quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Eles vieram de famílias de classe média baixa e hoje têm R$ 1 milhão no banco

Conheça histórias de gente como Marco Falcone, cujo melhor tênis na infância foi um Kichute, mas que com planejamento e disciplina conquistou a independência financeira

João Paulo Nucci, especial para o iG | 11/01/2012 05:48

 
Foto: Divulgação
Falcone: sem herança e assalariado, mas com planos claros e disciplina financeira ao longo de 20 anos

O engenheiro Marco Falcone, de 42 anos, virou o ano desempregado. Mas estava absolutamente tranquilo com relação a isso. É que ele juntou, ao lado da esposa Regina Tesima, um patrimônio milionário em pouco mais de duas décadas de trabalho e de vida em comum. “Nosso objetivo sempre foi ter uma reserva financeira que nos desse segurança em momentos como esse”, diz Falcone, que nunca recebeu herança e sempre trabalhou como assalariado, assim como Regina.

“Ambos viemos de famílias de classe média baixa e, desde o começo, pensamos em guardar dinheiro para dar aos nossos filhos aquilo que não tivemos na infância. Eu sempre estudei em colégio estadual e o melhor tênis que tive foi um Kichute”, afirma o pai de dois filhos pequenos.


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A fórmula do casal para ficar milionário envolveu uma disciplina rígida desde quando ambos passaram a trabalhar, no início dos anos 1990. Eles chegavam a guardar 50% do que recebiam, mesmo quando o orçamento era apertado. “A gente se adaptou a um padrão de vida e, quando passamos a ganhar mais, mantivemos esse padrão”, diz Falcone.

Cada bem ou serviço adquirido pela família de lá para cá – o que inclui a casa em que moram atualmente, em Curitiba – foi fruto de muito planejamento e estudo. “Temos uma vida normal. Não deixamos de fazer nada. Nossa lua-de-mel foi em Buenos Aires e eu estudei inglês nos Estados Unidos”, afirma Falcone. “A diferença é que a gente se programa para fazer as coisa.”

Com o tempo, a dupla de poupadores contumazes foi aprendendo a fazer investimentos mais sofisticados, como a bolsa de valores e os fundos imobiliários. “A gente começou com o basicão, que são os fundos de investimentos”, diz Falcone. “É bom salientar que a gente não ganhou rapidamente na bolsa. Foi a aplicação das sobras do nosso orçamento que nos fez chegar lá.” O patrimônio do casal atingiu a casa do milhão de reais em 2007 – mesma época em que Falcone e Regina resolveram contar a experiência em livro (veja biblioteca básica sobre como juntar R$ 1 milhão).

Mesmo tendo condições de ficar sem trabalhar por um longo período, graças aos rendimentos de seus investimentos, Falcone está pronto para voltar ao mercado de trabalho, enquanto sua mulher, também engenheira, permanece empregada na iniciativa privada.


Foto: Greg Salibian/iG
Calil e as regras de ouro de quem chegou lá: poupar pelo menos 30% da renda todos os meses e obter pelo menos 1% de rendimento real por mês


Já o administrador de empresas Mauro Calil, de 42 anos, aposentou-se da carreira de executivo há oito anos, após perceber que seus investimentos garantiriam a manutenção do padrão de vida. “Eu trabalhava em multinacional. Minha jornada era de, no mínimo, 11 horas por dia”, diz Calil. “Fui mandado embora e resolvi levar uma vida mais sossegada.”

Calil nasceu numa família paulistana de classe média alta, mas garante que sua fortuna é fruto do próprio trabalho e das decisões que tomou na gestão de seus investimentos. “Eu já ganhava bem, mas resolvi permanecer morando na casa dos meus pais até os 30 anos”, afirma. “Só saí de lá quando consegui comprar meu próprio lugar.”

Ele também se aproveitou dos benefícios oferecidos pelas empresas nas quais trabalhou para poupar. “Eu usava um carro da empresa, que também pagava os almoços que eu fazia com clientes.” Em alguns momentos, Calil chegou a conseguir poupar 90% do que ganhava. O primeiro milhão e a independência financeira vieram pouco antes dos 30 anos.

Para se manter em atividade, Calil resolveu passar a dar aulas, palestras e consultoria sobre finanças pessoais, tema que também o inspirou a escrever um livro (veja aqui). As regras de ouro, segundo ele, são poupar pelo menos 30% da renda todos os meses e conseguir obter pelo menos 1% de rendimento real por mês sobre o dinheiro investido (isso quer dizer que é preciso descontar a inflação e as taxas cobradas pelos bancos e corretoras para se chegar ao valor líquido conseguido). Também é preciso, claro, ter paciência para ver o bolo crescer e chegar à casa do milhão.
 
FONTE: IG ECONOMIA

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

CES 2012: TVs evoluem e agora podem “ver e ouvir” espectadores

Simplificar a interface de TVs é tendência e se tornou preocupação número 1 de grandes fabricantes, como Samsung e LG


Claudia Tozetto, enviada a Las Vegas | 10/01/2012 05:00

Em vez de usar um controle remoto, imagine falar com a TV ou gesticular em frente a uma câmera para trocar de canal ou aumentar o volume. A tecnologia parece futurista demais, mas já está disponível nas TVs da LG e da Samsung lançadas na Consumer Electronics Show (CES) 2012, feira de tecnologia que será aberta ao público hoje (10), em Las Vegas (EUA).


Foto: Getty Images Ampliar
Nova versão da TV conectada da Samsung ganhará reconhecimento de voz e gestos


Para Scott Ahn, diretor global de tecnologia da LG, comandos de voz e de gestos se tornarão cada vez mais fundamentais para simplificar o uso das tecnologias e a novidade não ficou fora das novas TVs que devem chegar ao mercado até o final de 2012. “A interface das TVs se tornará mais natural do que jamais foi, mas foram necessários vários anos de pesquisa para chegar a estas novas tecnologias”, diz Ahn.

