terça-feira, 6 de dezembro de 2011

CONTA DE LUZ PODE FICAR MAIS BARATA EM 2012

Com novo sistema de cobrança, consumidor que economizar eletricidade nos horários de pico pagará tarifa mais baixa

iG São Paulo | 06/12/2011 12:58

A partir do ano que vem, a conta de luz poderá ficar mais barata para os consumidores que economizarem energia elétrica nos horários de pico. Com a aprovação, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da resolução que permite a cobrança de tarifas diferenciadas, o consumidor poderá receber descontos se utilizar energia elétrica nos horários de menor demanda por eletricidade.

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A nova modalidade de cobrança – também chamada de tarifa branca – estabelecerá três patamares de tarifação pelo uso de energia elétrica, de acordo com os horários de consumo. Segundo a Aneel, de segunda a sexta-feira, uma tarifa mais barata será empregada na maioria das horas do dia. Já a tarifa mais cara deverá ser cobrada no horário em que o consumo de energia atinge o pico máximo, no início da noite. O terceiro patamar de cobrança será um intermediário entre esses dois horários. Nos finais de semana e feriados, a tarifa mais barata será empregada para todas as horas do dia.

De acordo com a agência, o objetivo da tarifa branca é estimular o consumo em horários nos quais a tarifa é mais barata, diminuindo o valor da fatura no fim do mês e reduzindo também a necessidade de expansão da rede da distribuidora para atendimento do horário de pico. A tarifa branca será opcional. Caso o consumidor não tenha interesse em migrar para a nova modalidade de cobrança, ele terá a opção de utilizar a tarifa convencional, que não faz distinção entre os horários.

A tarifa branca será aplicada à medida que cada distribuidora de energia realizar sua revisão tarifária entre 2012 e 2014. Vale acrescentar que a nova modalidade de cobrança depende também da substituição, pelas distribuidoras, dos medidores eletromecânicos de energia pelos eletrônicos.

FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE SOM AUTOMOTIVO – AULA 5

APLICANDO AS DEFINIÇÕES


- A expressão (1.4) nos revela que o slew-rate é uma função a duas variáveis e estas variáveis estão intimamente relacionadas a dois fatores essenciais em amplificadores:
1. A máxima amplitude do sinal.
2. A maior freqüência possível (ou largura de banda). Essas dependências podem ser facilmente relacionadas pela expressão (1.4).


- É necessário que os circuitos elétricos que irão processar o sinal sejam capazes de manipular essas variações no tempo, mais precisamente, que eles sejam suficientemente rápidos para não alterarem o sinal original. Na figura 6 podemos ver como um sinal é modificado por um circuito que possua um slew-rate inferior ao do próprio sinal.

Caso a taxa de variação do sinal a ser amplificado/processado seja maior do que a taxa máxima de variação do circuito, teremos o que se usualmente se chama de distorção por limitação do slew-rate. A forma original da onda tende a um formato triangular, como pode ser visto na figura, e componentes que não existiam no sinal original irão se somar e aparecer na saída. A superposição (combinação linear) da fundamental com os componentes harmônicos irão formar a onda distorcida e esta pode ser extremamente desagradável para os ouvidos. A condição para que isso não ocorra


- Internacionalmente, adota-se como um bom padrão de engenharia uma SR quatro vezes superior ao que seria matematicamente necessário.

Não mostraremos aqui porque os circuitos amplificadores são limitados em termos de taxa de variação. Esta análise exige alguma teoria de circuitos elétricos e não é nossa intenção no momento.
- Ao invés disso, vamos apontar as conseqüências mais diretas desse tipo de distorção e a importância de se ter valores apropriados de slew-rate, a fim de evitar esses transtornos.

Essencialmente, as necessidades não serão sempre as mesmas já que, como vimos, a SR exibe uma
dependência com a amplitude máxima e com a freqüência máxima a ser respondida pelo amplificador (ou outro equipamento qualquer de áudio). Veremos alguns exemplos

Exemplo 1:

- Um amplificador tem que responder, para que atinja sua potência máxima, a uma amplitude de 10Vp e possui uma SR = 0,5V/us. Qual a maior freqüência com que ele poderá trabalhar sem exibir distorção por limitação de slew-rate?
A condição é dada por (2.1):

E podemos manipular (1.4) para obter
onde as dimensões são:
slew-rate em Volts/microsegundo: [SR] = V/us,
amplitude máxima = tensão de pico em Volts: [Vp] = V
e freqüência em Hertz: [f] = Hz.

O fator 10^6 que aparece no numerador é necessário para que se possa exibir o resultado nas unidades usuais. Inserindo estes valores em (2.2), obtemos:


Vemos assim que esse amp não poderá responder (em 10Vp) a nenhum sinal com freqüência maior do que 7,96kHz sem sofrer distorção. O procedimento inverso também é válido, pois podemos fixar a largura de banda que julgarmos conveniente e calcular qual a amplitude máxima teríamos disponível, sem distorção, na saída. Manipulando (2.2), obtemos:

Supondo que uma largura de banda de 20kHz nos seja apropriada. Assim como antes, inserimos os valores em (2.3) para obter:

- Não podemos utilizar este amp com uma tensão de saída maior do que 3,98Vp, sob pena de existir distorção no sinal de saída; isto é claro, se quisermos utilizá-lo até uma freqüência de 20kHz.
Vamos agora aplicar estes resultados a amplificadores típicos do áudio profissional.


Exemplo 2:

- Um amp de 1.000Wrms/canal @ 2W será utilizado num trabalho full-range, com banda passante de 20kHz. Qual a slew-rate necessária?

Se ele desenvolve 1.000Wrms @ 2W, então devemos calcular a amplitude máxima de um sinal de teste senoidal presente em sua saída. Manipulando a lei de Ohm, obtemos:


No entanto a tensão assim obtida é a tensão eficaz ou rms. Nesse caso, nos interessa a tensão de pico (lembrando que as tensões medidas em multímetros comuns sempre são exibidas em valores rms, para um sinal permanente senoidal). Assim devemos multiplicar o resultado por (2)1/2.



