quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Greve dos Correios atrasa chegada de encomendas do exterior

Receita estuda meios para tornar mais transparentes motivos da demora para entrega de produtos comprados pela internet

Danilo Fariello, iG Brasilia | 22/09/2011 05:58
A greve dos Correios foi só mais uma péssima notícia para os brasileiros acostumados a comprar produtos do exterior pela internet. Apesar da negativa do governo brasileiro, muitos usuários de páginas estrangeiras de comércio eletrônico já indicavam que encomendas estavam demorando cada vez mais a chegar no país.
Foto: AE Ampliar
Usuários de páginas estrangeiras reclamam que encomendam estão demorando a chegar

Em fóruns na internet esses compradores de filmes, games e livros – a maioria indisponível no país - compartilham suas angústias e vêem prazos se estenderem além de meses, conforme o iG confirmou a partir dos serviços de acompanhamento de entregas oferecido pelos Correios.

Esses documentos apontam como maior culpada por esses atrasos a Receita Federal, mas o órgão diz ao iG que nem toda a demora se refere ao processo de fiscalização. Muitas vezes esse tempo se justifica porque a Receita pede anuência de um organismo externo – que não tem prazo para se manifestar - para a liberação da mercadoria, explica Luis Felipe Reche, subsecretário-adjunto de Aduana e Relações Internacionais da Receita.

Por exemplo, se a pessoa compra um medicamento ou suplemento alimentar do exterior, esse produto tem de passar pela anuência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser liberado. Se for um game, pode sofrer investigação para que ele não seja raiz de uma potencial pirataria.
E, algumas vezes, é a demora do vendedor do exterior em prestar esclarecimentos sobre a origem do produto que atrasa a liberação. “Em casos como esses que dependem de anuência, a mercadoria fica retida até o atendimento da exigência formulada”, diz Reche.

Agora, a Receita procura sofisticar o sistema de acompanhamento de encomendas justamente para mostrar para o comprador de quem é a responsabilidade por essa demora. “Estamos informatizando para tornar o processo mais transparente para fora”, diz Reche. Com isso, o prazo de liberação pode não cair, mas o comprador terá maior consciência sobre o motivo dos atrasos.

Apesar de não reconhecer crescimento no tempo de espera do comprador em ter seu produto importado liberado pela Receita recentemente, Reche, ainda, medidas estão sendo discutidas para dar mais segurança e agilidade aos despachos dessas remessas.

Evidência desse maior atraso recente, porém, tem evidências até do outro lado do mundo. Antes mesmo da greve dos Correios, a Japan Post informava aos brasileiros poderia haver “considerável atraso na entrega de correspondências que exigissem exames regulares” porque as normas do Brasil tinham recentemente sido incrementadas o que acarretaria mais tempo até as entregas.

O carioca Rafael Werneck, por exemplo, comprou dois CDs do Japão em julho. No dia 15 o produto foi postado e no dia 21 chegou ao Brasil. A parte mais longa da entrega, porém, estava para começar. No dia 21 o produto foi destinado a uma Unidade de Tratamento Internacional em São Paulo, de onde só foi liberado pela alfândega em 19 de agosto, quase um mês depois.

No dia 20, a encomenda chegou ao centro de distribuição de Nova Iguaçu (RJ) e só no dia 22 de agosto, 38 dias depois de deixar o Japão, os produtos chegaram em sua casa, tributados. “Se eles querem tributar, então que tributem, mas que fiscalizem assim que a encomenda chegar”, diz.

Em geral, quem compra do exterior prefere os Correios porque, segundo eles, há uma chance menor de a encomenda ser tributada na alfândega brasileira do que se o pedido for feito por uma empresa privada internacional. Veja aqui as previsões legais para tributação.

Para outro produto comprado dos Estados Unidos a partir de Minas Gerais à qual o iG teve acesso ao acompanhamento, ele foi postado em 27 de junho e chegou na unidade dos correios de Pouso Alegre, onde está o comprador em 1º de agosto. Segundo relatos em fóruns na internet, a demora independe de o produto ser ou não ser tributado.

CURSO DE MEMORIZAÇÃO 2 - TÉCNICAS – AULA 10

Teste de concentração

Simplesmente frases fantásticas, respostas na próxima página. Se você não entender é porque talvez não prestou atenção.

1. Escreva seu nome no quadrado.



2. Você encontrou uma caixa de fósforo com apenas um palito. Num quarto há uma vela, um lampião e uma lenha. Qual você acenderia primeiro?

