quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Quer investir o dinheiro do 13º? Veja opções

Tesouro Direto, ações e poupança são algumas das alternativas, mas a aplicação ideal depende do objetivo do investidor. Saiba o que os especialistas sugerem para cada caso

Olívia Alonso, iG São Paulo | 23/11/2011 05:55

Há anos você vem planejando investir o dinheiro do 13º salário, mas acaba gastando um pouco aqui, outro tanto ali e, quando vê, não sobrou nada para aplicar. Se desta vez você está deteminado a cumprir esta meta, há boas opções de investimentos disponíveis. Entre as mais recomendadas por especialistas, estão os títulos do Tesouro Direto, a poupança e as ações. Mas o produto financeiro ideal vai depender do objetivo do investidor, se é de curto prazo ou de longo prazo.


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Se a ideia é investir para o curto prazo, poupança, Tesouro Direto, fundo de renda fixa e CDBs são opções




Se a ideia é fazer uma reserva financeira para não passar aperto caso perca o emprego, ou investir para um período curto de tempo, de até 12 meses, o investidor deve buscar aplicações menos arriscadas. “É preciso ser mais conservador para não correr o risco de perder,” diz Sinara Polycarpo, superintendente de Investimentos do banco Santander.
Entre estão entre as opções os títulos do Tesouro Direto e os fundos de renda fixa, que são oferecidos por bancos e corretoras, e a poupança e os CDBs (Certificados de Depósito Bancário, que funcionam como um título de dívida do banco e são oferecidos pela própria instituição bancária).
Todos esses produtos são considerados mais conservadores uma vez que o rendimento - ainda que seja baixo do que o de alguns produtos de renda variável - é mais garantido. “Como o cenário está muito incerto e as perspectivas são de que o mundo e o Brasil cresçam menos, é melhor ser conservador,” acrescenta Sinara.




Para quem tem uma quantia de dinheiro menor, a poupança é a mais indicada porque é de fácil compreensão e manuseio, diz Gilberto Braga, professor de finanças do Ibmec. “O mecanismo de investimento é simples, pode ser feito na internet. É uma opção apropriada para uma parcela da população que tem vergonha de falar com o gerente do banco, por não ter conhecimentos, mas quer começar a fazer uma reserva de capital,” acrescenta.

Já os títulos do Tesouro Direto, os fundos de investimento de renda fixa e os CDBs são mais recomendados para quem já tem alguma ideia dos fundamentos financeiros. “São produtos mais convenientes para quem tem algum conhecimento e não se sente perturbado em assumir um grau maior de risco,” diz Braga.
No caso dos fundos, na hora de optar entre um ou outro, o investidor deve buscar o que combine melhor com o seu perfil. “É preciso conversar com o gerente do banco, fazer o teste de avaliação de perfil ou buscar consultor financeiro para identificar a opção mais adequada,” diz o professor do Ibmec.

A principal recomendação de Angela Menezes, professora de Finanças do Insper, em qualquer caso, é comparar as taxas cobradas pelas instituições financeiras, que pode variar bastante de um banco para outro e de um tipo de fundo para outro.
Em relação aos títulos do Tesouro Direto, que são papéis da dívida brasileira, o investidor deve observar as perspectivas econômicas. Quem acredita na queda dos juros, pode optar por um papel que não acompanhe os juros, mas sim a inflação, ou que seja prefixado. Mas a sugestão de Braga, para obter uma maior segurança, é montar uma cesta com mais de um tipo. “Como estamos vivendo em um cenário que está mudando todo o dia, a o melhor é combinar os títulos,” afirma.
Já para quem estiver considerando os CBDs, os especialistas lembram que quanto mais dinheiro disponível, melhor será o retorno. Assim, valem mais a pena para quem tem mais dinheiro para acrescentar ao 13º salário.
Em todos os casos, os especialistas reforçam a importância de verificar todas as taxas e sempre verificar se a poupança não é mais vantajosa. Muitas vezes, as taxas de administração e o imposto de renda (IR) fazem a diferença. “Mesmo que um fundo, um título do Tesouro ou um CDB paguem um retorno maior, a poupança pode ser mais interessante pois é isenta de (IR), além de não ter taxas administrativas,” afirma Angela.
As aplicações de renda fixa são sujeitas a um imposto de renda de 22,5% se o dinheiro é sacado antes do primeiro ano de aplicação. O percentual vai diminuindo a cada período, até 15% a partir do terceiro ano, mesmo patamar que incide sobre os rendimentos com ações. Além disso, os fundos e os CDBs sempre têm taxas de administração, enquanto no caso do Tesouro Direto, a instituição pode ou não cobrar taxas.





