quinta-feira, 7 de julho de 2011

COMO MONTAR UM PET SHOP

Um negócio bom pra cachorro

Amigáveis e carinhosos, os animais de estimação como cães e gatos são, muitas vezes, companheiros ideais para crianças, idosos, solteiros ou mesmo para a família.Sem falar que os cães de guarda ajudam muito na segurança da casa. A decisão de adquirir um bichinho de estimação passa, muitas vezes, pela procura de alguém que possa cuidar dele em caso de enfermidade ou em alguma emergência, como uma viagem. Justamente para suprir a demanda por estes tipos de serviço que existem as lojas especializadas em animais – os pet shops.

Para investir neste promissor ramo de negócio, o empreendedor precisa ter conhecimentos de veterinária ou contar com um profissional da área para atender aos animais.


Mercado

Para entrar no ramo é de extrema importância conhecer bem três segmentos fundamentais para qualquer negócio.

Mercado consumidor: é composto pelos possíveis clientes do empreendimento, dos esporádicos aos fiéis. Conhecendo suas necessidades é possível sempre oferecer produtos e serviços de forma adequada

Mercado fornecedor: conhecer bem os possíveis fornecedores é também conhecer as diferenças de preços e qualidade. É na escolha de seus fornecedores que está o resultado de sua clientela. Procure sempre por bons preços e alta qualidade

Mercado concorrente: Conheça sempre seus concorrentes. Monitore os preços, prazos e promoções, pois com as ações da concorrência ao seu alcance você pode saber como está o seu próprio negócio. Mas cuidado para não ficar muito preso a esse mercado e esquecer de inovar


Localização

 Saber escolher um local adequado é o primeiro passo para quem deseja montar uma pet shop. Depois de determinado o seu público alvo, a localização é muito importante para o sucesso de seu empreendimento.

Se for possível, escolha um local com fácil estacionamento ou estacionamento próprio, com certa tranqüilidade e que seja sempre de fácil acesso.




Instalações e equipamentos

 As instalações de um pet shop devem ser compostas por três ambientes distintos, além da área de comercialização.

Área para banho: piso e parede impermeáveis, local adequado para xampus, escovas, toalhas e duchas

Área para tosa: equipamento apropriado e mão-de-obra qualificada. Deve também ser uma área separada da área de comercialização

Estoque: Os pacotes de ração devem sempre ser alojados em cima de estrados para evitar contato com o chão

Confira no quadro abaixo alguns equipamentos necessários para compor um pet shop:



Equipamentos

Material de tosa, mesa e estufa para esterilização

Banheira pequena

Esguicho de água quente

Mesa para pentear e secar

Tanque secador

Além de equipamentos como balcões, prateleiras, estrados e máquinas registradora



Pessoal

 Para iniciar o negócio é preciso contratar, ao menos, dois funcionários. Um responsável por atender a clientela e outro para cuidar do banho e tosa. Caso o empreendedor opte por oferecer serviços veterinários, hotel ou dog sister irá precisar de um número maior de colaboradores.

O quadro de funcionários deve ser muito bem treinado, pois esse ramo presta serviços muito semelhantes e, com isso, o grande diferencial se torna a primazia do atendimento. Capacite sempre seus colaboradores para que o seu serviço seja sempre referencial.

A presença do proprietário é sempre muito importante para o sucesso dos negócios, portanto acompanhe sempre de perto o seu empreendimento, atendendo sempre com bom humor e demonstração de amor naquilo que faz. O estabelecimento deve ser sempre um local limpo e higiênico, por isso esteja sempre atento aos uniformes dos funcionários. Ao determinar horários de banho e tosa, acompanhe sempre a operação para que os seus clientes nunca precisem ficar esperando. Cumpra sempre os horários combinados.


Marketing

Cuidado! Marketing não significa necessariamente propaganda. A propaganda é apenas uma das diversas ferramentas de marketing. Podemos dizer que o marketing engloba ações que visam 4 pontos básicos, os chamados 4 Ps:

1.Produto: temos dois tipos de produtos, os tangíveis e os intangíveis. Produtos tangíveis são produtos físicos, como, por exemplo, a ração, um chocolate, um aquário, uma gaiola ou uma coleira de cachorro. Produtos intangíveis são serviços, como a assistência veterinária, hotel, serviço de pet siter ou o banho e tosa. Para tomar decisões acerca do produto, é necessário pensa-lo em sua esfera mais ampla, com todos os seus valores agregados como embalagens, brindes, produtos complementares, atendimento, serviços, assistências etc

2.Preço: é uma decisão muito importante, pois envolve a parte mais frágil do cliente: seu bolso. A decisão por preço pode posicionar sua loja como popular, top, requintada devido ao valor monetário que o cliente vai pagar por seu produto/serviço. Além de pensar qual o público para o qual se pretende vender, o preço deve ser pensado e estabelecido conforme a demanda pelos produtos e serviços, seus custos operacionais, a margem de lucro e o volume de vendas

3.Praça: é a decisão sobre aspectos que envolvem a localização do seu ponto de venda, assim como a sua organização e os aspectos referentes à distribuição de seu produto/serviço para o consumidor final. Logo, a logística faz parte deste aspecto do marketing. Para o Pet Shop, a localização é de fundamental importância. A loja deve estar localizada numa região onde haja grande concentração de animais de estimação, de modo a poder atender a estes consumidores potenciais. A pesquisa sempre é um bom instrumento para se medir o tamanho deste mercado consumidor potencial

4.Promoção: promover a marca, o nome do produto e do estabelecimento e torná-lo conhecido e lembrado pelos clientes, atuais e potenciais, enfim, qualquer tipo de comunicação com o cliente, seja direta ou indireta. A escolha correta dos meios de comunicação (e-mails personalizados, folhetos, telefonemas, cartazes, outdoor, rádio, televisão) é muito importante e varia de acordo com o que se deseja falar, com quem, com que freqüência e por quanto tempo. A fachada da loja, a arrumação interna, a logomarca, o nome e o slogan, além do tipo do atendimento também fazem parte da comunicação da empresa

Estes 4 P’s servem para nortear as decisões e as ações de marketing a serem tomadas por uma empresa.


Comercialização

Quanto cobrar pelos produtos oferecidos e pelos serviços prestados é um ponto crucial do empreendimento. Para se calcular o preço a ser cobrado, o primeiro passo é saber o Custo da Mercadoria Vendida (CMV). Para tanto, soma-se o custo de aquisição da mercadoria, os custos fixos e o custo da mão de obra direta

O segundo passo é a determinação do Índice de Comercialização (IC), que é composto pelos principais impostos (COFINS, PIS, ICMS) e as despesas de divulgação (em torno de 5%). Considerando uma Microempresa, que opta por recolher o Imposto de Renda segundo o regime do SIMPLES (PIS e COFINS juntamente com o IRPJ), que tenha um faturamento mensal de até R$60 mil, o IC é igual ao valor do ICMS (17%) + 5% das despesas, ou seja, temos um IC de 22%.

O terceiro passo é determinar a Margem de Lucro (ML) que o empreendedor deseja aplicar. Ela deve ser determinada levando-se em consideração a política de vendas da empresa e os preços praticados no mercado. Para o nosso exemplo, vamos considerar uma ML de 20% para todos os produtos (também podem ser aplicadas diferentes margens para os diversos produtos).

O quarto passo é a determinação da Taxa de Marcação (TM), que é calculada seguindo a fórmula:

TM = [100-(IC+ML)]/100

Para obter o preço unitário basta dividir o valor total pago pela mercadoria pelo total de produtos comprados para o estoque inicial


Estratégias de sucesso: diversidade de produtos e serviços

 Em um negócio cujo público alvo (pessoas de classe média, média alta e alta) muitas vezes se vê disposto a pagar por sofisticação, qualidade, diversificação e comodidade, o empreendedor precisa ficar atento e acompanhar as tendências e as novidades do mercado, cuidar bem do atendimento e procurar satisfazer a demanda de seus clientes, oferecendo diversidade de produtos e serviços.

