segunda-feira, 24 de outubro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

CARRO ESPORTIVO PASSA A SER OPÇÃO NO BRASIL

ANTES IGNORADO, SEGMENTO CRESCE DE MANEIRA NUNCA VISTA NO PAÍS.


Thiago Vinholes | 22/10/2011 10:32:00


A economia nacional em bom momento e o acesso ao crédito, em especial para grandes quantias, está levando o brasileiro a passear cada vez mais em automóveis de caráter esportivo. As montadoras, atentas a movimentação financeira, viram o dinheiro na carteira do consumidor e desde então vêm correspondendo com novidades para diferentes gostos e bolsos com uma atenção e velocidade nunca vista antes no mercado.

Até há alguns anos, eram poucas as marcas que se arriscavam a lançar modelos projetados para oferecer um desempenho superior. O mais comum era retocar algum veículo com potencial esportivo, mas não alterar nenhum aspecto mecânico a ponto de produzir alguns carros que andavam menos que as versões comuns devido ao peso maior e às rodas maiores e mais largas.

Poucos fabricantes ousaram mudar esse quadro e quem o fez praticamente não colheu grandes resultados. A Honda, por exemplo, lançou em 2006 o Civic Si, uma versão pensada desde o início para instigar seus ocupantes. Agora, pouco tempo antes do lançamento da nova geração, a marca japonesa teria desistido de continuar a produzi-lo.

Mas essa experiência ruim não desanimou seus concorrentes. Em menos de um ano chegaram ao Brasil seis novos carros de “sangue quente”, que vem se tornando figuras fáceis, atraindo olhares e, claro, mais compradores. Saiba mais sobre esses “possantes”.

O exemplo de maior sucesso é o Veloster, um cupê derivado do i30 que tem como principal argumento de marketing as três portas, uma solução curiosa encontrada pela Hyundai para diferenciá-lo nas ruas. Confira quais são os modelos dessa nova safra de esportivos.




Hyundai Veloster – R$ 68.000

O Veloster está vendendo tão bem que achar um na loja é complicado. O modelo tem motor 1.6 de 138 cv
Um dos carros mais comentados do momento, o Veloster com a curiosa carroceria com apenas 3 portas, começa a surgir pelas ruas com maior freqüência, mas achar um nas lojas da Hyundai é jogo duro. Devido a sua alta procura, as unidades importadas da Coréia do Sul ficam pouco tempo nas concessionárias, levando muitos a filas de espera. A espera é difícil, mas vale a pena. Além de um carro com design totalmente novo, o conjunto mecânico também sugere um bom desempenho: ele vem com motor 1.6 de 138 cv e câmbio com dupla embreagem.




Kia Koup – R$ 79.900

O Koup é versão cupê do sedã Cerato e com motor 2.0 de 156 cv. A marca quer vender 50 unidades por mês
O Koup é a versão cupê do “pacato” Cerato e com uma dose extra de potência, tão necessária a um esportivo. Sem as duas portas na traseira, os desenhistas da Kia Motors puderam suavizar o desenho da chamada coluna C do sedã na ligação com a porção traseira do veículo. O bom resultado de design é acompanhado do motor 2.0 16 de 156 cv com transmissão automática de 6 marchas. Mas trata-se ainda de um carro raro nas ruas, até porque o plano da marca é vender no máximo 50 unidades por mês. Exclusivo, não?




MINI Coupé – R$ 134.950

O Coupé é o quinto carro da MINI no mercado brasileiro. A versão S, ainda mais esportiva, custa R$ 134.950
O carro mais novo da MINI também já está à venda no Brasil. O Coupé é o quinto produto da marca inglesa e uma opção ainda mais diferenciada em relação aos demais produtos da empresa. O carrinho esportivo é oferecido por aqui em dois “sabores”. O modelo de entrada tem a mecânica básica do Cooper, com motor 1.6 de 122 cv e câmbio manual de 6 marchas. A versão com mais pimenta é o “S”, que traz motor 1.6 Turbo de 184 cv e custa R$ 149.950.



Peugeot RCZ – R$ 139.900

O RCZ usa o mesmo motor 1.6 turbo de 165 cv utilizado no crossover 3008
“Carro de imagem” da Peugeot, o RCZ parece um Audi TT, mas suas pretensões são outras. A marca pretende vender no Brasil 200 unidades do modelo até o final deste ano e mais 200 no próximo. Para isso, além do desenho exótico, o veículo vem equipado com motor 1.6 THP (turbo) de 165 cv - o mesmo do 3008 - e promessa de acelerar até os 213 km/h, a velocidade máxima declarada. Em suma, é a versão cupê do 308 europeu com algumas alterações de acabamento.



Mitsubishi Lancer Sportback Ralliart – R$ 149.900

 O Lancer Sportback tem o mesmo conjunto mecânico do poderoso Lancer Evo X. Será que anda muito?
“Primo” do furioso Lancer Evo X, o Lancer Sportback Ralliart é outro carro esportivo que quer arrepiar o público brasileiro. É caro, isso ninguém pode negar, mas tem um pacote tecnológico invejável. O motor 2.0 turbo gera 250 cv, que são devidamente controlados pela moderna transmissão semi-automática de dupla embreagem da Mitsubishi e a tração, claro, é 4x4.



Chevrolet Camaro SS – R$ 185.000

O Camaro SS pode acelerar do 0 aos 100 km/h em menos de 5 segundos. O motor V8 gera mais de 400 cv
Popstar entre os esportivos lançados nos últmos meses, o Camaro SS é um caso tentador aos que possuem condições mais abastadas. Nenhum outro carro com motor V8 e tração traseira oferecido no país custa menos de R$ 230.000. O musclecar da Chevrolet gira bem abaixo dessa faixa (R$ 185.000) e ainda é estrela de cinema. Já seu motor 6.2 gira alto e pode render até 406 cavalos de potência dependendo do quanto se pisa no acelerador, que fincado pode levar o veículo a atingir até 250 km/h. Por aqui, a GM tem apenas a versão com câmbio automático.


FONTE: IG CARROS

sábado, 22 de outubro de 2011

JURAMENTOS DE DIVERSAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS

 

Como é o cerimonial?

 

O mestre de cerimônias convida o juramentista de cada área para ir até a tribuna e proferir o juramento em nome das turmas.


Esse formando dirige-se à tribuna e, com o braço direito estendido, lê o juramento, enquanto os demais, em pé, também com o braço direito estendido, acompanham a leitura.

Ao final desta, todos, em uma só voz, repetem: "ASSIM O PROMETO".

O número de cursos previstos para cada solenidade de colação de grau determinará o sistema de juramento, pois, poderá ser adotada, a critério da Universidade, a modalidade de dois juramentos, sendo um para os formandos de LICENCIATURA e um para os formandos de BACHARELADO, devendo, entretanto, no convite de cada curso, constar o respectivo juramento:


 

Juramento do farmacêutico

Juro que no exercício da profissão a que me habilito, acima de tudo, me norteará o princípio de ser útil à sociedade a que pertenço, preocupado em melhorar as condições de pleno desempenho das funções vitais dos seres humanos que somos, acima de quaisquer ambições, interesses ou ideologias.

Juramento oficial do curso de medicina

Juro consagrar minha vida a serviço da Humanidade. Darei como reconhecimento a meus mestres, meu respeito e minha gratidão. Praticarei a minha profissão com consciência e dignidade. A saúde dos meus pacientes será a minha primeira preocupação. Respeitarei os segredos a mim confiados. Manterei, a todo custo, no máximo possível, a honra e a tradição da profissão médica. Meus colegas serão meus irmãos. Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre meu dever e meus pacientes. Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção. Mesmo sob ameaça, não usarei meu conhecimento médico em princípios contrários às leis da natureza. Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra.