Inserindo os dados, obtemos:


Utilizando diretamente (1.4)



e inserindo os valores, obtemos:

Internacionalmente, é recomendado que esse valor mínimo seja multiplicado por 4, obtendo assim: 31,7V/us, mas acredito que o dobro já seja o suficiente para garantir total ausência de distorção por limitação de slew-rate, assim ~15V/us já seria um ótimo valor.

- Através destes exemplos fica claro que slew-rate não é uma especificação do tipo “quanto mais, melhor”, basta termos um valor coerente com a aplicação a que se destina o amp (função da amplitude máxima e da freqüência máxima). Um eventual acréscimo não carecerá de qualquer significação[2].

- Tabelas poderão ser elaboradas pelos leitores a fim de verificar a melhor faixa de atuação de seus amps, bem como conferir as especificações de um novo equipamento a ser adquirido, para certificar-se que o mesmo se adequará as suas necessidades. Para tanto, basta utilizar as fórmulas que foram aqui deduzidas, consultar os exemplos resolvidos e praticar um pouco de matemática.

- Para finalizar, devo acrescentar que verifiquei, ao longo de algum tempo, que em alguns comerciais e artigos envolvendo amplificadores tem-se dito que um certo amp possuía um alto slew-rate por empregar uma baixa (ou alta) taxa de realimentação negativa. Esse argumento, naturalmente, não possui o menor fundamento. Neste artigo não daremos uma demonstração rigorosa (quem sabe num artigo futuro), mas podemos, qualitativamente, analisar o fato.

- A realimentação negativa não tem como interferir na taxa de variação ou na largura de faixa para grandes sinais[4]. Até que a tensão de saída varie, não há sinal de realimentação e nenhum benefício (ou sacrifício) devido à realimentação negativa pode ser obtido. Esse simples raciocínio pode ser reforçado com a idéia de que a malha de realimentação só pode amostrar um evento que já ocorreu! Assim a realimentação negativa, tão necessária em outros aspectos, tem pouca influência no domínio temporal.





 
 

Varejo popular usa estilistas de grife para aumentar exposição da marca

Colaborações não alteram volume de vendas, mas provocam grande cobertura da mídia

Eric Wilson, The New York Times | 06/12/2011 05:30

 
O clima na festa de vendas de pré-lançamento da nova coleção da Versace para a H&M, em uma recente noite de terça-feira, foi bastante previsível, exceto pelo show do Prince à meia-noite. Quando os cabideiros de vestidos pontilhados de dourado e camisas com estampas tropicais foram finalmente desvelados, em uma loja temporária em um píer do Rio Hudson, os convidados, que incluíam editores de moda, celebridades e Nicki Minaj, rapidamente acabaram com o estoque. "Muitas das mulheres presentes fizeram fila para a coleção de roupas masculinas", disse a Style.com. Ainda havia uma fila do lado de fora da loja às 2:30 da manhã.

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Mais de uma década depois que a Target apostou em colaborações entre estilistas de alta costura e lojas mais populares, e sete anos depois que a H&M apresentou uma coleção de Karl Lagerfeld, ainda existe uma fascinação por trás do conceito do barato e chique.

Considerando a cobertura de imprensa até agora, há todo motivo para esperar grandes multidões e filas. Alguns itens da coleção, como uma jaqueta esportiva curta com chamativas mangas com estampa de onça, por US$ 129 (R$ 230), com certeza irão esgotar, e muitos provavelmente irão reaparecer no eBay por um preço mais alto. (Na verdade, a jaqueta já está lá, ao preço inicial de US$ 179,99, ou R$ 320.)

Apesar da preocupação de que a aparição banalizada de grifes de alta costura em lojas como a Macy's, a Kohl's, a Wal-Mart e até mesmo a Payless ShoeSource acabaria levando à sua superexposição, colaborações como essas têm mostrado ser tanto um modelo de negócios confiável para as lojas quanto um negócio em si.

E os estilistas, mesmo aqueles que têm bem menos reconhecimento que alguém como Versace, estão vendo essas colaborações aumentarem seus lucros. Embora poucos detalhes a respeito das relações financeiras tenham vindo a público, os honorários tipicamente pagos aos estilistas em geral mais que dobraram nos últimos cinco anos, segundo vários participantes de acordos recentes, embora cada um pareça seguir suas próprias regras.


Marc Beckman, fundador da Designers Management Agency, uma agência de talentos que já trabalhou com grifes como Proenza Schouler, Derek Lam, Christian Siriano e Sophie Theallet, disse que acordos com os grandes nomes do setor de "fast fashion" hoje em dia costumam incluir pagamentos de valores de mais de US$ 1 milhão (ou R$ 1,8 milhão). Em 2007, muitos desses pagamentos, especialmente para o programa Go International da Target para novos estilistas, supostamente beiraram os US$ 250 mil (R$ 450 mil).

Embora o funcionamento dessas colaborações tenha se tornado mais sofisticado, ele ainda permanece um mistério para os clientes, que podem não se dar conta de que as vendas da coleção da Donatela Versace na H&M, ou a extremamente famosa linha Missoni, que foi vendida na Target no outono, quase não surtirão efeito sobre o volume geral de vendas das lojas.

Na realidade, seu sucesso não é medido em dólares, mas em indicadores gerais de mídia, a métrica usada para determinar quantas vezes os consumidores leram ou assistiram a uma menção à colaboração no meio jornalístico. A coleção Missoni para a Target, por exemplo, foi mencionada nas edições de setembro de 40 revistas, e acumulou bilhões de indicadores.

Considerando os programas Go International e Designer Collaborations da Target, através dos quais novos estilistas foram apresentados pela loja nos últimos cinco anos, o mais bem sucedido, de certa maneira, foi Alexander McQueen, em 2009. Um ano antes de sua morte, o estilista, através de seu selo mais barato, McQ, criou uma pequena coleção para a Target, que recebeu opiniões variadas dos críticos de moda, e que era sem graça se comparada à da Proenza Schouler de 2007, ou da Rodarte, que foi apresentada mais tarde, em 2009. Apesar disso, a coleção gerou muita atenção para a loja.