São várias as opções de produtos especiais para cães e gatos existentes hoje no mercado, tais como roupinhas para cada estação do ano, de clubes de futebol, perfumes, jóias, rações especiais (para cada raça e idade do animal) e até mesmo chocolates. E as indústrias não param de apresentar mais e mais novidades, embaladas pelo crescimento do setor.

Oferecer diversidade é uma boa forma de se destacar no mercado, mas é necessário atenção a um ponto: para acompanhar as novidades e lançamentos do mercado, atualizando a oferta de produtos de acordo com a demanda de seus clientes, não é aconselhável investir muito em estoque, ou pode-se correr o risco de ter algumas mercadorias encalhadas.

Além dos produtos especializados, não param de surgir novos serviços que podem ser oferecidos por uma pet shop. Alguns já consagrados no mercado são: banho e tosa, serviços veterinários, transporte, hospedagem e atendimento em domicílio. Uma dica para diferenciar-se da concorrência é prestar muita atenção nos clientes e nas suas necessidades. Desta observação, muitas vezes surge a idéia de um serviço novo, exclusivo, que poderá ser muito lucrativo, principalmente para o primeiro que lançá-lo no mercado.


MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 18 - FINAL

CONCLUSÕES (Enxerto)

a. A experiência mundial tem demonstrado que o emprego de violência indiscriminada em interrogatório tem como conseqüências:

1) Do ponto de vista estratégico:


- não conduz a vitória definitiva embora, aparentemente, consiga neutralizar organizações subversiva;


- cria condições para campanhas internacionais dirigida contra as “torturas”, que vão sendo engrossadas, pouco a pouco, por “inocentes-úteis e humanistas”;


- produz grande desgaste político internacional;


- proporciona apoio psicológico e emulação aos grupos subversivos, estimulando-os no prosseguimento das ações;


- cria apoios internacionais de simpatizantes não comunistas, etc.






COMBATE A SUBVERSÃO E AO TERRORISMO E ELIMINAR CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS DANOSAS AOS SEUS PAÍSES.

O processo apresentado neste documento é, acima de tudo, uma forma humana, consentânea com a mentalidade brasileira e com nossas tradições cristãs. É, entretanto, um método duro, frio e objetivo. Deve ser estudado com vistas a sua atualização e adaptação às nossas reis necessidades. É, sobretudo, um processo que visa a:

—destruir a resistência de um indivíduo obstinado, sem usar processos desumanos; e


—obter o máximo de informações úteis e verdadeiras, dentro do prazo mais curto possível.



d. Interrogar é uma ciência e como tal exige para sua consecução:

—homens capazes, inteligentes e experientes;


—instalações adequadas;


—atualização constante;


—paciência, persistência e pertinácia;


—conhecimentos especializados;


—inteligência acima da força bruta; e


—objetivos de informações definidos e prioritários.






ANEXO NO 1
FASES DO INTERROGATÓRIO EM OPERAÇÕES MILITARES


ANEXO NO 2
ORGANIZAÇÃO DE UMA UNIDADE DO SERVIÇO DE INTERROGATÓRIO DAS FFAA (USIFA)


ANEXO NO 3
FASES DO INTERROGATÓRIO EM OPERAÇÕES DE SEGURANÇA INTERNA


(1) Pode ser liberado após este estágio, ou ficar detido aguardando o processo criminal.


ANEXO NO 4
MÉTODOS INIMIGOS DE INTERROGATÓRIO E DOUTRINAÇÃO

INTRODUÇÃO
1. O inimigo freqüentemente combinará os processos de interrogatório e doutrinação. O que começa como um esforço diretamente dirigido para extrair informações militares pode transformar-se numa tentativa de conversão, por exemplo, para o Comunismo. A recíproca é igualmente verdadeira. É mais difícil enfrentar este processo combinado do que ao interrogatório militar comum. Os países não comunistas utilizam uma estruturação de interrogatório militar basicamente similar à dos países comunistas, embora não utilizem a parte referente à doutrinação política.


O PROCESSO DE INTERROGATÓRIO
2. Pesquisa. Nossos inimigos potenciais estão engajados num processo contínuo de pesquisa, reunindo informações sobre personalidades e organizações. O efeito da confrontação, de um prisioneiro despreparado, com um bom conhecimento de seu passado pode ser destruidor para o seu moral e, conseqüentemente, para a sua determinação.

3. Exibição de eficiência. Desde o momento da captura dos prisioneiros, e em todos os escalões, o inimigo tentará impressioná-los com a exibição de implacável eficiência militar.

4. Seleção. O inimigo empregará um processo de seleção para determinar a seqüência na qual serão interrogados os prisioneiros e, quando o mecanismo de interrogatório estiver saturado, para decidir quais prisioneiros serão interrogados. A seleção se baseará nos seguintes princípios:

a. Pessoal que provavelmente possui a informação necessária.
b. Pessoal que mais provavelmente divulgará esta informação.

O interrogatório inimigo se baseia na descoberta, e subseqüente exploração, das fraquezas humanas. Durante o processo de seleção será avaliado o caráter de todos os prisioneiros. Desta avaliação dependerá o tipo e a seqüência de técnicas aplicadas a cada prisioneiro.

5. Tipos de interrogatório. Os interrogadores variam consideravelmente na abordagem e na técnica. Muitos deles são também extremamente flexíveis. As técnicas de interrogatório podem, também, variar, consideravelmente, mas podem ser relacionadas aos seguintes tipos gerais:

a. Frio, persistente, impiedoso;
b. Arrogante e fanfarrão;
c. Aparentemente tolo; e
d. Gentil, simpático.



6. Meios auxiliares do interrogatório. O interrogador, além de grande variedade de técnicas, dispõe de muitos meios auxiliares materiais. Estes meios incluem:

a. Microfones;
b. Espelhos falsos; e
c. Elemento infiltrado na cela do prisioneiro.



7. O inimigo, considerando que os prisioneiros não desejarão de início cooperar com ele, tentará fazê-los mudar de ponto de vista por u processo de condicionamento. Este pode ser feito através do ambiente, por pressões físicas ou por ação direta em suas mentes.



8. Condicionamento através do ambiente. Pode ser aplicado por intermédio de:

a. Ambiente miserável e sórdido;
b. Instalações sanitárias inadequadas; e
c. Condições inadequadas de iluminação, aquecimento, ventilação, etc.




9. Condicionamento físico. Durante este condicionamento o prisioneiro pode ser sujeito a:
a. Tortura;
b. Desconforto físico a longo prazo, através da manutenção do prisioneiro amarrado, algemado, enjaulado ou, por longo período, de pé ou sentado, em posturas desconfortáveis; e
c. Privação: água, alimentos e cuidados médicos.




10. Condicionamento mental. A ação contra a mente pode incluir:
a. Privação de sono;
b. Interrogatório incessante;
c. Uso de sugestão;
d. Isolamento;
e. Inquietação e humilhação; e
f. Doutrinação.

11. A doutrinação pode ser aplicada individualmente ou em massa. A fase inicial do programa de doutrinação destina-se a destruir as lealdades e idéias estabelecidas no indivíduo, e lançar as sementes da dúvida em sua mente. Uma vez que o indivíduo se torne confuso, ser-lhe-á oferecida a ideologia comunista, numa forma especialmente atraente, como um meio de salvação.



12. Para alcançar o primeiro estágio, é necessário destruir a lealdade ao grupo. Isto é conseguido pela:

a. Abolição da disciplina e destruição da estrutura hierárquica militar normal;
b. Exploração das dissensões existentes; e
c. Criação de novas dissensões.


13. O próximo estágio é mudar a personalidade do indivíduo. Isto é alcançado por:
a. Criação de auto-repugnância ou complexo de culpa;
b. Condicionamento ou coação física; e
c. Expulsão do grupo pelos companheiros.