A Samsung também apostou no reconhecimento de voz e gestos em sua nova linha de TVs. “A plataforma SmartTV evoluirá a cada ano. O usuário poderá ter, a cada ano, uma nova TV com novos recursos”, disse Boo-Keun Yoon, presidente mundial da divisão de eletrônicos de consumo da Samsung. As TVs mais avançadas da marca, que chegam ao mercado até o final de 2012, sairão de fábrica com câmera integrada para reconhecimento facial e de gestos.



Voltando às origens

Simplificar a interação dos usuários com os dispositivos, segundo Shawn Dubravac, diretor de pesquisas da Consumer Electronics Association (CEA), entidade que organiza a CES, é um tendência para o futuro. “Os primeiros controles remotos eram fáceis de usar porque tinham apenas quatro botões, mas os fabricantes encheram os controles de botões, que nunca usamos”, disse Dubravac ontem, em evento pré-CES.

A evolução, segundo o consultor, começou no ano passado, quando alguns fabricantes lançaram seus primeiros controles remotos com sensores para interagir com a TV por meio de movimento, como no console Nintendo Wii. Este foi o primeiro passo para simplificar a tecnologia. “O próximo passo será tornar a interação mais natural”, disse Dubravac.

Além das TVs, o controle de dispositivos por voz e gestos deve chegar, em breve, a outros dispositivos, como computadores (a Intel já demonstrou na CES 2012 os futuros ultrabooks que oferecerão o recurso) e também em smartphones (até agora, a Apple oferece o sistema mais avançado de reconhecimento de voz, o Siri).



Chips poderosos chegam às TVs

Com os recursos de reconhecimento de voz e gestos --além da conexão de internet, que deve estar na maioria das TVs lançadas em 2012-- os televisores ficam cada vez mais parecidos com os computadores. Para suportar estas novas funcionalidades de software, no entanto, era preciso desenvolver um novo processador para as TVs, com maior poder do que os atualmente usados.

No último ano, segundo Ahn, a LG desenvolveu seu próprio chip para TVs, com quatro unidades de processamento gráfico (GPUs) que funcionam ao mesmo tempo. Os resultados mostram imagens cada vez mais nítidas e velocidade maior na navegação na internet por meio da TV e também na instalação de aplicativos, outra tendência para o futuro das TVs conectadas.

A concorrência entre as fabricantes, no entanto, está acirrada. A Samsung também desenvolveu um processador com quatro núcleos para sua nova linha de TVs. Além de suportar os novos recursos de reconhecimento de voz e gestos, o chip foi necessário, segundo Tim Baxter, presidente da Samsung America, para suportar novos recursos de sincronização de conteúdo em nuvem. “Todo o conteúdo armazenado pelo usuário, como fotos, poderá ser acessado a partir de qualquer dispositivo SmartTV ou Galaxy”, disse Baxter. 
 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

CES 2012: Mercado de tecnologia alcançará R$ 1,8 trilhão em 2012

Dados da consultoria GfK e da Consumer Electronics Association mostram que América Latina puxa crescimento do setor

Claudia Tozetto, enviada a Las Vegas | 09/01/2012 05:30


O mercado de tecnologia pessoal, que inclui smartphones, tablets, tocadores de DVD, TVs, computadores, entre outros produtos, deve representar R$ 1,8 trilhão (US$ 1 trilhão) em 2012. Os dados, coletados pela consultoria GfK em parceria com a Consumer Electronics Association (CEA), foram apresentados neste domingo, em Las Vegas (EUA), durante os eventos realizados antes do início da Consumer Electronics Show (CES) 2012.
 
 
Foto: Getty Images Ampliar
Smartphones e tablets são responsáveis pela maior parte do crescimento das vendas de tecnologia no mundo


O total representa a receita do mercado como um todo e, segundo Steve Bambridge, diretor global de negócios da GfK, representam crescimento de 5% em relação a 2011. No ano passado, a receita do setor de tecnologia pessoal chegou a US$ 993 bilhões – menor que a esperada “devido aos problemas econômicos ocorridos nos EUA, Europa e o terremoto no Japão”, explicou Bambridge.

A América Latina, além da região emergente da Ásia que inclui a China, é uma das regiões que lideram o crescimento do mercado de tecnologia em todo o mundo. Em 2010, a América Latina representou 34% do crescimento do mercado registrado no período, enquanto em 2011 a participação da região diminuiu para 11%, índice que deve se manter estável em 2012. “O Brasil é o país mais importante da região, mas apesar do crescimento explosivo, o total de unidades de smartphones e tablets vendidos ainda é pequeno”, disse Bambridge ao iG.

Ainda assim, de acordo com Bambridge, o crescimento da região é impressionante, já que a participação de países desenvolvidos, como EUA, Japão e alguns países europeus, caem a cada ano. Em 2011, os EUA contribuíram para apenas 5% do crescimento do setor e o Japão, apenas 2%. Entre os motivos, está a crise econômica e também o alcance destas tecnologias nestas regiões, onde quase toda a população pode ter acesso a elas. Enquanto isso, o Brasil engatinha no acesso à tecnologia. “No caso das TVs, por exemplo, só vamos considerar o Brasil um mercado maduro em 2017”, diz Bambridge.



Tablets e smartphones crescem menos em 2012
As vendas de smartphones se mantêm como motor de crescimento do mercado de tecnologia em todo mundo. Em 2012, segundo a GfK, elas representarão 22% do total em 2012. Em segundo lugar está a categoria de computadores móveis, que inclui os notebooks e os ultrabooks. Eles representarão 15% das vendas de tecnologia em 2012.