3. Você está participando de uma corrida e ultrapassa o segundo colocado. Em que posição você fica?

4. Se você está dirigindo em ônibus para Salvador, em uma parada descem 25 passageiros e seguem Qual o nome do motorista?

5. Quantos animais de cada espécie Moisés colocou na arca?

6. Quantas vezes podemos substituir cinco de 25?

7. O pai de Maria tem cinco filhas: Lalá, Lelé, Lili, Loló e :

8. No dia 7 de Setembro comemoramos o dia da independência. Em Portugal existe 7 de Setembro?

9. Uns meses tem 31 dias, outros apenas 30 dias. Quantos meses tem 28 dias?

10. Seis homens levam seis dias para cavar seis buracos. Quanto tempo levará um homem para cavar meio buraco?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dólar segue em forte alta e opera em torno de R$ 1,82

Moeda avança 2% com bancos e investidores estrangeiros à espera de notícias do Fed e apostando na alta da divisa norte-americana

Olívia Alonso, iG São Paulo | 21/09/2011 11:04

O dólar opera em forte alta nesta quarta-feira, com os investidores estrangeiros e bancos brasileiros ajustando suas posições na moeda norte-americana. Eles esperam que os Estados Unidos anunciem hoje uma medida de fortalecimento da economia que leve ao fortalecimento da divisa.

Nesta manhã, o dólar chegou a bater R$ 1,829, maior patamar desde 9 de junho de 2010 (R$ 1,848). Há pouco, a moeda subia 1,90% e valia R$ 1,820, após quatro dias seguidos de ganhos, em que acumulou 6,5% de valorização.

O que está impulsionado a alta da moeda norte-americana nesta quarta-feira é um movimento de compra e de montagem de posição comprada – que ganha com a alta do dólar – em grandes volumes, segundo operadores.

“Os bancos estão invertendo montagens de posições, trocando as vendidas por compradas. Ao mesmo tempo, há uma forte compra por estrangeiros, diante da expectativa do que o Fed [Federal Reserve, o banco central dos EUA] deve anunciar,” afirma Luiz Antonio Abdo, gerente de câmbio as Souza Barros corretora.

A expectativa dos compradores, segundo Abdo, é de que o Fed tome uma medida que fortaleça o dólar no exterior. “Aqui não vai ser diferente”. Nesta quarta-feira termina a reunião do banco central norte-americano, que já teve uma rodada de conversas ontem.


Recurso escasso

Segundo Abdo, a preocupação com a Grécia também impulsiona a compra do dólar, o que já vem acontecendo nos últimos dias.

Na opinião do gerente de câmbio da Treviso Corretora de Câmbio, Reginaldo Galhardo, está acontecendo uma forte especulação. "Os investidores estão se protegendo. Eles temem uma nova crise bancária que seria causada por uma possível quebra da Grécia. Os recursos ficariam muito escassos", afirma.

Ainda hoje, os especialistas vão analisar atentamente o fluxo cambial da semana passada, que será divulgado pelo Banco Central. O mercado espera uma piora, com exportadores atuando menos do que na segunda semana do mês e saídas financeiras um pouco mais fortes. Ainda assim, seria uma surpresa um dado negativo forte. Por enquanto, está sendo unânime nas mesas de operações a percepção de que a mudança no rumo do dólar não está sendo reflexo de fuga de recursos.

(Com agências)

FONTE: IG ECONOMIA - MERCADOS

Dafiti, os ‘gringos’ que vendem moda pela internet no Brasil

Lançada em janeiro deste ano, varejista nasce com orçamento de R$ 35 milhões e tenta repetir no País modelo de e-commerce de moda

Marina Gazzoni, iG São Paulo | 21/09/2011 05:25

Três estrangeiros e um brasileiro que morava no exterior se mudam para o Brasil no fim do ano passado com uma missão: criar o maior portal de e-commerce de moda do País. A empresa não tinha nome, nem endereço, mas um orçamento inicial de R$ 35 milhões, recursos da incubadora alemã Rocket Internet. Sem escritório, eles começaram a trabalhar no projeto em um quarto de hotel de 20 metros quadrados. O site entrou no ar em janeiro, batizado de Dafiti. Menos de um ano depois, a missão já foi cumprida. A recém-nascida Dafiti é a maior varejista online brasileira de moda, com uma oferta de cerca de 25 mil produtos de 250 marcas.