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Para longo prazo, momento pode ser bom para investir em ações, mas somente até 50% do dinheiro disponível




Quem pretende aplicar o dinheiro pensando no futuro tem uma gama maior de opções e pode buscar aplicações um pouco mais arriscadas. Além disso, pode ficar tranquilo com relação ao imposto de renda sobre os ganhos com aplicações de renda fixa, já que a taxa diminui com o passar do tempo.
As ações são o investimento mais recomendado pelo fato de as recentes desvalorizações terem deixado muitos papéis com preços atrativos. “Para o longo prazo, o momento é favorável às ações,” diz Braga.
“Hoje a bolsa de valores está terrível por conta da Europa, mas uma hora os europeus vão ter que se acertar e termos um rali na Bolsa,” acrescenta Pedro Galdi, analista chefe da SLW, que também reforça que as ações são um investimento para longo prazo, de pelo menos cinco anos. 
Mas a recomendação é de não colocar todo o dinheiro em ações. “Nunca se deve investir tudo em renda variável. Sempre pode acontecer alguma emergência, e a pessoa pode precisar sacar,” diz o professor do Ibmec. Como as ações são muito variáveis, pode coincidir de estarem abaixo do preço pago pelo investidor quando ele mais precisar do dinheiro.




“Colocar 10% ou 20% no mercado de ações seria muito razoável,” diz Sinara, do Santander. A recomendação de Braga e Galdi é alocar até 50% do capital disponível no mercado acionário.
Quem não tiver aptidão para acompanhar as empresas, pode buscar um fundo de ações. “Há opções que aplicam em ações e renda fixa e que podem combinar determinadas estratégias,” diz Braga.
Sinara acrescenta também à lista de opções os fundos de índices, os chamados ETFs, que podem aplicar, por exemplo, em índices do setor imobiliário, ou do setor financeiro, ou de consumo. “O ETF é uma oportunidade de diversificação em renda variável para quem tem menos recursos, e a corretora pode orientar o investidor para que ele monte uma carteira que se beneficie do momento atual,” afirma.




O Tesouro Direto, que já foi citado para quem tem o objetivo de curto prazo, continua sendo interessante para compor a parcela de renda fixa da carteira de longo prazo. A sugestão da superintendente de investimentos do Santander para quem optar pelo Tesouro é tentar adiar ao máximo o pagamento do imposto de renda. “É preciso ficar atento aos custos. O NTN-B, por exemplo, paga juros semestrais, sobre os quais o imposto já incide. O ideal é pagar no final,” diz.
A previdencia privada é uma outra modalidade de renda fixa que pode diversificar a carteira de longo prazo. “Dentro da previdência, existem opções moderadas e conservadora. Se a pessoa é mais agressiva, pode tomar um pouco mais de risco na previdência,” diz Angela, do Insper.



Nada de dólar e ouro


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Ouro não é recomendado pela complexidade do produto e ausência de garantia de retorno no longo prazo



Os especialistas não recomendam investir o 13º salário em dólar o ouro, pelo fato de serem produtos de mercados muito complexos e voláteis. Neste momento, tanto a moeda norte-americana como o metal precioso vêm registrando boa rentabilidade. Como são ativos considerados seguros, são buscados em momentos de incerteza. No entanto, se a situação externa se acalmar, podem devolver os ganhos, diz Angela.


“Eu nunca diria para alguém colocar o 13º em ouro,” diz José Inácio Franco, diretor da Reserva Metais, empresa que negocia ouro no mercado financeiro, “mas faz sentido colocar de 5% a 10% dos recursos totais no metal, para quem já possui capital investido,” acrescenta.
Os fundos imobiliários, assim como o ouro, também têm um ativo fixo, que é o imóvel. “Neste momento, estes fundos estão na mesma situação do ouro. Se as ações vão mal, produtos ligados a ativos reais tendem a ser mais buscados,” diz Angela. Mas são produtos que exigem dedicação do investidor para verificar quais são os imóveis que fazem parte do portifólio, acrescenta Braga, do Ibmec.
Os títulos de capitalização oferecidos pelos bancos também não são recomendados pelos especialistas, já que o retorno é mais baixo do que o da poupança, que é o produto financeiro menos arriscado do mercado.






Antes de investir, saia do vermelho


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É melhor sanar as dívidas do que investir o dinheiro do 13º, mas continuar pagando juros de cartão de crédito e cheque especial



Antes de investir em qualquer dos produtos mencionados acima, os especialistas recomendam que o trabalhador use o dinheiro para sanar suas dívidas, principalmente as de curto prazo e que têm incidência de juros altos. Além disso, é preciso planejar quanto vão custar os presentes de natal, as férias e as despesas de início de ano, como o IPVA.




Assim, é sempre melhor pagar as dívidas do cheque especial ou do cartão de crédito antes de investir. “Como as taxas cobradas ao credor são altas, não vale a pena colocar o dinheiro do 13º na poupança, por exemplo, e ficar pagando altíssimos juros do outro lado,” diz Sinara.
Mas os financiamentos feitos a juros baixos podem ser mantidos. “É o caso do crédito imobiliário, que é o mais barato de todos,” afirma a superintendente do Santander. Neste caso, vale a pena conseguir aplicar em um produto financeiro para conseguir um retorno que supere os juros pagos pelo empréstimo.