Juramento do engenheiro I

Prometo, no exercício das funções de engenheiro, só executar atos ditados pela consciência do meu dever, honrar os ensinamentos que recebi, cooperar sempre para o desenvolvimento da ciência, e fazer tudo quanto em mim couber pela grandeza moral, social e material do Brasil.

Juramento do engenheiro II

Juro que, no cumprimento do meu dever de Engenheiro, não me deixarei cegar pelo brilho excessivo da tecnologia, de forma a não me esquecer de que trabalho para o bem do Homem e não da máquina. Respeitarei a natureza, evitando projetar ou construir equipamentos que destruam o equilíbrio ecológico ou poluam, além de colocar todo o meu conhecimento científico a serviço do conforto e desenvolvimento da humanidade. Assim sendo, estarei em paz Comigo e com Deus.

Juramento do arquiteto

 Juro que ao exercer a profissão de Arquiteto e Urbanista, terei sempre presente que estarei projetando espaços para a vida, para o bem estar da coletividade, tendo como pressuposto as questões da ética profissional, buscando, ainda, a universalização do acesso a um “habitat” adequado e moradia digna, por meio de soluções compatíveis com a natureza da demanda sócio-econômica de todos os grupos que compõem a nossa sociedade, para que esse direito a moradia seja para todos, o direito de se ter um lugar para se viver, sonhar e morar com dignidade, alegria e esperança.

Juramento do Contabilista

"Juro, no exercício da profissão de Contador/Técnico em Contabilidade, me ater mais à consciência do que ao lucro, mais aos fins do que aos meios, mais ao ser do que ao ter, para dignificar o homem na sua expressão mais universal, acima das raças, crenças e ideologias, na comunhão do mesmo destino e da mesma realização, trabalhando pelo progresso econômico e social do país, com lealdade e honestidade."


Juramento oficial do curso de enfermagem

Juro dedicar minha vida profissional a serviço da humanidade, respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana, exercendo a Enfermagem com consciência e dedicação, guardando sem desfalecimento os segredos que me forem confiados. Respeitando a vida desde a concepção até a morte, não participando voluntariamente de atos que coloquem em risco a integridade física e psíquica do ser humano, mantendo elevados os ideais da minha profissão, obedecendo os preceitos da ética e da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições.

Juramento do advogado

“Prometo exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem Jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas”.

Juramento do químico

“Prometo aplicar e desenvolver os conhecimentos adquiridos somando-os a todas as minhas aspirações, diminuindo as incertezas, multiplicando as auto-realizações e dividindo as vitórias que me cercam, sem jamais faltar com os ditames da honra, da justiça e da ética profissional. Honrando assim, o título de Químico Industrial a mim conferido”.

Juramento do psicólogo

Juro valer-me do conhecimento que me foi dado como instrumento de mudança e de construção de um mundo onde o homem possa realizar-se em liberdade. Prometo envolver-me com o meu semelhante no espaço que existe entre teorizar a vida e viver a vida, porque acredito ser nesse espaço que psicólogos e clientes se encontram e se transformam mutuamente. Prometo não me isolar dentro da Psicologia, mas dela partir para uma realidade mais abrangente, onde eu possa enxergar o homem no seu contexto social e político e onde o meu trabalho tenha um sentido mais real e justo, observando sempre dispositivos legais e éticos da profissão.

Juramento do nutricionista

Prometo que, ao exercer a profissão de nutricionista, o farei com dignidade e competência, valendo-me da ciência da nutrição, em benefício da saúde do homem, sem discriminação de qualquer natureza. Prometo, ainda, que serei fiel aos princípios da moral e da ética. Se eu cumprir este juramento com fidelidade possa merecer os louros que proporcionam a profissão.


Juramento do biólogo

Juro, pela minha fé e pela minha honra e de acordo com os princípios éticos do Biólogo, exercer as minhas atividades profissionais com honestidade, em defesa da vida, estimulando o desenvolvimento científico, tecnológico e humanístico com justiça e paz.

Juramento do médico veterinário

Prometo no exercício da profissão de Médico Veterinário, atuar com o melhor da minha habilidade e competência, exercendo a arte de curar, pesquisar, inspecionar e sanear com honra e dignidade. Nunca me servindo da profissão para corromper os bons costumes ou favorecer a desonestidade.
Se eu observar esse juramento e não o violar, estarei em paz comigo e com Deus.

Juramento do dentista

Prometo no exercício da profissão de Cirurgião Dentista ser sempre fiel aos deveres da honra, da lei e da ciência. Que meus olhos sejam discretos e a minha boca sempre muda ante os segredos que me revelarem. Tudo farei pela saúde e pela vida daqueles que me foram confiados. Juro que nunca me prevalecerei da profissão para corromper os costumes ou desmerecer a Odontologia.

Juramento do fisioterapeuta

Prometo dedicar-me à profissão de Fisioterapeuta utilizando todo conhecimento científico e recursos técnicos por mim adquiridos durante o medir de esforços, assegurando aos pacientes sob meus cuidados o bem-estar físico, psíquico e social.
Juro honrar o nome da Fisioterapia com amor, respeito e dignidade, empregando todos os meios para fazê-la conhecida e valorizada.

Juramento do biomédico

Juro por toda minha existência cumprir com zelo e probidade todas as atividades inerentes à profissão de Biomédico que me forem confiadas. Juro diante de Deus e dos homens não medir esforços para exercer com dignidade e ética a Biomedicina. Juro estar atento à evolução científica para empregá-la em prol da humanidade. Juro cumprir estes preceitos para poder usufruir da benevolência e da confiança dos homens.

Juramento do fonoaudiólogo

Ao assumir a profissão de fonoaudiólogo, obrigo-me solenemente a dedicar meu trabalho a humanidade, utilizando o domínio desta ciência em todas as suas formas de expressão, prevenindo, orientando e tratando todos aqueles que necessitam. Respeitarei os segredos que me forem confidenciados. Manterei por todos os meios ao meu alcance, a honra de minha profissão, não permitirei que considerações de ordem religiosa, de nacionalidade, de raça de ordem política ou padrões sociais se interponham entre o meu dever e o meu semelhante e não usarei meus conhecimentos contra as leis humanas. Faço tais promessas solenes, livremente sob minha palavra de honra.

Juramento de educação física

Juro, diante de Deus e da sociedade que fará uso do meu trabalho, que conduzirei meus esforços profissionais com a máxima responsabilidade,
utilizando meus conhecimentos para o desenvolvimento, lembrando e respeitando os postulados da ética profissional.”


Fontes: FURB  e PLACPRINT   

Feijoada fica mais cara, diz Fecomercio-SP

Comer uma feijoada ficou mais caro, de acordo com o Índice de Custo de Vida da Classe Média (ICVM), aferido pela Fecomercio-SP e Ordem dos Economistas do Brasil (OEB) de setembro.


por Guilherme Barros

De acordo com a pesquisa, no período, quase todos os componentes do tradicional prato brasileiro ficaram até 3,7% mais caros.

O preço do arroz subiu 2,87% e o do feijão, 3,73%.

O toucinho defumado, os pertences da feijoada e a carne seca ficaram, respectivamente, 0,44%, 0,68% e 2,47% mais “salgados”.

Entre os acompanhamentos, só a laranja ficou mais cara, 0,76%. A couve e a farofa, por outro lado, ficaram 2,81% e 0,85% mais baratas.