14. Métodos comunistas. O levantamento mais pormenorizado dos métodos comunistas de interrogatório e de estudos sobre casos militares de


interrogatório estão no anexo 9.






CONCLUSÃO


15. Os prisioneiro feitos por um inimigo nosso no futuro tem que aceitar, desde já, o fato de que provavelmente enfrentarão um sistema altamente sofisticado, independentemente de sua aparência. Através do condicionamento físico, mental e através do ambiente, e também pelo interrogatório e pela doutrinação, o inimigo visará a completa subjugação pessoal, militar e política de cada indivíduo.






ANEXO NO 5

MÉTODOS COMUNISTAS DE INTERROGATÓRIO E DOUTRINAÇÃO

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste anexo é rever os conhecimentos disponíveis sobre os métodos comunistas de tratamento de prisioneiros de guerra, uma vez que eles têm demonstrado maior amplitude em seus objetivos que todos os demais oponentes que temos enfrentado no passado. Os comunistas empregam todos os métodos conhecidos de interrogatório e doutrinação.






2. TRATAMENTO SOVIÉTICO DOS PRISIONEIROS DE GUERRA


ALEMÃES

a. Durante os primeiros estágios da invasão alemã da RÚSSIA, muitos milhares de prisioneiros alemães foram mortos, por ódio ou por conveniência.


Somente quando o curso da guerra voltou-se a favor da RÚSSIA foi que tornouse aparente a política soviética básica.

b. Os interrogatórios de militares eram realizados pelo Exército Soviético. Depois deste estágio, os prisioneiros de guerra passaram a ser controlados pelas forças de segurança interna, que os utilizavam para trabalhos forçados, doutrinação política e interrogatórios, com a finalidade de obter informações sobre seus países ou sobre seus companheiros presos. Os oficiais superiores eram submetidos a interrogatório e doutrinação especiais. O interrogatório, em todos os estágios, era normalmente conduzido à noite.

c. As condições gerais de vida e alimentação nos campos de trabalho forçado eram muito precárias. Medidas coercitivas eram aplicadas aos prisioneiros sob interrogatório e doutrinação, destacando-se as punições coletivas para erros individuais, a redução de rações e a brutalidade. Uma rede complexa de informantes era organizada com sucesso.

MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO (EMPRESARIAL)

São Paulo, XX de Maio de XXXX.

À
(Nome Completo da Empresa)
(Endereço)
(Cidade/Estado)

A/C: Sr. Fulano de Tal - (cargo e depto)


Ref.: Proposta de Prestação de Serviços de Montagem e Manutenção Industrial



Prezados Senhores,


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Nosso corpo técnico é altamente capacitado para oferecer soluções rápidas e precisas para atender suas necessidades.

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quarta-feira, 6 de julho de 2011

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 17

INTERROGATÓRIO ATRAVÉS DE UM INTÉRPRETE

a. Generalidades

Nas operações militares e nas de segurança interna, haverá ocasiões
em que o interrogador, ou mesmo uma unidade de interrogatório, seja solicitado para inquirir um indivíduo que fale outra língua.

Ele pode, entretanto, usar os serviços de um intérprete e, assim mesmo, é essencial que use aqueles serviços corretamente; se não o fizer, evidentemente, falhará na obtenção das informações que necessita.



b. Dois modos certos e um errado

1) O modo errado de usar intérprete é permitir-lhe que tome o controle do interrogatório. Se isto ocorre, o interrogador perde o contato com o que está sendo discutido, tornando-se incapaz de saber se o que está sendo eventualmente dito é uma informação fornecida pelo interrogado, ou se ela está misturada com a opinião do intérprete.

2) Os dois modos certos são:

a) O uso do intérprete como uma máquina lingüística, isto é: o interrogador faz as perguntas e o intérprete traduz, palavra por palavra; o indivíduo responde e o intérprete torna a traduzir, palavra por palavra. O interrogador que usa este método mantém um controle total do questionário e se coloca em evidência. Por outro lado, se o interrogador fala diretamente ao indivíduo, será capaz de projetar sua personalidade, mesmo que suas palavras necessitem tradução. Além disso, estará apto a sentir as reações do interrogado.

b) Usar o intérprete como um assistente do interrogador, isto é, permitir ao intérprete interrogar o indivíduo livremente, mas dentro de certos limites e fases, após o que, a informação obtida é traduzida. Assim, o interrogador pode autorizar o intérprete a obter o nome, a idade, o local de nascimento, a ocupação e endereço do indivíduo. Então, tendo recebido respostas satisfatórias, pode instruir o intérprete para obter detalhes das atividades do mesmo. Desta maneira, o interrogatório prossegue até que todas as informações tenham sido obtidas.

terça-feira, 5 de julho de 2011

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 16

PSICODINÂMICA DO INTERROGATÓRIO


Generalidades


1) O interrogado é um indivíduo, pode ser homem ou mulher, de qualquer raça, cor ou credo.


2) O objetivo do interrogador é obter informações oportunas e dignas de confiança deste indivíduo e, para isso, deve primeiro quebrar-lhe a vontade de resistir.


3) O interrogatório não é um ato de espancamento ou de mentira. O interrogador deve planejar seu interrogatório com cuidado, de acordo com o caráter e a personalidade de seu oponente e, em conseqüência, os métodos e técnicas de interrogatório devem ser utilizados corretamente.






Tipos de caráter

De acordo com a teoria de PAVLOV, há quatro tipos principais de caráter; eles podem, normalmente, sobrepor-se em graus variáveis.


São eles:


- Sangüíneos – normalmente extrovertido;


- Calmo e imperturbável – normalmente introvertido;


- Forte e excitável – neurótico extrovertido; e


- Fraco e inibido – neurótico introvertido

(Obs.: para maiores detalhes, ver item “5. f.”)






d. Pressões sobre um indivíduo

1) Quando um indivíduo está sendo submetido a interrogatório, alternadamente com confinamento e isolamento, ou outra forma, experimenta várias pressões mentais e físicas. O interrogador deve observar, constantemente, e explorar estas pressões, assim como as reações do indivíduo.

2) Exemplos destas pressões são os seguintes:


- necessidade de mantê-lo alerta;


- inatividade forçada;


- privação sexual;


- desejo de piedade;


- falta de orientação;


- evidências documentais;


- personalidade do interrogador;


- medo do desconhecido;


- mudança de expectativas;


- confinamento;


- alimentação na prisão;


- falta de sono e sonho;


- isolamento social;


- desconfiança de companheiros;


- falta de notícias;


- alívio através da cooperação;


- sentimento de fracasso;


- medo de punição;


- disciplina inesperada;


- falta de conforto; etc.




e. Resultados das pressões sobre um indivíduo

1) Como um resultado das pressões acima citadas, o indivíduo pode experimentar alguns, ou todos, dos seguintes sintomas:

- fadiga mental e física;


- desejo de simpatia;


- ânsia por alívio;


- aumento da consciência culpada;


- identificação;


- transferência; etc.

2) Neste estágio o indivíduo, por necessidade de conforto físico e mental, tornar-se-á cada vez mais dependente do interrogador. Uma eventual afinidade (ou intimidade) poderá ser estabelecida, e a vontade de resistir do indivíduo será anulada. Ele deverá, então, ser interrogado minuciosa e intensivamente.


f. Em seguida a este interrogatório completo o indivíduo poderá ser:


liberado, preso, ou recrutado para o serviço, como um agente, uma fonte de informes ou um auxiliar de interrogatório (informante introduzido na cela de um prisioneiro remitente), etc.

SEJA BARISTA

Vencer campeonatos da categoria pode elevar o salário em até 70%


Maria Carolina Nomura, iG São Paulo | 05/07/2011 05:58


Aumento de consumo de café gourmet estimula profissão de baristaVencer campeonatos da categoria pode elevar o salário em até 70%  


Dias frios pedem mesmo um cafezinho. E um café feito de grãos especiais parece apetecer ainda mais. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), o consumo do café gourmet aumentou 21,3% em 2010. O estudo revela ainda que o consumo de café fora de casa saltou de 14% em 2003 para 57% em 2010, sendo que 45% desses consumidores disseram que pagariam mais caro por um bom café.