A Right Angle Research, uma empresa de pesquisa do mercado de artigos de luxo, de New Rochelle, Nova York, calcula que a cobertura editorial da coleção de McQueen em importantes revistas dos Estados Unidos rendeu US$ 2,2 milhões (R$ 4 milhões) para a Target durante o período em que as lojas mantiveram a coleção. Esse cálculo se baseia em parte no custo de um espaço comparável de propaganda nessas mesmas revistas, mas também leva em conta outros fatores, como a localização dos artigos nas páginas.

O grau de transformações na comunicação em massa complica a tentativa de se compreender os efeitos de longo prazo dessas colaborações. Larry Hotz, presidente da Right Angle, disse que a linha Lagerfeld foi apresentada antes que a loja tivesse uma presença online e, mesmo assim, segundo ele, "foi muito significativa pelo espaço que recebeu na mídia da época". Em comparação, a coleção da Versace vem sendo promovida tão exaustivamente, com o elaborado desfile e em redes sociais e vídeos, que está em todos os blogs de moda do momento.

Para estilistas menores, não se trata apenas da exposição. A renda pode vir a financiar um desfile, ou ajudar a sustentar uma coleção de luxo.

Siriano, que lançou sua coleção autoral depois de vencer o "Project Runway" em 2008, desde então já criou acessórios para a LG, maquiagens para a Victoria's Secret, uma coleção de cápsulas para a Spiegel e uma esponja para a O-Cel-O. ("Não me julguem", ele disse. "Foi divertido e hilário.") Sua colaboração mais lucrativa foi para a Payless, que patrocina seus desfiles e, como resultado de um contrato expandido assinado no ano passado, paga royalties sobre cada par de sapatos vendido. "Não é apenas ótimo para mim sob o ponto de vista financeiro, mas também para muitos consumidores que não têm condições de pagar US$ 3.000 (R$ 5.400) por um vestido", ele disse.

A Payless planeja contar com pelo menos alguns estilos principais de calçados de Siriano na maioria de suas mais de 4.000 lojas até a próxima primavera, afirma LuAnn Via, gerente executiva da empresa. Segundo ela, os consumidores hoje veem Siriano como uma marca nacional, então a Payless pretende oferecer constantemente produtos novos dele.

"Uma tendência isolada não vai trazer uma aura a longo prazo para a sua marca", disse Via.

Enquanto a atenção agora se volta para a coleção da Versace, que estará disponível nas lojas H&M por apenas um breve período, há mais interesse entre os estilistas e as pessoas que fazem acordos com eles por parcerias mais longas. Ainda não aconteceu, mas há sempre o medo de que alguma hora essa moda passe.
A Target, que apresentou sua primeira colaboração de moda em 2000, com Mossimo, e seguiu com Isaac Mizrahi, em 2003, aumentou seu apelo descolado ao atrair estilistas mais jovens e badalados, e parece que a empresa pagou bastante para atrair alguns dos mais descolados desde cedo. O contrato da Proenza Schouler, de acordo com alguns executivos que conhecem bem o acordo, chegou perto de sete dígitos, mas sua colaboração com a Target inspirou outros jovens estilistas a romper com o tabu tradicional da indústria de não aderir às massas.

E a divulgação ajudou alguns importantes queridinhos que não têm nenhum apoio de verdade, como Kate e Laura Mulleavy, da Rodarte, a criar a impressão de que são maiores do que realmente são. A estratégia parece ter valido a pena para a Target, embora a colaboração já tenha apresentado alguns percalços, como a vez em que Jack McCollough e Lazaro Hernandez, da Proenza Schouler, acusaram a cadeia de copiar a bolsa que eles projetaram para esta primavera. (A Target também não revela as especificidades a respeito de suas relações com estilistas.)

Segundo Trish Adams, vice presidente sênior de roupas e acessórios da Target, prever o quão famosa ou bem-sucedida será a coleção de cada estilista é algo que envolve tanto arte quanto ciência. Os executivos levam em consideração a performance histórica de outras linhas, a maneira como o nome é percebido entre seus clientes e até mesmo a diferença de preços entre os produtos do estilista e o que será vendido na Target. Mesmo assim, a demanda pelas roupas e designs domésticos da Missoni superou qualquer expectativa, deixando alguns clientes decepcionados quando certos produtos esgotaram.

Mas a empresa quer que suas colaborações mantenham um clima inesperado. Recentemente, a Target apresentou roupas infantis projetadas por Gwen Stefani, chamadas Harajuku Mini for Target, que continuarão a ser vendidas na loja por um longo período. Stefani diz que se interessou pelo fato de que a Target não impôs nenhuma restrição criativa além das necessárias para manter os padrões de segurança.
"Adoro o fato de que eles estão me deixando projetar calças punks para crianças", ela disse. "Em seguida, faremos roupas de banho."

Entre seus estilistas convidados para o período de festas de final de ano está Josie Natori, que está criando duas coleções de roupas íntimas, uma que chegará às lojas agora para o Natal e outra mais tarde, para o Dia de São Valentim (o Dia dos Namorados americano, celebrado em 14 de fevereiro). O motivo para isso é simples: metade das vendas de roupas íntimas da Target ocorrem nessa época do ano.
"Tudo isso depende muito do objetivo comercial, se serve para a gente e se serve para o estilista", disse Adams.

Sob o ponto de vista dos estilistas, essas colaborações oferecem uma infusão rápida de dinheiro e ajudam a expandir a sua visibilidade, além de fazê-los parecer quase populistas para alguns consumidores. No começo da "fast fashion", as lojas precisavam de um grande nome para atrair consumidores, mas hoje em dia os consumidores conhecem uma gama muito maior de nomes de estilistas. Paradoxalmente, vender roupas na Target se tornou um sinal de status para novos estilistas.

"O modelo mudou, de certa maneira" disse Gaby Basora da grife Tucker, que criou uma coleção para a Target no ano passado. "Antigamente, os estilistas se tornavam mais populares no final da carreira. Hoje em dia, isso se tornou um tipo de momento de legitimação para estilistas mais jovens."