 
Foto: Tech Crunch
Vendas de tablets crescem em 2012, mas serão menos expressivas que em 2011


Em contrapartida, os celulares básicos, sem funções como acesso a internet e instalação de aplicativos, começam a enfrentam uma queda leve nas vendas. Em 2011, eles representavam uma fatia de 10% do total de eletrônicos vendidos, mas ela será reduzida para 8% em 2012. Outra categoria de produtos que deve perder espaço nos próximos anos são as câmeras digitais, que representam apenas 4% do mercado global de tecnologia pessoal.

“É uma das categorias de produtos que estão sendo canabalizadas pelos smartphones e tablets”, diz Steve Koenig, diretor de análise da indústria da CEA. Nos próximos anos, segundo o estudo, as impressoras também devem perder cada vez mais espaço, já que as pessoas preferem armazenar as informações apenas em formato digital.
 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

VAREJISTAS COMEÇAM O ANO COM GUERRA DE LIQUIDAÇÕES

Magazine Luiza fará tradicional queima de estoques na sexta-feira; Casas Bahia, Carrefour e Walmart também estão em oferta


iG São Paulo | 02/01/2012 17:51 - Atualizada em 04/01/2012 11:53


Consumidores passam madrugada em filas em busca das melhores pechinchas na tradicional liquidação do Magazine Luiza

Apesar de já terem antecipado em parte as liquidações ainda em dezembro, especialmente na internet, os grandes varejistas começaram o ano em oferta. O Magazine Luiza realiza nesta sexta-feira (6) sua tradicional “Liquidação Fantástica” nas 728 lojas do grupo em 16 Estados do Brasil.

A promoção, lançada pela varejista em 1994, também será realizada nas unidades que foram adquiridas pela empresa, que comprou em 2011 as lojas do Baú da Felicidade, do Grupo Silvio Santos, e a rede de lojas Maia, no Nordeste, em 2010. O Magazine Luiza espera atrair milhões de consumidores em busca de pechinchas e promete descontos de até 70% em cerca de 3 milhões de produtos.

Os concorrentes, porém, abriram a temporada de liquidações logo no primeiro dia útil do ano, com promessas de descontos de até 70% e pagamento em até 24 parcelas, dependendo do produto.

O Carrefour anunciou que manterá as ofertas de queima de estoques até hoje (4). O Walmart vai estender o seu saldão até o domingo (8). As Casas Bahia anunciou que manterá as ofertas até o fim de semana ou até quando durarem os estoques.


Internet continua em liquidação

As lojas virtuais do Grupo Pão de Açúcar, que controla os sites do Extra, Casas Bahia e Ponto Frio, começaram a fazer saldões de queima de estoques ainda no dia 21 de dezembro, quando já não haveria mais tempo de garantir a entrega de mercadorias na casa dos clientes até o Natal. Muitas varejistas online também realizaram o "Boxing Day", no dia 26 de dezembro, imitando a liquidação americana.

Os principais sites, como Americanas, Submarino, Ponto Frio, Extra, Casas Bahia, continuam em liquidação neste começo do ano para concorrer com o varejo físico, com descontos de 10% e 20% e oferta de frete grátis.


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Natal mais fraco

As vendas realizadas na semana do Natal (18 a 24 de dezembro) cresceram 2,8% em todo o país, na comparação com igual semana de 2010, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio- Natal 2011. No ano passado, em relação a 2009, as vendas nesse período haviam crescido 15,5%.

No final de semana que antecedeu o Natal (16 a 18 de dezembro) o crescimento nas vendas foi de 2,5%, quando comparado com o final de semana equivalente do ano anterior (17 a 19 de dezembro). Em 2010, as vendas de última hora para o Natal haviam registrado uma elevação de 13% sobre 2009.


FONTE: IG ECONOMIA

Comece 2012 com emprego novo


Existem 40 mil oportunidades em empresas privadas no País, além de mais de 50 mil vagas no setor público



Pedro Henrique Carvalho, iG São Paulo | 05/01/2012 05:00



Se você incluiu a mudança de emprego entre as resoluções de ano novo, uma boa notícia. Muitas empresas estão à procura de profissionais neste início de ano.
Só a Vagas Tecnologia, sistema utilizado pelo departamento de recursos humanos de 1.700 companhias privadas que atuam País, possui 40 mil oportunidades de emprego não preenchidas em seu banco de dados. No setor público, existem 62 mil vagas disponíveis entre as diversas esferas de governo e para profissionais de todos os níveis.

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Em algumas áreas, a demanda por profissionais está mais aquecida, o que significa a possibilidade de melhores remunerações. Infraestrutura, tecnologia da informação, internet, comércio, petróleo e gás e mineração são alguns dos setores que possuem vagas em aberto.

A procura por engenheiros, em especial, é grande nas empresas devido aos investimentos que estão sendo feitos em infraestrutura para Copa do Mundo e Olimpíada e na exploração do petróleo do pré-sal. “Em engenharia, tudo que está ligado a bens de capital sob encomenda está em alta. Profissionais técnicos, especialistas de máquinas e manutenção de equipamentos de alto custo, alta precisão e alta tecnologia são os mais solicitados”, afirma Roberto Picino, diretor da Page Personnel, consultoria especializada em recrutamento e seleção.

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“Também notamos um aumento na demanda de empresas de turismo e hotelaria, que visam os grandes eventos esportivos dos próximos anos, mas esse movimento deve se intensificar mesmo em 2013”, afirma Luís Testa, gerente de vendas da Vagas Tecnologia.

Segundo Picino, as turbulências no cenário econômico deixaram as empresas mais cautelosas na hora de contratar. “Os empregadores tendem a contratar com mais critério e menos pressa. Experiência e boa formação ainda são importantes, mas é cada vez mais necessário ter traços de comportamento favoráveis – como brilho nos olhos, proatividade, se sentir parte do negócio e ter facilidade de comunicação”, diz. “No geral, a perspectiva para 2012 é otimista.”