Mas por que esses jovens com idades entre 28 e 31 anos decidiram empreender no Brasil? O alemão Malte Huffman e o brasileiro Phillipp Povel queriam repetir no País a experiência que tiveram ao lançar em 2009 outra empresa de e-commerce de moda na Alemanha, a MyBrands. A companhia foi vendida um ano depois para a Zalando, a líder no varejo online de moda na Europa, que tem como acionista a Rocket Internet. Interessados em empreender novamente, Povel e Huffman convidaram a Rocket para ser sua investidora na criação de uma varejista de moda no Brasil.
 

A incubadora gostou da ideia e chamou mais dois sócios para participar do projeto, o francês Thibaud Lecuyer e o alemão Malte Horeyseck. “Recebi o convite e mudei para o Brasil em três dias”, diz Horeyseck. Além de um currículo caprichado, com formação em universidades como a americana Harvard, a francesa Insead e as alemãs Münster e Cologne e experiência em empresas como JPMorgan e Siemens, esses jovens compartilham o desejo de empreender e a paixão pelo Brasil.

Aos poucos, eles descobriram que montar uma pontocom de moda no Brasil é um desafio diferente de lançar uma empresa do segmento na Europa. “O mercado aqui é menos maduro. Muitos clientes da Dafiti compram pela internet pela primeira vez”, diz Huffman. Essa constatação contribuiu para que os administradores da empresa criassem uma espécie de fixação pelo prazo de entrega.
“Se uma pessoa que nunca comprou pela internet tiver que esperar duas semanas para receber um sapato, ela não comprará online mais. Vai preferir ir ao shopping”, diz Lecuyer. A decisão de comprar na internet é, acima de tudo, uma questão de conveniência, conclui.

Para agilizar a entrega, a Dafiti tem estoque próprio e não trabalha com consignação. A varejista também não quer depender de empresas de logística para fazer a entrega. Em 2012, ela vai criar uma transportadora própria para atender a região metropolitana de São Paulo.


Testando

O início do projeto é marcado por uma sucessão de testes, de marcas ao layout do site. O próprio nome Dafiti passou primeiro por uma pesquisa de opinião com consumidores. “Queríamos um nome neutro, para preencher de significado, como Google e Yahoo. Mas que tivesse uma boa aceitação”, diz Horeyseck.
Também foi a partir de testes que os empreendedores descobriram, por exemplo, uma precisão maior nas cores das imagens diminui significativamente o número de devoluções. E que as brasileiras preferem visualizar os produtos no corpo de modelos. Por isso, o atual escritório, uma casa no bairro Jardins, precisou contemplar um estúdio para tirar fotos de modelos com os produtos à venda. “No exterior, as mulheres olham a foto de uma bolsa e compram. No Brasil, elas querem ver como a bolsa fica no corpo”, diz Lecuyer.

A partir do resultado de inúmeros testes, o plano de negócios original da Dafiti foi alterado cinco vezes em sete meses. A empresa não previa, por exemplo, vender roupas, mas enxergou oportunidades além do segmento de calçados. Hoje, as roupas representam 10% das vendas, mas devem chegar a 30% até o fim do ano.

Para lançar a coleção de verão, a Dafiti planeja uma campanha de marketing nos principais meios de comunicação. A meta é dobrar até o fim do ano o número de acessos do site, de seis milhões de visitantes únicos por mês.
 

CURSO DE MEMORIZAÇÃO 2 - TÉCNICAS – AULA 9

Exemplo de auto sugestão

Sou um vencedor.
Eu posso!
É possível, sou capaz…
Sei o que quero.
Estou estudando mais.
Estou conseguindo.
Eu sei! Tenho esperança.
Tenho garra! Concentração!
Sou confiante, organizado.

É boa a minha memória.
Recordo com facilidade.
Tenho fé.
Deus está comigo a cada dia que passa.
Sob todos os aspectos, sou cada vez melhor.
Sou tranquilo e inteligente, vivo positivamente.
“Se você pensa que pode ou pensa que não pode em ambos os casos você está certo”.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Incapacidade de inovar entra para lista dos riscos que mais afligem empresários

A incapacidade de inovar e atender as necessidades do cliente entrou para a lista dos 10 riscos globais que mais atingem os empresários.

Segundo o relatório Global Survey 2011, elaborado pela Aon Risk Solutions a cada dois anos, o risco relacionado à falta de inovação ficou em 6º lugar na lista deste ano.

“Na dura batalha para conquistar os corações e mentes dos clientes, que exigem a mais nova, melhor e mais rápida entrega de serviços e produtos, as empresas podem rapidamente perder mercado se falharem no investimento em produtos inovadores”, aponta o estudo.