FONTE: IG ECONOMIA

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Malha fina do Imposto de Renda retém quase 570 mil contribuintes

Durante 2011, 1,5 milhão de contribuintes chegaram a cair na malha, mas retificaram suas declarações


AE | 05/12/2011 13:04


Quase 570 mil contribuintes ficaram na malha fina do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) entregue neste ano, de acordo com a Receita Federal. Segundo o órgão, 56% destas 569.671 declarações estão retidas por omissão de rendimentos, de titular ou dependente. Entre os maiores problemas estão, ainda, despesas médicas (14%) e informação incorreta sobre a fonte pagadora (12%). No ano passado, 700 mil declarações foram retidas. No ano anterior, 1 milhão.

Durante o ano de 2011, 1,5 milhão de contribuintes chegaram a cair na malha, mas retificaram suas declarações ou tiveram as informações retificadas pela fonte pagadora a tempo. Por isso, conseguiram regularizar a situação ainda neste ano e receber a restituição.

Quem regularizou a situação até o final de novembro vai receber a restituição no último lote deste ano, no próximo dia 15. São 86.979 contribuintes, com o pagamento de R$ 211 milhões. O contribuinte que ficar de fora desta última lista, que será divulgada no próximo dia 8, deve entrar no site da Receita para verificar qual o problema com a sua declaração. Neste ano, 25,5 milhões de contribuintes entregaram declarações até 30 de novembro, antes ou depois do prazo oficial encerrado em abril.
 
FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE SOM AUTOMOTIVO – AULA 4 (parte 2)

- Observe que não é mais possível falar em taxa de variação apenas, mas em taxa de variação instantânea, pois que para cada ponto da função teremos um valor diferente. A técnica de se traçar retas tangentes a curvas foi descoberta, pela primeira vez, no século XVII, por Sir Isaac Newton e consiste no seguinte processo matemático.
Dada uma certa curva, representada por uma certa função f, estamos interessados em conhecer a taxa de variação instantânea (ou inclinação) da curva num certo ponto t, genérico.
Traçamos uma reta através deste ponto t e de um outro ponto, um pouco adiante, que chamaremos t+Dt (Dt é um pequeno acréscimo). A esta reta, que fornece a taxa de variação média, chamaremos reta secante. A taxa de variação (slew-rate) da reta secante é, pela expressão usual (1.1):






Contudo, esta não é uma boa aproximação para a taxa de variação em t, pois ela compreende uma região relativamente grande. Se diminuirmos progressivamente o acréscimo Dt, aumentaremos a precisão cada vez mais e chegaremos, no limite em que Dt se aproxima de zero, na inclinação da reta tangente, pois o ponto Dt estará infinitamente próximo de t, e assim poderemos, com segurança garantir que, [t, f(t)] e [Dt, f(Dt)] quase se tocam.

Matematicamente o processo é:



- Onde SR é a taxa de variação instantânea da curva no ponto t. A operação d[f(t)]/dt é chamada derivada de f com respeito a t.

- Aplicando o operador derivada ao sinal senoidal de teste do tipo u(t) = A sen(wt),(que nada mais é do que a representação matemática do sinal de teste da figura 2, onde A representa a amplitude, w é a freqüência angular e t o tempo), podemos encontrar todas as taxas de variação possíveis para esta função: d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w
- Não provaremos a passagem d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w, mas o processo é essencialmente o descrito em (1.3); (aos interessados lembramos que aqui foi utilizada a regra da cadeia do cálculo diferencial[1], razão pela qual surge um w fora da função).
Se d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w
podemos facilmente encontrar a maior taxa de variação possível, já que a função cosseno é periódica e tem inclinação máxima (ou mínima) em 0, p, 2p,… (ou seja, em hp c/ hÎ N), e esse valor máximo é sempre unitário (1 ou -1); assim u(t) = A sen(wt) d[u(t)]/dt = A cos(wt)w
- Como o cosseno tem valor máximo em 0, p, 2p,…, fazemos t = 0, assim o fator cos(wt) = 1, e substituindo temos: SR = d[u(t)]/dt = Aw ; em t = 0
- Como w = 2pf, a equação fica: SR (Amax, fmax) = Amax 2pfmax (1.4)
Sendo Amax a amplitude máxima do sinal de teste e fmax a maior freqüência deste sinal. Assim (1.4) representa a maior taxa de variação (slew-rate) possível para uma tensão que varia sinusoidalmente com o tempo, em função da amplitude e da freqüência.


Consideremos um trecho do gráfico. Estamos interessados em conhecer a taxa de variação em um único ponto. O gráfico não é uma reta, assim como medir a inclinação de algo que é, essencialmente, curvo?

- A técnica consiste em se traçar uma reta que toca o gráfico num único ponto, o ponto que estamos interessados. A essa reta dá-se o nome de reta tangente ao gráfico no ponto em questão. A inclinação desta reta tangente pode ser então calculada da maneira usual, fornecendo assim, a taxa de variação instantânea da curva, num dado ponto.




Observe que não é mais possível falar em taxa de variação apenas, mas em taxa de variação instantânea, pois que para cada ponto da função teremos um valor diferente. A técnica de se traçar retas tangentes a curvas foi descoberta, pela primeira vez, no século XVII, por Sir Isaac Newton e consiste no seguinte processo matemático.

Dada uma certa curva, representada por uma certa função f, estamos interessados em conhecer a taxa de variação instantânea (ou inclinação) da curva num certo ponto t, genérico.


Traçamos uma reta através deste ponto t e de um outro ponto, um pouco adiante, que chamaremos t+Dt (Dt é um pequeno acréscimo). A esta reta, que fornece a taxa de variação média, chamaremos reta secante. A taxa de variação (slew-rate) da reta secante é, pela expressão usual (1.1):


Contudo, esta não é uma boa aproximação para a taxa de variação em t, pois ela compreende uma região relativamente grande. Se diminuirmos progressivamente o acréscimo Dt, aumentaremos a precisão cada vez mais e chegaremos, no limite em que Dt se aproxima de zero, na inclinação da reta tangente, pois o ponto Dt estará infinitamente próximo de t, e assim poderemos, com segurança garantir que, [t, f(t)] e [Dt, f(Dt)] quase se tocam.