O mercado de construção, segundo ele, continua em alta, com foco em loteamentos e construção comercial. Os cargos mais demandados são técnicos e tecnólogos em edifiicações, especialmente os que ficam alocados em obras.

No setor de bens de consumo, profissionais responsáveis por planejamento de demanda (manutenção de estoques) se destacam, especialmente em indústrias e grandes varejistas. Compradores técnicos com foco no mercado mundial e bons conhecimentos sobre impostos também tem sido bastante demandados, afirma a Page Personnel.

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O setor de tecnologia da informação, no qual o número de vagas cresce por volta de 6,5% ao ano, também deve contratar em 2012. O setor já emprega 1,2 milhão de pessoas no País, segundo a Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de TI e Comunicação). “Nesse setor, quem tem uma formação adequada, tem emprego garantido”, diz Picino, diretor da Page Personnel. Só a Stefanini e a Totvs devem oferecer sozinhas o equivalente a 5% das vagas de todos os concursos públicos que serão realizados no Brasil em 2012.


VEJA ALGUMAS EMPRESAS QUE BUSCAM PROFISSIONAIS


1) Commodities, infraestrutura e indústria:

A mineradora pretende contratar 7.100 profissionais em 2012, sendo 4.500 no Brasil. Dentre estes, estarão 600 engenheiros e 1.500 técnicos, muitos dos quais sairão dos programas de formação de mão de obra da empresa. A empresa também prevê ampliar o número de vagas abertas para seu Programa de Formação Profissional, voltado para os níveis médio e técnico. Em 2012, a previsão é de que sejam abertas 3.300 vagas, 22% a mais que em 2011. No momento, a empresa tem 400 vagas em aberto para o programa em Minas Gerais. A Vale também prevê abrir vagas em suas especializações para engenheiros e geólogos. Trata-se de cursos de pós-graduação em mineração, ferrovia, porto e implantação de projetos de capital, que serviram de porta de entrada na empresa para mais de 300 engenheiros em 2011.As inscrições para o Programa de Estágio serão abertas em abril e setembro. A empresa ainda está definindo o número de vagas para 2012. No ano passado, foram abertas um total de 1.600 vagas. Mais formações no site http://www.vale.com.br/pt-br/carreiras/paginas/default.aspx
Foto: AE Ampliar
Funcionário da Vale mostra minério de ferro, que serve de base para produção de aço


Vale -


EBX - O grupo do empresário Eike Batista tem cerca de 300 vagas de emprego abertas neste mês, para profissionais com ensino superior, técnico e médio. As oportunidades podem ser encontradas em todas as áreas em que o grupo atua, que incluem petróleo (OGX), energia (MPX), logística (LLX) e mineração (MMX). Mais informações no site www.ebx.com.br


Embraer - A fabricante brasileira de aeronaves, com ede em São José dos Campos, no estado de São Paulo, pretende contratar 200 engenheiros em 2012. Deste total, aproximadamente 100 vagas serão destinadas para o novo escritório de engenharia que será aberto em Minas Gerais, próximo a Belo Horizonte. Os profissionais serão contratados localmente e vão trabalhar no desenvolvimento de produtos. Mais informações no site http://www.embraer.com/pt-BR/trabalhe-embraer/Paginas/default.aspx



2) Internet

Nova Pontocom – O braço de comércio eletrônico do Grupo Pão de Açúcar, que controla os sites do Extra, Ponto Frio e Casas Bahia, possui sete vagas em aberto para webdesigners. A empresa também está contratando profissionais para a área de TI e planejamento logístico e estratégico. Os interessados devem mandar e-mail para curriculo@novapontocom.com.br

Netshoes - A varejista online de calçados e artigos esportivos planeja abrir 128 vagas no primeiro trimestre deste ano. Do total, 104 são para a área operacional e 24 administrativas, em áreas como logística, marketing, relacionamento com o cliente, comercial, produção, recursos humanos, projetos e processos, TI, financeiro e fiscal e consultoria esportiva. Há ainda vagas que só são divulgadas pelo site da companhia, por exigirem perfil muito específico. Os interessados devem acessar a área “trabalhe conosco”, na área inferior do site da companhia www.netshoes.com.br ou o site www.vagas.com.br/netshoes




3) Comércio

Grupo Pão de Açúcar – A maior varejista do País possui 1.500 vagas abertas na Grande São Paulo.  Todas são em lojas do grupo, que é dono das redes Pão de Açúcar, Extra, Ponto Frio e Casas Bahia. Estão disponíveis cargos de liderança de loja, chefia de setor, operador de supermercados, operador de caixa, mercearia, fiscal de prevenção de perdas, balconista de drogaria, atendente de drogarias, frentista, vendedor de eletroeletrônicos, padeiro, confeiteiro, açougueiro e peixeiro. Mais informações no site:  http://www.grupopaodeacucar.com.br/candidatos/


Renner – Uma das três maiores redes de lojas de vestuário tem vagas abertas em duas cidades gaúchas, Erechim e Santa Maria. Em Erechim, elas são para os cargos de assistente de vendas, assistente de produtos financeiros, auxiliar de estoque e fiscal de loja, na unidade do centro da cidade. Em Santa Maria, a rede varejista de moda procura, além dos cargos citados acima, auxiliares de loja para trabalhar no Shopping Royal Plaza. Interessados nas vagas devem enviar e-mail para oportunidades@lojasrenner.com.br




4) Tecnologia da Informação

Stefanini – Uma das maiores empresas brasileiras de soluções tecnológicas deve contratar 2,5 mil pessoas no ano que começa, metade desse contingente no Brasil. A a outra metade, nos 28 países onde atua. Mais informações no site http://curriculum.stefanini.comTotvs - A líder em softwares no Brasil e na América Latina busca profissionais como analistas de sistemas e analistas de negócios. “Contratamos cerca de 300 profissionais nos últimos seis meses e o planejamento é continuar nesse ritmo bom em 2012”, diz Alexandre Mafra, diretor de recursos humanos da empresa.