Os dez riscos destacados pela Aon são: desaceleração econômica, em primeiro lugar, seguida de mudanças regulatórias/legislativas, aumento da concorrência, danos à reputação/marca, interrupção de negócios, incapacidade de inovar/atender as necessidades do cliente, incapacidade de atrair ou reter os melhores talentos, risco de preço das commodities, falhas na tecnologia/sistema e fluxo de caixa/risco de liquidez.

Notas relacionadas:
  1. Professores de Stanford vêm ao País para conhecer empresários brasileiros
  2. Ricardo Semler participa de evento com empresários na Holanda
  3. Brasil sedia encontro mundial de empresários
Autor: Guilherme Barros
 
Guilherme Barros é jornalista e escreve sobre economia, negócios e finanças.

Analistas veem dólar a R$ 1,90 no curto prazo

Agravamento da crise da dívida na Europa e perspectiva de corte da taxa de juros no Brasil contribuem para desvalorização do real

AE | 20/09/2011 07:27
A desvalorização do real deverá ganhar força no curto prazo, segundo analistas internacionais. Entre os fatores que poderão enfraquecer o real frente ao dólar, os analistas citam o aumento na aversão a risco, com o agravamento da crise da dívida soberana da zona do euro, e a perspectiva de corte da taxa básica de juros no Brasil, o que poderá arrefecer o fluxo de capitais de curto prazo em busca de ganhos com a diferença dos juros domésticos e internacionais.

"Como estou pessimista em relação aos problemas da zona do euro, eu vejo uma maior pressão para desvalorização não apenas do real, mas também de outras moedas de países emergentes", disse à Agência Estado Win Thin, diretor de pesquisa para mercados emergentes da Brown Brothers Harriman em Nova York. Segundo ele, o real e outras moedas emergentes deverão voltar ao patamar de maio de 2010, quando estourou pela primeira vez o problema da dívida da Grécia. Na ocasião, o real chegou a ultrapassar o patamar de R$ 1,91 frente ao dólar. Ele acredita que o câmbio poderá bater nesse nível nas próximas três semanas.

"Normalmente, o real estava conseguindo atravessar turbulências recentes melhor do que outras moedas latino-americanas em razão da perspectiva de crescimento da sua economia e até mesmo porque o IOF é tão alto que os investidores ficavam relutantes em sair dos ativos brasileiros, pois ficaria muito caro para voltar ao Brasil", disse Eduardo Suarez o estrategista de câmbio para América Latina do Scotia Capital em Toronto. "Mas agora eu vejo um certo grau de fadiga dos investidores internacionais por causa da constante intervenção do governo brasileiro (com as medidas de controle de capital), o que deixa muito difícil prever o que acontecerá a seguir", explicou. Ele acredita que o real poderá cair até R$ 1,90 frente ao dólar nas próximas três a quatro semanas, se persistir um cenário de deterioração da aversão ao risco que afetará os mercados emergentes como um todo.

Além da piora do humor dos investidores internacionais, que buscam refúgio no dólar para se proteger de um eventual calote na dívida soberana da Grécia ou de um maior contágio da crise para outros países da zona do euro, a desvalorização do real também tem como fator o recente corte da taxa Selic em 0,50 ponto porcentual para 12%, que surpreendeu o mercado, segundo Thin. "Os mercados estão punindo os países que cortaram as taxas de juros visando enfraquecer as suas moedas, como o Brasil e a Turquia", explicou o estrategista.

Na opinião do vice-presidente para mercados emergentes da MF Global, Michael Roche, baseado em Nova York, fatores técnicos deverão manter o real no nível de R$ 1,80 no curtíssimo prazo, mas a pressão será de desvalorização da moeda brasileira frente ao dólar. "As condições técnicas vão colocar mais pressão sobre o real no sentido de desvalorização", afirmou Roche, que não descarta o real atingir o patamar de R$ 1,90 nos próximos 60 dias. "Há outros fatores, ligados a fundamentos, como os preços de commodities, a desaceleração do crescimento mundial, o aumento na aversão a risco pelos investidores internacionais e, principalmente, o afrouxamento da política monetária no Brasil."
 

CURSO DE MEMORIZAÇÃO 2 - TÉCNICAS – AULA 8

Para usar o lado direito do cérebro

Memorizar de maneira:
1. Absurda, incomum;
2. Hilária, humorística, ridícula;
3. Exagerada, repugnante;
4. Emocional;
5. Bizarra, exótica, grotesca;
6. Em movimento, ritmo, som;
7. Colorida, nítida, cintilante;
8. Com semelhanças e contrastes;
9. Usando as sub-modalidades cerebrais;
10. Utilizando os cinco sentidos.