Matematicamente o processo é:


- Onde SR é a taxa de variação instantânea da curva no ponto t. A operação d[f(t)]/dt é chamada derivada de f com respeito a t.

- Aplicando o operador derivada ao sinal senoidal de teste do tipo u(t) = A sen(wt),(que nada mais é do que a representação matemática do sinal de teste da figura 2, onde A representa a amplitude, w é a freqüência angular e t o tempo), podemos encontrar todas as taxas de variação possíveis para esta função: d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w


Se d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w podemos facilmente encontrar a maior taxa de variação possível, já que a função cosseno é periódica e tem inclinação máxima (ou mínima) em 0, p, 2p,… (ou seja, em hp c/ hÎ N), e esse valor máximo é sempre unitário (1 ou -1); assim u(t) = A sen(wt) d[u(t)]/dt = A cos(wt)w
- Como o cosseno tem valor máximo em 0, p, 2p,…, fazemos t = 0, assim o fator cos(wt) = 1, e substituindo temos: SR = d[u(t)]/dt = Aw ; em t = 0
Como w = 2pf, a equação fica: SR (Amax, fmax) = Amax 2pfmax (1.4)
- Sendo Amax a amplitude máxima do sinal de teste e fmax a maior freqüência deste sinal. Assim (1.4) representa a maior taxa de variação (slew-rate) possível para uma tensão que varia sinusoidalmente com o tempo, em função da amplitude e da freqüência

- Não provaremos a passagem d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w, mas o processo é essencialmente o descrito em (1.3); (aos interessados lembramos que aqui foi utilizada a regra da cadeia do cálculo diferencial[1], razão pela qual surge um w fora da função).
 

CURSO DE SOM AUTOMOTIVO – AULA 4 (parte 1)

SLEW RATE – UMA ESPECIFICAÇÃO FUNDAMENTAL

1.      SOBRE A NECESSIDADE DE INTRODUZIR UMA NOVA ESPECIFICAÇÃO

- Slew-rate, ou taxa de variação, é uma especificação das mais importantes em amplificadores e em qualquer circuito de áudio, tais como processadores, mesas de som, etc., porém em amplificadores sua importância é maior, devido às altas amplitudes geradas. A não observância de um valor mínimo de slew-rate pode ocasionar distorções bastante desagradáveis.
- O termo slew-rate originou-se da teoria dos amplificadores operacionais[3], assim que tornou-se clara a necessidade de conhecer a rapidez com que estes circuitos poderiam lidar com os sinais elétricos de grande amplitude.
- Nos dias atuais surgiu uma certa controvérsia, entre autores, quanto ao uso do termo “slew-rate”; alguns[5] sugerindo que fosse substituído pela quantidade, de fato mais direta, “slew-limit”. Mas como “slew-rate” já se encontra bem difundido e para evitar possíveis confusões, omitiremos a quantidade “slew-limit” em favor da mais conhecida “slew-rate”.
- Em nossa descrição, faremos uso de ferramentas matemáticas tão simples quanto possíveis[1]. – Para um leitor mais apressado ou não interessado nestas definições, sugiro ir direto ao tópico 3

  • FUNDAMENTOS ACERCA DA TAXA DE VARIAÇÃO
- Antes de qualquer coisa é necessário entender o que significa taxa de variação no seu sentido matemático. Trata-se de um conceito simples mas importante, que faz parte do nosso dia-a-dia. Como exemplo, devemos considerar que a velocidade de um automóvel é expressa como uma taxa de variação, tal como v = 100km/h Ela significa que a cada hora o automóvel varia 100km em sua posição. Uma forma mais elucidativa é a interpretação geométrica. Podemos assim dizer que o espaço s (distância percorrida neste caso) varia como uma função do tempo t, neste caso 100km a cada 1h.


E podemos expressar por v = ∆S/∆T , onde ∆ significa variação Diz-se que a velocidade é a taxa de variação temporal do espaço, ou a taxa de variação do espaço com respeito ao tempo. Pode ainda ser pensada como a inclinação exibida pelo gráfico espaço-tempo. No caso deste exemplo, tudo é muito simples, pois que a função é linear, ou seja, o gráfico é uma reta, assim basta substituir

v = (vfinal – vinicial)/(tfinal – tinicial) = 100km/1h = 100km/h

O que conduz ao resultado familiar de 100km/h, uma taxa claramente constante ao longo do tempo. Lembre-se que a função é linear, ou seja, seu gráfico é uma reta.
Podemos estender o mesmo raciocínio para sinais elétricos. Vamos assim supor um sinal de teste do tipo senoidal, ou aproximadamente, um tom de flauta doce, examinado ao osciloscópio. A imagem que vemos no osciloscópio é nada mais do que a representação temporal da tensão (ou seja um gráfico tensão-tempo).


Vemos que ela varia sinusoidalmente ao longo do tempo, e podemos provar que ela é exatamente uma função do tipo seno/cosseno, ou uma combinação linear de funções desse tipo. Mas, o mais importante agora é perceber que sua taxa de variação não é mais linear, mas varia de ponto a ponto, ao longo do tempo, e isso nos impede de utilizar (1.1) a fim de calculá-la

- Porém, lançando mão de ferramentas matemáticas poderosas, como o cálculo diferencial[1], podemos fazê-lo com muita facilidade. Veremos o processo. Consideremos um trecho do gráfico. Estamos interessados em conhecer a taxa de variação em um único ponto. O gráfico não é uma reta, assim como medir a inclinação de algo que é, essencialmente, curvo?

A técnica consiste em se traçar uma reta que toca o gráfico num único ponto, o ponto que estamos interessados. A essa reta dá-se o nome de reta tangente ao gráfico no ponto em questão.



A inclinação desta reta tangente pode ser então calculada da maneira usual, fornecendo assim, a taxa de variação instantânea da curva, num dado ponto. Observe que não é mais possível falar em taxa de variação apenas, mas em taxa de variação instantânea, pois que para cada ponto da função teremos um valor diferente. A técnica de se traçar retas tangentes a curvas foi descoberta, pela primeira vez, no século XVII, por Sir Isaac Newton e consiste no seguinte processo matemático.




