milhões de novos empregos.

Todos os setores devem ganhar caso o País mantenha o ritmo de crescimento em torno de 5% ao ano

Para o ano que começa, as previsões continuam otimistas - embora o País deva registrar um crescimento menor. “A economia vai crescer menos em 2011, algo em torno de 5%, mas isso não é necessariamente ruim. Nesse ritmo, estimamos a criação de cerca de 2 milhões de postos este ano”, afirma o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Sérgio Mendonça.


Boa notícia, é certo. Mas para quem busca uma colocação (ou nova posição) no mercado de trabalho, fica a dúvida: quais são as profissões em alta? E mais: onde essas vagas serão criadas?


Na avaliação da coordenadora do MBA de Gestão de Pessoas da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ), Ana Ligia Finamor, vão ganhar os profissionais ligados aos setores de infraestrutura, como engenheiros, e de serviços, como hotelaria, turismo e alimentação.



“Hoje, vemos uma grande demanda para os trabalhos que envolvem a exploração do pré-sal (bacia petroleira localizada em Campos, no Estado do Rio de Janeiro) e obras de infraestrutura. Isso inclui a engenharia naval, engenharia de produção, engenharia de tecnologia. Está tudo interligado”, explica Ana Ligia.



A Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 também vão demandar profissionais desde já. “Tudo o que de alguma forma está relacionado a esse momento poderá tirar proveito. Há grandes oportunidades no turismo, hotelaria, gastronomia e eventos.”



Segundo Mendonça, do Dieese, os Estados que vêm se destacando na criação de empregos são São Paulo, por concentrar boa parte dos investimentos privados brasileiros, Rio e Pernambuco. “Investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da indústria naval, de siderúrgicas, somados com as obras necessárias para a Copa e as Olimpíadas fazem do Rio uma das unidades da Federação onde o nível de investimento per capita está mais forte”, afirma o economista.



Em Pernambuco, Mendonça observa “uma mudança grande (na criação de empregos), a partir da revitalização do Porto de Suape e a construção de refinarias, petroquímicas e estaleiros”. O economista aponta ainda oportunidades como o polo têxtil em Caruaru, a nova fábrica da Fiat (cuja pedra fundamental foi lançada em 28 de dezembro de 2010) e a expansão da fábrica de baterias Moura, que vai ampliar em 25% a capacidade da fábrica de Belo Jardim.



O turismo do Nordeste, o porto do Rio Grande (RS), onde está sendo construído um dos maiores estaleiros do Brasil, e o Porto de Santos (SP), “que precisa passar por um investimento muito pesado”, são outras áreas que vão gerar empregos, segundo o economista do Dieese.





Engenharia e serviços

Levando em conta esse cenário, os profissionais ligados ao setor de infraestrutura estão entre os que mais devem ser procurados em 2011 (e nos próximos anos). “A engenharia voltou a ser fortemente valorizada”, diz Mendonça. Prova disso é que, a construção civil foi o setor da economia que mais cresceu em 2010, com 14,4% de aumento no número de postos de trabalho. “A engenharia de produção e a engenharia naval são áreas que estão em franca expansão”, afirma Ana Ligia, da FGV-RJ.



O setor de serviços, responsável pela criação de quase 1 milhão de novos empregos em 2010, também continua forte. “Hotelaria, turismo e alimentação vão continuar crescendo, sem dúvida”, diz Mendonça, que ressalta a importância da Copa do Mundo e das Olimpíadas na geração de postos de trabalho para esse setor.



Na avaliação de Ana Ligia, porém, hotelaria, turismo e alimentação devem manter a demanda por profissionais mesmo após os eventos esportivos. “O País está evoluindo em poder aquisitivo e no sentido cultural. Com isso, as pessoas estão buscando mais conhecimento sobre comida, no que se refere a hábitos mais requintados.”



Apesar de a procura por profissionais estar mais forte em alguns setores do que em outros, há uma visão de que todas as áreas vão ganhar caso o País mantenha o ritmo de crescimento em torno de 5%, como previsto por alguns economistas. “Nesse cenário, a demanda por vários segmentos vai ser ampla”, acredita Mendonça.



FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRAS

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domingo, 2 de janeiro de 2011

O melhor do estágio e trainee em 2010

Veja as empresas que se destacaram no ano seja pelo salário, efetivação, benefícios, carreiras rápidas ou internacionais




iG São Paulo 30/12/2010 12:00



O iG Estágio e Trainee divulgou mais de 600 programas de trabalho voltados para universitários e recém formados desde setembro, quando foi inaugurado. Algumas dessas oportunidades se destacam entre as mais concorridas do Brasil, superando até os 3 mil candidatos por vaga. O atrativo de muitas dessas empresas é oferecer a remuneração mais alta, ou a maior chance de ser efetivado, benefícios para uma melhor qualidade de vida, possibilidade de subir rápido na carreira ou de trabalhar fora do Brasil. Entre os programas divulgados e que forneceram mais detalhes dessas oportunidades, o portal mostra uma lista com aqueles que mais se destacaram em cada um desses quesitos. O objetivo é mostrar o caminho daquelas que podem ser as melhores opções para quem já está se preparando aos recrutamentos de 2011.


Executivos da cervejaria Ambev recepcionam os trainees de 2011 na empresa

Concorrência - Anualmente, ingressam no ensino superior 1,5 milhão de alunos e se formam cerca de 800 mil, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação. Isso significa que mais de 50% abandonam o curso antes de pegar o diploma. De acordo com a Associação Brasileira de Estágio (Abres), apenas 12,8% dos universitários conseguem uma vaga para estagiar durante o curso. A concorrência é grande e maior ainda nos programas voltados a quem acaba de se formar. Este ano, entre as empresas dos sonhos dos jovens, a cervejaria Ambev, que tem o recrutamento de trainee mais disputado do país, bateu o recorde de inscritos. Foram mais de 72 mil para 22 vagas, ou seja, 3,2 mil candidatos por vaga. Em seguida, entre os cadastrados no portal, vêm a Souza Cruz com 2 mil por vaga, o Grupo Abril, com 1,9 mil, Unilever, com 1,4 mil e Citibank com pouco mais de mil disputando cada vaga.



Remuneração é um grande diferencial – O trainee já é um funcionário da empresa, com a diferença apenas que será treinado para assumir postos gerenciais assim que concluir o programa, em geral de dois anos. Os salários oferecidos podem chegar a 12,5 mil reais por mês, como o oferecido pela Amil ao trainee médico. Entre os cadastrados no portal, dez divulgaram salários acima de 4,5 mil reais. Os destaques são a Coca-Cola, com 5 mil reais e novamente a Souza Cruz, que ao final do programa paga 6 mil reais ao recém formado. Nesse grupo de bons salários vêm ainda a Pilkington, Syngenta, Votorantim, Vale S.A. e Unilever.



Salários dos estagiários – Entre os programas de estágio com melhor bolsa-auxílio das empresas cadastradas no portal, o destaque é a Shell, que além de prorrogar o prazo de inscrições anunciou um reajuste da remuneração dos estudantes para 1,8 mil reais. Outras seis empresas anunciaram salários superiores a 1,5 mil reais: Banco Société Générale, Cyrela, Ericsson, Unilever e os escritórios de advocacia Castro, Barros, Sobral, Gomes Advogados e Mundie e Advogados.



Garantia de efetivação – Muitos candidatos procuram estagiar em uma empresa que garante efetivar 100% dos participantes do programa. Isso é mais comum entre trainees, para o qual o selecionado já passa a ser um funcionário efetivo da companhia. Para quem oferece oportunidades de estágio, ou seja, que não tem vínculo de emrpego durante o programa, essa garantia é um grande diferencial. Entre as cadastradas no banco de dados do portal e que divulgaram esse dado, Editora Globo, Método Engenharia, Nívea, Ultragaz e Visa Vale oferecem a garantia de efetivar todos seus estagiários após o término do programa.