Ou seja quando memorizamos de forma (Absurda, incomum, Hilária…) fazemos o que chamamos de algo anormal que por sua vez talvez nos mostre algo jamais visto o que torna algo simplesmente novo.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mais da metade dos brasileiros diz ter comprado produto pirata em 2011

CDs e DVDs falsificados são os itens mais comprados, segundo pesquisa. E você? Já comprou produto pirata? Participe da enquete

Valor Online | 19/09/2011 11:12
Pela primeira vez o número de pessoas que admitiu ter comprado algum produto pirata no ano ultrapassou os que negaram ter praticado o crime em uma pesquisa da Fecomércio realizada desde 2006, em parceria com o instituto de pesquisa Ipsos.

Foto: AE Ampliar
Preço e facilidade para encontrar produtos motivam a compra de itens falsificados

Enquanto no ano passado 48% dos entrevistados disseram que compraram itens falsificados, em 2011 o percentual passou para 52%. Em números absolutos, 74,3 milhões de brasileiros teriam praticado o crime este ano, 6 milhões a mais do que em 2010.

A pesquisa mostra ainda uma significativa adesão das classes A e B à prática, passando de 47% dos entrevistados em 2010 para 57% este ano. O avanço ocorre apesar de 82% deles acreditarem que a pirataria alimenta a sonegação de impostos e 75% acharem que prejudica o faturamento do comércio.
A principal justificativa para a compra do produto pirata, de 94% dos entrevistados, é o preço, seguido pela facilidade de encontrar o item. Uma grande parcela deles, 40%, não acreditam que o uso desses produtos pode trazer alguma consequência negativa para eles próprios.

Os produtos piratas mais comprados, segundo a pesquisa, são CDs e DVDs, seguidos por brinquedos e artigos de moda, que mostraram crescimento expressivo este ano. O levantamento foi feito com mil pessoas em 70 cidades do país, inclusive 9 regiões metropolitanas.

PARTICIPE DA ENQUETE ACESSANDO O LINK ABAIXO.

Brasil abre novas frentes para explorar diamantes

Empresa canadense prepara na Bahia método inédito de extração das pedras e governo vasculha indícios do mineral no fundo do mar

Patrick Cruz, iG São Paulo | 19/09/2011 05:52
<span>A atriz Angelina Jolie, no Oscar de 2009</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>Atriz canadense Charlotte Sullivan ceremônia em Monte Carlo </span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>Paris Hilton</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>A atriz Jane Fonda, no Festival de Cinema de Cannes</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>A atriz Nicole Kidman, no Oscar de 2008</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>A modelo Bianca Balti, no Festival de Cinema de Cannes</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>A modelo brasileira Ana Beatriz Barros, no Festival de Cinema de Cannes</span> - <strong>Foto: Getty</strong> <span>A atriz e cantora Beyoncé, no Oscar de 2005</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>A atriz e cantora Jennifer Lopez</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>A atriz Li Bingbing, no Festival de Cinema de Cannes</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>A modelo Claudia Schiffer, no 64º Festival de Cinema de Cannes</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong> <span>A atriz Sarah Jessica Parker</span> - <strong>Foto: Getty Images</strong>

O Brasil já foi um dos maiores produtores mundiais de diamante, mas nos tempos de colônia, quando a exploração das grandes reservas africanas ainda não tinha começado. É improvável que o País volte a figurar novamente como um grande produtor mundial, o que não é empecilho para esforços extras nessa seara: no momento, o Brasil está tentando abrir frentes inéditas de extração do mineral precioso, que movimenta imponentes US$ 12 bilhões (R$ 20 bilhões) no mundo por ano.



Foto: AP Photo
Tiara de diamantes estimada em até US$ 80 mil que pertenceu à atriz Elizabeth Taylor: Brasil quer um naco maior de um mercado bilionário


A canadense Vaaldiam Resources está na fase de preparativos para começar a extrair na área de Braúna, na Bahia, diamantes diretamente do kimberlito, a rocha vulcânica e ancestral nas quais as pedras ficaram acondicionadas por milhões de anos, desde antes da era pré-glacial. Pode parecer uma mudança sutil, mas é uma alteração completa na maneira como se explorou o mercado de diamantes no País: até hoje, a extração ocorre apenas nos depósitos aluviais, aqueles em que as pedras são carregadas pela água de rios e chuvas.
Segundo análises prévias já feitas em material extraído pela Vaaldiam na área, o valor dos diamantes brutos (antes da lapidação, fase em que eles ficam prontos para ornamentar joias, quando o custo do mineral multiplica-se dezenas de vezes) chega a US$ 338 por quilate. A cifra é equivalente à do diamante bruto da Namíbia, um dos países com o preço médio do quilate mais elevado do mundo.