Diante desse cenário, a profissão de barista – o preparador de café que é também um criador de combinações com a bebida – tem se mostrado promissora. Não apenas pelo crescente consumo do café especial, mas pela própria carreira em si que pode levar o profissional de trás do balcão, de um salário inicial de cerca de R$ 600, a ter a sua própria marca de café ou uma cafeteria.


 Cecília Sanada: uma das atividades mais interessantes da profissão é criar novas bebidas com o produto

Foi essa a trajetória da empresária Isabela Raposeiras, 37 anos, que venceu o primeiro campeonato nacional de baristas, em 2002, e hoje possui a marca de café que leva o seu nome, vendido nos principais empórios paulistas.

Em seu Coffee Lab (laboratório de café, em inglês), em São Paulo, ela promove cursos, degustações e, claro, faz a torra de grãos selecionados a dedo. “Trabalho nesse mercado há 10 anos e a demanda por cursos aqui cresce de 20% a 25% ao ano. São pessoas que querem ser baristas ou apenas amantes do café que querem aprender um pouco mais sobre esse produto”, afirma.

Os cursos profissionalizantes são uma porta de entrada para esse mercado. Atualmente, diversas escolas de gastronomia e grandes cafeterias oferecem esse tipo de ensino. Os investimentos variam conforme cada escola, mas para se ter uma ideia, o curso de formação básica de barista no Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo (Sindicafé) é de R$ 540. Já na cafeteria Santo Grão, é de R$ 460.




Muito estudo

O segredo para o sucesso, diz Isabela, não é muito diferente do das outras profissões. “É preciso ter paixão pelo que faz e nunca deixar de estudar. O café é muito complexo, com diversos tipos de grãos e torras. Por isso, conhecê-lo bem é fundamental para ser um bom profissional”, recomenda.

Cleia Junqueira, diretora da Associação Brasileira de Café e Baristas e do Centro de Preparação de Café do Sindicafé-SP, diz que, se o profissional for completo - ou seja, conhecer muito de degustação, classificação e torra -, pode dar palestras, treinamentos e ocupar cargos de chefia, ou coordenação. Também pode ser gerente de uma grande cafeteria, ou até ter seu próprio café.

Silvia Magalhães, 33 anos, é o exemplo de uma profissional que começou preparando deliciosos cafés e hoje é diretora de qualidade da Italian Coffee. “Estou desenvolvendo um departamento de inteligência de café para controle de qualidade. O trabalho é melhorar o equipamento e aprimorar o atendimento ao cliente”, conta ela que saiu do mercado financeiro para também ser consagrada vencedora de três campeonatos brasileiros de baristas.





Campeonatos

Como o mercado de cafés gourmets no Brasil ainda é muito tímido, tornar-se conhecido por meio de um campeonato da categoria pode ajudar o profissional a ter o seu passe valorizado. Cecília Sanada, 31 anos, gerente de qualidade do Octávio Café, diz que ser vencedora de um concurso pode elevar o salário em até 70%.

“As competições são importantes para mostrar a criatividade do barista. São 15 minutos para preparar algumas bebidas, entre elas as de nossa autoria. Sair na mídia fortalece o nome do profissional no meio, mas também trabalhar em uma grande cafeteria ajuda a valorizar o seu nome”, diz Cecília, que é ex-cabeleireira.

Para ela, uma das atividades mais interessantes da profissão é criar novas bebidas com o produto. Um de seus mais recentes drinques é o Coffee Lovers (amantes de café, em inglês) que Cecília criou em homenagem ao Dia do Café, 24 de maio. “A bebida leva ganache de chocolate branco, expresso e espuma de amarula. Tudo em uma taça de conhaque para que o aroma se espalhe à medida que o cliente vai degustando a bebida”, relata.




Onde fazer o curso de barista

Associação Brasileira de Café e Baristas  - Oferece cursos de barista em grandes cafés em todo o Brasil. A duração e os preços dependem de cada curso e região do País.

Coffee Lab - Oferece curso profissionalizante de barista e também para pessoas que querem conhecer um pouco mais sobre a preparação da bebida. A duração e os preços dependem de cada curso.

Senac - Curso profissionalizante de barista

Santo Grão  - Oferece curso profissionalizante de barista e também de degustação, consultoria para cafeterias e de latte art (fazer desenhos com a espuma do leite). Os preços variam conforme a modalidade escolhida.

Sindicafé - Oferece diversos cursos profissionalizantes de barista e também de degustação. Os preços variam conforme a modalidade escolhida.


FONTE: IG CARREIRAS

segunda-feira, 4 de julho de 2011

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 15

INTERROGATÓRIO DE CONTRA-INFORMAÇÃO (DE SUBVERSIVOS)

Introdução


1) O interrogatório é uma arte e não uma ciência. Não pode ser resumido a uma série de regras que garantam, à priori, o sucesso. O interrogatório é um confronto de personalidades. Pode começar como um conflito mas, se for bem sucedido, terminará como uma associação. O fator que decide o resultado de um interrogatório é a habilidade com que o interrogador domina o indivíduo, estabelecendo tal ascendência que ele se torne u cooperador submisso.

2) Uma agência de contra-informação não é um Tribunal da Justiça. Ela existe para obter informações sobre as possibilidades, métodos e intenções de grupos hostis ou subversivos, a fim de proteger o Estado contra seus ataques. Disso se conclui que objetivo de um interrogatório de subversivos não é fornecer dados para a Justiça Criminal processá-los; seu objetivo real é obter o máximo possível de informações. Para conseguir isto será necessário, freqüentemente, recorrer a métodos de interrogatório que, legalmente, constituem violência. É assaz importante que isso seja muito bem entendido por todos aqueles que lidam com o problema, para que o interrogador não venha a ser inquietado para observar as regras estritas do direito.

b. Definição e manutenção dos objetivos






Tipos de Prisioneiros

Três são os principais tipos de prisioneiros:

1) O Capturado. Preso após cometer um ato criminoso, ou em função de investigações. Ele, em geral, será extremamente resistente ao interrogatório. O problema será, inicialmente, fazê-lo falar e, em seguida, dizer a verdade.

2) O suspeito. Preso porque se conhece algo a seu respeito ou porque se suspeita que tenha feito alguma coisa. Nestas circunstâncias, ele pode tentar convencer os interrogadores de sua inocência e, portanto, falará, falará muito, contando uma estória tão perto da verdade quanto lhe for possível. Os subversivos são, normalmente, treinados e instruídos para contar uma ou várias estórias de cobertura. O problema será, então, descobrir as incoerências de sua estória e, confrontando o interrogado com elas, persuadi-lo a contar a verdade.

3) O desertor ou informante. O desertor falará mas, por necessidade, é um “vendedor” que tudo fará para aumentar suas oportunidades de começar nova vida. Ele poderá contar uma estória altamente fantasiosa e exagerada, mentindo deliberadamente. O problema será separar os fatos da fantasia e extrair uma estória verídica da massa de exageros e de detalhes irrelevantes.






Tipos de personalidades

Todos os indivíduos podem ser classificados em um dos quatro caracteres típicos e sua correta classificação é de primordial importância, pois orientará a seleção de indivíduos para interrogatório e determinará as mais adequadas técnicas a empregar. Os quatro tipos básicos são:

1) Fraco e inibido. É o escapista, que evita os conflitos mentais e emocionais; exige simpatia e encorajamento. Vive procurando amparo mental.

2) Sangüíneo. É o otimista alegre, falador e amigo de todos. Expressa suas emoções, mas sob controle.

3) Forte e excitável. É o tipo vaidoso e excitável, rápido em responder, que fala alto (quase trovejando) e tende a ser gabola.