5) Bancos

Itaú - Em sua página na internet, o banco possui 184 postos abertos, em diversas áreas e em todo o País. O maior número de vagas é para atendente comercial e orientador de autoatendimento, mas há também postos nos ramos de crédito ao consumidor, empresas, jurídico, risco e finanças, seguros e tecnologia. Mais informações no site http://vagas.com.br/PagEmpr.asp?e=itauunibanco&t=4533


(Colaboraram Danielle Assalve, Dubes Sonego, Claudia Facchini, Aline Cury Zampieri e Olivia Alonso)

 
FONTE: IG ECONOMIA

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

RIO, RECIFE E SÃO PAULO LIDERAM ALTA DE IMÓVEIS EM 2011, APONTA FIPEZAP

Média nacional de valorização foi de 26% no ano; índice usa unidades anunciadas na internet


Pedro Carvalho, iG São Paulo | 04/01/2012 05:55


Os imóveis do Rio de Janeiro, Recife e São Paulo foram os que mais subiram de preço em 2011, entre as sete regiões metropolitanas pesquisadas pelo índice FipeZap, calculado a partir do preço de cerca de 150 mil unidades selecionadas entre os anúncios do site Zap Imóveis. A capital carioca registrou a maior alta, de 34,9%, seguida pela pernambucana (30,7%) e pela paulista (27%). A menor elevação foi medida em Salvador, onde a variação foi de 6,8%.


Prédios na orla de Copacabana: desde 2008, imóveis da capital carioca estão 177% mais caros
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Assim como nos últimos anos, os apartamentos pequenos tiveram as maiores valorizações. No Rio, o preço dos imóveis de um dormitório acumula alta de 177% desde janeiro de 2008, data de cálculo mais antiga do índice. Em São Paulo, as unidades de um e dois quartos empatam na liderança, com 139% e 136% de alta no mesmo período. “Tem havido maior demanda da classe média e da população jovem, que muitas vezes compra o primeiro imóvel e busca unidades menores”, diz Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e coordenador do índice.

Mas o ritmo de valorização tem diminuído nas regiões pesquisadas. Em dezembro, os imóveis de São Paulo tiveram aumento médio de 1,4%, a menor taxa desde maio de 2010. No Rio de Janeiro, o aumento no mês passado foi de 1,1%, o mais baixo desde abril de 2009. No Distrito Federal, dezembro trouxe a primeira queda de preços desde o início da série histórica do FipeZap, com baixa de 2,2%.

“O preço dos imóveis subiu muito nos últimos três anos, não é razoável que um mercado fique num 'boom' por tempo indeterminado", afirma Zylberstajn. "Parece que o mercado imobiliário está se aproximando de uma condição de equilíbrio.”

Assim, a previsão é de que a valorização seja menor em 2012. "Dado o conjunto de informações que temos, o mercado deve desacelerar neste ano, mas não dá para dizer o tamanho dessa desaceleração. O que dá para ver é que em janeiro de 2011 o preço subia 2% e em dezembro ele subiu 1,1%", aponta Zylberstajn. A média nacional de valorização em 2011, de acordo com o FipeZap, foi de 26%.

Outro indício de que os valores tendem a subir menos em 2012 é a chamada taxa de aluguel, relação entre os preços anunciados de venda e aluguel de um imóvel. O índice variou para baixo nas principais regiões metropolitanas. Em São Paulo, por exemplo, a taxa passava de 0,7% em janeiro de 2008. Ou seja, quem tivesse um imóvel de R$ 100 mil, normalmente alugava por pouco mais de R$ 700. Agora, a mesma taxa é calculada em 0,52% pelo FipeZap.

Para Zylberstajn, a taxa não está "baixa demais", e sim mais próxima de um equilíbrio baseado em fundamentos econômicos. Dessa forma, quem compra imóveis ainda consegue alugar e ter um retorno compatível com o investimento. “Em termos de investimento para o comprador, essa taxa tem de ser comparada com o rendimento do CDI descontada a inflação. Ou seja, 0,5% é razoável", diz. "Baseando-se nesse indicador, pode-se dizer que não está havendo uma alta exagerada dos preço dos imóveis, na maioria dos casos."


Brasília é a mais cara

A pesquisa mostrou ainda que, na média, o metro quadrado do Distrito Federal é o mais caro do país, com valor de R$ 7.919. Na sequência vêm Rio de Janeiro (R$ 7.421) e São Paulo (R$ 6.066). Quando o indicador é desmembrado por tipos de apartamento, o metro quadrado mais caro dp País torna-se o dos imóveis de quatro quartos no Rio de Janeiro, com preço médio de R$ 9.540. Em São Paulo, onde o índice usa 90 mil imóveis anunciados para fazer o cálculo, um apartamento de um dormitório custa, em média, R$ 6.919 por metro quadrado – no de dois quartos, o valor é de R$ 5.306.



FONTE: IG ECONOMIA

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Últimos dias para tentar concursos com salário de até R$ 23,8 mil

Até o dia 8 terminam os prazos para concorrer a vagas na Caixa Econômica e na BR Distribuidora; veja os links para inscrições


iG Brasília | 03/01/2012 06:10


O início de 2012 traz uma longa lista de concursos públicos recebendo inscrições. Entre as diversas esferas de governo, são mais de 50 mil vagas disponíveis para profissionais de todos os níveis.

Nos próximos dias termina, por exemplo, o prazo de inscrições de pelo menos dois grandes concursos em nível federal: INSS, no dia 11, e Caixa Econômica Federal, no domingo. O concurso do Senado Federal aberto para 246 vagas recebe inscrições até o dia 5 de fevereiro.