Em cronograma apresentado a investidores, a companhia informou que a fase de captação de recursos e análise de viabilidade do empreendimento deverá estar encerrada em 2012, momento em que a construção da mina deverá ocorrer. A extração, segundo esse cronograma, começará entre 2013 e 2014.
A empresa, que tem projetos no Peru, Quênia e também em Catalão (GO), já investiu US$ 6,5 milhões (R$ 11 milhões, em valores atuais; nem todo o desembolso já foi feito) no projeto. Os recursos foram usados para elevar de 20% para 51% sua participação na área de Braúna. A companhia não respondeu os pedidos de entrevista feitos pelo iG.



No fundo do mar

Também o governo debruça-se sobre a tarefa de abrir novas frentes para o mercado de diamantes. O Projeto Diamante Brasil, em andamento desde 2009, pretende apresentar no ano que vem os resultados do mapeamento desse mineral no País. “A ideia é criar uma base de dados específicos sobre diamantes.

Queremos fazer o diagnóstico do potencial brasileiro”, afirma Reinaldo Brito, chefe do Departamento de Recursos Minerais da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), empresa ligada ao Ministério de Minas e Energia. Ela está encarregada da tarefa.


Foto: Reprodução
Amostra de diamantes encontrados pela Vaaldiam na área de Braúna


É com base no trabalho da CPRM que o Brasil também procura a ocorrência de diamantes embaixo do mar. Ainda não foram feitas expedições marinhas, mas já foi mapeada a estrutura submarina da foz dos rios Pardo e Jequitinhonha, no litoral baiano. Ambos nascem em Minas Gerais e passam pelas regiões Lavras e Salobro, ambas com ocorrência de diamantes. Um alerta, portanto, para o potencial de haver diamantes na área em que os dois desembocam no Oceano Atlântico.

“O governo tem muita informação sobre onde tem ferro, ouro, cobre, mas pouca sobre os diamantes”, diz Brito. Os levantamentos da CPRM já apuraram ocorrências do mineral, sobre as quais quase nada se sabia, em Canguçu (RS) e em Roraima.

Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia, Paraná e Roraima são os principais estados produtores brasileiros. No mundo, a participação brasileira é irrisória. Em 2010, a produção nacional somou 25,4 mil quilates (cada quilate de diamante equivale a 200 miligramas), volume que correspondeu a US$ 1,4 milhão e que deixou o País na 18ª posição no ranking mundial. Em volume, a Rússia foi a maior produtora, com 34,8 milhões de quilates, mas Botswana, com produção menor, de 22 milhões, conseguiu receita de US$ 2,6 bilhões por ter diamantes mais bem avaliados no mercado.

 

Mercado de diamantes

Os maiores produtores mundiais do mineral precioso em 2010
Gerando gráfico...
Fonte: Kimberley Process Statistics. Valores em US$ bilhões
 

CURSO DE MEMORIZAÇÃO 2 - TÉCNICAS – AULA 7

Código numérico

Cada número tem seu correspondente em letra, e para saber números basta formar palavras com essas letras. As vogais não valem nada. Abaixo segue as tabelas.





Dessa forma o número 9811 seria a palavra: vaga-lume exercite fazendo palavras com números, dessa forma memorizar números de teleforne é moleza.
Veja palavras formadas do número 1 ao 100 clicando

domingo, 18 de setembro de 2011

TESTE: Vocês são financeiramente compatíveis?

Faça o teste na companhia de seu (sua) parceiro(a) e descubra se vocês pensam de maneira semelhante quando o assunto é dinheiro

Olívia Alonso, iG São Paulo | 24/08/2011 05:30
Vocês conseguiram marcar férias e juntaram dinheiro para viajar. Escolheram o destino e agora precisam reservar a hospedagem. Então, surge um problema: um dos dois prefere um bom hotel com café-da-manhã. O outro acredita que vale mais a pena ficar em uma pousada bem baratinha, pois assim é possível economizar um pouco e usar o dinheiro para outras finalidades. Diferenças de opiniões como esta são frequentes no dia-a-dia de muitos casais, pois cada um tem seus valores próprios em relação ao mundo financeiro.
 