Dada uma certa curva, representada por uma certa função f, estamos interessados em conhecer a taxa de variação instantânea (ou inclinação) da curva num certo ponto t, genérico.

Traçamos uma reta através deste ponto t e de um outro ponto, um pouco t é um pequeno acréscimo). A esta reta, queDt (Dadiante, que chamaremos t+ fornece a taxa de variação média, chamaremos reta secante. A taxa de variação (slew-rate) da reta secante é, pela expressão usual (1.1):





- Contudo, esta não é uma boa aproximação para a taxa de variação em t, pois ela compreende uma região relativamente grande. Se diminuirmos progressivamente t, aumentaremos a precisão cada vez mais e chegaremos, no limite emDo acréscimo  tDt se aproxima de zero , na inclinação da reta tangente, pois o ponto Dque  estará infinitamente próximo de t, e assim poderemos, com segurança garantir t)] quase se tocam. Dt, f(Dque, [t, f(t)] e Matematicamente o processo é: [d [f(t)]/dt

Onde SR é a taxa de variação instantânea da curva no ponto t. A operação
é chamada derivada de f com respeito a t. Aplicando o operador derivada ao sinal senoidal de teste do tipo u(t) = A sen(wt),(que nada mais é do que a representação matemática do sinal de teste da figura 2, onde A representa a amplitude, w é a freqüência angular e t o tempo), podemos encontrar todas as taxas de variação possíveis para esta função: 
d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w


- Se d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w podemos facilmente encontrar a maior taxa de variação possível, já que a função cosseno é periódica e tem inclinação máxima (ou mínima) em 0, p, 2p,… (ou seja, em hp c/ c/ hÎ N), e esse valor máximo é sempre unitário (1 ou -1); assim
u(t) = A sen(wt)
d[u(t)]/dt = A cos(wt)w
Como o cosseno tem valor máximo em 0, p, 2p,…, fazemos t = 0, assim o fator cos(wt) = 1, e substituindo temos:
SR = d[u(t)]/dt = Aw ; em t = 0
Como w = 2pf, a equação fica:
SR (Amax, fmax) = Amax 2pfmax (1.4)

Sendo Amax a amplitude máxima do sinal de teste e fmax a maior freqüência deste sinal. Assim (1.4) representa a maior taxa de variação (slew-rate) possível para uma tensão que varia sinusoidalmente com o tempo, em função da amplitude e da freqüência

- Não provaremos a passagem d[sen(wt)]/dt = cos(wt)w, mas o processo é essencialmente o descrito em (1.3); (aos interessados lembramos que aqui foi utilizada a regra da cadeia do cálculo diferencial[1], razão pela qual surge um w fora da função).



- Consideremos um trecho do gráfico. Estamos interessados em conhecer a taxa de variação em um único ponto. O gráfico não é uma reta, assim como medir a inclinação de algo que é, essencialmente, curvo?
A técnica consiste em se traçar uma reta que toca o gráfico num único ponto, o ponto que estamos interessados. A essa reta dá-se o nome de reta tangente ao gráfico no ponto em questão. A inclinação desta reta tangente pode ser então calculada da maneira usual, fornecendo assim, a taxa de variação instantânea da curva, num dado ponto.




- Observe que não é mais possível falar em taxa de variação apenas, mas em taxa de variação instantânea, pois que para cada ponto da função teremos um valor diferente. A técnica de se traçar retas tangentes a curvas foi descoberta, pela primeira vez, no século XVII, por Sir Isaac Newton e consiste no seguinte processo matemático.

Dada uma certa curva, representada por uma certa função f, estamos interessados em conhecer a taxa de variação instantânea (ou inclinação) da curva num certo ponto t, genérico.
Traçamos uma reta através deste ponto t e de um outro ponto, um pouco adiante, que chamaremos t+Dt (Dt é um pequeno acréscimo). A esta reta, que fornece a taxa de variação média, chamaremos reta secante. A taxa de variação (slew-rate) da reta secante é, pela expressão usual (1.1):


domingo, 4 de dezembro de 2011

CURSO DE SOM AUTOMOTIVO – AULA 3

Estresse x música

Sistemas com distorção, excesso de ruídos e falta de linearidade nas frequências causa fadiga auditiva podendo aumentar mais ainda o estresse do trânsito.

Palavras da musicoterapeuta Maristela Smith:
” Quanto melhor a qualidade do som, melhor a interação com a música. Um sistema de áudio que dá ao usuário a sensação de que se está diante de um concerto ao vivo é um belo passo para quem quer evitar o estresse.”
“Não basta ouvir, é preciso escutar a música.”
“Qualquer tipo de música pode combater o estresse do trânsito, do Heavy metal ao clássico” – cada um tem sua individualidade musica l.


Como escolher seus aparelhos na hora da compra

- Geradores (Toca-fitas, CD-Players…)
Verifique sua resposta de frequência, ela deve ser a mais plana possível entre 20Hz e 20.000Hz, isto é, deve amplificar a música com o mesmo ganho em toda a faixa de frequência audível;
Verifique sua potência RMS, contínua a 4 Ohms com baixa distorção;
Verifique sua distorção harmônica (THD), distorção acima de 1% pode causar fadiga;

Toca-fitas: Funções como procura por início de música, Dolby B, alto reverse e controle remoto são muito práticas.
Verifique a tensão de saída dos conectores RCA, quanto maior a tensão, mais imune a ruídos vai ser seu sistema, dê preferência aos aparelhos que forneçam 2Volts ou mais nas saídas RCA;
Atenção: A linha Pioneer anterior a 99 (bem como outras marcas) possui cerca de 17 W RMS em 4 Ohms, 50 a 15.000Hz com distorção abaixo de 5% THD. 35 W RMS é a potência máxima com distorção maior que 5%. !!!
A nova linha Pioneer 99 com circuitos MOSFET fornece 27W RMS e 45W máximos;


THD

•THD é a distorção causada pela ocorrência espontânea de harmônicos adicionais não desejados durante a amplificação. Essa distorção poderá ser notada pelo ouvido, afetando o som produzido, deixando-o menos natural. A distorção não pode ser totalmente suprimida, já que é um fator próprio dos circuitos elétricos de processamento de sinais. Esse fenômeno indesejável pode ser mantido em níveis mínimos nos sistemas de som que são projetados com qualidade.

sábado, 3 de dezembro de 2011

JEQUITI, DO GRUPO SILVIO SANTOS, PREVÊ VENDAS 20% MAIORES EM 2011

Para 2012, a expectativa da empresa é manter o mesmo ritmo de crescimento na casa dos 20%

AE | 02/12/2011 19:00

A Jequiti Cosméticos, empresa do Grupo Silvio Santos no segmento de venda direta, prevê encerrar 2011 com um faturamento acima de R$ 400 milhões, o que representará, se confirmado, um incremento de aproximadamente 20% sobre as vendas de 2010.