As taxas para inscrição variam entre R$ 35 e R$ 200 e o salário mais alto é o de consultor do Senado, com R$ 23.826,57. No INSS, um técnico em seguro social pode ganhar R$ 4.496,89.

O iG lista abaixo os concursos federais abertos a inscrição, mas outros diversos municipais e Estaduais também recebem candidatos neste início do ano.

Ao longo de 2012, pelo menos outras duas instituições federais deverão abrir concursos, para vagas autorizadas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. São elas: Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel) e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

Veja, a seguir algumas vagas abertas e clique no nome da instituição para ir para a página de inscrição:


INSS

Perito Médico Previdenciário - R$ 9.070,93; Técnico do Seguro Social - R$ 4.496,89
Vagas 1.875
Taxa de inscrição R$ 61,70 (perito); R$ 51,70 (técnico)
Até 11 de janeiro


Caixa Econômica Federal

Cadastro de reserva para o cargo de médico do trabalho, com salário de R$ 5,8 mil
Taxa de inscrição 70,00
Até 8 de janeiro

BR Distribuidora

Cadastro de reserva e 90 vagas de salários variam de R$ 1.437,55 a R$ 6.217,19.
Taxa de inscrição: R$ 50 para cargos de nível superior e R$ 35 para cargos de nível médio
Até 8 de janeiro

Ministério da Integração Nacional

São 52 vagas, entre engenheiro, estatístico e geólogo, com salário de R$ 5.460,02; e analista de sistemas, analista técnico administrativo, assistente social, meteorologista e químico, com salário de até R$ 3.534,22
Taxa de inscrição: R$ 80 a R$ 100
Até 15 de janeiro

Senado Federal

São 246 vagas, com salários de R$ 13.833,64 (técnico e policial), R$ 18.440,64 (analista) e R$ 23.826,57 (consultor).
Taxa de inscrição: De R$ 180 a R$ 200
Até 5 de fevereiro
 
FONTE: IG ECONOMIA

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

ONDE INVESTIR EM 2012

Tesouro Direto e renda fixa são boas opções em mais um ano de nervosismo. Expectativas não são boas para renda variável.

iG São Paulo | 02/01/2012 05:55

Cautela, conservadorismo e canja. Essa é a receita de analistas e consultores para quem enfrenta agora a árdua tarefa de definir uma estratégia de investimentos para 2012. Diante de um cenário repleto de incertezas e de notícias não muito animadoras, é preciso não apenas conhecimento, mas também tranqüilidade e uma boa dose de frieza para tomar as decisões mais adequadas a cada objetivo.

Leia também: Glossário das finanças pessoais

A estagnação da economia brasileira – no terceiro trimestre deste ano, o PIB ficou estável – a crise na Europa e a instabilidade político-econômica verificada nos Estados Unidos são três dos principais fatores que têm tornado mais complicada a decisão de investir. Para piorar, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, caiu 18,11% em 2011. Tendo esse quadro em vista, o que é mais (ou menos) recomendado para 2012?


Confira as opções:

Tesouro Direto


Tesouro direto é opção para quem vai aplicar a partir de R$ 150


O Tesouro Direto é uma opção para quem tem mais de R$ 150 para investir por um prazo mais longo e quer rendimento maior do que o da poupança e dos fundos de renda fixa. É o programa de venda de títulos do governo federal voltado apenas para pessoas físicas.


Quem opta pelo Tesouro Direto está comprando títulos do governo, que podem estar atrelados à inflação (IPCA, no caso da NTN-B), prefixados (NTN-F e LTN) e vinculados à taxa básica de juros (LFT). Os títulos indexados ao IPCA ficaram na segunda colocação entre os mais rentáveis de 2011, com a inflação pressionando a economia. A rentabilidade foi de 12,91%. A taxa Selic, que dá o rendimento da LFT, está em trajetória de baixa, mas ainda em dois dígitos: 11%.

Confira aqui o passo-a-passo para aplicar no Tesouro Direto


Veja aqui os custos da operação, a mordida do Leão e os títulos negociáveis

Especialista em finanças pessoais, André Massaro indica para aplicações CDB e o tesouro direto, opções que ele considera mais seguras levando em consideração o cenário no curto prazo. “Nada impede que a economia brasileira sofra uma desaceleração em 2012. Por isso, o ideal é manter uma postura defensiva”, afirma.

Angela Menezes, professora de Finanças do Insper, também sugere o Tesouro Direto como opção de renda fixa para quem tem objetivo de investir em 2012 pensando em longo prazo. “Para quem pode deixar o dinheiro por mais tempo, o Tesouro é melhor que outros produtos, como o CDB,” afirma. Segundo ela, comprar títulos do Tesouro Nacional “é uma aposta no País – e não nos bancos, como o caso do CDBS – e é para quem acha que o Brasil vai para frente.”


Fundos de renda fixa

Renda fixa: menos custos para quem aplica mais

Os títulos de renda fixa tiveram a terceira melhor valorização entre as principais aplicações do mercado em 2011, com alta média de 12,43%. Os fundos de renda fixa têm lucratividade contratada previamente, ou seguem as taxas de mercado. Podem ser pré-fixados ou pós-fixados.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), fundos de renda fixa e DI devem ser considerados como opção de investimentos apenas para quem tem mais de R$ 25 mil. A conclusão foi tirada a partir de uma análise das taxas de administração médias cobradas pelas instituições que gerem esse tipo de aplicação. Quanto menos recursos aplicados, mais altos são os custos.

Confira aqui: Aplicar em renda fixa e DI só é vantajoso acima de R$ 25 mil

O diretor da corretora Pentágono, Marcelo Ribeiro, diz que o ideal em 2012 é apostar em um fundo de renda fixa, ou até mesmo cambial, uma vez que o dólar pode ser um porto seguro. No ranking de investimentos de 2011, o dólar ficou na quarta melhor colocação, com valorização de 12,32%.