Algumas pessoas valorizam mais o lado físico e a satisfação pessoal, outras dão mais importância às questões financeiras, diz o consultor financeiro Humberto Veiga. Há ainda aqueles que priorizam os amigos e familiares, enquanto outros agem de acordo com o que sentem e com seus instintos pessoais.
Quando os dois pensam de forma diferente, tendem a discutir na hora de tomar decisões que envolvam o bolso. É o caso do casal que vai fazer a viagem. Por outro lado, a combinação das características opostas pode ajudar bastante para a moderação da vida conjugal. Os dois acabam tendo um equilíbrio e saindo dos extremos. Dessa forma, podem conseguir uma vida financeira saudável. “Uma postura mais diversificada pode até trazer uma vida mais tranquila ou prazerosa,” diz Veiga.

Faça o teste e descubra seu perfil. Peça para seu (sua) parceiro (a) responder também e veja se vocês são compatíveis quando se trata de dinheiro.

Este teste não é científico e não tem finalidade clínica conclusiva. Para mais orientações, consulte um especialista. Consultor financeiro responsável: Humberto Veiga
Mas também acontece de os parceiros terem os mesmos valores. Ambos priorizam o lado financeiro, por exemplo. Assim, tendem a concordar na hora de tomar decisões. Ou seja, são financeiramente compatíveis. Por um lado, isso é ótimo, pois são duas pessoas que combinam. Por outro, podem ter uma vida financeira ditada por valores extremados, o que pode ter consequências não tão boas.


“Vamos imaginar duas pessoas que valorizam mais o lado físico e a satisfação pessoal. Isso pode trazer um dano à capacidade de construção de um patrimônio de maneira saudável,” diz o consultor. Segundo ele, a constante busca de satisfação pessoal e a falta de frieza na tomada de decisões podem fazer com que os dois não consigam poupar e fazer planos para garantir um futuro confortável.

“Assim, quando o assunto é compatibilidade financeira, é preciso saber que uma pequena dose de incompatibilidade pode ser até melhor do que a compatibilidade total,” diz Veiga, que é autor dos livros “Tranquilidade Financeira: saiba como investir no seu futuro” e “O que as mulheres querem saber sobre Finanças Pessoais”.


O consultor lembra que a compatibilidade financeira é um detalhe - ainda que importante - na vida do casal. “Se o restante estiver funcionando bem, não há problema algum em entender o comportamento do outro e o seu próprio,” afirma. É importante que os dois discutam o tema sem preconceitos e façam um esforço para se ajustar, diz.

Veja também:

CURSO DE MEMORIZAÇÃO 2 - TÉCNICAS – AULA 6

O mapa que você não esquece

A partir dos mapas mentais idealizados pelo matemático e psicólogo inglês Tom Buzzan, professor Edvaldo Pereira Lima, da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, criou um método de estudo chamado Árvore da Criação. A idéia é estimular funções do lado direito do cérebro, sensível a imagens e fantasias. Você pode experimentar a técnica usando o exemplo abaixo.
Depois de estabelecer um objetivo (aqui, o governo de Getúlio Vargas) e um tempo (2 horas digamos com intervalo de 20 minutos), sente-se diante de uma mesa e relaxe.
Escreva a palavra-chave em letras maiúsculas no centro de um pedaço de papel e faça um círculo em volta. (1)


Puxe ramificações para palavras ligadas ao tema, mas escreva-as só com a letra inicial maiúscula. (2)
Depois novas palavras, ligadas às ramificações, devem ser escritas em letras minúsculas. (3)
Obs.: também é bom que o tamanho das letras sejam em ordem decrescente, ou seja, o n.º 1 deve Ter letras grandes, o 2 letras menores e o três letras ainda menores.
Segundo Edvaldo, o cérebro tem noção de hierarquia.


Folhei um livro de História do Brasil despreocupadamente, anote o que sabe e faça novas “árvores” se quiser. Feche os olhos e fantasie ao máximo: pode se imaginar que está voando sobre as páginas do livro, participando dos eventos, vendo sempre o tempo máximo estabelecido. Depois é só ler o livro de acordo com a sua “árvore”. Se quiser colorir e desenhar melhor. O lado direito adora brincar.



sábado, 17 de setembro de 2011

Dólar sobe a R$1,732, máxima desde novembro

Moeda americana fechou em alta de 1,35%; na semana, o dólar acumulou alta de 3,3%


Reuters 16/09/2011 17:42



O dólar subiu mais de 1% nesta sexta-feira, ganhando força no final da sessão após uma aparente saída de capitais do país.


A moeda norte-americana fechou em alta de 1,35%, a R$ 1,7320 para venda. É o maior fechamento desde 23 de novembro, quando a moeda terminou a R$ 1,735.