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Oi lança pacote integrado; cliente deve economizar 40%

Oi Internet Total une banda larga fixa, móvel e rede Wi-Fi e dá mais mobilidade de acesso a internet ao consumidor

AE | 21/11/2011 19:11


O grupo Oi lançou hoje um novo pacote de serviços integrados: o Oi Internet Total, que une banda larga fixa, móvel e rede Wi-Fi. Com o produto, a empresa calcula que os clientes poderão economizar até 40% em relação à contratação dos serviços separadamente.

Leia mais: Oi acrescenta tecnologia Wi-Fi ao seu portfólio de banda larga

A principal vantagem do pacote é dar ao consumidor mais mobilidade em seu acesso à Internet. Em nota, o grupo OI explica que o Oi Internet Total poderá ser adquirido em três planos, que variam de R$ 69,90 (Velox de 5 Mbps e Oi Velox 3G de 150 MB) a R$ 99,90 (com Velox 15 Mbps e Oi Velox 3G de 2GB).

Todos os planos garantem acesso gratuito e ilimitado à rede Wi-Fi da Vex e ao Oi Velox 3G, que pode ser utilizado em notebooks, por meio de mini-modem, ou em tablets.

Veja também: Oi registra lucro de R$ 426 milhões no trimestre

"O perfil do cliente que usa internet mudou. Agora ele é multifacetado, possui internet em casa, tablets, notebooks. Ele quer banda larga, quer Wi-Fi e internet móvel. E, para atender a essa nova demanda, garantindo conforto e mobilidade para o cliente, a Oi decidiu investir na criação de mais uma opção de plano convergente", afirmou o diretor de Segmentos de Varejo, Maxim Medvedovsky.
 
FONTE: IG ECONOMIA

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Procon autua sites de compra coletiva por irregularidades

Groupon, Click On e Peixe Urbano vão responder a processos administrativos e podem ser multados em até R$ 6 milhões

iG São Paulo | 21/11/2011 14:24

Os sites de compra coletiva Groupon, Click On e Peixe Urbano foram autuados pelo Procon-SP, por desrespeitarem o Código de Defesa do Consumidor. Dentre as falhas apontadas estão a falta de garantia da qualidade dos serviços oferecidos, não devolução dos valores quando o serviço não é prestado e informação incorreta sobre o percentual de desconto.


Leia também: Consumidor ganha força e empresas são punidas por descumprir lei


As empresas vão responder a processos administrativos e podem ser multadas de R$ 400 a R$ 6 milhões. De janeiro a setembro, o Procon-SP recebeu 767 reclamações de consumidores sobre os sites de compras coletivas.

Também foram autuadas onze empresas que vendem produtos e serviços em oferta nestes sites. Segundo o órgão, o motivo é a falta de informação sobre o preço nos estabelecimentos físicos, o que impede o consumidor de comparar o valor ofertado no site e o praticado. Outras irregularidades observadas pelos fiscais do Procon foram a alteração nos preços anunciados no período da promoção e a recusa na devolução do dinheiro nos casos de não prestação do serviço.

As empresas são: Bioplastica Brasil Clínica Médica Ltda. EPP; Praça dos Amores Morumbi Ltda. EPP; Radisson Hotel Maceió (Atlântica Hotels International Brasil Ltda.); Leandro Augusto Ferreira Cosméticos ME; Instituto R Hartmann & Costa Ltda. ME; M. F. Com. E Serviços de Embelezamento Ltda. ME (Summer In); Mirante Mooca Restaurante Ltda. EPP; Form & Elegance Estética Ltda. ME; Thermas de São Paulo S/C Ltda.; Hotel Pousada São Roque Ltda. ME; Digispace Com. De Equip. Eletrônicos Ltda. ME.

(Com AE)

FONTE: IG ECONOMIA

Estatais brasileiras de energia miram Portugal, de olho no Brasil

Entenda porque Eletrobrás e Cemig têm interesse na compra de participação de 21% na EDP, estatal portuguesa com empresas no país

Dubes Sônego, iG São Paulo | 21/11/2011 05:00
Foto: Divulgação Ampliar
Hidrelétrica de Lajeado, um dos ativos na área de geração de energia da EDP no Brasil

Eletrobras e Cemig estão na reta final de um processo que poderá abrir para uma delas as portas do mercado português de energia elétrica. Até o final do ano, o governo de Portugal pretende concluir a venda de participação de 21,35% que detém na estatal Energias de Portugal (EDP). Estão no páreo ainda um concorrente chinês e outro alemão. O alvo final das brasileiras, porém, pode ser o próprio mercado brasileiro, avaliam analistas e especialistas no setor de energia. A estatal lusa controla ativos que somam R$ 12,8 bilhões no país.




Entre as empresas mais vistosas no portfólio da EDP no Brasil estão as distribuidoras de energia Bandeirantes e Escelsa. A primeira atende 1,5 milhão de clientes no estado de São Paulo, 1,4 milhão deles residenciais. A outra distribui energia a 1,27 milhão, no Espírito Santo. “O Brasil começa a viver um período de consolidação do setor energético”, diz Rafael Andreata, analista de investimentos da Planner Corretora. “Em um segundo momento, poderiam negociar os ativos no Brasil em troca da participação que detém na matriz”.