Trainee da KPMG pode fazer carreira em unidades da empresa no exterior

Empresas oferecem carreira no exterior – Alguns programas de trainee antecipam a possibilidade de os funcionários da empresa virem a trabalhar fora do Brasil e realizam parte do treinamento de recém formados no exterior. É o caso, por exemplo, da mineradora Vale, que oferece etapa internacional em um terço do programa e exige dos candidatos a disponibilidade de viagens pelo Brasil e ao exterior. A petrolífera espanhola Repsol oferece aos trainee um curso de especialização na área de petróleo realizado em Madri, na Espanha. Veja aqui outras empresas que levam seus trainees para fora do Brasil, entre elas, estão Ambev, Bosch, a consultoria KPMG, a mineradora Magnesita e o Grupo Pão de Açúcar.



Melhor qualidade de vida no trabalho – Pesquisas apontam uma tendência de o jovem valorizar um ambiente de trabalho mais agradável, muitas vezes mais do que a remuneração. Atentas a isso, empresas passam a oferecer ou a estender a estagiários benefícios como academia de ginástica (Coca-Cola), horário flexível de trabalho (Promon Engenharia), massagem (HSBC) e até salão de beleza, como na indústria farmacêutica Lilly, que dá ainda ponte em todos os feriados e oferece clube de campo extensivo a familiares. A Avon garante acompanhamento de nutricionista e ginecologistas, além de desconto na compra de cosméticos. Veja a reportagem sobre as empresas que tratam melhor seus estagiários.



Crescimento rápido da carreira – As empresas buscam nos candidatos universitários ou recém formados um perfil de profissional que chegará a um cargo executivo. Da mesma forma, os candidatos aos programas de treinamento devem estar atentos às companhias que possibilitam que essas promoções aconteçam de forma mais rápida. É cada vez mais comum ver ex-estagiários e ex-trainees chegarem à presidência das empresas. Em muitas delas, isso ocorre quando o profissional tem menos de 40 anos. É o caso, por exemplo da companhia de logística ALL. Essa ascensão rápida da carreira pode ser verificada também na Ambev, Chemtech, Frigorífico Minerva e na Magazine Luiza, onde se chega à gerência em quatro anos.





FONTE: IG - ESTÁGIO E TRAINEE

sábado, 1 de janeiro de 2011

Consultorias iniciam seleção de trainees

Maiores empresas do setor contrataram 4 mil estudantes e recém formados em 2010. Duas delas já recrutam para 900 vagas em 2011


iG São Paulo | 23/12/2010 15:28   
 
Quem procura agilidade e dinamismo na carreira tem que ficar atento aos processos de recrutamento de trainee das maiores consultorias de empresas instaladas no Brasil, que já começam a procurar estudantes e recém formados para 2011. Seis das maiores empresas desse setor do país fecham o ano de 2010 tendo contratado quase 4 mil trainees. A busca por mais profissionais já começou, como nas multinacionais Deloitte, com 500 vagas, e a Accenture, com 334, que estão com inscrições abertas para recrutamentos que irão realizar em 2011. O treinamento costuma ser rápido e é aberto tanto para recém formados como para quem ainda é universitário. Há programas que duram apenas um mês. O restante do treinamento é completado no dia a dia em contato direto com clientes e projetos reais. Outra vantagem do setor é que a maioria dos programas aceita universitários de todas as carreiras.Veja ainda as razões para você estagiar em um banco e as dicas para quem quer fazer carreira no agronegócio.


A contratação de um grande número de trainees por ano nas emrpesas de consultoria, de acordo com os encarregados pelos departamentos de recursos humanos desse setor, se deve à alta rotatividade dos funcionários, inclusive dos recém formados. Segundo Ellen Macedo, gerente de recrutamento da Deloitte, “ao longo do programa muitos trainees saem para trabalhar em outros lugares, até mesmo nos próprios clientes”.
Foto: Divulgação
Ellen Macedo, gerente de recrutamento da Deloitte: rotatividade justifica alto número de contratados


Rotatividade –

Sócios – Apesar da rotatividade do setor, os recrutadores garantem que o objetivo é contratar trainees dispostos a fazer carreira na empresa. É o caso da PriceWaterHouseCooper (PwC Brasil), segunda maior consultoria do país, na qual 95% dos sócios são ex-trainees, afirma Márcia Cavadas, gerente de recursos humanos da empresa que possui 4 mil profissionais distribuídos em 16 escritórios no Brasil.

Concorrência – A diretora de gestão de pessoas da BDO Trevisan, a quinta maior empresa da área no mundo, Valquiria Rafael da Silva, diz que nessa área um trainee pode virar sócio em 13 anos. Segundo ela, essa possibilidade de ascensão profissional é um grande atrativo para iniciar uma carreira no setor.Ela diz que por conta disso e apesar do grande número de vagas oferecido, a concorrência é muito acirrada. Na PwC, o último processo, em julho, teve 50 candidatos por vaga, na Deloitte chegou a 64 candidatos por vaga, e na Ernst & Young, foram 49 por vaga.
Saiba mais sobre o programa de trainee das cinco principais empresas de consultoria:

Accenture
Vagas: Contratou 1.693 trainees em 2010 e está com 334 vagas abertas para 2011.
Sobre a empresa: É uma empresa global especializada em consultoria de gestão e serviços de tecnologia presente em 48 países.
Áreas: Os candidatos devem estar cursando o penúltimo ou último ano de administração, economia, engenharia (todas) e tecnologia da informação.
Inscrições: Pelo site da empresa.

BDO Trevisan
Vagas: Contratou 200 trainees em 2010.
Sobre a empresa: É a quinta maior empresa de auditoria e consultoria tributária do mundo, com mais de 27 anos de experiência no mercado brasileiro.
Sobre o programa: No primeiro mês o trainee fica em treinamento integral (em torno de 130 horas) e, a partir do segundo mês, continua o programa em contato com os clientes.
Inscrições: Pelo site da empresa.

Deloitte
Vagas: Contratou 500 trainees em 2010 e está com inscrições para o mesmo número em 2011.
Sobre a empresa: Empresa suíça com 169 mil empregados, presente no Brasil desde 1911, com 4 mil funcionários e escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Salvador.
Sobre o programa: O Programa Novos Talentos começa com testes online. Candidatos que passam essa fase são convidados para participar de palestras sobre as diferentes áreas de atuação de consultores e auditores. O processo conta também com dinâmicas de grupo e entrevista. Os pré-requisitos são inglês intermediário e conhecimentos de informática, nível usuário. O candidato deve estar cursando faculdade a partir do segundo ano ou ser recém-formado, em qualquer área.
Inscrições: Pelo site da empresa.

Ernst & Young Terco
Vagas: Contrata durante todo o ano, conforme a demanda. Em 2010, foram 616 novos trainees.
Sobre a empresa: A Ernst & Young é líder global em serviços de auditoria, impostos, transações e assessoria e, no Brasil, é a terceira maior consultoria em relação à receita.
Sobre o programa: Os trainees atuam nas áreas de auditoria externa, assessoria, transações corporativas e tributos.
Áreas: Formados em 2009 ou 2010 ou estudante do penúltimo ou último ano dos cursos de administração, contabilidade, direito, economia, engenharia civil, mecânica, de produção e ambiental, estatística, matemática, relações internacionais e tecnologia da informação.
Inscrições: Pelo site da empresa.

KPMG
Vagas: Deve abrir inscrições em março. Em 2010, recrutou 466 trainees.
Sobre a empresa: Empresa global de consultoria empresarial, auditoria e assessoria tributária presente em 146 países, com 140 mil profissionais. No Brasil, são 2,4 mil funcionários atuando em 17 escritórios situados em São Paulo (sede), Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Joinville, Manaus, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador e São Carlos.
Sobre o programa: São quatro semanas de treinamento antes do trainee iniciar o trabalho junto aos clientes.
Áreas: Administração, contabilidade, economia, engenharia, direito e tecnologia da informação.
Inscrições: Pelo site da empresa.