Na semana, o dólar acumulou alta de 3,3%.



Dois profissionais de mercado relataram uma operação de cerca de US$ 100 milhões no período da tarde, possivelmente uma saída de recursos do país. Com a liquidez relativamente menor e a cautela do mercado internacional antes do fim de semana, a demanda maior por dólares alimentou a valorização da moeda norte-americana, afirmaram.



Às 17h, o euro caía 0,7% ante o dólar, em um movimento de realização de lucros diante da incerteza sobre a crise da dívida soberana da região.



De acordo com um dos profissionais, que é tesoureiro de um banco nacional, a relutância das instituições em terminar o dia com posições vendidas em dólares também contribuiu para a alta. Ela acontece, em parte, por causa da existência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre posições vendidas líquidas em derivativos de câmbio.



"O mercado estava tranquilo, não tinha uma justificativa plausível para puxar 1% em 15, 20 minutos", disse. "Quem foi surpreendido e vendeu tem que buscar a qualquer preço, porque existe um limite para ficar vendido. Não tem como o banco que fez a operação não se zerar."



No começo do dia, o dólar chegou a subir abruptamente para quase R$ 1,73 com a interpretação de alguns investidores sobre a revisão do decreto que aplicou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos derivativos de câmbio.



O governo prorrogou mais uma vez o início do pagamento do imposto anunciado em julho e esclareceu vários pontos do texto inicial, mas não mudou a natureza do tributo.



A taxa Ptax, calculada pelo Banco Central e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a R$ 1,7122 para venda, em alta de 0,09% na quinta-feira.



O BC manteve o padrão dos últimos dois dias e não interveio no mercado de câmbio.



FONTE: IG ECONOMIA - MERCADOS

CURSO DE MEMORIZAÇÃO 2 - TÉCNICAS – AULA 5

Tela Mental


Veja o quadro abaixo e sinta cada figura como se você estivesse tocando cada objeto. Eu uso esta técnica como um roteiro quando vou sair de casa e nunca me esqueço de coisas essenciais, como: carteira, chaves, lápis, passar perfunte, tomar banho e o boné. As vezes não é necessário tudo, mas me lembro. Você pode usar quando for fazer compras anotar em um papel e mentalizar as figuras. Faça as compras sem olhar a lista e depois confira se está tudo.



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Procura por "selos" digitais cresce 10% com greve dos Correios

Comprova, empresa de certificação digital, prevê triplicar volume de operações neste ano

Claudia Facchini, iG São Paulo | 16/09/2011 05:00

Foto: Divulgação Ampliar
Selo dos Correios: certificadoras concorrem com selos digitais

A greve dos Correios elevou em cerca de 10% a procura por "selos" digitais, que permitem validar juridicamente documentos enviados pela internet, como cobranças, notificações e contratos.

Segundo a Comprova, uma das maiores fornecedoras de certificação digital do País, a demanda por esse tipo de serviços cresce a taxas aceleradas no País, de três dígitos.

De acordo com o presidente da companhia, Marcos Neder, a empresa prevê triplicar o volume de certificações neste ano em relação ao ano passado. Em 2010, o volume operações realizadas pela Comprova já havia dobrado.

Os selos digitais custam entre R$ 1,50 e R$ 3,90 cada um, enquanto os custos de postagem de um documento variam entre R$ 8 e R$ 9.

Os selos garantem a autenticidade e a comprovação dos documentos enviados pela internet. A grande maioria dos clientes da Comprova, 90% deles, é de empresas, como seguradoras, bancos, factorings e de serviços de cobrança. Segundo Neder, a carteira de clientes da empresa já inclui sete dos 10 maiores bancos privados e seis das 10 maiores seguradoras do País.
“Mas a utilização dos selos digitais por pessoas físicas também é crescente”, afirma Neder. Mais pessoas estão recorrendo à autenticação e comprovação de e-mails como um instrumento de proteção jurídica em casos como, por exemplo, reclamação contra empresas, acordos de prestação de serviços e em litígios familiares envolvendo pagamento de pensões.

A obrigatoriedade da certificação digital pelo governo, como a nota fiscal eletrônica, também aumentou a procura por esse tipo de serviço.

CURSO DE MEMORIZAÇÃO 2 - TÉCNICAS – AULA 4

Empilhamento
Outra técnica é o empilhamento. Ela também se baseia na visão de objetos.



A melhor maneira de ver é estando o número 1 em baixo. As outras coisas ficam suspensas pela boia, neste caso.