O negócio faria sentido principalmente para a mineira Cemig, diz o analista, pela possibilidade de ganhos operacionais gerados pela proximidade geográfica entre os três estados. A estatal controlada pelo governo mineiro também já divulgou que tem planos de ampliar sua atuação na área de energias renováveis. Um objetivo que seria facilitado com uma eventual incorporação da experiência na área e de parques eólicos que a EDP tem no Sul do país.
Em termos de rentabilidade, diz Andreata, o desembarque em mercados maduros como Portugal, com perspectivas de expansão lenta dos volumes de consumo nos próximos anos e margens de lucro mais apertadas que no Brasil, faz pouco sentido. “Para nenhuma das duas seria necessário fazer esse movimento”, afirma o analista da Planner.

Frederico Araújo Turolla, professor do mestrado em gestão internacional da ESPM-SP, concorda que, do ponto de vista financeiro, a ida ao mercado europeu pode soar como mau negócio. Mas pondera que as margens de retorno sobre investimentos concedidas pela agência reguladora no Brasil, a Aneel, já não são as mesmas de uma décadas atrás. O conhecimento operacional obtido em mercados maduros, no caso, poderia facilitar uma adaptação ao novo cenário e, eventualmente, outras investidas no mercado externo.



Na avaliação de Francisco Anuatti Neto, professor da FEA-USP em Ribeirão Preto e especialista em infraestrutura, há ainda um componente simbólico que atende principalmente os anseios da Eletrobrás no longo prazo. Segundo ele, a companhia alimenta há cerca de quatro anos a pretensão de se tornar “a Petrobras" do setor elétrico, o que incluiria a internacionalização.

A aquisição também significaria para a Eletrobras a oportunidade de galgar um novo patamar de profissionalização, tomando contato com outras culturas empresariais e fugindo das amarras da lei de licitações brasileira. “A companhia é hoje uma holding com empresas fortes e isoladas. Ninguém ouve falar da Petrobras de São Paulo, da Petrobras do Rio”, compara o acadêmico. A Petrobras, continua, é controlada por uma legislação específica.

O assunto é tratado em sigilo absoluto na Eletrobras, que informou através de sua assessoria de imprensa que está impedida de falar por um acordo de confidencialidade. Em comunicado enviado ao mercado, no dia 24 de outubro, a Cemig limita-se a dizer que “a EDP opera ativos estrategicamente muito relevantes”, que justificariam a “parceria” com os portugueses.


 
 
FONTE: IG ECONOMIA

sábado, 19 de novembro de 2011

Itaim tem escritórios mais valorizados de São Paulo, diz Cushman & Wakefield

O Itaim Bibi, a Paulista e a Vila Olímpia foram as regiões de São Paulo que apresentaram a maior valorização no terceiro trimestre deste ano.

Os dados são da Cushman & Wakefield, líder mundial em gestão de imóveis.

O Itaim liderou a lista de valorização de preços de escritório, com alta de 13,3% no período.

Na região da Paulista, os preços subiram 10,2%.

Já a Vila Olímpia registrou alta de 7,2% no preço dos imóveis.

Na análise por preço médio de locação, a Paulista ficou com o topo da lista (R$ 126,6 por metrô quadrado de área útil).

Em seguida, aparece o Itaim (R$ 124,7) e Vila Olímpia (R$ 115).

A taxa de vacância nas regiões, por sua vez, caiu 2,3 pontos percentuais frente ao terceiro trimestre de 2010, e fechou em 8% neste ano.


Notas relacionadas:
  1. Tatuapé, Mooca e Vila Prudente lideram valorização de imóveis na zona leste de São Paulo
  2. Aluguel no Rio foi o que mais subiu nas Américas, diz Cushman & Wakefield
  3. Preço dos imóveis no País desacelera e sobe 2,6% em maio, diz FipeZap


Autor: Klinger Portella

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FONTE: IG COLUNISTAS

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Salários de engenheiros quase dobram em 2 anos, diz Catho

O aquecimento da economia – aliada à escassez de mão de obra – fez os salários dos engenheiros dispararem entre 2009 e 2011.
 
Segundo levantamento da Pesquisa Salarial e de Benefícios da Catho Online, em alguns casos, os salários para os profissionais da engenharia quase dobraram em dois anos.

A maior alta foi para estagiário de Engenharia Civil, cujo salário médio subiu de R$ 571,02 para R$ 1.110,01, uma alta de 94,39%.

O segundo lugar da lista também ficou com um posto para estagiário, mas de Engenharia Mecânica, com elevação de 78,40% (de R$ 589,73 para R$ 1.052,09).

Postos para engenheiro florestal júnior tiveram ganho de 76,40% nos salários, entre 2009 e 2011, subindo de R$ 2.041,98 para R$ 4.237,20.

Entre as dez maiores altas de salário, apenas duas foram para profissionais seniores: engenheiro civil (de R$ 5.403,72 para R$ 8.863,71 – alta de 64%) e geólogo (de R$ 5.777,58 para R$ 9.166,46 – alta de 58,6%).