Ele se diz extremamente pessimista diante do que classifica como as três catástrofes potenciais de 2012: a desintegração da zona do euro, a desaceleração da economia na China e o crescimento medíocre dos Estados Unidos. “Ao contrário do que vem sendo dito por alguns políticos e economistas, o Brasil está completamente integrado à economia global, o que não nos livra de enfrentar dificuldades em 2012”, diz.


Renda variável


Urso e touro: símbolos do pessimismo e do otimismo nas bolsas de valores

Saiba quando e quanto investir em ações


Confira aqui: Bolsa é a pior aplicação de 2011


Bolsa não está barata, diz Banco Fator


Diversificação de investimento será fundamental em 2012, diz HSBC


A regra número um para o investidor que pretende investir em ações é ter consciência de que o investimento é de longo prazo. Comprar uma participação em uma empresa significa adquirir uma fatia da companhia, ou seja, ser sócio. Como o objetivo é ganhar, é bom saber que este lucro pode não vir em curto prazo, já que as empresas podem ser abaladas por diversos fatores, internos ou externos. Em períodos maiores, a probabilidade de crescimento é mais provável. Mesmo que uma crise afete os negócios, há tempo para recuperar o capital.

Mas os especialistas em mercado financeiro não estão, em sua maioria, otimistas em relação à Bovespa em 2012. Ribeiro acrescenta ainda que, historicamente, a moeda e o mercado de ações brasileiro oscilam mais que a média. “Ou seja, se o mundo vai bem, a Bolsa e o real vão muito bem. Mas, se o mundo vai mal, a queda é ainda mais acentuada no Brasil”. Não por acaso, ele recomenda aos investidores que fujam da bolsa de valores em 2012, especialmente se os papéis forem ligados a commodities. O ouro também não é indicado por ele devido à dificuldade que os investidores brasileiros encontram para gerenciar o ativo.

Assim como Ribeiro, um analista de uma das principais corretoras do país também desaconselha os investimentos em Bolsa ao longo de 2012. O analista, que prefere não se identificar, diz que este é o pior momento para o investidor pessoa física colocar seu dinheiro em ações. “A menos que a pessoa tenha muita disposição para sofrer e frieza para acompanhar o mercado sem sofrer um infarto a cada desvalorização, não indico o aporte de recursos em ações”, afirma.

Na contramão dessa orientação, Alexandre Wolwacz, sócio da Leandro & Stormer, acredita que 2012 será um ano interessante para fazer investimentos em bolsa. Para justificar sua orientação, ele evoca uma teoria segundo a qual o final dos anos que terminam em 2 são sempre ótimas janelas de oportunidade para comprar ações. “De acordo com essa análise os mercado alcançam o topo nos anos que terminam com 0 e atingem o fundo do poço nos anos que terminam em 2. Foi assim nas décadas de 80 e 90 e no início dos anos 2000”, diz.

Ou seja, segundo Wolwacz, quem estiver disposto a comprar ações deve esperar até o final de 2012, quando, então, poderá levar bons papéis por preços interessantes. Na lista de ações indicadas por ele estão small caps como Randon e Weg.



Veja também:

Saiba o que são ações, renda fixa, renda variável e outros termos

Guia: Como investir em ações

Infográfico: Qual seu perfil de investidor


FONTE: IG ECONOMIA

CURSO COMPRAR E VENDER NO MERCADO LIVRE – PARTE 2 DE 3

COMO COMPRAR COM SEGURANÇA:


Apesar de o site Mercado Livre ser um velho conhecido e ter o maior nome entre os serviços de comércio virtual, é indiscutível a falta de honestidade e comprometimento que alguns usuários corruptos apresentam. Diariamente ouvimos falar de casos de roubo, fraude, enganação e outros tipos de crime virtual dentro do site. Muitos usuários são lesados por vendedores e acabam por não receber o produto ou recebe-lo avariado, diferente do que o anúncio dizia.

Para não passar por nenhum tipo de inconveniente, é necessário que o consumidor tome alguns cuidados antes de clicar no botão “COMPRAR”. E, ironicamente, o nosso maior protetor contra fraudes no Mercado Livre é uma função instalada no próprio dito: A BARRA DE REPUTAÇÃO!



A barra de reputação é um medidor que indica o total de negociações do usuário, quantas qualificações positivas e negativas ele recebeu, quantos usuários ficaram satisfeitos e se alguma negociação foi cancelada. Quanto mais a qualificação do vendedor estiver na cor verde, mais ele é confiável e com boa reputação.

Lembre-se sempre de perguntar aos anunciantes; questione por mínimos detalhes, tendo certeza do estado da mercadoria. Se for um produto que já foi vendido, certifique-se de que os compradores qualificaram-no positivamente em relação á negociação.

Prefira vendedores que possibilitem pagamento através do Mercado Pago; trata-se de um sistema de pagamento eletrônico desenvolvido pelo Mercado Livre e que traz inúmeras vantagens e comodidade. Uma delas é que você pode pedir ressarcimento de seu dinheiro ao site, caso você tenha sido vítima de uma fraude e pago com o dito sistema.



Além disso, um dos truques mais antigos (e que ainda funciona muito bem) utilizado por usuários fraudulentos é anunciar o produto por um preço muito menor do que a média. NÃO CAIA NESSA! Se parecer bom demais para ser verdade, certamente não é.



domingo, 1 de janeiro de 2012

Correção na tabela do IR começa a valer na segunda-feira

Reajuste, abaixo da inflação, deve representar uma renúncia fiscal de quase R$ 2,5 bilhões em 2012

AE | 30/12/2011 19:39

A correção da tabela do Imposto de Renda Retido na Fonte em 4,5% começa a valer na próxima segunda-feira. O reajuste, abaixo da inflação, dará um alívio temporário ao bolso dos trabalhadores brasileiros. A tributação dos salários é feita em cinco faixas, que serão todas reajustadas, o que diminui o valor final do imposto que fica retido a partir de janeiro.