Até a tradicional caipirinha ficou mais cara. O preço da cachaça subiu 1,52%, o do açúcar, 2,37%, e o do limão, 20,98%.


Notas relacionadas:
FONTE: IG COLUNISTAS

APRENDA COMO ACESSAR O COMPUTADOR VIA REMOTA.

Guia de como acessar Computadores Remotamente.

aprenda o procedimento, neste blog.

não perca, começa na segunda-feira, 24/10/2011  !!!!!


EIKE MOSTRA INTERESSE EM PARCERIA COM A FOXCONN NO PAÍS.

Empresário disse que grupo EBX quer participar do projeto que fabricará no Brasil o iPad, computador tablet da Apple


Reuters | 21/10/2011 20:30 - Atualizada às 20:40


O empresário Eike Batista, magnata que controla várias empresas nas áreas de recursos naturais e infra-estrutura no Brasil, disse nesta sexta-feira a membros do governo federal que o grupo EBX está interessado em participar do projeto da Foxconn, que fabricará no Brasil o iPad, computador tablet da Apple.


Foto: Agência Estado Ampliar
Eike Batista quer parceria com Foxconn para produção de tablets


"Queremos participar do empreendimento com a Foxconn", disse Eike, após reunião da qual participaram os ministros Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

"O grupo (EBX) adora trazer modernidade e projetos que tragam eficiência para o Brasil. Esse se encaixa perfeitamente nessa área", disse Eike Batista.

"Estamos estudando [o empreendimento]. Acho que participar e promover, trazer essa tecnologia para o Brasil, é algo que o grupo faz sempre e queremos participar desse empreendimento, sim", declarou o empresário.




De acordo com Pimentel, o projeto pode ter também como parceiros a Semp Toshiba e a Positivo e envolver a transferência de tecnologia para o Brasil.

"É um sonho o Brasil entrar nesse mundo de telecomunicações", disse Eike, sem detalhar prazos ou valores. "O Brasil tem um mercado super promissor, que é o mais importante".

Eike disse que já se encontrou com o presidente da empresa taiwanesa, Terry Gou, para discutir o empreendimento. A existência de um sócio brasileiro era uma das condições colocadas pela presidente Dilma, que exige transferência tecnológica total.

O objetivo é transformar o Brasil no primeiro país ocidental a fabricar displays sensíveis ao toque, produzidos atualmente em apenas quatro países.

Na conversa com jornalistas após a reunião, Mercadante chegou a anunciar que Eike teria anunciado uma nova descoberta de 5 bilhões de barris de petróleo na Bacia de Campos à presidente Dilma Rousseff.

Mas o empresário logo em seguida corrigiu a informação, dizendo que o volume potencial das reservas já é conhecido e que apenas formalizou o anúncio à presidente.
(com Valor)


Leia também:

CURSO DE COMO FAZER FORTUNA VENDENDO INFORMAÇÃO POR CORRESPONDÊNCIA – AULA 6 - FINAL



VOCÊ É BEM SUCEDIDO

A melhor parte é quando chegam os cheques e você cumpre com as promessas anunciadas, mandando informações. Existem regulamentações governamentais a respeito do tempo de suas respostas, então esteja certo de mandar seu pedido dentro de trinta dias de ter recebido o requerimento, ou você deve informar o cliente a respeito do atraso e oferecer uma devolução completa.

Aqui está como você deve colocar suas habilidades de organização a serem testadas. É importante que você mantenha os requerimentos e pedidos em ordem, sendo que você tem a certeza de mandar os materiais próprios a cada pedido. Você deveria investir num carimbo que marcasse o requerimento ou pedido com a marca “recebido” e um outro carimbo que marcasse a data de chegada e a data com a qual o pedido ou requerimento foi respondido.



ANALISANDO RESULTADOS

Seus anúncios estão funcionando? Uma revista é melhor do que a outra? Quantos requerimentos você tem recebido? Quantos deles convertem-se em vendas? Quanto de dinheiro você está produzindo?

Uma maneira fácil de analisar isso é manter gravações apuradas das respostas. Você pode determinar se quer manter-se renovando seus classificados ou se precisa mudar sua carta de venda. Para fazer um papel de gravação, você pode usar contadores, papel de colunas ou uma régua para fazer isso por conta própria. Você deveria ter uma página separada para cada anúncio que colocar, ou para cada chave. No topo da folha deve ter a seguinte informação: o nome da publicação, a matéria número ou data, a data em que a matéria foi colocada à venda, o endereço chave, o tamanho e custo do anúncio, o anúncio que você usou, o preço do produto e o produto em si.

As colunas de papel gravado devem ser divididas em duas categorias: requerimentos que vieram dos classificados e pedidos colocados a partir da literatura de venda em resposta aos requerimentos. No lado esquerdo, numere consecutivamente numa coluna vertical. Estes números indicam o número de datas que você recebeu respostas ao seu classificado ou pedidos vindos da literatura de venda. Os tópicos abaixo de requerimentos são “data recebida, número recebido e o pagamento total”.

Os tópicos abaixo de pedidos devem ser: número de pedidos recebido, dinheiro total, vendas à vista e dinheiro total pelas vendas à vista. Ao invés de decidir se o seu classificado foi um bom investimento, você pode determinar a quota por requerimento, dividindo o número de requerimentos pelo do custo total por anúncio classificado. Compare três meses equivalentes aos classificados e compare os resultados totais aos anúncios de outra revista. Qual deles providenciou o maior número de respostas? Mas os requerimentos não são aquilo que você obtém depois. Vendas e lucros são mais importantes. Quantos pedidos você tem recebido? Você pode achar o custo de anúncio por pedido primeiramente adicionando o custo da literatura de venda ao custo do anúncio...

Então divida o número total de pedidos dentro daquela soma. Para somar o quanto de lucro puro você possui, simplesmente pegue o dinheiro total das vendas à vista,
subtraia o custo de seu produto por pedido e o custo de envio e entrega, subtraia o custo de envio da literatura de venda por pedido e o custo do anúncio. Mesmo que os seus lucros e gastos sejam equivalentes, nas primeiras semanas do seu negócio VOCÊ ESTARÁ NO CAMINHO. O tesouro de vender informações não é para ser pego de primeira. Ele é construído perseverantemente, de pouquinho em pouquinho até trazer uma grande entrada de dinheiro.
 



IMPRIMINDO SEUS RELATÓRIOS

Os anúncios de teste funcionaram e você obteve mais pedidos do que imaginava. O que fazer? Talvez você tenha somente algum material de fotocópia para ver se ele estaria em demanda ou então você preparou algumas fitas cassetes para ficarem com o rastro. Agora você produz em massa. No entanto, não seja muito precipitado. Calcule com cuidado a quantidade de retornos e a possível demanda.

Quando tiver um item de sucesso, será o momento de ir datilografando e imprimindo. Datilógrafos locais podem adverti-lo a respeito do estilo, tamanho e tipo da sua matéria a ser impressa. Discuta isso inteiramente e tenha certeza de saber exatamente a estimativa dos custos-- isso pode ser espantosamente caro.

Pronto para ir à impressão. Compare preços. Pegue pelo menos três pontos comparativos das impressoras. E esteja certo de dar uma boa olhada ao trabalho que eles fazem. O tipo é limpo, é bem alinhado no papel, nada deformado? Estão todos claros naquilo que esperam? Então pode começar.



QUAIS SÃO AS LEIS? 

O negócio de venda de informação é encorajado pelo governo dos Estados Unidos, mas existem regras e regulamentos a respeito da conduta própria na maneira de fazer negócios. O aspecto mais relevante pelo qual as autoridades procuram é a fraude, então você deve ter cuidado para anunciar somente aquilo que você estiver realmente vendendo. Mesmo que a maioria dos anúncios realce os benefícios e bons aspectos dos produtos esteja certo de não enganar o comprador de maneira alguma.