O maior salário oferecido para os engenheiros ficou com o cargo de diretor de engenharia de obras, com R$ 23.003,77.

O valor é 27,33% maior que os R$ 18.066,77 oferecidos pelo cargo em 2009.


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Notas relacionadas:
 
 

Nova classe média vai à faculdade e ganha mais dos que os pais

Pesquisa mostra que a nova classe C têm mais amigos e conhece mais os vizinhos que a elite, acessa a internet e já é maioria nas redes sociais

Claudia Facchini, iG São Paulo | 18/11/2011 05:00
Um estudo feito pela consultoria Data Popular, especializada nas classes C e D, mostra que 63% das pessoas matriculadas em faculdades no País já são desse extrato social, que a empresa denomina de nova classe média. Mais da metade dos indivíduos dessa camada social, ou 51% deles, aspira ter seu próprio negócio e 68% dos jovens ganham mais que os pais.



Foto: Getty Images
Mulheres controlam orçamento e tomam decisões sobre a família





“O otimismo é uma marca forte da nova classe média. Para essas pessoas, crise não é exceção, é regra”, afirma Renato Meirelles, consultor da Data Popular, que apresentou um estudo na quinta-feira, durante evento realizado no CEU (Centro Educacional Unificado) na favela de Paraisópolis, em São Paulo. Em 2012, a Data Popular vai realizar o 1º Fórum Novo Brasil, sobre a nova classe média brasileira.

Fazem parte da nova classe média pessoas com renda per capita entre R$ 323 e R$ 1.385 por mês e renda média familiar de R$ 2.295.

Quando comparados à elite econômica do País, as pesquisas também mostraram que os indivíduos da nova classe média conhecem bem mais os seus vizinhos e têm mais amigos. Isso porque as pessoas de renda mais baixa tendem a emprestar, dividir e trocar mais coisas, diz Meirelles. Enquanto 66% das pessoas da nova classe média se relacionam com vizinhos, na elite, essa taxa é de 21%, afirma o consultor.


As mulheres e os negros foram aqueles que registraram os maiores ganhos salariais entre 2001 e 2011. No caso das mulheres, esse crescimento foi de 71, contra 43% para os homens. No caso dos negros, o salário recebido por eles aumentou 105%, versus 27,8% para os não negros.

O levantamento também mostrou que entre os jovens de 18 e 35 da nova classe média, faixa que atingirá o seu ápice financeiro nos dez próximos, 85% acessam a internet todos os dias e seis em cada 10 pessoas já acessaram a internet pelo celular. “A nova classe média também já invadiu as redes sociais. Eles já são 56% do Orkut, 57% do Facebook e 55,3% do Twitter”, afirma Meirelles.

“Esses jovens da nova classe média não sabem o que é inflação, nem ditadura”, afirma consultor. As pesquisas da Data Popular servem como subsídio para as empresas na formulação de suas estratégias de marketing e planejamento estratégico.



Veja algumas conclusões das pesquisas sobre a nova classe média:

. 66% se relacionam com vizinhos, enquanto, na elite, essa taxa é de 21%
. 62% valorizam os produtos brasileiros, enquanto, na elite, essa taxa é de 25%.
. 80% pesquisam preços, enquanto, na elite, esse percentual é de 44%
. Para 44%, a qualidade é mais importante que o preço na hora de efetuar uma compra.
. 80% são otimistas em relação ao futuro, enquanto, na elite, esse percntual é de 59%.
. Entre os otimistas, 65% querem abrir um negócio próprio.
. 51% querem ter o seu próprio negócio.
. Um das maiores conquistas: garantir um futuro melhor para os filhos.
. As mulheres registram um aumento de renda de 71% entre 2001 e 2011
. Os negros registram um aumento de renda de 105% entre 2001 e 2011
. 89% dos homens reconhecem que é a mulher quem cuida da alimentação em casa.
. 68% dos homens afirmam que as mulheres decidem sobre a gestão do orçamento doméstico
. 75% dos homens afirmam que as mulheres tomam as decisões sobre saúde em casa.
. 68% dos jovens ganham mais que os pais.
. Crenças: 39% dos jovens da nova classe média disseram acreditar em astrologia, contra 49% dos jovens das classes A e B; 34% acreditam em alma gêmea, contra 47% das classes A e B e 13% acreditam em ETs, contra 37% das classes A e B. 


Leia também:

 
FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE ADESTRAMENTO CANINO AVANÇADO – AULA 8 - FINAL




EXERCÍCIO 8. Exercício de CORTA

Estando o cão em posição SIT ou SENTA e na frente do adestrador, o qual deverá estar com as mãos amarradas com um cordão fino e pouco resistente, introduzir-se-á o cordão na boca do animal, dizendo-lhe CORTA. Ao mesmo tempo em que faz-se-a o movimento de vai e vem com o cordão entre os seus maxilares. O ele não consiga cortar, força-se as mãos para fora o ajudando até o seu rompimento.