PriceWaterHouseCoopers
Vagas: Costuma fazer um recrutamento no primeiro semestre e outro no final do ano. Em 2010, foram 510 vagas preenchidas.
Sobre a empresa: Presente no país desde 1915, a PwC Brasil possui cerca de 4 mil profissionais distribuídos em 16 escritórios em todas as regiões brasileiras. No mundo, está presente em 151 países com mais de 163 mil funcionários.
Sobre o programa: Os trainees recebem, na primeira etapa do programa, 350 horas de treinamento em sala de aula. A etapa seguinte se chama “on the job” e consiste em ir “a campo” visitar clientes, sempre acompanhado de um coach, profissional mais experiente.
Áreas: Os trainees devem estar cursando ou ter concluído administração, contabilidade, direito, economia, engenharia, estatística, gestão ambiental ou matemática. O candidato deve ter se graduado há no máximo dois anos ou estar pelo menos no segundo ano de faculdade.
Inscrições: Pelo site da empresa.


FONTE: IG ESTÁGIOS

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

16 ATITUDES PARA TRANSFORMAR SUA VIDA FINANCEIRA EM 2011

POR DENISE GODOY

Curtir o salário, pagar todas as contas em dia, acabar com as pendências, começar a investir –administrar bem o seu dinheiro com certeza é parte da lista de desejos de muitos brasileiros às vésperas de começar um novo ano.

Para passar da promessa à ação e de fato mudar de vida em 2011, eis 16 ideias super eficazes:

1 – Tenha um grande objetivo
Começar a se organizar e poupar fica bem mais fácil quando existe um sonho que os recursos podem ajudar a tornar real, como a compra da casa própria ou uma viagem de intercâmbio cultural. Separar já no começo do mês os montantes destinados a formar uma reserva e só depois montar o orçamento da casa com o que sobra, e não o contrário, é uma estratégia que funciona bem.
Sugestões de Conrado Navarro, consultor do programa Consumidor Consciente, da Mastercard:

2 – Abandone o complexo de vítimaMuitas pessoas culpam o governo, os bancos, as lojas e a família pela sua realidade financeira ruim. A verdade, porém, é que os apertos são resultado da falta de planejamento e de más decisões tomadas. Assumir a responsabilidade por cada ato é fundamental para conseguir mudar.

3 – Tome pé da situaçãoNão é necessário adotar planilhas nem sistemas complexos. Em um singelo caderninho pode-se anotar, com rigor, todos os gastos da família. A contabilidade feita somente na cabeça engana.

4 – Automatize os investimentos
Não havendo o hábito de economizar uma parte das receitas da casa, programar aplicações para determinadas datas (por exemplo, o dia em que o salário cai na conta corrente) é a solução para evitar esquecimentos.

5 – Assuma o compromisso de fugir das dívidas carasO cartão de crédito e o cheque especial são ferramentas bastante úteis, mas com indicações e formas de uso específicas. Rolar a fatura do cartão e deixar o cheque especial descoberto por descuido significa pagar juros altíssimos. Trocando tais débitos por outros mais baratos, como o empréstimo consignado, e proibindo-se de voltar a abusar deles, o consumidor já aprimora a qualidade das suas finanças.
6 – Dedique tempo para se educar e aprender a gerir o seu dinheiroEm livros, jornais, sites, blogs e cursos especializados, pode-se obter muito conhecimento que auxilia na administração dos recursos e dos projetos. É ótimo entender, finalmente, o que o gerente do banco está dizendo e se sentir no controle.

7 – Pesquise preçosVale a pena andar um pouco mais e não comprar no primeiro estabelecimento que aparece. De centavo em centavo, no final a diferença pode ser bem grande.
8 – Concentre-se na sua qualidade de vidaO dinheiro é um meio para se viver bem; não precisa, portanto, virar uma fonte de preocupações e problemas. Esse conceito é que se deve ter em mente na hora de estudar as maneiras de ganhá-lo e gastá-lo.
Sugestões de Mauro Calil, diretor do Centro Calil & Calil de Estudos e Formação de Patrimônio e autor do livro “A Receita do Bolo” (Clube de Autores):

9 – Saiba exatamente quanto você ganha
Geralmente, a contabilidade da casa contempla as receitas brutas de cada um dos membros, e aproximada –é nacional a mania de arredondar os valores para cima, em uma matemática torta pela qual começam os erros na administração dos recursos.

10 – Estude com cuidado suas despesas para realizar cortes e substituições
Examine com lupa cada gasto e avalie se existe alguma forma de reduzi-lo. O excesso pode estar escondido nos 200 canais da TV a cabo ou nas pizzas que substituem o jantar caseiro noite sim, noite também.

11 – Diminua os limites dos cartões de crédito para 50% da sua renda líquida e o do cheque especial, para 10%
 Trata-se de é uma tática para controlar a tentação de comprar mais do que se deve, comprometendo o orçamento da casa. Somando todos os cartões, o montante disponível para compras deve ser de, no máximo, metade das receitas da família. Afinal, além da fatura, outras contas devem ser pagas: energia elétrica, condomínio, aluguel… O cheque especial precisa ter apenas o tamanho adequado para cumprir a sua função, que é a de solucionar alguma emergência.

12 – Mantenha uma reserva de recursos para aproveitar as promoções
Ofertas de produtos que são muito demandados em casa (fraldas, material escolar, mantimentos etc) apresentam-se como uma ótima chance de economia. Por isso, é recomendável separar uma quantia do orçamento justamente para ser gasta quando aparecem essas boas oportunidades. Lançar mão do estratagema requer, entretanto, que o consumidor saiba exatamente quanto gasta com cada item, pois assim pode identificar bem as vantagens.
Sugestões de Cristiana Dias Baptista, planejadora financeira certificada:

13 – Planeje suas aquisiçõesÉ preferível poupar um pouquinho todo mês até ter dinheiro suficiente para comprar um bem do que parcelar. Mesmo sem juros, dividir o pagamento dá a falsa sensação de ter dinheiro sobrando.

14 – Não parcele compras que se repetem todos os meses
De nada adianta dividir despesas recorrentes, como as de farmácia e supermercado. Em pouco tempo, as parcelas vão se sobrepor, criando uma bola de neve.

15 – Evite ir ao shopping com a cabeça cheia
Problemas e estresse são péssimos conselheiros na hora de fazer compras.

16 – Espalhe pela casa avisos lembrando a si mesmo da sua decisão de cuidar das suas finançasComo faz quem está de dieta, colocar no papel, ler, refletir e repetir as resoluções sobre dinheiro tomadas contribui para fixá-las e fortalecê-las internamente.



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FONTE: IG - SEU DINHEIRO

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ouro foi a única aplicação que bateu a inflação em 2010

Bolsa de Valores marca o segundo pior desempenho do governo Lula, só perdendo para a queda de 41% registrada em 2008


Nelson Rocco, iG São Paulo | 30/12/2010 05:54
 
 
O ouro encerra o ano de 2010 como a aplicação mais rentável e como a única que bateu a inflação. As ações, que já foram as grandes vedetes da década, tiveram desvalorização de 0,8% no último ano do governo Lula, a segunda pior marca desde que assumiu a Presidência da República, em 2003.

O metal acumulou valorização de 30,64% até o dia 28 de dezembro, quase 20 pontos percentuais acima da inflação medida pelo IGP-M, de 11,32%. Se a comparação for com o IPCA, a inflação oficial, estimada para fechar o ano em 5,89%, o ganho é ainda mais expressivo. A busca da preservação do valor em oposição aos riscos de outros investimentos é a explicação dos analistas para a alta. Os títulos de renda fixa atrelados aos índices de inflação superaram a alta de preços, mas devido ás características desse tipo de papel. A poupança rendeu 6,9%, enquanto o dólar teve queda de 2,98% até dia 28.