Você pode usar testemunhas numa cópia adicional e literatura de venda. Na verdade, eles são uma maneira excelente de se vender... Eles devem voltar-se com o puro fato e a pessoa que fez reclamação. Já que muitos Estados pedem taxa de venda, cheque suas autoridades locais a respeito de como pegar o número de taxa e coletar e transformar em taxas de venda. Se você possuir um produto genuíno para vender, use uma abordagem de venda honesta e pague suas taxas, você nunca terá problema com a lei.



O QUE FAZER COM TODO ESSE DINHEIRO?                                                                   

Mesmo que você nunca tenha feito manutenção de livros, você pode manter recordes apurados para si próprio--e para o governo. Você pode livros de contagem ou fazer colunas num papel. Faça uma listagem de todas as despesas relativas ao negócio. Cuidadosamente anote a data, a quantidade exata, o tipo de aquisição (como selos, fotocópias, etc.) e o lugar da aquisição. MANTENHA TODOS OS RECIBOS. Coloque-os em ordem clipe-os a uma página. Quando tiver um número grande de clientela, pode organizar os recibos de acordo com o vendedor. Faça uma listagem de todas as entradas de dinheiro. Você será responsável e pode ser chamado. Numa página ou coluna separada, anote cada cheque ou dinheiro relativos aos pedidos que receber, e a origem e data do cheque. Use uma conta de negócios separada para todas as transações de negócios. Isso torna tudo mais claro e simples para que você analise seu lucro e mantenha recordações separadas de suas contas pessoais.



CRIANDO UM NEGÓCIO REPETITIVO

Uma vez que você tenha um negócio de sucesso com um monte de pedidos chegando, não se tente a expandir muito rápido. Escolha cuidadosamente um ou mais produtos para adicionar ao seu negócio e passe por todas as etapas de teste. Mesmo que você se sinta muito bem a respeito das respostas às suas primeiras aventuras, nunca ponha um lucro de volta em maiores propagandas caras ou numa impressão mais elaborada. Mantenha algum lucro--pelo menos um pouco por vez.

Não é muito bom ter o seu próprio negócio? E, realmente, você não gastou muito tempo nem dinheiro. Na verdade, seu pequeno investimento já deve ter duplicado ou até mesmo triplicado. Se você quiser alcançar tudo aquilo com o que sempre sonhou, vá em frente--comece. Agora.

Se você precisar de um conselho Jurídico especializado nesse assunto, o serviço de um profissional é recomendado.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

CURSO DE COMO FAZER FORTUNA VENDENDO INFORMAÇÃO POR CORRESPONDÊNCIA – AULA 5



VENDENDO POR ATACADO

Você não precisa publicar seus próprios escritos ou idéias para abrir um negócio lucrativo ligado à venda de informações. É fácil fazer uma conexão com muitas empresas distribuidoras de livros pelo correio por atacado. Esses vendedores de livros podem com bastante freqüência suprir catálogos, ou pelo menos suprir uma cópia básica para que você reproduza por conta própria. Você também pode distribuir materiais de outras pessoas. É claro, você paga pelos direitos autorais, mas não existem despesas gerais na preparação. Existem muitos livros que sobram das editoras. Não se preocupe se estes livros não venderam nas lojas. Como você marca os livros é tão importante quanto o que está dentro deles... Estas publicações sempre relatam o custo dos livros a varejo, mas você pode obter uma grande marca de 50%.

Não tente vender livros pro atacado a alguém desconhecido. Você deve conhecer pelo menos um pouco sobre suas listas--pessoas às quais você tenta vender. A melhor maneira de obter vendas de outras publicações é estabelecer primeiramente sua própria lista e então oferecê-la livros, relatórios e catálogos de materiais relativos ao assunto em questão.



APENAS TESTANDO

Anúncios classificados, anúncios de espaço e ofertas de mala direta são as maneiras de vender informação pelo correio. Desde que você ainda não tenha entrado nas despesas de massa produzindo seus materiais, você pode arriscar um pouco no tipo de propaganda que deseja fazer. Você pode dizer se seus materiais venderão? Coloque anúncios de teste, cheque resultados e analise que tipo de desenho ou atração seria melhor ao seu produto. Então analise as respostas para o verdadeiro produto. Surgiram muitos envios para reembolso? Você obteve uma alta porcentagem de pedidos relativos a algum anúncio em especial? Para calcular um teste bem sucedido, você precisa somar a porcentagem de respostas para você ir em frente, obter lucro, e lucrar muito. Vá em frente--sonhe. ACREDITE QUE ISSO ACONTECERÁ--e você terá lucro.

Uma das coisas testadas são o preço, o tipo de publicação e a atração. Anúncios bem sucedidos numa publicação podem ser utilizados em outra... Se um anúncio parece não funcionar, tire-o fora e tente outra vez. Não se desencorajem. Você precisa de persistência para continuar testando e colocando anúncios que não sejam caros. Pessoas bem sucedidas ganham com maior freqüência porque CONTINUAM NO JOGO.
 



COLOCANDO ANÚNCIOS CLASSIFICADOS

Você já deu uma olhada em todas as revistas que tratem do mesmo assunto que você? Escolha o tipo de publicação aos quais os leitores tenham demonstrado os mesmos interesses ligados ao que o seu material oferece. O produto deve ser atraente às centenas de leitores dessas publicações. Cheque os anúncios classificados para materiais similares... Por quanto tempo eles têm permanecido? Esteja preparado para colocar seu anúncio por meses seguidos. Com freqüência uma grande figura não traz resultado até o segundo, terceiro ou quarto anúncio repetido. Tenha cuidado se estiver tentando por uma grande audiência com uma grande distribuição de publicação--seu produto não deve ter uma atração em massa, sendo que deve custar mais para ser anunciado numa revista de circulação maior. Por outro lado, publicações locais e pequenas possuem somente uma figura limitada para uma informação especializada--a não ser que seja regional. A melhor maneira de se vender informação é com uma abordagem em duas etapas. Poucos itens são comprados diretamente de um pequeno anúncio por um preço alto, mas há uma grande resposta para coisas de graça. Coloque um pequeno e barato anúncio na seção de classificados da publicação que escolher. O anúncio deveria levar ao ponto, acurado ao tipo de informação e instigante. Você deveria colocar alguns dos benefícios que o leitor receberia, como, por exemplo, ganhar dinheiro extra ou aprender um segredo especial. Inclua algumas palavras sobre “detalhes de graça” ou “escreva por informação de graça”. Esses anúncios, chamados de anúncios classificados líderes, constrói listas sonoras de clientes potenciais por retornos contínuos e um estabelecimento sólido. Se você colocar diferentes anúncios em várias revistas, abaixo de diferentes títulos, como pode dizer de onde veio a resposta? Codifique seu endereço. Ele é chamado de colocar código no endereço. Você deveria incluir sempre nome e endereço completos no anúncio classificado. No nome da empresa ou na folha de papel do endereço, você coloca seu código que indica a revista na qual o classificado foi colocado e em que seção.

Geralmente, as chaves vêm em forma de divisão, departamento e um número para indicar o mês em que o anúncio apareceu.

Uma vez que você receba requerimentos dos classificados, mande sua literatura de venda--uma carta de venda impressa ou brochura. Você pode ter uma descrição de uma página do seu produto que inclua uma forma de fazer pedidos, ou pode ser mais bem elaborado e produzir um pacote de venda.