Tão logo isto aconteça elogiar-se-á efusivamente o cão demostrando que ele proporcionou-lhe a liberdade, exclusivamente do animal.

Na medida em que se prossegue com o exercício, o acostumamos a cortar ataduras de várias espessuras e resistência, estando a pessoa que tem as mãos amarradas em diferentes posições (deitado, sentado, com as mãos para frente, com as mãos para trás, etc.).

Na medida em que o cão vai progredindo no exercício, podemos ainda, introduzir junto com palavra CORTA SOCORRO, ou seja, SOCORRO CORTA, porque ai vai dar a entender que ele (o adestrador), necessita de sua ajuda para se libertar. Terminado o exercício, premiaremos o cão com palavras de carinho, ao mesmo tempo em que o afagamos.


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Conheça as principais diferenças e riscos das gestoras de Previdência Privada

Perfil de aplicações, taxas, serviços e idoneidade das empresas devem ser checados, antes de se entrar num relacionamento que pode durar décadas



Soraia Duarte, especial para o iG | 17/11/2011 05:47
Você já leu no iG que fazer o plano certo de Previdência Privada pode significar pagar menos imposto no ano que vem. Também já publicamos qual o melhor momento para aderir ao sistema. Além disso, no entanto, há diferenças também ligadas à forma de gestão dos recursos - ligadas sobretudo ao perfil de risco dos planos -, que devem ser consideradas na hora da escolha.




Os recursos aportados no fundo são investidos em ativos de renda fixa ou variável. “Os produtos também podem ser diferentes com relação a segmentação, diversificação, taxas cobradas e serviços oferecidos, que envolvem acesso à informação, agilidade e consultoria”, diz Renato Russo, vice-presidente da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).

Nesse sentido, muitas gestoras oferecem composições diferenciadas de portfólios, buscando conciliar a exposição a ativos de risco com o ciclo de vida dos contribuintes. “A proporção de renda variável, no investimento, vai caindo à medida que se aproxima a aposentadoria”, explica Sandro Bonfim, gerente de inteligência de mercado da Brasilprev.


Assim, pode-se encontrar no mercado desde fundos que aplicam 100% dos recursos em ativos de renda fixa - como títulos públicos e dívidas emitidas por companhias -, até fundos multimercados, que alocam 49% do patrimônio em renda variável, como as ações de companhias abertas. A lógica dessa diversificação se baseia no prazo do investimento. Quanto mais longo o período do plano, maior é a possibilidade de colocar os recursos em ativos de maior risco, que podem oferecer maior probabilidade de ganhos.

Mas à medida em que o período de resgate se aproxima, o fundo vai se tornando conservador em seus investimentos, afastando-se aos poucos de investimentos com mais riscos embutidos. “Quanto mais arrojado é o investidor, melhor é a chance de obter um retorno maior no futuro”, afirma Osvaldo Nascimento, diretor-executivo de produtos de investimento e previdência do Itaú Unibanco.

Por isso, antes de escolher um fundo, conheça a política de investimento que é adotada. Peça informações e esclareça suas dúvidas com o gestor. Os especialistas recomendam que essa escolha deve respeitar o apetite do investidor em correr riscos.



Informe-se sobre a seguradora

Escolha com cuidado a instituição que oferece o plano de previdência porque esse relacionamento pode durar muitas décadas, já que compreende o período de contribuição e o de recebimento. Informe-se sobre a idoneidade do administrador. Contrate planos de instituições que são autorizadas a atuar no Brasil. A informação está disponível no site da Superintendência de Seguros Privados (Susep), responsável pela fiscalização dessas instituições.

Também dedique tempo para fazer algumas contas, antes de assinar um contrato. Verifique se há uma relação coerente entre o volume dos recursos que serão depositados e os pagamentos futuros. Depois, fique atento aos cálculos de mortalidade que a instituição utilizar para definir os valores.

A Tábua de Mortalidade (ou Atuarial, no jargão do setor) é utilizada para estimar o tempo de vida do contribuinte e o tempo em que a seguradora terá de garantir renda ao segurado. Segundo o IBGE, a expectativa de vida no país aumentou cerca de três anos entre 1999 e 2009. Assim, espera-se que o brasileiro viva, em média, 73,1 anos.

Podem surgir casos de seguradoras que usam tábuas muito antigas, com expectativas de vida menor, o que se reflete em mensalidades menores. No entanto, isso pode comprometer a saúde financeira das próprias instituições ao longo dos anos.



Custos

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O relacionamento com o plano de previdência, feito para complementar a aposentadoria, pode durar décadas. Empresa e cláusulas devem ser verificados detalhadamente


Informe-se sobre a taxa de administração e a de carregamento. A primeira incide sobre o saldo do plano, e é cobrada pelo administrador, anualmente, como remuneração pelos serviços prestados. A de carregamento, por sua vez, incide sobre os aportes e visa cobrir as despesas administrativas. Nesse caso, se a taxa cobrada é de 5%, significa que, para cada R$ 1,00 investido, R$ 0,95 é efetivamente aplicado. “Os produtos viraram commodity”, afirma Américo Gomes, diretor-executivo da Bradesco Vida e Previdência. “O diferencial (entre as seguradoras) são as taxas de gestão, a taxa de carregamento e o atendimento”.