Foto: AE
Barras de ouro, metal que teve valorização de mais de 30% neste ano


O desempenho do ouro neste ano se assemelha à valorização registrada em 2008, quando a piora da crise internacional puxou para baixo a cotação da maioria dos ativos e o mercado procurou um porto seguro no metal, que subiu mais de 32%. Em 2009, ele devolveu os ganhos e fechou em queda de 3,05%.

“O ouro foi a vedete deste ano”, sentencia José Francisco Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator.

“O ouro tem a característica de preservar valor no montante de sua escassez combinada com o atributo de não gerar riqueza”, diz. Ele ressalta que, apesar de não render juros ou dividendos, o metal não tem custos de armazenagem. E, num momento em que a preocupação dos investidores é com a preservação de valor, o ouro é uma alternativa aos riscos que outros ativos oferecem.

 

As aplicações em 2010

Aquiles Pereira Salerno Júnior, gerente de operações com ouro da distribuidora Ouro Minas, lembra que o metal passou anos em baixa devido à abundancia no mercado, o que levou à retração dos investimentos em exploração em meados da década de 1980. “As mineradoras só voltaram a investir em 1999, quando começaram a colocar o ouro no mercado novamente. Com o ataque às Torres Gêmeas nos EUA, em 2001, os investidores passaram a olhar para o metal e começou a faltar ouro.” Agora, com a crise na Europa e as incertezas nos Estados Unidos, o mercado voltou a procurar o ouro.
Salerno lembra que as cotações do metal subiram mais de 300% em dez anos. Segundo ele, as previsões do setor são de que o metal irá fechar o ano de 2011 com a cotação da onça-troy por volta de US$ 2.500. Se isso ocorrer, o rendimento deverá ser superior às previsões anteriores de valorização de 40% sobre as cotações do final de 2010. Nesta quarta-feira, a onça-troy fechou na casa dos US$ 1.400 em Nova York. Onça-troy é a medida padrão de negociação do metal, que equivale a 31,104 gramas.


Bolsa

A Bolsa de Valores, um importante termômetro do humor dos investidores, vem se mantendo “de lado”, como dizem os operadores, desde o início do ano. Até o dia 28 de dezembro, o Ibovespa – índice que mede a variação dos preços dos papéis mais negociados na Bolsa paulista – acumulava queda de 0,80%. É o segundo pior desempenho dos mercado acionário do governo Lula – só perde para a queda de 41,2% registrada em 2008, ano em que o agravamento da crise financeira internacional espalhou pânico pelo mercados do mundo todo.

Gonçalves, do Fator, vê duas razões para o fraco desempenho do mercado acionário neste ano: a crise europeia e as incertezas quando ao crescimento da China associadas à piora dos indicadores dos Estados Unidos. Segundo ele, a crise dos deficits europeus marcou o desempenho da Bolsa no primeiro semestre e levou à alta do dólar. “A valorização do dólar no primeiro semestre mostrou que o mercado fugiu de qualquer coisa que o euro pudesse afetar. Quando se vislumbrou uma solução para os deficits crescentes dos países europeus, em junho, a Bolsa melhorou um pouco”, lembra.

 

Bolsa no governo Lula

De acordo com o economista-chefe do Fator, o movimento de alta foi frustrado no segundo semestre pelos riscos de que o crescimento da China não seja, no futuro, tão vigoroso como se esperava. Além disso, pesou também o anúncio de injeção de US$ 600 bilhões na economia americana pelo governo para tentar estancar os efeitos da crise.

Para completar, houve incertezas políticas que afetaram as cotações das ações da Petrobras e os rumores de sucessão na Vale, que também abalaram seus papéis, o que ajudou a desvalorizar o mercado acionário. As ações da Petrobras e da Vale têm grande peso no Ibovespa.

Outro fator que conturbou os mercados, na opinião de Fabio Colombo, administrador de investimentos, foi a chamada “guerra das moedas”, onde se viu os EUA tomando medidas para desvalorizar o dólar, de modo a tentar nivelar sua balança comercial e de pagamentos, situação que afetou a maioria dos países, inclusive o Brasil.

Para 2011, Gonçalves diz não ver grandes “expectativas” para a Bolsa no Brasil. “O ano de 2011 está mais para papéis de renda fixa e títulos públicos”, diz ele, lembrando que as expectativas são de alta da inflação e de elevação das taxas de juros justamente para tentar conter o aumento de preços. Fabio Colombo, administrador de investimentos, projeta um ponto médio para o Ibovespa de 66 mil pontos em 2011, devendo oscilar entre o máximo de 85 mil pontos e o mínimo de 39 mil pontos. No dia 28, o Ibovespa fechou levemente acima dos 68 mil pontos.

FONTE: IG ECONOMIA - MERCADOS

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Poupança tem o pior desempenho em 43 anos, diz Economatica

Segundo estudo elaborado pela consultoria, rendimento da aplicação mais popular do País deve encerrar 2010 em 6,9%

iG São Paulo | 28/12/2010 11:51
 
O rendimento da poupança em 2010 ficou em 6,9%, segundo dados divulgados pela consultoria Economatica. Esse desempenho, representa o pior resultado em 43 anos. Até então, a menor rentabilidade havia sido registrada no ano passado, quando o investidor obteve ganho de 7,05% com a caderneta de poupança.

A queda de rentabilidade vem ocorrendo nos últimos anos. Dos cinco piores resultados, além dos de 2010 e 2009, estão: 2007 (7,77%), 2008 (7,9%) e 2004 (8,1%). Considerando o ganho real da poupança (descontada a inflação acumulada no ano), 2010 tem valorização de 1,57%. O dado, porém, ainda não leva em conta a inflação de dezembro, que será divulgada no início de 2011.

Para realizar o estudo com dados compilados desde 1967, a Economatica utilizou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geogrfai e Estatística (IBGE) que mede a inflação oficial no País.

Observando o ganho real da poupança, o pior resultado registrado no período analisado foi em 2002, quando o investidor perdeu 2,9% do poder aquisitivo.

FONTE: IG ECONOMIA

FGV: Empresários estão otimistas e devem começar ano contratando

Os setores que apresentaram maior otimismo foram os de minerais não metálicos, vestuários e calçados, têxteis e alimentares

AE | 28/12/2010 19:05

 
As perspectivas dos empresários da indústria brasileira para o início de 2011 são otimistas, de acordo com os resultados da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação de dezembro, realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O levantamento mostra que o indicador emprego previsto atingiu 126 pontos, o melhor nível desde maio deste ano, quando chegou a 126,2 pontos. "A indústria deve começar o ano contratando", disse o especialista em análises econômicas do Ibre, Jorge Braga.

De acordo com ele, os setores que apresentaram maior otimismo foram os de minerais não metálicos, vestuário e calçados, produtos têxteis e produtos alimentares. "Todos os setores são intensivos em mão de obra e foram beneficiados pelo aumento da renda e do crédito", afirmou. Outro indicador que registrou otimismo é o de produção prevista que atingiu 142,1 pontos, o melhor nível desde dezembro de 2009, quando estava em 144,1 pontos. De acordo com o levantamento, 42,9% dos empresários acreditam que a produção deve crescer nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro e apenas 0,8% acreditam que deve diminuir.

O indicador tendências dos negócios para os próximos seis meses registrou 145,2 pontos. De acordo com Braga, embora em um patamar elevado, o resultado está distante do registrado em fevereiro deste ano, quando atingiu 169,6 pontos. Para 46,8% dos industriais, a situação dos negócios deve melhorar nos próximos seis meses. Para 1,6%, deve haver piora. Para Braga, os dados indicam perspectivas favoráveis para o início de 2011.