Mas nessa conversão--de requerimento a pedido--é que você FARÁ SEU DINHEIRO.



ANÚNCIOS DE ESPAÇO

Mesmo que os anúncios classificados produzam requerimentos e clientes potenciais por um preço baixo, às vezes você tem um produto que venderia melhor de outra maneira. Anúncios de espaço são a melhor maneira de fazer propaganda se você precisar mostrar o seu produto. Uma pequena linha desenhada de um de seus produtos com um preço razoável e maiores detalhes como informação sobre catálogos grátis irão trazer clientes em longo prazo.

Comprar espaço nas publicações não é difícil. Você nem precisa de uma agência de propaganda para fazer isso por você. Na verdade, você pode economizar o custo da agência estabelecendo a sua própria, dentro de casa. Algumas publicações oferecem um desconto adicional de 15% para anúncios de um pequeno negócio de mala direta. Cheque com a publicação a respeito do cartão de taxa--os detalhes do espaço de pedidos--e pelos requerimentos de comprar um espaço de anúncio. A propaganda representativa deve ser prestativa ajudando-lhe a colocar um anúncio. Você pode chamar essa pessoa, ou escrever, caso a publicação seja feita em outra cidade.

Uma correspondência direta é uma maneira muito tentada e verdadeira de se fazer dinheiro no negócio de mala direta. Mas não tente fazer isso como iniciante--apenas se tiver uma venda certa e puder bancar com as despesas de impressão de um pacote. Cada pacote de mala direta tem uma carta de venda, uma brochura e uma forma de pedido e um envelope de retorno.

A carta de venda deve ser pessoal e ter uma ótima aparência. Use um papel timbrado de duas cores. Ela deve discutir as características de seu produto que atraiam, de preferência... Ela deve ser colorida, com ilustrações e parecer profissional. Você não precisa providenciar um pagamento de postagem pelo retorno; isso não faz muita diferença.

A sua própria lista de clientes potenciais dos líderes classificados é a melhor listagem para vender materiais relacionados. Você também pode alugar listas de empresas e pegar etiquetas de colagem pré-endereçadas... Mas tenha cuidado para escolher listas relacionadas aos seus materiais. Toda a propaganda de mala direta deve ser testada antes. Um bom teste para um negócio pequeno é de duzentos a trezentos pedaços.



ESCREVENDO UMA CARTA DE VENDA

Se você planeja vender algo que não escreveu, deveria ser totalmente familiar com o conteúdo da informação que deseja vender. Leia a respeito ou escute sobre o produto. Por que alguém deveria comprá-lo? Uma boa cópia do anúncio chama a atenção do leitor. Tente algumas frases animadoras até conseguir alguém com quem você se sinta feliz. Aumente a curiosidade do leitor. Qual é a essência do benefício do seu produto? Faça uma lista das características e benefícios. Isso mostrará como ganhar dinheiro? Você ensina algo de novo com isso? O leitor aprenderá como fazer algo importante? Seja verdadeiro no que você escrever, não minta para o leitor. Não dê ao produto as características ou benefícios que ele não possuir. Quando você é honesto com o cliente, repetirá seu negócio novamente e novamente.

Converse com o leitor diretamente. Use frases curtas com muitos verbos de ação e faça com que seu leitor seja persuadido a AGIR AGORA, enquanto possue seu escrito em mãos. E sempre ofereça uma devolução de dinheiro como garantia. A honestidade da abordagem vai superar todos os seus futuros problemas. Então preencha os detalhes dos produtos para isso parecer essencial de ser obtido. Esteja certo de incluir uma forma de pedido, também como parte da carta ou separadamente.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Bancos terão que reservar mais dinheiro para poder conceder crédito

Instituições terão que se ajustar ao chamado acordo de Basileia 3, que entra em vigor em 2013, e terão que enfrentar consequencias como um aumento do custo do capital

Olívia Alonso, iG São Paulo | 20/10/2011 05:45

A entrada em vigor de Basileia 3, a partir de janeiro de 2013, levará a uma maior exigência de capital disponível para que os bancos possam fazer empréstimos. Para cumprirem as regras, as instituições bancárias de todo o mundo precisarão se organizar e fazer ajustes.

No Brasil, os bancos atualmente possuem uma quantidade de capital considerada “confortável” por especialistas, o que permitiria que emprestassem ainda mais dinheiro do que emprestam. Assim, para se adequarem às novas exigências, terão que fazer menos esforços do que instituições de outros países.

Exemplo disso é o índice de Basileia exigido pelo Banco Central do Brasil, que é de 11%, o que significa que para cada R$ 100 emprestados, a instituição precisa ter R$ 11 em capital. No exterior, a regra mais usada é a de Basileia 1, que é menos rigorosa e impõe um índice de 8%. Enquanto há bancos europeus operando perto do limite internacional, as instituições brasileiras operam, em média, com um índice de 16%.
Até 2019, quanto todas as imposições de Basileia 3 devem entrar em vigor, o índice mínimo de capital exigido pode chegar a 13%, índice que vai variar de uma instituição para outra, uma vez que entre os critérios de definição das exigências vão depender, por exemplo, do tamanho do banco e sua interligação com o sistema financeiro.

“Os bancos classificados como sistematicamente importantes poderão ter uma necessidade adicional de 1% a 2,5% de capital,” diz Ana Carla Abrão Costa, diretora de Pesquisa, Desenvolvimento e Capital do Itaú Unibanco.

Além disso, Basileia 3 vai alterar critérios de classificação de ativos que são considerados capital de reserva e vai impor medidas mais rigorosas de transparência e índices maiores de liquidez. Entenda Basileia 3.


Consequências

Entre as consequências desse maior rigor, estão o aumento do custo de capital, uma menor oferta de crédito, a necessidade de capitalização dos bancos e uma redução do pagamento de dividendos pelas instituições financeiras, dizem especialistas.

Além disso, há analistas que apostam que a busca por eficiência diante de uma maior dificuldade operacional poderá levar a uma consolidação do setor, com instituições se unindo para obter ganhos de sinergias.

Ainda que o Brasil sinta esses efeitos de uma forma mais amena, justamente por estar em uma situação mais confortável, as exigências de Basileia 3 levarão a uma maior exigência de capital em algum momento. “Há cálculos que mostram que alguns bancos podem precisar de uma capitalização em 2014 e 2015, mas isso vai depender muito do crescimento econômico,” diz Rogério Calderón, diretor de controladoria do Itaú Unibanco.


Com uma necessidade maior de recursos, a elevação do custo de capital é inevitável, diz Lucio Anacleto, sócio responsável pela área de Financial Risk Management da KPMG no Brasil. “Eu acho que isso deve ocorrer, seguramente, pois Basileia 3 pede maiores condições de capital disponível próprio dos bancos. Vai haver uma capitalização que, consequentemente, levará ao aumento do custo do capital,” diz.

O que pode elevar a necessidade de capitalização é a maior rigidez dos requisitos para a classificação de ativos bancários. O Comitê de Basileia estuda, por exemplo, a possibilidade de que os créditos tributários deixem de valer como capital. Hoje, esses ativos entram na conta das empresas como garantias para que façam empréstimos.

“Caso o crédito tributário não valha como capital em um cenário extremado da economia, os bancos acabariam tendo que se capitalizar,” diz Sergio Werlang, vice-presidente de Controles de Riscos e Financeiro do Itau Unibanco.

Anacleto também acredita em um movimento de fusões e aquisições entre instituições bancárias. “A minha percepção é que deve acontecer uma consolidação, aos poucos. Não será uma movimentação explícita, mas pouco perceptível, principalmente entre os bancos pequenos e médios, que têm mais dificuldade para se capitalizar.”