4) Calmo e imperturbável. É o que demonstra pequenos sinais de emoção; permanece impassivo sob pressão e constitui-se o tipo mais duro para quebrar a resistência.






Planejamento e preparação


O interrogatório deve ser cuidadosamente planejado e preparado, com o fim de atingir o objetivo sem perda de tempo e de esforço. Todo interrogatório deve ser planejado e preparado levando em conta que cada humano é uma personalidade individual e singular. Um planejamento eficiente depende do levantamento acurado do caráter do paciente e do grau de resistência que ele provavelmente oporá. Os preparativos devem ser feitos no intuito de explorar, imediatamente, qualquer fraqueza revelada pelo paciente.






Técnicas


1) Os parágrafos seguintes tratam das quatro fases do interrogatório e das técnicas que podem ser, efetivamente, empregadas, em uma ou mais delas. Ainda que alguma das técnicas constituam violência perante a lei, nenhuma delas envolve torturas ou tratamento inadequado.

2) Além dos argumentos morais existentes contra o uso da tortura, ela, em si mesma, é uma técnica de interrogatório ineficiente. As informações extraídas dessa maneira raramente são verídicas e dignas de confiança. Resultados muito mais satisfatórios são obtidos quando o indivíduo é persuadido a não mais resistir e o interrogador conseguiu ascendência psicológica sobre ele. O paciente torna-se, então, um associado submisso, apto a ser perguntado sobre as informações que possui, havendo maior probabilidade de fornecer respostas verdadeiras.






Método

1) O planejamento e a preparação de um interrogatório começam antes da prisão do paciente. A escolha da hora e local da prisão constitui um passo importante no método de interrogatório.

2) O método baseia-se em quatro fases, que formam a estrutura dentro da qual as várias técnicas de interrogatório podem ser introduzidas, com o fim de obter os mais rápidos resultados possíveis. As fases são:

a) Prisão e revista


b) O interrogatório inicial;


c) O interrogatório detalhado; e


d) A exploração.


As fases “a” e “b” constituem o processo preparatório; a fase “c” é o interrogatório propriamente dito, durante o qual o interrogador deve obter completa ascendência sobre o paciente;


a “d” é a fase final que ocorre quando o indivíduo deixou de resistir e, uma espécie de associação ou cooperação foi conseguida entre ele e seu interrogador; nesta fase deve-se extrair, com o máximo de pormenores, todas as informações que o indivíduo tem conhecimento. No entanto, é preciso sublinhar-se que, em várias circunstâncias, a fase “a” (prisão) não ocorre. Por exemplo, quando se trata de um informante ou quando um desertor se apresenta.






Interrogatório detalhado

1) A terceira fase do interrogatório constitui o conflito pessoal entre o interrogador e o indivíduo. É durante esta fase que a resistência do paciente deve ser vencida e, então, estabelecida uma completa ascendência do interrogador. De acordo com o plano de interrogatório, o interrogador usará uma, ou uma combinação das seguintes técnicas de interrogatório:

a) A aproximação rude. Visa a manter o choque causado pela prisão, criar confusão na mente e promover uma reação de medo ou de angústia.

b) A aproximação estúpida ou tola. O interrogador deliberadamente comete erros, induz o indivíduo a corrigir suas afirmações e, destarte, ao corrigilo, o paciente vai revelando outras informações.

c) A aproximação amistosa. O interrogador usa as maneiras de médicode- cabeceira. O indivíduo inclina-se, a responder, fornecendo assim as informações visadas.

d) A aproximação monótona. As mesmas perguntas são feitas várias vezes, sempre no mesmo tom monótono e sem vibração. A finalidade é induzir o indivíduo a responder uma ou mais das perguntas para quebrar a monotonia. Esse processo continua até que todas as perguntas sejam respondidas.


2) Cada aproximação comporta muitas variações que podem ser usadas com sucesso, durante o interrogatório. Freqüentemente, uma mudança súbita na aproximação poderá causar o necessário efeito de choque para desequilibrar o indivíduo, permitindo que o interrogador tome a iniciativa. No planejamento do interrogatório deverá ser decidido o tipo de aproximação a ser usado. Entretanto, ele deve ser flexível e sujeito a uma constante revisão.

3) Durante esta fase, a pressão sobre o indivíduo, no que concerne ao condicionamento e ao interrogatório, deve ser incessante. Não lhe deve ser permitido nada até que ele concorde em cooperar, a menos que seja parte do pano de interrogatório. Ao tornar-se evidente que o preso está enfraquecendo, a pressão deve ser intensificada e, logo que ele se entregue, deve ser comprometido de tal maneira que não mais possa voltar atrás.

Pesquisa aponta os 'sete pecados capitais' de um CEO

Lista inclui características como vaidade, hesitação, agressividade e comunicação deficiente




BBC Brasil 04/07/2011 09:19


Uma pesquisa do jornal britânico Financial Times publicou uma lista com o chamou de "sete pecados capitai" para um CEO (diretor executivo) de uma empresa.



A lista foi compilada com base nas respostas a um questionário entregue a 60 CEOs durante um ano e meio, cuja principal pergunta era: “Quais são seus três pontos mais fracos?”.



Lucy Kellaway, que coordenou a enquete, diz que 58 dos 60 alto executivos admitiram ter momentos de fraqueza, mas que estes eram vistos como algo positivo.



Os "sete pecados capitais" para um CEO, na visão dos próprios, são:




1. Controle exagerado;



2. Vaidade;



3. Hesitação;



4. Não sabe ouvir;



5. Ser agressivo;



6. Medo de conflito;



7. Não ser sociável.



Kellaway ressalta que os resultados mostram que não há diferença entre executivos homens, mulheres, europeus ou americanos.



Medo de errar



Kellaway diz que muitos dos CEOs não reconhecem em si mesmo vários pontos fracos. “E eu suspeito que o problema é pior: eles não sabem quais são suas falhas”, disse ela.



Segundo a pesquisadora, apenas dois dos 60 alto executivos que responderam à enquete admitiram cometer erros graves.



“Essa negação dos próprios erros é uma pena. Nós gostamos mais das pessoas quando elas falam abertamente de seus defeitos. Isso faz delas mais humanas”, diz.



FONTE: IG ECONOMIA

domingo, 3 de julho de 2011

COMO NÃO ENGORDAR DURANTE AS VIAGENS

Equilibrar o consumo de alimentos, bebidas alcoólicas e exercícios, mesmo nos dias de folga, mantém o corpo enxuto sem paranóias

Lívia Machado, iG São Paulo

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Para não engordar nas viagens, uma dica é beber muita água. O corpo costuma "confundir" fome com sede. Hidratação evita calorias extras

Sair da rotina por alguns dias é saudável e ajuda a recuperar as energias, mas os irresistíveis excessos desse período resultam, também, em quilos a mais na balança.

Sentir a calça apertada e as blusas mais justinhas na volta da viagem pode ser um processo quase natural para algumas pessoas. De fato, pequenos coeficientes, dependendo da faixa etária, são fáceis de eliminar.

Claudia de Oliveira Cozer, endocrinologista do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, revela que está dentro do aceitável “ganhar” de dois a três quilos - ou até 5% do peso - durante o período de férias.

Ao retornar, porém, o esforço, a dedicação e o suor serão necessários para equalizar o problema. A rapidez desse processo depende da variável idade. "Depois dos 30 anos fica mais difícil converter rapidamente e voltar ao peso habitual. Aos 40, a dificuldade dobra e depois dos 50, triplica."

Apesar dos limites, medidas drásticas alimentam apenas as paranóias e em nada beneficiam o organismo, defende a médica. A especialista recomenda uma dieta antes dos dias livres para que a “margem de erro” não seja tão pequena. “Investir em exercícios é uma ótima alternativa. O que não resolve é abusar de métodos agressivos para emagrecer rapidamente. Vale um pequeno controle, cuidado e orientação.”