Os especialistas recomendam atentar para resgates no curto prazo. Os rendimentos do plano, em períodos curtos, podem ser insuficientes para cobrir essas despesas. “O peso das taxas corrói a capacidade de acúmulo de dinheiro”, diz Mizael Vaz, superintendente comercial da Icatu Seguros. “Juntar o dinheiro fica mais difícil porque, ao longo dos anos, o investidor foi pagando taxas”.




As taxas variam de seguradora para seguradora. Por isso, vale a pena comparar os valores praticados. Utilize os simuladores, disponibilizados nos websites de cada uma delas. Muitas diminuem o valor dessas taxas com o passar do tempo, de forma a premiar os investidores que mantêm seus recursos aplicados por prazos mais longos.

Dessa forma, uma taxa de carregamento que inicialmente era de 5%, pode cair para 3% após dois anos de aplicação ou à medida que o volume de recursos aplicados atinge determinado nível, por exemplo. “Como prática de mercado, a cada patamar de reserva ou quanto maior a contribuição, há diminuição das taxas”, afirma Gomes.



Tributação

No momento de adquirir o plano, o contribuinte precisa decidir como pretende pagar os impostos no momento de sacar os recursos. Há duas maneiras de cobrança: a progressiva e a regressiva. A primeira é a que sempre existiu. Segue as mesmas alíquotas que se aplicam aos salários, variando de zero (isento) a 27,5%, dependendo do valor resgatado.

Já a regressiva passou a valer em 2005, com o intuito de estimular aplicações de longo prazo. A alíquota do imposto começa com 35%, sendo aplicada a investimentos mantidos por menos de dois anos. Mas à medida que o dinheiro permanece investido, esse percentual diminui. A alíquota chega a 10% quando os recursos são mantidos por dez anos ou mais.


 
FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE ADESTRAMENTO CANINO AVANÇADO – AULA 7




EXERCÍCIO 7. Exercício de BUSCA.

À medida que a distancia vai sendo aumentada, comandamos ao cão: BUSCA, APORT ou SEGURA.

Recomendamos o uso de objetos bem leves nos primeiros ensinamentos.


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Maioria, pretos e pardos recebem quase a metade do que brancos

Maior desigualdade de rendimentos entre brancos e pretos do País aparece em Salvador, a capital mais negra do Brasil. Analfabetismo é três vezes maior que entre brancos

iG São Paulo | 16/11/2011 10:00

Pela primeira vez na história dos censos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maioria da população brasileira se classificou como pertencentes às raças preta e parda. Mesmo assim, os rendimentos de pessoas dessas raças ainda seguem bem abaixo do que as registradas entre brancos e amarelos.

Segundo os números divulgados nesta quarta-feira, os brasileiros que se dizem pertencer a raça amarela (orientais-asiáticos) recebem os melhores rendimentos mensais (R$ 1.574). Próximo aos amarelos estão os brasileiros de raça branca, com rendimento médio de R$ 1.538 por mês, quase o dobro do valor relativo aos grupos de pretos (R$ 834), pardos (R$ 845) ou indígenas (R$ 735).
De acordo com o Censo 2010, as maiores desigualdades entre os rendimentos médios e as raças estão nos municípios com mais de 500.000 habitantes. A diferença de rendimentos entre brancos e pretos são maiores na capital mais negra do País, Salvador (3,2), em Recife (3,0) e em Belo Horizonte (2,9). Entre brancos e pardos, São Paulo (2,7) aparece no topo da lista, seguida por Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre, onde brancos têm um rendimento 2,3 vezes maior do que pardos.
Segundo o estudo, dos mais de 191 milhões de habitantes do País, 91 milhões se classificaram como brancos (47,7%), 15 milhões como pretos (7,6%), 82 milhões como pardos (43,1%), 2 milhões como amarelos (1,1%) e 817 mil indígenas (0,4%).
País conhecido pela miscigenação, o Brasil também é marcado por algumas concentrações de raça. Das 20 cidades com a maior proporção de brancos, todas estão na região Sul. Santa Catarina (84%), Rio Grande do Sul (83,2%) e Paraná (70,3%) são os Estados com a maior proporção e brancos. Os Estados que possuem menos brancos estão na região Norte, com Roraima (20,9%), Amazonas (21,2%) e Pará (21,8%).
A Bahia é o Estado que tem a maior população que se declara como preta no Brasil, com 3,11 milhões de pessoas, 17,1%. Entre os pardos, os Estados com as maiores proporções são o Pará (69,5%), o Amazonas (68,9%) e o Maranhão (66,5%). Roraima tem a maior população indígena do Brasil (11%).
Alfabetização
No que se refere à alfabetização da população, nos últimos anos, houve uma diminuição das taxas de analfabetismo no País para todas as categorias de cor ou raça. Apesar disso, ainda existem grandes diferenças entre as regiões.
O Censo 2010 revela que a taxa nacional de analfabetismo no Brasil para as pessoas de 15 anos ou mais de idade é de 9,6%. Mas quando se é analisado entre os grupos de cor ou raça, os números se diferem bastante. Tanto os grupos de pretos (14,4%) quanto os de pardos (13,0%) mostram um percentual de analfabetos quase três vezes maior do que o dos brancos (5,9%).
Cidades com as maiores proporções de pessoas de cor ou raça brancaCidades com as maiores proporções de pessoas de cor ou raça pretaCidades com as maiores proporções de pessoas de cor ou raça parda
Montauri/RS - 99,2%Antônio Cardoso/BA - 50,7%São João da Ponta/PA - 90,1%
Três Arroios/RS - 99,2%Lajeado/TO - 47,5%Jardim de Angicos/RN - 88,3%
Leoberto Leal/SC - 99,0%São Gonçalo Campos/BA -42,0%Anama/AM - 87,9%
Boa Vista do Sul/RS - 98,9%Conceição da Feira/BA - 41,3%Tracuateua/PA - 87,6%
Morrinhos do Sul/RS - 98,5%Cachoeira/BA - 40,7%Nhamunda/AM - 87,1%
IBGE