Na opinião do especialista da KPMG, alguns bancos poderão também se desfazer de ativos para ter mais recursos em mãos. “É possível que instituições menores vendam algum segmento específico, que não são seu negócio principal,” afirma.

Também é possível que os bancos nacionais precisem reduzir o pagamento de dividendos aos acionistas, direcionado o dinheiro que seria distribuídos para sua reserva de capital. Para Calderón, em uma situação em que as exigências sejam as máximas, a primeira tendência do setor seria justamente a redução dos dividendos distribuídos.

Uma consequência bastante positiva da adoção das regras de Basileia é a maior competitividade para os bancos que conseguirem se adequar mais rapidamente. “Quem antecipar seus ajuste poderá ganhar mais robustez e visibilidade,” diz Anacleto. Os brasileiros, por exemplo, poderão ter mais facilidade para captações externas, diz o analista.

Veja também:
 

STEVEN PINKER: HUMANIDADE ESTÁ CADA VEZ MAIS INTELIGENTE E MENOS VIOLENTA

Novo livro de psicólogo de Harvard defende que apesar de nos sentirmos rodeados por violência, ela diminuiu ao longo da história

EFE | 19/10/2011 16:59

Detalhe de sarcófago retratando batalha entre bárbaros e romanos:humanidade está cada vez mais pacífica, diz Pinker

A história da humanidade representa uma evolução na qual as pessoas são cada vez mais inteligentes, e em consequência disso, menos violentas, diz artigo publicado nesta quarta-feira (19) no último número da revista Nature.

O psicólogo canadense Steven Pinker argumenta que o aumento da inteligência, que se reflete em pontuações médias cada vez mais altas nos teste de raciocínio abstrato, e também o desenvolvimento da empatia entre os seres humanos, propiciaram um declive da barbárie nos últimos séculos.

Além disso, a alfabetização e o cosmopolitismo favoreceram uma troca de ideias em nível global que "possibilita a compreensão do mundo e facilita os acordos" entre distintas sociedades.

"Apesar de atualmente nos sentirmos constantemente rodeados pela violência, em séculos anteriores a situação era muito pior. Impérios em colapso, conquistadores maníacos e invasões tribais" eram comuns, afirma Pinker.

Leia mais:
- Violência atrapalha raciocínio de crianças
- Estudo indica que imagens violentas podem dessensibilizar jovens
- Armadura medieval exigia alto desempenho físico dos soldados

A arqueologia forense e a demografia sugerem que em torno de 15% dos indivíduos nas sociedades "pré-estatais" morriam de maneira violenta, uma proporção cinco vezes maior à registrada no século XX, apesar de suas guerras, genocídios e crises de fome.

Nesse sentido, Pinker aponta que a afirmação popular de que "o século XX é o mais sangrento da história" é uma mera "ilusão" que dificilmente pode ser apoiada em dados históricos.

A barbárie diminuiu comparada a épocas anteriores não só com relação a conflitos armados, mas também a comportamentos sociais, diz o pesquisador.

No século XIV, 40 em cada 100 mil pessoas morriam assassinadas, enquanto atualmente essa taxa se reduziu a 1,3 pessoas.

"Além disso, nos últimos séculos, a humanidade abandonou progressivamente práticas como os sacrifícios humanos, a perseguição de hereges e métodos cruéis de execução como a fogueira, a crucificação e a empalação", lembra o psicólogo.

Pinker atribui essa evolução ao aperfeiçoamento da racionalidade e não a um "sentido moral" dos seres humanos, que por si só serviu para "legitimar todo tipo de castigos sangrentos".

"A propagação de normas morais tornou frequentes as represálias violentas por faltas como a blasfêmia, a heresia, a indecência e as ofensas contra os símbolos sagrados", afirma.

O estudo ressalta que com o tempo o ser humano foi diversificando sua tendência ao comportamento agressivo, presente desde os primeiros Homo sapiens.

"A racionalidade humana precisou de milhares de anos para concluir que não é bom escravizar outras pessoas, exterminar povos nativos, encarcerar homossexuais e iniciar guerras para restaurar a vaidade ferida de um rei", diz o psicólogo.

O autor do estudo apoia sua tese sobre o aumento da inteligência em pesquisas anteriores, que mostram como o Quociente Intelectual (QI) médio aumenta a cada geração.

"As empresas que vendem testes de inteligência têm que normalizar seus resultados periodicamente. Um adolescente médio de hoje em dia se voltasse a 1910 marcaria um QI de 130, enquanto uma pessoa típica do século XX não passaria da pontuação 70 atualmente", explica Pinker.

QI PODE AUMENTAR OU DIMINUIR DURANTE A ADOLESCÊNCIA

Estudo comparou resultado de testes realizados em quatro anos. Alterações no resultado foram relacionadas a mudanças cerebrais


Maria Fernanda Ziegler, iG São Paulo | 19/10/2011 15:13


Mudanças no resultado do teste de QI foram acompanhadas de alterações na estrutura cerebral

O coeficiente de inteligência, o QI, é variável, pelo menos ao longo da adolescência, segundo um estudo da University College London divulgado nesta quarta-feira (19). A pesquisa foi realizada com 33 voluntários adolescentes e, ao longo de quatro anos, mostrou que seus resultados em testes de QI variou em até 20 pontos, o que contradiz a ideia de que o índice seria algo fixo para toda a vida. O estudo também analisou imagens de ressonância magnética e concluiu que a flutuação do QI está relacionada com alterações na estrutura do cérebro.

O aumento no resultado do teste de QI verbal - que mede linguagem, aritmética, conhecimento geral e memória – está relacionado com o crescimento da massa cinzenta no córtex motor esquerdo, ligado a motricidade da fala. Já o aumento no resultado do teste de QI não-verbal – que se pede para identificar peças faltantes em quebra-cabeças – está relacionado ao crescimento da densidade de massa cinzenta em uma região anterior ao cerebelo, ligada ao movimento.

Os pesquisadores ainda não sabem o que causa a flutuação do QI na adolescência. “Ela pode ser ativada por efeitos ambientais como educação e aprendizado ou pode estar relacionada com diferenças no desenvolvimento do adolescente. Ou pode ser as duas coisas. É a clássica questão de quem veio primeiro, o ovo ou a galinha”, disse ao iG Sue Ramsden, autora do estudo publicado no periódico científico Nature.


Leia mais:
Pesquisadores buscam gene de QI alto
Estudo associa personalidade a estrutura cerebral
Estudo vincula Facebook a alterações em estrutura cerebral

Sue afirma no entanto, que está quase certa que a mudança do QI seja mais afetada por fatores ambientais. “Nós sabemos que o cérebro do adulto muda com o aprendizado”, disse. A pesquisa testou apenas adolescentes, porém estudos anteriores mostraram que treinamento intenso pode alterar estruturas do cérebro.



Adolescentes em teste

O estudo mediu o QI de 33 voluntários entre 12 e 16 anos e 2004 e depois comparou com os resultados medidos em 2008, quando eles tinham entre 15 e 20 anos. A pesquisa encontrou flutuação ente – 20 e +23 pontos, diferença suficiente para fazer uma pessoa que estava na média ir para acima da média ou abaixo da média. Cerca de 21% dos participantes mudaram de categoria.

“O aumento e a diminuição no score foi notada tanto em pessoas com alta e baixa habilidade. Não é o caso de jovens com baixo desempenho irem melhor e jovens de alto desempenho ir mal. Alguns de alto desempenho foram ainda melhores 3 alguns de baixo desempenho foram ainda pior”, disse Sue.