Leia mais: Lojas inventam sistema de vendas “porta a porta” pela internet

Para 2012, a expectativa da empresa é manter o mesmo ritmo de crescimento (na casa dos 20%). A empresa comercializa 900 produtos entre cosméticos e não cosméticos. A empresa informou, por meio de uma nota à imprensa, que pretende investir R$ 185 milhões no próximo ano.

Veja também: Marca Olay se prepara para competir com vendas porta a porta

Os recursos seriam direcionados às áreas de marketing, tecnologia da informação (TI) e Inovação, além de dois centros de distribuição. A Jequiti prevê encerrar 2011 com mais de 190 mil consultores, número que deve subir 25% em 2012. A empresa conta com 391 gerentes de vendas e 20 gerentes regionais.

FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA DO BRASILEIRO DEVE REDUZIR APOSENTADORIA

Quanto mais jovem for o trabalhador na hora de se aposentar, menor será o valor do benefício

iG São Paulo | 01/12/2011 15:52

Divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE, a nova tabela de expectativa de vida do brasileiro - que tem impacto direto na fórmula do fator previdenciário - deverá reduzir o valor da aposentadoria para quem se aposentar a partir de hoje. Embora não seja possível projetar uma redução que sirva a todos os contribuintes, uma vez que o cálculo da aposentadoria depende de fatores como idade e tempo de contribuição, advogados estimam que a perda no valor mensal do benefício possa chegar a até 2%.


Leia também:
- Saiba o que é fator previdenciário
- Garibaldi: "Fundo pode ser mais rentável para novo servidor"

"Se a expectativa de vida aumenta, o valor do benefício cai. Isto significa que quanto mais jovem for o trabalhador na hora de se aposentar, menor será o valor da sua aposentadoria", explica o advogado Sérgio Pimenta, membro da Comissão de Seguridade Social da OAB do Rio de Janeiro.

De acordo com cálculos feitos pelo advogado Theodoro Vicente Agostinho, da Comissão de Seguridade Social da OAB de São Paulo, um homem com 35 anos de contribuição e 55 anos de idade, que tem uma média de contribuição de R$ 3.691,74 (teto do INSS), receberia benefício de R$ 2.657,31 se tivesse pedido a aposentadoria até ontem. Se esse mesmo contribuinte pedir a aposentadoria a partir desta quinta-feira, o valor do benefício cai para R$ 2.636,18, uma redução de 0,79%. Com isso, o segurado que quiser recuperar a perda gerada pelo novo fator previdenciário deverá trabalhar 79 dias a mais para se aposentar com o mesmo benefício de quem se aposentou em novembro.

"O Governo se utiliza de uma fórmula simples: quanto maior a expectativa de vida da população, maior é o desconto do fator previdenciário nas aposentadorias", diz Agostinho.

Como a definição do valor do benefício leva em conta muitos fatores, Agostinho recomenda que os contribuintes façam o cálculo do que têm a receber antes de requerer a aposentadoria. "É comum que a pessoa entre com o pedido para se aposentar tão logo atinja a idade ou o tempo mínimo de contribuição e se arrependa ao descobrir que receberá um valor muito baixo. Por isso, é importante fazer simulações para escolher o melhor período", diz.


Leia também:
- Proposta pode facilitar aposentadoria de dona de casa de baixa renda

- Entenda o que pode mudar na aposentadoria dos brasileiros

FONTE: IG ECONOMIA

CURSO DE SOM AUTOMOTIVO – AULA 2

Imagem estereofônica



A imagem esterofônica consiste na sensação espacial do som, permitindo ao ouvinte localizar todos os instrumentos e vozes no espaço tridimensional.

É através da imagem estereofônica que recriamos, no ambiente de audição, a sensação plena de estarmos participando de uma audição ao vivo.

A percepção da imagem estereofônica, que é a “visualização” auditiva da disposição das fontes sonoras no espaço, depende da capacidade que nossos ouvidos têm de reconhecer de onde está vindo determinado som.

Isto é possível graças ao efeito binaural, ou seja, a audição com dois ouvidos. O fato do som não chegar simultaneamente aos dois ouvidos, nos permite localizar no espaço a fonte sonora mesmo quando não a estamos vendo.

A obtenção de uma imagem estereofônica perfeita, através do emprego de alto-falantes adequados bem como do seu correto posicionamento dentro do veículo, permite vivenciar uma emocionante experiência sonora. Não mais nos limitaremos a ouvir os sons, porém passaremos a “vê-los” como se estivéssemos ouvindo a gravação ao vivo.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Punição ao Facebook reacende debate sobre privacidade

Rede social é novamente alvo de críticas por falhas no gerenciamento de informações de internautas

André Cardozo, iG São Paulo | 01/12/2011 05:45

O acordo entre o Facebook e o governo dos Estados Unidos, divulgado na última terça-feira, traz à tona novamente uma questão que acompanha a rede social há anos: a privacidade dos dados publicados no serviço por seus usuários. O Federal Trade Commission (FTC), acusava a rede social de violar seus próprios termos de uso, ao tornar públicas informações pessoais sem consetimento dos usuários.


Foto: Getty Images Ampliar
Zuckerberg, do Facebook: nova polêmica sobre privacidade


Com o acordo, o Facebook não poderá mais tornar públicas informações pessoais sem o consentimento dos internautas e terá que reforçar suas políticas de privacidade, além de permitir o acesso aos dados por auditorias independentes pelo período de 20 anos. Além de enfrentar críticas nos Estados Unidos, o Facebook também pode ser punido na Europa por vender informações de seus usuários a anunciantes sem autorização.