Braga citou que o indicador de estoques, que atingiu 98,7% em dezembro, aponta que as indústrias conseguiram ajustar os estoques no fim deste ano depois de terem acumulado mercadorias no terceiro trimestre que foi o mais fraco em vendas. Para 6,5% dos consultados, os estoques estão excessivos e para 5,2% estão baixos, confirmando que para a maioria dos industriais os estoques estão ajustados. Na avaliação de Braga, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) é uma síntese desses resultados. "A média do ICI do quarto trimestre superou a média do terceiro trimestre, mas ficou abaixo do primeiro e do segundo trimestres deste ano", disse.



FONTE: IG ECONOMIA

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Brasil bate recorde de produção de petróleo em novembro, diz ANP

Petrobras respondeu por 91,2% de todo o petróleo produzido no País



Reuters   27/12/2010 18:14



O Brasil fechou novembro com produção recorde de petróleo e gás natural, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta segunda-feira. A produção atingiu 2,089 milhões de barris diários de petróleo e 66,2 milhões de metros cúbicos de gás por dia.



Segundo a ANP, o aumento na produção de petróleo ficou em torno de 5,2% em comparação com novembro de 2009 e em 4,6% sobre outubro deste ano. No gás, a elevação foi de cerca de 12% contra novembro de 2009 e de 2% em relação a outubro de 2010.



A Petrobras foi responsável por 91,2% da produção nacional. No pré-sal, a estatal produziu 63.679 barris diários e 2,301 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia no campo de Jubarte e nos testes de longa de duração na área de Tupi. Em outubro, a produção no pré-sal havia sido de 43.978 barris diários de petróleo e de 1,607 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia.



A Shell segue como segunda maior produtora de petróleo no Brasil, com 88,6 mil barris diários, seguida pela Chevron com 65,1 mil barris.



Dos 20 maiores campos produtores de petróleo e gás natural (em barris de óleo equivalente) no país, três são operados por empresas estrangeiras: o campo de Ostra (Shell), Frade (Chevron) e Polvo (Devon), informou a ANP.



A agência disse ainda que em novembro houve redução de 15,1% na queima de gás natural em comparação com o mesmo mês do ano passado. Já em relação a outubro a queima aumentou em 22,8%.



"Do volume total de gás queimado, 80,45% são oriundos de campos na fase de produção e 19,55 por cento de testes de longa duração em campos na fase de exploração (que ainda não iniciaram a produção)", explicou a ANP em comunicado.





FONTE: IG ECONOMIA - EMPRESAS

domingo, 26 de dezembro de 2010

Tabela de desconto do IR tem defasagem de 64%

Cálculos mostram que trabalhador com salário de R$ 2.550 paga 800% mais Imposto de Renda do que deveria com a tabela reajustada




Nelson Rocco, iG São Paulo 13/12/2010 05:55



Na virada deste ano para 2011, os trabalhadores com carteira assinada irão amargar mais algumas perdas. É que a lei que determina a correção da tabela de desconto do Imposto de Renda na Fonte (IRPF) sobre os salários não prevê novo reajuste no início do ano que vem, como tem ocorrido nos últimos quatro anos. Assim, as pessoas que têm emprego formal passam a acumular novas perdas. Segundo os especialistas em Imposto de Renda, a defasagem da tabela em relação à inflação já deve fechar este ano em 64,10%.



A falta de reajuste na tabela impõe prejuízos aos trabalhadores que podem chegar a mais de 800%. Esse percentual leva em conta um salário de R$ 2.550,00 sem as deduções previstas, como dependentes e previdência oficial. Pela tabela em vigor, esse trabalhador paga de IR R$ 101,56 mensalmente. Se a tabela tivesse acompanhado a variação dos preços, ele pagaria apenas R$ 11,26, ou R$ 90,30 a menos por mês (veja quadro).





“A tabela não tem correção prevista a partir de 1º de janeiro e ela começa a acumular novas defasagens”, avalia Luiz Benedito, diretor de estudos técnicos do Sindifisco, o sindicato nacional dos auditores fiscais. “Qualquer correção seria melhor que nenhuma.” Ele calcula a necessidade de correção da tabela em 64,10% com base no reajuste que houve desde 1995 e a variação do IPCA, o índice de inflação oficial, estimando para este ano em 5,31%, de acordo com as projeções do mercado financeiro.



Benedito lembra que não há no Congresso qualquer notícia sobre projetos referentes ao reajuste da tabela. Pelos cálculos de Benedito, de 1995 a 2002, a inflação subiu 96,55, enquanto a tabela foi corrigida em 35,59%. Restou um resíduo de 44,96%. De 2002 a 2010, o IPCA acumula alta de 57,39%, enquanto a tabela teve reajuste de 39,03%, levando a uma diferença de 13,21%. Pelas contas do sindicalista, enquanto os preços subiram 209,36% em 15 anos, o desconto do IR na folha de pagamentos foi corrigido em 88,51%. É com base nesses dados que se chega à defasagem de 64,10%.



“A tabela sempre é corrigida abaixo da inflação”, critica Edino Garcia, coordenador editorial da consultoria IOB, especializada em tributos. “Caso os trabalhadores tenham conseguido reajuste acima dos índices de inflação, o trabalhador paga mais imposto ainda”, afirma.



Plano Real

No período de hiperinflação, a tabela do IR era corrigida automaticamente. Com o Plano Real, instituído em 1994, acabou a correção monetária. “O governo deu exemplo e não corrigiu mais a tabela”, lembra Benedito. “Hoje a inflação está mais comportada, mas existe, por isso traz prejuízos aos trabalhadores”, afirma.

Segundo Garcia, da IOB, as deduções também carecem de aumento. “Além da defasagem na tabela mensal e anual, encontram-se defasadas as deduções com instrução e por dependente, permitidas no cálculo do Imposto de Renda devido na ocasião da Declaração de Ajuste Anual”, afirma.

Ele calcula que um trabalhador com salário de R$ 2.500, dois dependentes e sujeito a uma alíquota de INSS de 11%, hoje paga R$ 31,84 de IR por mês. Caso a tabela tivesse um reajuste de 5,1% neste ano (inflação estimada), esse trabalhador passaria a pagar R$ 24,96. Se a correção fosse pelos 64,10%, ele estaria isento.



Veja também:


- Elevação de preços tem impacto maior que alta nas vendas da Vale

- Receita libera consulta ao 7º lote de restituições

- Para sair da malha fina, verifique pendências no site do fisco





FONTE: IG ECONOMIA - FINANÇAS

sábado, 25 de dezembro de 2010

VENDAS DE NATAL NOS SHOPPINGS CRESCEM 13% EM 2010.

Segmentos de perfumaria, acessórios e eletrônicos ficaram entre os maiores avanços em relação ao ano passado


 AE 24/12/2010 10:50



Comércio no Natal: vendas crescem 13%

As vendas de Natal nos shopping centers em 2010 cresceram 13% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) e divulgado nesta sexta-feira. A mostra, realizada nos dias que antecedem o Natal, foi feita com 150 empresas de varejo associadas à Alshop e que reúnem cerca de 6,3 mil lojas espalhadas por todo o Brasil.



De acordo com a associação, o segmento de perfumaria e cosméticos registrou no Natal deste ano crescimento de 17% em comparação com 2009. Durante o ano de 2010, o crescimento das vendas deste segmento foi de 14% em relação ao ano passado. Também apresentou bom desempenho o segmento de óculos, bijuterias e acessórios, com vendas nominais 18% superiores às do Natal de 2009. No período de janeiro a dezembro, as vendas deste setor foram 12% maiores, em comparação com o ano passado.


Os lojistas especializados em vestuário venderam 13% a mais neste Natal e 10% a mais no acumulado do ano, em relação aos mesmos períodos em análise de 2009. Já o segmento de calçados vendeu 12% a mais no Natal deste ano e 9% a mais no acumulado do ano, em relação a 2009.