A suscetibilidade genética define os níveis de esforços e controles que cada um deve ter com seu próprio peso. Embora pouco contestável cientificamente, mudar a fatídica lógica do corpo (im)perfeito é possível e bastante viável.

Algumas medidas podem minimizar ou até zerar a gordura extra carregada na volta para casa. As palavras-chaves da viagem não deixam de ser tranqüilidade e diversão. Entretanto, vale acrescentar à bagagem uma boa dose de equilíbrio e leis de compensação.




Jogo do contente

Sair da rotina não significa deixar de lado os cuidados com a alimentação regrada ou passar muito tempo sem comer. No dia a dia, é comum juntar o almoço e o jantar e resumi-los a uma refeição. A medida é uma auto-sabotagem ao organismo, revela Daniela Jobst, nutricionista funcional da clinica NutriJobst, de São Paulo.


“Quando o intervalo entre as refeições é longo, o organismo se manifesta de forma mais intensa, a fome é muito maior, por isso a reação é exagerada.”

Nessas épocas, vale instituir a lei da compensação. A teoria dos especialistas consiste em equilibrar um dia de excessos e permissões com outros de caminhadas, exercícios e alimentação mais leve, à base de saladas, frutas e grelhados.

“Se você exagerou em um dia, segure bastante no outro. Não se permitia abusar todos os dias de folga. Escolha um dia para tomar aquele sorvete refrescante, não beba demais o tempo todo. O álcool tem uma caloria vazia, engorda e não tem nutriente algum. Faça um jogo que satisfaça o desejo daquele doce gostoso, bebida entre amigos, mas sem overdose.”

A proposta não exige tabela nutricional, apenas pressupõe certo planejamento ao incluir os alimentos mais calóricos. “Essas gratificações que a comida gostosa provoca, unem as famílias e os amigos, não devem ser evitadas, apenas consumidas com moderação.”

Qualquer atividade física, desde que tenha uma duração mínima de 60 minutos também é extremamente benéfica para evitar o ganho de peso. “Vale investir em caminhadas duas vezes ao dia, andar de bicicleta. Ou, ao menos, procurar conhecer os lugares a pé.”

A falta de hidratação do corpo faz o organismo confundir sede com fome. Daniela explica que quanto mais hidratado estiver, menor as chances de erro nessas situações. O ideal é ingerir de dois a três litros de água por dia, ou de 20 a 30 ml para cada quilo que o indivíduo tem. “Muitas vezes, pensamos que estamos com fome, mas na realidade o corpo pede água.”

Alguns alimentos também podem estimular o metabolismo, como a vitamina C e A, presente em frutas, verduras e legumes. O complexo B, que pode ser encontrado nos cereais, arroz, pão, macarrão, farinhas - todos integrais -, provoca a sensação de saciedade, evitando petiscar ou exagerar nas refeições.

O ômega 3, presente nos peixes de água profunda, como sardinha, bacalhau, atum, arenque, salmão, cavalinha, é um nutriente que ajuda a queimar gordura, principalmente abdominal. “Comer bastante peixe, sem fritura, é uma ótima escolha para manter o corpo enxuto e saudável.”


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FONTE: IG SAÚDE

MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 14

Métodos de interrogatório


1) Quando o interrogador não conhece muito do passado e das atividades de seu prisioneiro, pode ser conveniente, inicialmente, fazer perguntas simples, de forma que ele possa respondê-las razoavelmente, sem se comprometer; isto tem uma dupla vantagem:

a) encorajar o prisioneiro a falar; e

b) dar ao interrogador uma oportunidade para julgar as reações do prisioneiro e estudar seu caráter.



2) Apresentamos a seguir, muito genericamente, os quatro principais tipos de aproximação. O interrogador experimentado pode avaliar qual tipo de aproximação utilizará e, até, jogar uma contra a outra. Essas quatro forma de aproximação são:


a) Aproximação insensível, mecânica e fria. Esta requer que o interrogador mantenha seu questionário numa voz monótona, fria, dura e com grande regularidade. Deve mostrar-se implacável e rude, como uma máquina, e não demonstrar nenhuma emoção.

b) Aproximação ameaçadora. Para isto o interrogador baseia-se na ameaça e agressividade para fazer o paciente cooperar, seja pelo medo, ou por perder sua calma e, desta maneira, deixar cair sua guarda. Não deve haver violência física, mas o interrogador deve gritar, gesticular, ameaçar com gestos, insultar e usar de sarcasmo contra o prisioneiro.

c) A aproximação aparentemente tola. Este tipo de aproximação pode ser usado contra um prisioneiro que está falando, mas do qual se suspeita estar mentindo ou escondendo informações. O prisioneiro é levado, temporariamente, a crer que é mais esperto que o interrogador; isto lhe dá uma falsa confiança que pode, freqüentemente, conduzir à derrota total.




Relatórios

1) As informações urgentes devem ser transmitidas pelo sistema de comunicações, ou oralmente. Um relatório completo das informações obtidas e uma avaliação do prisioneiro devem ser enviados ao escalão superior, acompanhando o preso e seus pertences (ou mesmo antecipando-se a ele). Os relatórios devem seguir as NGA da área. (Os relatórios devem ser informativos e não do tipo “perguntado que, respondeu que”).

2) Deve ser tomado muito cuidado para evitar o risco de transmitir falsas informações ou falsas confirmações. Todos os relatórios de informações obtidos dos interrogatórios devem conter o nome e o codinome do paciente, e um relatório posterior deve fazer referência ao anterior.

COMO TOMEI AS RÉDEAS DA MINHA VIDA

É fácil perder o foco no dia a dia e deixar a rotina arrastar seus desejos e sonhos. Conheça a história de gente  que reverteu isso

Veronica Manbrini, iG São Paulo | 03/07/2011 09:17


É fácil se deixar levar pela rotina. Não quer dizer que estamos parados vendo a vida passar – mas, presos nas obrigações do dia a dia, também nos distraímos e as brancas nuvens seguem passando. Se cuidar do cotidiano já é tarefa muitas vezes difícil e cansativa, como podemos fazer para tomarmos as rédeas e realmente domarmos nosso destino? Gente que conseguiu conta como foi.


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Ao se deixar levar, a vida de Fernanda Ramirez, 34 anos, chegou ao ponto do intolerável. Numa faculdade de educação física, ela respondia por 8 turmas de 110 alunos. “Tinha semestre que eu dava 30 horas de aula por semana. A universidade virou um sistema de massa. Como você corrige mil trabalhos por semana?”, desabafa. “Até os 29 anos fui professora porque não sabia o que fazer.” Pediu demissão, conseguiu uma bolsa de doutorado para se manter e traçou um plano tentar uma nova profissão: ser escritora.

O planejamento incluía uma rotina rigorosa de escrita e networking: ela passou a fazer contatos e se inscrever em concursos literários. “Fiz um livro de crônicas que foi premiado, consegui mídia, publiquei, me dediquei a isso.” O livro de Fernanda, “Língua crônica”, ganhou o Prêmio Funarte. “Estou muito feliz e aliviada com minha rotina. Não carrego mais o fardo da incompreensão da universidade, não pego mais trânsito, tenho metas”, conta a cronista.

“Às vezes a pessoa sabe seu valor, mas não sabe buscar seu cliente e divulgar esse serviço”, diz Fábio Zugman, autor do livro “Empreendedores Esquecidos”, em que discute como autônomos podem administrar a própria carreira. “Não basta ser bom e pensar que o mercado vai te reconhecer.” A questão é que muitas pessoas embarcam em carreiras autônomas e criativas para ter mais domínio sobre a realização pessoal; o desafio é casar a competência pessoal com o retorno financeiro.





140 quilos

Por conta do trabalho e da chegada da maternidade, a publicitária acreana Fernanda Ramalho, 28 anos, foi engordando, mas não conseguiu colocar os cuidados com a saúde em primeiro plano. Todo mundo que já ganhou alguns quilos sabe perfeitamente que eles não chegam de repente – mas é exatamente isso que parece quando não estamos prestando atenção em nós mesmos.