A pesquisadora acredita que o estudo tem grande valia sobre como a habilidade é avaliada nas escolas. “isto quer dizer que se um adolescente tem baixa habilidade verbal, isto não quer dizer que ele possa melhorar. Da mesma forma que um adolescente com alta habilidade também pode piorar caso não a pratique”, disse a pesquisadora.

CURSO DE COMO FAZER FORTUNA VENDENDO INFORMAÇÃO POR CORRESPONDÊNCIA – AULA 4



DICAS SOBRE COMO ESCREVER

Se você pode escrever uma carta, pode escrever um pequeno relatório. Na verdade, essa é a melhor estratégia--é como se estivesse escrevendo uma carta a um amigo. Mas esteja atento para supor uma inteligência básica por parte de seu leitor-- não o subestime. Mesmo que você esteja dando algumas informações novas, essa pessoa pode ter, e geralmente tem, um bom conhecimento a respeito do assunto.

A melhor escrita é clara, fácil de ser lida e segue uma seqüência compreensível. Tenha cuidado para não ser repetitivo. Cada idéia ou ponto em questão deve ter um começo, meio e fim.

Use subtítulos para quebrar os blocos da redação e escreva parágrafos pequenos com frases simples. Isso não é um concurso de melhor redação, mas esteja certo de usar as regras básicas gramaticais e de pontuação.

Já que você não pode confiar no entendimento completo do seu leitor, esteja certo de explicar tudo muito bem, especialmente se houver desenhos, gráficos, etc. Novamente, você não precisa ser um artista para desenhar uma figura simples, já que ela é clara e explica o que você deseja comunicar.

Você deve ter algo a dizer. Releia seu manuscrito e corrija-o várias vezes para ter certeza de ter algo valioso a oferecer. Essa é a chave básica para bem se suceder vendendo informação.

A forma estandarte do manuscrito é datilografada, espaçada duas vezes com margens ao lado e no topo de 1 e 1/2 polegada aproximadamente e no mínimo 1 polegada de margem no final da página. Se você não for um expert em datilografia e não tem uma máquina de escrever excelente, contrate alguém para completar a cópia final. Não é caro e é extremamente necessário, já que É O SEU PRODUTO.
 


VÁ DEVAGAR NO INÍCIO

Você tem seu manuscrito e está pronto para imprimir. Não gaste muito dinheiro imprimindo muitos volumes desses relatórios--não ainda. Investigue nas gráficas locais “instant press”. Foto offset é muito barato e é uma maneira eficiente de reproduzir cópias de várias centenas a vários milhares.

Se quiser fazer um teste com poucas dúzias no começo, até fotocópias são justas no preço. Já que você tem um manuscrito limpo, as cópias serão limpas e fáceis de ler--um produto para orgulhar-se.



E SOBRE FITAS CASSETES?

Fitas cassetes pré-gravadas são uma maneira excelente de vender informação  pela mala. E também há um grande lucro nisso! Motoristas ouvem fitas cassetes enquanto estão dirigindo e vendedores as usam para seguirem em seminários e encontros de venda. Com todo o equipamento de som usado hoje em dia, a informação gravada tem uma ótima demanda.

Você ficará surpreso de quanto é barato para gravar e duplicar em massa suas fitas para o negócio de vender informação. Primeiro você ter um manuscrito preparado para ser lido, e deveria pegar alguém que tivesse uma voz agradável para fazer as gravações.

Já que você precisa somente de um bom gravador de voz, pode comprar as fitas cassetes por um preço bem baixo. Você pode usar um bom gravador em casa para gravar sua informação, mas ele deve ter um som excelente, sem ruído ou interferência. E, é claro, esteja certo de eliminar sons de fundo que possam baixar o valor de seu produto. Lembre-se, isso é um negócio, e o seu produto deve apresentar uma alta qualidade. Depois, quanto os pedidos forem surgindo, você poderá ir a um estúdio de gravação para produzir a mais fina qualidade de gravação.

Serviços de duplicação em alta velocidade produzirão suas fitas em massa com um preço bastante razoável... (entre R$1 e R$2 por fita). Investigue a qualidade e compare os custos antes de comprometer-se.

Assim como uma matéria impressa, as fitas cassetes são feitas bem facilmente. Você deveria comprar caixinhas plásticas para poder vender as fitas.

Depois você pode até ter cartas impressas inseridas nas fitas cassetes para alcançar um produto de boa aparência.




COMO SE PROTEGER

Para proteger seus direitos contra qualquer um que esteja usando o que você tem publicado, copyright o material. Tanto o material impresso quanto o gravado podem ser copyrighted.

Não se preocupe com os manuscritos não publicados, pois eles estão protegidos contra cópias não autorizadas. Mas o quanto antes você mandar informação ao público, isso já se torna domínio público, a não ser que ele carregue um aviso de que é copyrighted.

A nota pode aparecer numa dessas três formas: a palavra “copyright”, “copr.”, ou a letra “C” com um círculo em volta. Ela deve aparecer na página do título e deve incluir o nome do dono e o ano de publicação.

Para maiores informações, telefone para a Câmara Brasileira do Livro (011) 225-8277.



ABRINDO O NEGÓCIO

O melhor do negócio de se vender informação é que ele requer muito pouco para começar e mantém-se. Você precisa somente de uma pequena porção de sua casa para trabalhar, com uma superfície de trabalho e poucos suplentes comuns de papéis timbrados.

Você quer usar seu próprio nome ou criar o nome de uma empresa? Os dois possuem vantagens que podem ajudá-lo, mas é essencial que ele caia bem. Se escolher o nome de uma empresa, cheque as leis de Estado para estar certo de fazer qualquer registro necessário. Se você está pensando em usar um número de caixa postal ao invés do seu próprio endereço, desista. Isso porque as pessoas não confiam num número de caixa postal devido às fraudes feitas no passado à respeito da mala direta.

Você precisará de papel timbrado que dê uma boa impressão, envelopes e etiquetas de envio. E você não precisa gastar uma fortuna por uma impressão elaborada num papel de alta qualidade. Se tiver qualquer habilidade artística, pode criar seu próprio logotipo e datilografar com letras de carimbo disponíveis em lojas de arte. Você não precisa ter um nome muito comprido no seu logotipo. Basta o seu sobrenome ou suas letras iniciais.

Esteja atento quando pedir o logotipo e checar as diferenças de preço entre notas de papel e cópias adicionais por ter usado uma cor diferente do preto ou por ter usado duas cores.

Mantenha-se com tamanhos estandartes e claros, o tipo estandarte preto dá a ilusão de duas cores impressas e parece esperto. Impressoras de ofsete podem produzir de 500 a milhares de folhas de limpa impressão por um pequeno preço se você fornecer o protótipo terminado.

Quando o seu negócio for gerando dinheiro, você poderá adquirir uma balança de alta qualidade para medir os custos de envio e que poderá economizar custos relativos ao correio e outros gastos.

Livros e outras matérias impressas podem ser enviados com uma taxa postal especial. Cada pedido deveria ser marcado dessa maneira: 4a Classe Especial de Taxa de Livros. No entanto, para materiais leves, alguns centavos valem à pena para cumprir com uma resposta sem demora.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

COPOM DECIDE SELIC SOB DESCONFIANÇA DO MERCADO

BC enfrenta suspeita de vazamento de informações privilegiadas durante a última reunião do Comitê, em agosto

AE | 19/10/2011 07:44

A decisão sobre a taxa básica de juros já não é mais o único holofote que recai sobre a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que começou ontem e decide hoje o novo patamar do juro básico, a taxa Selic: a suspeita de vazamento de informações privilegiadas da reunião dos dias 30 e 31 de agosto, quando os analistas foram pegos de surpresa com um corte de 0,5 ponto porcentual na taxa Selic, espalhou-se pelo mercado financeiro e deflagrou uma investigação por parte da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre movimentações atípicas no mercado de juros.