Para a advogada especializada em direito digital Patricia Peck, o acordo entre Facebook e o FTC foi justo, embora houvesse a expectativa de uma multa significativa ao Facebook devido ao histórico da empresa. "Mesmo sem a multa, o FTC tomou uma posição forte, que serve como precedente e também alerta para outras empresas que têm modelos de negócio semelhante", afirma.
A advogada observa que, na sociedade digital, a informação pessoal possui valor financeiro. "Não há serviço grátis. Os usuários pagam, ainda que indiretamente, com seus dados pessoais. Empresas como o Facebook devem, portanto, ser absolutamente claras sobre como lidam com esses dados", diz.


No Brasil, nada muda

O acordo entre Facebook e FTC não traz consequências práticas para o internauta brasileiro. Isso só aconteceria se houvesse alguma iniciativa contra a empresa movida a partir do Brasil. "Até o momento, não há nenhuma ação nesse sentido por parte de órgãos como o Ministério da Justiça e o Procon", afirma Patricia. A advogada observa que já houve ações pontuais do Ministério Público direcionadas ao Google, principalmente por conteúdo publicado no Orkut, mas o Facebook até agora não vem sendo alvo de investigações.
Procurado pelo iG, o escritório do Facebook no Brasil afirmou que apenas a matriz fala sobre assuntos relacionados à privacidade. O iG encaminhou algumas perguntas à matriz, mas elas não foram respondidas até a publicação desta matéria.


Proteção a dados gera custo adicional para empresas

Para Eduardo Neger, presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet), entidade que reúne grandes empresas de internet com atuação no Brasil (inclusive o Facebook), políticas claras de uso de dados pessoais são fundamentais para a confiança do serviço. "Se o usuário desconfia de um serviço, pode mudar rapidamente para outro", afirma.
Neger observa, no entanto, que a adequação das empresas a maiores exigências na área de privacidade custa dinheiro, o que pode inviabilizar novas iniciativas. "Para guardar dados dos usuários adequadamente, as empresas investem em armazenamento, segurança e aplicações. O Facebook certamente pode absorver esse tipo de custo para se adaptar a novas exigências, mas isso pode ser mais complicado para empresas menores com negócios baseados em conteúdo gerado pelo usuário", observa.


Marco Civil pode trazer avanços

Atualmente, não há no Brasil uma legislação específica para regulamentar o compartilhamento de dados por empresas de internet. "Como norma, as empresas brasileiras fornecem dados particulares de seus usuários apenas se houver uma ordem judicial", esclarece Neger, da Abranet.
Mas um avanço nesta área pode vir com o Marco Civil da Internet, conjunto de regras que pretende estabelecer direitos e deveres de cidadãos e organizações na internet. Após alguns anos em discussão, ele foi enviado sob a forma de projeto de lei para a Câmara dos Deputados no fim de outubro, mas não tem data para entrar em votação.
O texto atual do Marco Civil, disponível no site do Palácio do Planalto, é vago com relação ao compartilhamento de dados de internautas pelos prestadores de serviços de internet para fins comerciais e de marketing. Mais voltado para questões referentes a anonimato e liberdade de expressão, ele afirma apenas, em seu Artigo 7o, que os usuários têm direito "a informações claras e completas constantes dos contratos de prestação de serviços, com previsão expressa sobre o regime de proteção aos seus dados pessoais, aos registros de conexão e aos registros de acesso a aplicações de Internet, bem como sobre práticas de gerenciamento da rede que possam afetar a qualidade dos serviços oferecidos". Mas o texto ainda deve ser objeto de discussão e modificações quando entrar em votação no Congresso.
Para a advogada Patricia Peck, uma limitação do atual texto do Marco Civil é que ele está mais focado em questões relativas a liberdade de expressão e prevenção e combate a crimes digitais. "A discussão sobre até quando uma empresa pode usar os dados de um cliente para fins comerciais, mesmo após o cancelamento do serviço, por exemplo, não foi aprofundada", afirma. Atualmente, os termos de uso do Facebook permitem que empresa armazene dados de uma conta desativada por período intedeterminado.


Google e Amazon também têm problemas

O Facebook tem sido o maior alvo de entidades ligadas à privacidade na internet, mas está longe de ser o único. O Google sentiu a pressão de organizações e governos no início de 2010, com o lançamento do Google Buzz. Integrado ao Gmail, o Buzz era um serviço para compartilhar fotos, textos e vídeos. Mas, em sua versão inicial, ele criava automaticamente uma página pública que revelava os contatos mais frequentes de seus usuários.
Esse fato gerou críticas severas ao serviço e o Google rapidamente fez ajustes nos dias seguintes ao lançamento. Mas as falhas de privacidade marcaram o Buzz, que nunca decolou e será desativado em janeiro do ano que vem. Em seu mais recente projeto na área de redes sociais, o Google+, a empresa parece ter aprendido com os erros do Buzz e criou uma série de mecanismos para aumentar o controle dos usuários sobre seus dados.


Foto: Getty Images Ampliar
Kindle Fire: sistema de navegação polêmico


Já a gigante do comércio eletrônico Amazon está na mira de deputados americanos por causa do sistema de navegação Silk, incluído no novo tablet da empresa, o Kindle Fire. Para acelerar a navegação no tablet, todo o conteúdo baixado pelo usuário, incluindo imagens e páginas web passa primeiro pelo sistema Silk, da Amazon. Esse sistema faz uma compactação dos arquivos e processa trechos de código para acelerar a navegação.
Alguns congressistas americanos pediram que a empresa esclarecesse se o Silk não violaria a privacidade dos usuários. Na semana passada, a Amazon enviou um documento ao Congresso dos Estados Unidos, no qual afirma que o Silk não viola a privacidade dos usuários e determinados tipos de conteúdo, como tráfego criptografado com tecnologia SSL, não passam pelos servidores da empresa e vão direto para o tablet.
Segundo o site Ars Technica, o congressista Ed Markey não ficou satisfeito com as explicações da empresa e pretende pedir mais informações sobre o Silk.