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“Aos 118 quilos me assustei, mas já não conseguia me controlar”, conta. Ela chegou a 140 quilos, e num check-up médico, recebeu ordem expressa de emagrecer. Em vez de comer sem pensar, Fernanda passou a ser criteriosa, mudou radicalmente as compras da família e já perdeu 42 quilos com dieta, exercícios e um implante de balão bariátrico. O implante já foi retirado, mas o emagrecimento continua.

Ela afirma que decidiu assumir o controle porque não queria que a filha assimilasse seus maus hábitos. “Eu precisava tomar uma atitude para me cuidar e dela também, senão eu iria perder tudo que eu colocava acima de mim”, afirma. Ainda faltam muitos quilos, mas ela já curte prazeres como comprar roupas com mais facilidade e brincar com a filha. “O caminho pode até ser longo, mas quando sabemos onde queremos, chegar ele se torna mais leve”.



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Um dos passos para retomar a direção é aprender a gerenciar o tempo. “O principal fator que faz a gente não dar conta é a ansiedade: você não enxerga brechas na agenda”, afirma Rosângela Gessoni Sapata Aguilar, autora de “Mulher – Guia prático de sobrevivência” (Editora Baraúna). Para ela, não existe Lei de Murphy. “Ansiedade pesa muito. A falta de organização e mau gerenciamento do tempo contribuem na perda de foco.”



Aos poucos

O risco de perder o controle sobre um aspecto da vida aumenta quando as mudanças são tão graduais que se tornam imperceptíveis, seja num emprego, num casamento ou no estilo de vida. “É comum que uma situação de vida aos poucos vá se deteriorando. Ao longo dos anos você descobre que ela não condiz mais com você, perdeu o sentido. A deterioração é lenta, mal se percebe.”, diz o psicólogo Luiz Alberto Hanns. Aí começa o processo de fazer frente às próprias escolhas, que é diferente para cada pessoa. “Sair da situação chacoalhando tudo ou criando pontes são jeitos diferentes de lidar e ritmo de mudança. É preciso se conhecer até para saber o que funciona para cada temperamento”, alerta Hanns.

Uma mudança transitória foi o que levou Mariana de Lucca, 28 anos, a dar rumo definitivo a sua vida. Ao se formar, ficou decepcionada com o primeiro emprego e estava entediada com o namoro. “Fui passar um ano em Los Angeles para aprender inglês, mas, quando cheguei aqui, eu vi como o mundo é grande e minha vidinha no Brasil era sem graça”, conta Mariana. Para sobreviver, ela fez de tudo: foi entregadora de pizza, babá, garçonete, faxineira, promotora de eventos.



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Quando concluiu um curso na Universidade da Califórnia, conseguiu um emprego na Warner Bros, que durou até a crise na economia americana. Foi aí que teve o estalo de que não queria mais pular de carreira em carreira. “Fui morar sozinha, adotei um gato e me toquei de que era a hora de arrumar um emprego bacana, porque eu tava cansada de ‘viver de bico’”, conta. Mariana voltou a estudar e batalhou uma vaga no Google, onde hoje é analista de qualidade. “Quando você sai da sua cidade, do seu país, é muito mais fácil ficar sem rumo por aí. Nas vezes em que eu vi que minha vida estava tomando uma direção que não me fazia feliz, decidi dar um basta”, diz a analista, que se considera feliz com as decisões.

Outra dica para manter a vida em ordem é não perder de vista sonhos e ambições. “Não é ruim estar na zona de conforto, ela é gostosa. Mas as pessoas ficam muito tempo nela”, afirma Ari Brito, sócio da Marca Pessoal, empresa de desenvolvimento humano e treinamentos. Para ele, às vezes atingir 50% de uma meta é suficiente para alguém se acomodar e ligar o piloto automático. Nos treinamentos, ele usa a respiração como um meio para restabelecer o foco. “Numa situação tensa, respire fundo e se concentre.” E não deixe o controle escapar mais.


E mais:

Quer mudar algo na sua vida? Então tome uma atitude
Faça o teste e descubra: que deusa você é?


FONTE: IG DELAS

sábado, 2 de julho de 2011

DÓLAR CAI PELO QUINTO DIA, PARA MENOR NÍVEL DESDE 1999

Moeda americana fechou a R$ 1,558, em baixa de 0,26%, a menor cotação desde a adoção do câmbio flutuante


Reuters | 01/07/2011 17:01


O dólar caiu ao menor nível em 12 anos frente ao real nesta sexta-feira, seguindo o maior apetite por risco no exterior e a expectativa de um aumento mais prolongado dos juros, no primeiro dia do novo cálculo da Ptax (taxa de referência do câmbio).

O dólar à vista fechou a R$ 1,558 na venda, em baixa de 0,26%. Esta é a menor cotação desde janeiro de 1999. A Ptax, definida às 13h05, foi de 1,5599 real para venda.

Apesar da definição da Ptax na metade do dia, o mercado continuou funcionando normalmente durante a tarde, embora com volume reduzido. O próprio Banco Central atuou, com um segundo leilão de compra de dólares às 15h28.


A Ptax, calculada pelo BC e usada como referência para contratos futuros e outros derivativos, agora é uma média aritmética feita a partir de consultas com os principais bancos do mercado. Até quinta-feira, era uma média ponderada por volume de todas as operações de câmbio à vista.

Profissionais de mercado previam uma redução do volume, principalmente por causa de uma diminuição da liquidez no mercado de "casado", em que as operações são combinadas com negócios no mercado futuro. Operadores ressaltaram, no entanto, que o feriado de segunda-feira nos Estados Unidos também contribuiu para enfraquecer os negócios durante a tarde.

De acordo com o operador de uma das principais corretoras que operam "casado", o volume nesse segmento foi de cerca de US$ 1,3 bilhão, abaixo da média anterior de US$ 2 bilhões.

No mercado à vista, o volume registrado na clearing da BM&F Bovespa era de US$ 1,9 bilhão, sendo que US$ 1,3 bilhão foi fechado antes das 13h. No futuro, o giro estava dentro dos padrões recentes, com cerca de 284 mil contratos negociados até as 16h30 para o vencimento agosto --mas apenas 84 mil contratos trocaram de mãos após a definição da Ptax.

Mas, na opinião de Jorge Knauer, diretor de tesouraria do Banco Prosper, o novo método para calcular a Ptax não foi o responsável pela quinta queda seguida do dólar.

"A gente teve bolsa subindo... um aumento substancial na curva mais longa dos juros futuros, e de forma geral um ambiente positivo lá fora", disse Knauer.

O aumento dos juros futuros acontece após o Relatório de Inflação do Banco Central, que na quarta-feira levou analistas a revisarem para cima projeções para a alta da Selic em 2011.

Já a alta das bolsas, ainda em conseqüência do alívio com a situação na Grécia, foi impulsionada pela surpresa positiva com os dados do setor manufatureiro dos Estados Unidos.


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MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 13

Preparação para Interrogatório


1) O interrogador deve considerar três aspectos distintos em sua preparação:


- a preparação do prisioneiro;


- a preparação de si mesmo; e


- a preparação do ambiente.



2) Preparação do prisioneiro. Este assunto já foi abordado quando descrevemos o tratamento que deve ser dado ao capturado. Deve, contudo, ser conservado em mente que tudo que for feito, inclusive o questionário inicial, é, em si mesmo, uma preparação para os interrogatórios detalhados posteriores.