Outro setor que também cresceu expressivamente foi o de eletrônicos e eletrodomésticos, com 17% de negócios realizados a mais neste Natal e 13% a mais no acumulado do ano, comparativamente ao ano passado. O segmento de livros, DVDs e CDs registrou crescimento nominal de 14% neste Natal e os valores mais comuns dos presentes ficaram entre R$ 35 e R$ 70.






FONTE: IG ECONOMIA - MERCADOS

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Maersk compra empresa que opera no pré-sal por R$ 4 bilhões

Grupo dinamarquês adquiriu a SK do Brasil, com três blocos de exploração e controlada pela coreana SK Energy



Valor Online 23/12/2010 17:18



O grupo dinamarquês de logística e petróleo Maersk adquiriu a SK do Brasil Ltda, pertencente à sul-coreana SK Energy, por US$ 2,4 bilhões em dinheiro (R$ 4 bilhões). A unidade brasileira concentra os ativos da sul-coreana em três blocos de exploração de petróleo da camada pré-sal. Os blocos são o BM-C-008, que inclui uma fatia de 40% no campo de Polvo (operado pela Devon); o BM-C-030, no qual a fatia é de 20% na descoberta Wahoo (operada pela Anadarko); e o BM-C-032, com fatia de 27% na descoberta Itaipu (operado pela Devon).

Vale lembrar que as fatias da Devon foram adquiridas pela BP, que ainda aguarda aprovação da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para começar a operar. Segundo as informações da Maersk, sua fatia no campo de Polvo já correspnde a uma produção de 10 mil barris de petróleo por dia. As descobertas Wahoo e Itaipu serão avaliadas no ano que vem e devem começar a extrair óleo em 2016 e 2018, respectivamente.



A intenção da empresa dinamarquesa é substituir reservas por meio da produção nessa área de grande potencial exploratório. "A aquisição faz parte de nossa estratégia, ao transformar o Brasil em um país central de produção para a Maersk Oil", disse, em nota, o presidente da empresa, Jakob Thomasen. "Pelas parcerias nos três blocos que adquirimos vamos fortalecer nossa posição na exploração e produção em águas profundas."



Veja também:


- A maratona da Petrobras para o pré-sal

- Lula sanciona hoje lei do pré-sal e veta divisão de royalties




FONTE: IG ECONOMIA

Grandes hidrelétricas garantem crescimento de 7% até 2014

Mas desafios na distribuição e transmissão podem limitar fornecimento, diz especialista




Sabrina Lorenzi, iG Rio de Janeiro 22/12/2010 19:15



As grandes hidrelétricas em construção - Belo Monte e o Complexo do Madeira - além de outros projetos já licitados para gerar mais energia, garantem ao País o fornecimento de eletricidade suficiente para a economia crescer 7% ao ano até 2014. "Mais de 70% do que precisamos para os próximos dez anos já está contratado", afirmou ao iG o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.



Responsável pelo planejamento do setor de energia, Tolmasquim destaca que o cenário na geração elétrica é bem diferente do que era no início do governo Lula. "Avançamos muito. Hoje temos excedente de energia para fazer frente ao aumento do consumo. Quando assumimos, em 2003, a situação era completamente diferente, de racionamento. O País não tinha eletricidade suficiente", lembra. Tolmasquim trabalhou com Dilma Rousseff no Ministério de Minas e Energia. Ele era secretário de Energia da então ministra.



Se o País vai bem na geração elétrica, por outro lado precisa desenvolver os segmentos de distribuição e transmissão para garantir que tanta eletricidade chegue ao consumidor. O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, avalia que os investimentos em transmissão precisam ser acelerados, tanto na construção de novas linhas como na manutenção. Para ele, o apagão que deixou o País às escuras no final do ano passado, não foi apenas em decorrência do raio que atingiu a linha que transmitia a energia da usina de Itaipu, mas sinal de que o trecho precisa de mais recursos para manutenção.



"O problema da geração está resolvido. Falta agora olhar para transmissão e distribuição. Os projetos estão aí, vão gerar energia, mas quando chegam na área do consumidor, a rede não aguenta, tem limite para transmitir". Pires avalia que as distribuidoras precisam fazer campanhas para incentivar o brasileiro a consumir menos energia.



Outro exemplo do especialista é o atraso na construção das linhas de transmissão do Complexo do Rio Madeira, que vão levar os mais de 6 mil MegaWatts das usinas de santo Antonio e Jirau para o sistema interligado. O licenciamento para a construção de todos os trechos da linha não foi dado e, segundo Pires, os investidores temem terminar as obras das hidrelétricas antes de ter as linhas prontas. Tolmasquim pondera que a construção de linhas de transmissão é muito mais rápida que a de usinas e por isso existe mesmo uma defasagem na contratação de projetos de geração e de transmissão.



FONTE: IG ECONOMIA

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Congresso aprova Orçamento de 2011, que prevê mínimo de R$ 540

Acordo reduz a meta de superávit primário e ajuda o governo federal a cumprir compromisso deste ano




Danilo Fariello, iG Brasília 22/12/2010 22:46



O Congresso Nacional aprovou na noite de hoje o Orçamento para 2011 de R$ 2,07 trilhões, que prevê o salário mínimo em R$ 540. A votação foi encerrada às 22 horas e 30 minutos, a uma hora e meia do encerramento das atividades do Congresso no ano.



Também foi aprovada a alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2010 e 2011, que alivia a meta de superávit primário do governo federal, excluindo a Eletrobras das contas fiscais. Com isso, o governo deve conseguir cumprir a meta deste ano, que foi reduzida de 3,3% para 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB).



O governo federal já contava com essa alteração em suas previsões e, se ela não fosse aprovada, poderia encerrar o ano sem cumprir a meta de superávit primário.



Como moeda de troca para aceitar essa mudança, a oposição conseguiu incluir na alteração da LDO a previsão de que todas as Medidas Provisórias que prevejam créditos extraordinários e suplementares sejam submetidos à Comissão Mista de Orçamento (CMO). A previsão, porém, poderá ser vetada, porque vai para sanção presidencial.



Com a definição do Congresso, a presidenta eleita, Dilma Rousseff, terá um Orçamento definido já no seu primeiro ano de governo, prevendo R$ 170,8 bilhões apenas para investimentos.



Pelo acordo para votação do Orçamento, o governo federal poderá realocar até 30% das verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) entre diferentes obras. Essa previsão foi um dos principais elementos de negociação.



No texto aprovado em votação, o governo poderá ter essa liberdade de remanejar até 30% do orçamento do PAC, cerca de R$ 12 bilhões, mas o que exceder os 25% terá de ser comunicado à CMO. O deputado Gilmar Machado (PT-MG), vice-líder do governo no Congresso, lembra, porém, que essa previsão também poderá ser vetada pelo Executivo.



O governo federal ainda pode elevar o salário mínimo por meio de Medida Provisória.




Leia também


- Relatora do Orçamento remaneja verbas e desiste de cortes no PAC

- No Rio, Lula avisa que não permitirá cortes no PAC



FONTE: IG POLÍTICA

CURSO SOBRE ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO => AULA FINAL => 15

MUDANÇA CONTÍNUA




A melhoria contínua se resume em mudanças constantes. As pessoas têm dificuldade em lidar com mudanças.Os gerentes mais eficazes preferem que o seu pessoal se envolva com o trabalho. É difícil lidar com a mudança contínua se as metas pessoais e os resultados finais desejados não forem expostos com clareza e revistos periodicamente. Do ponto de vista do PEP (Programa de Eficiência Pessoal) a melhoria da qualidade possui três ingredientes principais:



1. Identifique o que precisa ser melhorado

2. Planeje atitudes para melhorar

3. Leve os planos adiante

 
 
METAS PESSOAIS E PROFISSIONAIS





O item de maior importância na Administração do Tempo é, sem dúvida o estabelecimento de metas. Saber para onde se quer chegar é primordial para orientar todas as decisões de nossas vidas. Um velho provérbio diz: “Se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho fará com que você chegue lá.”, porém é ai que está o problema. Quem não sabe o que realmente é importante fica sempre “dando voltas” gastando esforços, sem saber a direção.