Cidades com as menores proporções de pessoas de cor ou raça brancaCidades com as menores proporções de pessoas de cor ou raça pretaCidades com as menores proporções de pessoas de cor ou raça parda
Uiramuta/RR - 0,9%Cunhataí/SC - 0,0%Montauri/RS - 0,6%
Normandia/RR - 4,1%Nova Candelária/RS - 0,0%Três Arroios/RS - 0,7%
Serrano do Maranhão/MA - 4,3%Leoberto Leal/SC - 0,1%Iomere/SC - 0,7%
Amatura/AM - 4,4%Witmarsum/SC - 0,1%Leoberto Leal/SC - 0,8%
Santa Isabel Rio Negro/AM- 4,5%Três Arroios/RS - 0,1%São Bonifácio/SC - 0,9%
IBGE
Outras divulgações do Censo 2010:
- País de extremos, Brasil tem 190.755.799 habitantes
- Censo revela os extremos do Brasil
- No País em que homens são minoria, Mato Grosso é exceção
- Maranhão é o Estado mais rural do Brasil
- IBGE: Brasil possui 190,7 milhões de pessoas
- População começará a recuar a partir de 2040

FONTE: IG

CURSO DE ADESTRAMENTO CANINO AVANÇADO – AULA 6




EXERCÍCIO 6. Exercício de AUSS ou LARGA

Logo o cão mantenha durante algum tempo o objeto na boca, o adestrador ordenará para que o mesmo solte, dizendo-lhe AUSS ou LARGA, ou SOLTE ou ainda TIRA, enquanto tiramos o objeto da boca do cão com suaves puxadas. Sempre repetindo os comandos. Efetuada esta parte do exercício, premiaremos o cão de imediato com palavras de carinho, ao mesmo tempo em que o afagamos.

Após o cão estar perfeitamente condicionado neste tipo de exercício começaremos a distanciar a mão, mandando-lhe apanhar novamente o objeto da mão do adestrador. Repetiremos o exercício até o cão comece apanhar o objeto do solo.

Quando o cão estiver apanhado e soltando com desenvoltura, mudaremos o objeto, trocando-o sempre. O cão para aprender este exercício deve encontra-se na posição de SIT ou SENTA. De acordo com o progresso do ensinamento, vamos aumentando paulatinamente a distância entre o cão e o objeto, até que o animal comece a transpor obstáculos (barreiras, cursos d'água, etc.) com o objeto sem deixá-lo cair.





terça-feira, 15 de novembro de 2011

Selic deve chegar a 9% no ano que vem, diz Itaú

O Itaú reduziu as projeções para o crescimento do PIB para 3,0%, em 2011, e 3,5%, em 2012.

Com isso, os economistas do banco acreditam que a Selic pode chegar aos 9% no ano que vem, segundo informações da Pesquisa Macroeconômica do banco.

O Banco Central (BC) tem sinalizado conforto com o ritmo de redução do juro básico em 50 pontos-base por reunião, mas os sinais de fraqueza sugerem de fato que a Selic pode alcançar o patamar de 9% em meados de 2012”, diz o informe do Itaú.

Para a equipe econômica do banco, a economia brasileira está desacelerando mais do que o esperado, e esse enfraquecimento deve estender-se até o início de 2012. “Esperamos taxas ligeiramente positivas de crescimento no terceiro e quarto trimestres deste ano, com algum risco de números negativos daqui até o primeiro trimestre de 2012”, diz o boletim do Itaú.

Notas relacionadas:
  1. BC deve manter Selic em 10,75%, diz Bradesco
  2. Inflação deve cair para perto de zero em junho, diz Itaú
  3. Itaú reforça estratégia em franquias com seminário
Autor: Guilherme Barros

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FONTE: IG COLUNISTAS