Veja também:
- Pela primeira vez, CVM investiga mercado de juros no Brasil
- BC silencia sobre investigação da CVM envolvendo bancos
- Ato por redução de juros bloqueia a Av.Paulista, em SP
- Queda da Selic não reduz juros para consumidores

A CVM não divulgou detalhes da investigação. Enquanto analistas ouvidos pela Agência Estado dizem considerar bastante improvável um vazamento da decisão do Copom pelo BC, vem causando estranhamento já há algum tempo no mercado financeiro, por exemplo, a movimentação por parte dos investidores pessoa física nos contratos futuros negociados na BM&FBovespa, especialmente porque esses investidores, teoricamente menos sofisticados em relação a outros grupos, como fundos mútuos, corretoras e investidores estrangeiros, têm acertado o desfecho do Copom até mesmo em decisões mais controversas.

Um reflexo dessa desconfiança é que circula nas mesas de operações de bancos e corretoras uma planilha que mostra, ao longo dos últimos anos, a migração atípica de investidores pessoa física nos dias que antecedem a reunião do Copom, ora para posições vendidas líquidas em taxas de juro futuro, ou seja, quando as apostas nos contratos de DI na BM&F para um corte da taxa de juros superam as de alta ou de manutenção da taxa Selic, ora para posições compradas líquidas, se o movimento de aposta é na direção oposta. O estranhamento é que esses investidores menos sofisticados no mercado futuro de juros acertavam a direção da aposta da decisão do Copom muito mais do que os investidores institucionais, que teoricamente seriam os profissionais do risco.

A reunião de agosto do Copom é emblemática desse movimento. A posição líquida vendida, ou seja, de aposta de corte de juros, dos investidores pessoa física era, na média, de apenas 1.632 contratos nos 21 dias úteis até o dia 29. Já no dia 30, essa posição saltou para 5.315 contratos. No dia 31, foram 5.445 contratos, embora o valor financeiro total dessa posição seja pouco, em se tratando do mercado financeiro.

Contudo, investidores institucionais brasileiros e estrangeiros, que têm à disposição uma estrutura de pesquisa econômica para tentar acertar o desfecho do Copom, apostavam cada vez menos no corte da taxa Selic, pois reduziram sua posição vendida líquida de 3.131.816 contratos em média no mês até o dia 29 para 2.815.310 contratos negociados no dia 31.

"A decisão do BC de cortar a Selic em 50 pontos base foi uma surpresa e tanto e gerou um ressentimento enorme junto aos economistas profissionais", disse à Agência Estado o economista-chefe da Gradual Investimentos, Andre Perfeito. Segundo ele, alguns economistas chegam a dizer que a diretoria atual do BC rasgou o sistema de metas de inflação, visão que Perfeito não endossa.

"Num clima como este acaba se aventando suspeitas sobre as operações do BC, que são fruto deste mal-estar gerado. Qualquer atividade com vistas a ganhar dinheiro gera estes sentimentos fortes e com uma decisão tão surpreendente como aquela é fácil surgirem suspeitas."

Perfeito admite, contudo, que "infelizmente" a reunião anterior do Copom reúne elementos que podem gerar dúvidas quanto à existência de algum tipo de informação privilegiada. Mas essa suspeita, ressaltou, é resultado do ressentimento do mercado pela surpresa de o BC ter passado, imediatamente, de um ciclo de alta de juros para um de redução, sem a pausa esperada.

"Se fôssemos observar com lupa o Banco Central brasileiro, e bem provavelmente os da maioria dos países, seria fácil encontrar suspeitas. Afinal, decisões de política monetária são técnicas, mas também políticas, ou seja: existe um grande grau de arbitrariedade da autoridade monetária inerente deste tipo de ação", disse Perfeito.


Prejuízo

Nenhum dos economistas das 72 instituições financeiras ouvidas pelo AE Projeções, na pesquisa sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na sua reunião de 31 de agosto, foi capaz de prever um corte de juros, muito menos uma redução de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic, para 12%. A reação do mercado futuro no dia 1º de setembro, ou seja, o "day after" do Copom, corrobora a surpresa: a taxa do contrato futuro de outubro de 2011 chegou a ceder para 11,89% no horário do almoço, de 12,29% no final do dia anterior.

O DI janeiro de 2012 desabava para 11,43%, de 11,94%. Ou seja, quem havia se posicionado no dia anterior para um corte de surpresa de 0,50 ponto porcentual na taxa Selic ganhou muito dinheiro; perderam dinheiro aqueles que apostaram na manutenção dos juros, como a maioria dos analistas.

Na opinião do economista e ex-diretor do BC Luís Eduardo de Assis, falar em vazamento de uma decisão que depende de um colegiado, que vota, depois de uma reunião de dois dias, requer imaginação criativa e predisposição para acreditar em teorias conspiratórias. "O que pode, sim, ter ocorrido é que o encaminhamento pelo corte tenha sido solicitado pelo Ministério da Fazenda ou, mais provavelmente, pelo Planalto, o que não tem nada de fundamentalmente errado, já que o Bacen não tem independência nem autonomia nas suas decisões", comentou Assis. "Alguém pode ter comentado esta 'encomenda' e isto pode ter sido o bastante para aumentar as apostas no corte de juros. Mas isto não é, exatamente, um vazamento."

De fato, houve uma escalada das declarações da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, nos dias que antecederam a decisão do Copom, de que já havia espaço para corte na taxa Selic.

Em viagem ao Recife, na terça-feira, dia 30, primeiro dia da reunião do Copom, a presidente Dilma fez a seguinte declaração: "A partir deste momento, nós começamos a ver a possibilidade de redução dos juros no Brasil." Na véspera, ao anunciar em entrevista coletiva o aumento da meta de superávit primário do governo central em quase R$ 10 bilhões, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que "na medida em que o governo deixa de aumentar o gasto público, abre espaço para queda de juros, quando o Banco Central entende que é possível".

Esta não é a primeira vez que a lisura do processo de decisão do Copom é posta em questão. Em 1999, em meio à desvalorização do real após o fim do regime de bandas cambiais para oscilação da moeda brasileira frente ao dólar, Francisco Lopes, ex-presidente e ex-diretor de Política Monetária do BC e dono da consultoria Macrométrica, foi investigado sob a suspeita de vender informações privilegiadas.

O caso teve como pivô o banqueiro Salvatore Cacciola, que foi condenado em 2005 a 13 anos de prisão por crime contra o sistema financeiro relacionado à operação de socorro irregular do BC ao seu banco, o Marka, que teria causado um prejuízo de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos. Nada ficou comprovado sobre o suposto vazamento de informações privilegiadas pelo BC.

"O mercado já comenta isso faz tempo, isto é, não é segredo para ninguém que realmente está tendo uma taxa de acerto maior e também uma movimentação maior do investidor pessoa física antes do Copom, mas isso por si só não prova absolutamente nada", disse à Agência Estado o diretor de pesquisa de mercados emergentes para Américas da Nomura Securities, Tony Volpon.

Apesar de considerar que o processo de segurança do BC seja bastante rígido e sem espaço para vazamentos, Volpon disse que é muito importante a investigação da CVM sobre as movimentações atípicas no mercado futuro de juros ao redor da reunião do Copom para zelar pela credibilidade do processo.