Quem tem metas definidas consegue direcionar ações e esforços, e todas as suas atitudes possuem um propósito, o de alcançar a meta definida.



A meta é a visualização de um alvo.



A meta é o significado e o sentido da vida e é nela que está a felididade e o prazer do trabalho.



Lembre-se sempre: As metas devem ser SMART.



eSpecífica

Mensurável

Alcançáveis

Representarem um desafio pessoal

Temporais



Autor: Wilson Luiz Pereira

Acesse o site: http://..autor/wilson-luiz-pereira.html



FONTE: http://www.idealgratis.com/

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

MBA no Brasil ou no exterior? Que tal os dois juntos?

Cursos com complementos em universidades estrangeiras permitem vivência internacional, cada vez mais valorizada pelas empresas



Pedro Marques, do iG Carreiras 22/12/2010 05:50



A maioria dos executivos sabe que, cedo ou tarde, vai precisar fazer um MBA para dar um impulso na carreira. Na hora de escolher o curso, porém, surge um dilema comum: estudar no Brasil ou no exterior? Ficando por aqui, o executivo tem chance de se manter no mercado de trabalho e perto da família. Viajando, há a possibilidade de ter uma vivência no exterior – experiência que é cada vez mais valorizada pelas empresas – e de fazer um curso mais específico e sem similar no País.



Para tentar conciliar as duas necessidades, as instituições de ensino oferecem uma terceira alternativa: ter a maior parte das aulas no Brasil e fazer um módulo complementar no exterior. “O complemento no exterior para aqueles que querem fazer um MBA no Brasil é muito saudável”, diz Marcelo Ambrósio Ramos, sócio-proprietário da MBA House, escola preparatória para ingresso em escolas de negócio fora do País. “Esses complementos permitem ficar em universidades estrangeiras por poucos meses e não prejudicam a rotina de trabalho nem o ambiente familiar”, acrescenta Carlos Shinoda, diretor acadêmico do Instituto Nacional de Pós-Graduação (INPG).



Na opinião dos dois especialistas, a principal vantagem de fazer um complemento fora do País, mesmo por pouco tempo, é a experiência de estar em contato com uma nova cultura. “O contato com outras metodologias de ensino e o relacionamento com outros executivos estrangeiros é parte fundamental no processo de aprendizagem do aluno de MBA, que amplia sua compreensão do mercado global”, afirma Shinoda, do INPG. Ramos, da MBA House, reforça essa avaliação: “(O aluno) aprende em didática, em cultura, em cidadania e, principalmente, com o network formado durante o curso.”



Outra vantagem para os executivos é não precisar deixar o trabalho ou pedir uma licença muito longa para estudar. “Obviamente, o aluno retorna ao mercado mais rapidamente”, diz Ramos.



Em compensação, o executivo deve levar em conta que o período fora não conta como um MBA no exterior. “Fazer uma extensão no exterior não é o mesmo que fazer o curso por completo lá fora”, explica Ramos. “O MBA é um curso pesado e extenso e a imersão deve ser total.”



Além disso, Ramos destaca que o executivo deve ter bom nível de um idioma, geralmente o inglês, para fazer o complemento no exterior. “Os alunos não são aceitos automaticamente na universidade estrangeira.”





Como decidir

Levando em conta essas características, Shinoda, do INPG recomenda que o executivo tome a decisão de acordo com sua atual fase na carreira. “Às vezes, um MBA totalmente no Brasil pode ser válido para executivos com pouca experiência de mercado”, afirma. “Já um curso no exterior seria aconselhável aos executivos que já tenham feito MBA no Brasil.”



Ramos faz outra ressalva: “Esse tipo de estudo, em essência, representa absorver culturas diferentes. Quem não tem esse ímpeto – de conviver com pessoas de culturas diferentes e aprender como eles pensam, se comportam e trabalham – ganha mais fazendo um curso 100% nacional.”



O diretor da MBA House, no entanto, acredita que esse pode ser uma oportunidade perdida. “O mundo mudou muito e está cada vez menor e mais integrado. Hoje em dia, a vantagem competitiva do executivo está em trabalhar em ambientes multiculturais.”



FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRAS

CURSO SOBRE ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO => AULA 14

Bons hábitos de trabalho




Para um bom desempenho do trabalho, cada pessoa deve definir quais são seus planos, metas pessoais e valores, cruzá-los com os objetivos da organização e realmente se engajar no projeto da empresa, podendo visualizar melhor o futuro.



Persistir e atualizar-se observando os pontos ainda falhos que podem ser melhorados.



Nunca se deve confiar inteiramente na memória, até mesmo para não sobrecarregá-la.



Para isso deve-se eliminar os pequenos lembretes que as pessoas costumam usar, pendurados aqui ou jogados ali e substituí-los por um caderno de lembretes, sempre acessível, que permite um melhor acompanhamento daquilo que já foi ou será feito.



Porém, o uso de uma agenda ainda é indispensável, podendo-se encontrar tipos e sistemas de agenda que melhor se enquadrem no gosto pessoal.



Mesmo com as agendas eletrônicas, não se perde a importância do uso de uma de papel, pois não são todas as agendas eletrônicas que são portáteis ou práticas para carregar.



A pessoa mais apropriada para se delegar uma tarefa não é aquela que não faz nada, porque provavelmente continuará a não fazer.



A delegação consiste na escolha da pessoa apropriada para se delegar a tarefa, informá-la com clareza acerca da execução, dar o tempo suficiente para realização.



Atribuir novas responsabilidades e dar crédito às pessoas não faz com que o delegante perca o seu posto, mas sim possa ser visto como um bom organizador.





Ordem – 4 “S”



1. Sei-ri: Organização

2. Sei-ton: Ordem

3. Sei-kez: Asseio

4. Sei-sou: Limpeza



A organização é fundamental para um bom desenvolvimento do trabalho.



Uma padronização do sistema de trabalho e arquivamento (principalmente em locais onde há rotatividade de funcionários) permite o fácil acesso a materiais por outras pessoas que precisem acompanhar certos trabalhos.



Assim, deve-se tomar uma pessoa como referência exemplo e buscar-se a melhora a cada projeto, aperfeiçoar-se.



Gerência peripatética



O termo decorre do modo aristocrático de ensinar caminhando.



Um gerente deve estar sempre por perto de seus subordinados para estar a par dos acontecimentos, identificar os problemas, dar auxílio e acompanhar o trabalho, pois assim não será interrompido em má hora, nem terá de enfrentar de uma vez grandes problemas decorrentes de outros menores não resolvidos nem problemas no processo de trabalho, estando a par das reivindicações imediatas e atendendo-as.



Um decálogo contra a patologia burocrática



Um dos fatores de desperdício de tempo é o excesso de documentação.



Tenha pouco papel sobre a mesa, o papel só faz tomar mais seu tempo. A melhor maneira de se comunicar é OLHO A OLHO.



Sugestões de administração do tempo



• Respeite o tempo do seu cliente;

• Confirme as visitas por telefone;

• Elimine a “visita inesperada” – para sempre!;

• Dê ao seu cliente uma estimativa da duração da entrevista;

• Planeje i seu tempo para quando o cliente desperdiçar o dele;

• Fale com quem toma decisão;

• Aproveite bem seu tempo de viagem/deslocamento;

• Desenvolva hábitos saudáveis da venda;

• Trate do mesmo assunto com vários clientes, ao mesmo tempo;

• Divulgue o material sobre administração do tempo;

• Identifique os melhores dias para contatos comerciais.



Em que usar o tempo ganho?