3) Preparação de si mesmo. Este ponto é extremamente importante. O interrogador vai confrontar-se com o prisioneiro e é essencial que o impressione com um desempenho eficiente. Os seguintes aspectos devem ser considerados na preparação:

a) as informações necessárias devem estar perfeitamente conhecidas;

b) o interrogador deve atualizar-se, tanto quanto possível, nas informações conhecidas sobre o prisioneiro, tais como o seu nome, nome de guerra, lugares freqüentados, organizações a que pertenceu ou a que pertence, seus companheiros, etc.;

c) ele deve possuir uma relação das principais perguntas, para as quais se deseja resposta, e uma lista de perguntas auxiliares (ou casuais) e maneiras de iniciar uma conversação, de modo que nunca perca contato com o prisioneiro e não lhe faltem as palavras;

d) se há necessidade de intérprete, deve-se discutir com ele, previamente, o questionário a ser aplicado, de forma a permitir-lhe testar seu vocabulário e facilitar o trabalho de equipe. (Evidentemente, o intérprete deve ser da mais absoluta confiança);

e) um mapa ou carta da área deve estar disponível e com o necessário material para sua utilização;

f) deve ter uma caderneta de notas de folhas fixas, da qual as páginas não possam ser destacadas, e um lápis ou caneta em condições de uso.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

CONHEÇA OS MAIORES ERROS NOS CURRÍCULOS

Pesquisa mostra os sete principais problemas de quem se apresenta para uma vaga de emprego, estágio ou trainee


iG São Paulo | 01/07/2011 05:34


Mesmo se você já conseguiu uma vaga de estágio ou trainee, o recomendável é manter um currículo atualizado, levando em conta as novas funções que está exercendo. Afinal, dizem os especialistas em carreira, um bom currículo é uma peça importante para se apresentar a uma vaga de um emprego e também para uma promoção ou nova oportunidade na empresa em que já está trabalhando.


Currículo é o primeiro contato do candidato com o selecionador: saiba o que pode prejudicar sua imagem


Dessa forma, a preocupação em evitar os principais enganos deve ser constante para todos os profissionais de todas as idades. Para colaborar que os problemas mais comuns aconteçam, o iG Estágio e Trainee traz o resultado da pesquisa da consultoria britânica InterExec, especializada em recrutamento de executivos, sobre os sete principais erros nos currículos que recebe. Saiba ainda como fazer um currículo nota dez e de que forma você pode expandir seu currículo para as redes sociais.


Os sete erros - A pesquisa da consultoria, publicada pelo site Canal RH, mostra que 63% dos currículos que recebe trazem tarefas onde deveria constar as conquistas, 54% eram longos demais e 51% traziam muitas informações sem importância para a vaga. Especialistas contam que para montar um currículo ideal, em qualquer fase da carreira, a estrutura básica é de informações pessoais, a formação, qualificações e experiências, tudo isso listado de forma organizada. Saiba como montar um currículo claro e objetivo.


Veja os sete erros mais comuns apontados na pesquisa da InterExec:
- 63% colocam tarefas no lugar de conquistas;
- 54% são muito longos;
- 51% trazem informações irrelevantes;
- 35% abusam de jargões e abreviações;
- 25% não detalham informações importantes;
- 24% são superficiais;
- 10% são arrogantes.


Saiba o que as empresas procuram nos candidatos a uma vaga

FONTE: IG ESTAGIO


MANUAL DE INTERROGATÓRIO – AULA 12

Seleção para Interrogatório


1) É possível que existam prisioneiros portadores de informações que se tornem sem valor, a menos que extraídas imediatamente. Quando confrontado com mais de um prisioneiro, o interrogado tem que decidir com qual começar e a ordem de interrogatório dos demais. (É um problema de seleção e de prioridades). isto pode ser feito através de um estudo, buscando responder às seguintes perguntas:



a) Quais prisioneiros parecem, mais provavelmente, possuir as informações desejadas?


b) Quais os prisioneiros que, mais facilmente, poderão proporcionálas?


2) Quem possui as informações desejadas? Normalmente, será o líder do grupo capturado. Esse indivíduo deve, por conseguinte, ser identificado o mais cedo possível. Os seguintes indícios podem dar uma boa indicação:


a) Está algum prisioneiro, nitidamente, tomando conta ou demonstrando qualquer senso de responsabilidade a respeito dos demais presos?

b) A revista propiciou algum documento que identifique o líder?

c) Os prisioneiros estão, instintivamente, procurando orientação ou a liderança de um deles?

d) Alguns dos prisioneiros estão mostrando qualquer emoção particularmente mais forte? As emoções, tais como agressividade, grosseria, medo e tentativa de congraçamento, têm sua razão de ser.


No momento da captura, podem ser valiosas para o interrogatório inicial, além do líder ou líderes, aqueles prisioneiros que mostrem uma liderança natural ou aqueles que demonstrem uma inteligência acima da média.

Esta inteligência pode ser, normalmente, conhecida se for atentamente observado o prisioneiro, particularmente seu comportamento e reação ao cativeiro e a ambientes pouco familiares.

O interrogador deve levar em conta a facilidade de comunicação lingüística, quando da seleção para interrogatório.

CONTRATAÇÃO REQUER COMPETÊNCIAS TÉCNICAS E COMPORTAMENTAIS

Conceitos subjetivos como ter “personalidade” de destacam em processos seletivos


Maria Carolina Nomura, iG São Paulo | 01/07/2011 05:58


Para garantir uma vaga no mercado de trabalho, não basta ser formado em uma universidade de ponta e ter cursos de especialização em instituições renomadas. É preciso ter características como “atitude”, “personalidade” e “potencial”.

Esses conceitos subjetivos, cada vez mais comuns nos processos seletivos, significam que a empresa não quer que seu colaborador tenha apenas conhecimentos técnicos e que seja capaz de cumprir as tarefas nos prazos exigidos, mas que ele seja consiga se comunicar com clareza, interagir com os colegas e trabalhar em equipe.


A consultora Irina Schuchman afirma que saber se comunicar e ter proatividade são alguns dos comportamentos mais desejados


Uma pesquisa da consultoria alemã Trendence, realizada em 20 países e divulgada no início deste ano, aponta que “ter personalidade” é considerado mais importante do que possuir competências e conhecimento. O Brasil é o terceiro da lista que mais valoriza essa característica.

A pesquisa aponta ainda que grandes empresas brasileiras buscam jovens flexíveis, com capacidade de liderança e empreendedorismo, além de ética.


Entrevista

Mas, por serem subjetivas, essas características dificilmente são medidas por meio de testes. Por isso, é no contato mais próximo, como em entrevistas e dinâmicas de grupo, que o selecionador vai saber se você tem ou não aquela característica desejada pela empresa.

Nessa hora, o profissional deve mostrar seu nível de autocontrole, autoconhecimento e raciocínio lógico. “Nós vamos fazer perguntas capciosas para ver como ele se comporta, qual é a sua postura, o tipo de resposta e o comportamento. Daí já é possível denotar o tipo de pessoa que ele é”, explica Fernanda Campos, sócia-diretora da Mariaca/InterSearch, empresa de recrutamento e seleção de executivos.

“Antes de tudo, é bom entender qual é o perfil da empresa, sua cultura e seus valores”, diz Fernanda. "Para ser compatível com o cargo, o profissional também precisa ser compatível com a organização. A análise de seu perfil vai além do currículo. É pesado um conjunto de competências."


Perfil desejado

Apesar de as empresas terem suas preferências por perfis que podem ir do extravagante ao recatado, todas elas esperam que seus executivos tenham algumas qualidades-padrão, como flexibilidade para atuar em diferentes áreas, adaptabilidade, liderança e cooperação. “Capacidade de inovação, de buscar soluções rápidas para problemas, preparo para assumir responsabilidades e comprometimento com o projeto também são pedidos”, complementa Fernanda.

“Saber se comunicar, ser organizado, ter proatividade e saber escutar os outros também são comportamentos desejados”, acrescenta Irina Schuchman, consultora da Cia de Talentos.

Irina comenta que outro ponto muito solicitado pelas empresas é que o jovem tenha “potencial”. “Isso significa que ele deve ter capacidade de se desenvolver, aprender e, em um curto prazo de tempo – 5 a 8 anos –, atingir um cargo de liderança dentro da organização”, explica.


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