Saber administrar o tempo nos torna mais eficaz, podendo assim ter mais tempo livre. Mas se você não sabe como usar esse tempo livre, tudo que você aprendeu até agora de nada valerá.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Saiba o momento certo de fazer um curso de idiomas no exterior

Estudar fora melhora conhecimento e fluência em outra língua, mas não é solução mágica, explica consultora




Pedro Marques, do iG Carreiras 21/12/2010 05:50



Que ter fluência em outro idioma, em especial o inglês, é imprescindível para o profissional de hoje não é novidade para ninguém. Como conseguir esse domínio, porém, são outros quinhentos – há quem estude um idioma por anos e ainda assim sinta dificuldades na hora de se comunicar. Por isso mesmo, tem muita gente que pensa em aproveitar o período de férias para viajar e estudar outra língua, na esperança de voltar falando inglês, espanhol ou alemão impecavelmente. Mas é bom tomar cuidado e não criar expectativas demais: estudar no exterior não é uma solução mágica para aprender um idioma.

Vivência em outra cultura é um dos pontos fortes de estudar idiomas no exterior

“Recomendo muito a experiência de estudar fora, não só pelo aprendizado, mas pelo aspecto cultural, uma vivência que o mercado de trabalho procura cada vez mais”, afirma Ho Mien Mien, sócia-diretora da Outliers, escola de idiomas voltada para o desenvolvimento profissional. A consultora, porém, destaca que é importante ter algum conhecimento do idioma antes de viajar. “Se a pessoa tiver um conhecimento ruim (da outra língua), ela pode acabar se retraindo e gastar esse dinheiro sem aprender muita coisa.” O ideal, segundo Ho, é que o aluno esteja para completar, pelo menos, o curso básico de um idioma.


O tempo é outro fator determinante para o aprendizado. “Não adianta querer aprender tudo de uma vez e recuperar o tempo perdido para ficar fluente em um mês. O cérebro tem uma limitação e vai se cansar”, explica. Na opinião da consultora, seria bom se a maioria das pessoas pudesse estudar por 3 meses, pelo menos. “No primeiro mês a pessoa vai se acostumar com o clima e a rotina. Melhor, mesmo, seria poder ficar estudando por pelo menos meio ano”, disse.




Foco

Como nem todo mundo pode abrir mão do trabalho e passar 6 meses estudando em outro país, Ho Mien Mien dá um conselho àqueles que optarem por um curso de curta duração no exterior: “Faça um curso relacionado com seus interesses e vocações. Ficar na sala de aula só aprendendo inglês não adianta muito, tem uma hora que o cérebro vai desligar e é perda de tempo e de dinheiro.”


Segundo ela, se o aluno trabalha com mercado financeiro, por exemplo, ele vai ganhar mais se procurar cursos de idiomas criados especificamente para esse setor, além de workshops e cursos rápidos em sua área de atuação. “Isso aumenta o interesse, o aluno pode querer pesquisar artigos e livros para saber mais sobre o assunto”, diz. “Pode ser que, dependendo do nível, o profissional não adquira uma fluência, mas vai desenvolver bastante o conhecimento.”



Preparação

No caso de quem decidiu aproveitar as férias para estudar no exterior, Ho recomenda que o aluno se organize antes de embarcar. “Idioma depende muito de a gente querer aprender”, diz. “Primeiro, ele deve se dedicar antes, ainda no Brasil, para chegar ‘aquecido’. Durante o curso, o aluno deve fazer todas as lições dadas pelo professor e tentar identificar suas principais dificuldades. As escolas de intercâmbio sempre têm um plantonista para tirar as dúvidas e essa pode ser uma boa oportunidade para esclarecer questões mais complicadas.”


Além disso, a especialista pede para que os estudantes “evitem andar só com brasileiros” para não correr o risco de falar mais português do que a outra língua na viagem. “O importante é sair da zona de conforto. A pessoa tem que lembrar que está investindo tempo e dinheiro, então é melhor aproveitar o máximo do tempo para conhecer outra cultura.”





FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRAS

CURSO SOBRE ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO => AULA 13

É preciso dizer não!




Dizer não poderá causar algumas conclusões negativas, mas também poderá trazer grandes benefícios, por exemplo:



• Ganhar tempo;

• Definir claramente situações;

• Manter prioridade;

• Economizar esforços.



É preciso saber o momento certo para dizer não, porque existe vário significado do NÃO, mas se for preciso dizer não, diga.



Quando dizer não



O NÃO é indicado quando:



• A atividade é estranha ao plano estratégico da empresa;

• Há outra prioridade mais importante;

• O esforço relativo à execução da atividade na compensa o resultado;

• A atividade aumenta o custo, sem trazer o benefício correspondente;

• A atividade diminui o lucro, sem trazer contrapartida positiva.





Planejamento:



Um planejamento permitir obter-se uma visão geral do trabalho a longo prazo, definindo as principais metas e objetivos.



Primeiramente, cria-se um planejamento mensal onde aparecerão todas as tarefas, semana a semana a serem desenvolvidas no mês.



A partir daí, cria-se um planejamento semanal, voltado para as atividades principais da semana nos seus respectivos dias e horários reservados para execução. Da mesma maneira é que chega-se, por fim, ao planejamento diário.



Um planejamento para desenvolvimento dos projetos consiste em dividir cada projeto em etapas, constituindo tarefas menores e definir quem as executará e quanto tempo terá para fazer, não se esquecendo da importância do acompanhamento.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Caixa Econômica Federal lança cartão para pagamento de aluguel

Cartão elimina necessidade de fiador ou garantia adicional; em cinco anos, banco espera atingir marca de 1 milhão de clientes



Valor Online 20/12/2010 14:07



A Caixa Econômica Federal lançou nesta segunda-feira um cartão para pagamento de aluguel sem a necessidade de fiador ou garantia adicional. O produto, chamado Cartão Aluguel Caixa, será comercializado em todo território nacional após o término da fase piloto do projeto, que está previsto para fevereiro. A expectativa é distribuir 100 mil cartões no primeiro ano de funcionamento pleno do produto.


O vice-presidente de pessoa física da Caixa, Fábio Lenza, ressaltou, em coletiva de imprensa realizada em São Paulo, que, em cinco anos, a instituição pode atingir a marca de 1 milhão de cartões. Por meio do cartão, a Caixa vai garantir que a imobiliária receba até 12 parcelas de aluguéis não pagos.



"A análise de risco será feita na venda do cartão e o risco será assumido pela Caixa. Assim, o locador poderá ficar mais tranquilo", afirmou Lenza. A instituição financeira fará a cobrança mensalmente do aluguel.



O cartão será oferecido nas bandeiras MasterCard e Visa, na modalidade internacional. Além de oferecer a linha de aluguel, ele funcionará como um cartão de crédito comum, podendo ser utilizado para a realização de compras em estabelecimentos comerciais. O custo do cartão será de R$ 8 reais por mês. Caso o usuário ative a linha do aluguel, terá de pagar também uma taxa de manutenção de 6,67% ao mês.



"Para garantir 12 meses de pagamento, o cliente pagará no total 0,8 do valor de um aluguel. Em média, no seguro fiança, ele paga de 1,3 a 1,5 do valor de um aluguel", explicou o executivo. O cliente terá dois limites distintos no cartão, um para a linha de aluguel e outro destinado ao pagamento de compras no varejo.



O cartão é o primeiro com essa finalidade no mercado brasileiro. Inicialmente, sua implantação vai se dar por meio de projeto piloto. Com quatro imobiliárias credenciadas, sendo duas da capital paulista, e outras duas de Goiânia (GO). O processo de locação por meio do cartão será realizado obrigatoriamente em imobiliárias credenciadas pela Caixa.



Em 60 dias, o banco deve credenciar 300 imobiliárias. Com relação às quatro imobiliárias selecionadas para a fase piloto, Lenza afirmou que, por meio delas, serão testadas as funcionalidades do cartão para que sejam realizadas as melhorias necessárias.




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FONTE: IG ECONOMIA - MERCADOS