A faixa do salário que fica isenta do IR passa dos atuais R$ 1.566,61 para R$ 1.637,11. A alíquota mais alta, de 27,5%, passa a ser aplicada sobre a parcela do salário que supera R$ 4.087,65. Hoje, atinge o ganho acima de R$ 3.911,63. O reajuste anual da tabela do IR em 4,5% será aplicado até 2014. O porcentual corresponde ao centro da meta de inflação definida pelo governo. Em 2011, no entanto, o índice oficial de preços deve ficar próximo de 6,5%.

Como o próprio governo prevê uma inflação acumulada acima de 4,5% em 2012, muitos trabalhadores passarão a pagar mais imposto assim que tiverem seus salários reajustados no próximo ano, em relação ao que pagaram em 2011. O imposto retido na fonte depende ainda do abatimento mensal por dependente, que sobe de R$ 157,47 para R$ 164,56 em 2012. O valor também varia de acordo com a contribuição para o INSS, que terá seu reajuste definido em janeiro.

A correção da tabela deve representar uma renúncia fiscal de quase R$ 2,5 bilhões em 2012, segundo estimativas da Receita Federal. De acordo com sindicatos, a correção abaixo da inflação implica, no entanto, em uma arrecadação maior para o governo. Estima-se uma defasagem acima de 50% na tabela do IR nos últimos 15 anos.

FONTE: IG ECONOMIA

CURSO COMPRAR E VENDER NO MERCADO LIVRE – PARTE 3 DE 3

COMO VENDER CORRETAMENTE:



Mas se você acha que deve ter atenção somente na hora de comprar alguma coisa, está errado. Vender itens no Mercado Livre também pode ser bem problemático.

Os principais problemas são as altas taxas cobradas pelo serviço (uma porcentagem sobre o preço final de venda que varia de acordo com o plano de divulgação escolhido) e a quantidade de produtos que irão ser semelhantes ao seu.

Caso opte por anunciar seu produto gratuitamente (sem cobrança de taxas) seu anúncio não terá a visibilidade suficiente para receber visitas.

Mesmo com os planos pagos, certamente ainda será difícil fazer os internautas enxergarem seus itens á venda, principalmente se eles usarem recursos de “Filtrar por Preço”.

Existem, portanto, algumas dicas que podem te auxiliar nessas horas.

Primeiramente, tome cuidado ao calcular o preço. Lembre-se sempre de aumentar o preço estipulado para cobrir a taxa de venda, calculando a porcentagem do valor final.

Alguns mercadores costumam também adicionar um pouco ao valor do frete, para ficar com alguma margem de lucro.

Outro truque antigo (não recomendamos este método) é anunciar produtos por preços menores, e então colocar o preço verdadeiro no corpo do anúncio. Isso não é ilegal(?) e muito útil principalmente para produtos que poderão ser parcelados: se seu produto custar R$100,00 e o comprador poderá parcelar em dez vezes, é uma boa estratégia colocar, no anúncio, o valor de R$10,00 (equivalente a uma parcela). Mas nunca se esqueça de colocar o valor verdadeiro, ou você pode acabar se passando por enganador.

Por fim, é válido lembrar que os usuários do Mercado Livre possuem uma barra de comprador assim como possuem de vendedor; sempre observe a do seu possível comprador.

Ele pagou corretamente nas negociações anteriores? Demorou em transferir o dinheiro?
Negativou o anunciante, mesmo que o produto tenha chegado exatamente como no descrito?

Tome cuidado com essas coisas; existem muitos usuários desonestos que clicam em “Comprar” e logo após desistem da aquisição, alegando falta de dinheiro ou outros motivos chulos. Sempre mantenha sua barra em positivo para aumentar a confiabilidade em frente aos compradores.

Boas negociações!

Enfim, o Mercado Livre é uma ótima ferramenta de comércio virtual, recheado de ofertas tentadoras e oportunidades de negócio. Porém, como em tudo o que usamos em internet, é necessário ficar sempre atento e não agir impulsivamente. Uma atitude impensada pode lhe trazer muitas dores de cabeça mais tarde e aborrecimentos financeiros.

Tenha sempre muita calma e atenção, pesquisando o máximo que puder para saber sobre os detalhes do vendedor/comprador. Desse modo você não terá o que temer e certamente fará negócios lucrativos.

Para mais detalhes sobre este Curso; efetue seu cadastro e escolha na lista o curso: COMPRAR E VENDER NO MERCADO LIVRE, as dicas oferecidas aqui já foram muito satisfatória, casa queira aprofundar-se efetue o curso gratuitamente!





CURSO COMPRAR E VENDER NO MERCADO LIVRE – PARTE 1 DE 3


INTRODUÇÃO

Aprenda Técnicas, Dicas e Macetes para ser um ótimo comprador e um excelente vendedor!




Com a popularização da internet, várias tarefas rotineiras e serviços que costumávamos fazer tornaram-se virtuais. O computador tornou tudo bem mais prático: a comunicação, a troca e compartilhamento de informações, e, principalmente, o comércio de bens.




E se formos analisar esse campo, é impossível contestar: o site de compra e venda Mercado Livre lidera o negócio de e-commerce (como é chamado toda e qualquer prática de comércio virtual) com um sistema bem elaborado e atraente aos internautas. Porém, será que vale a pena comercializar e comprar produtos pelo portal? Que tipo de cuidados e medidas eu devo tomar antes de anunciar algo ou adquirir aquele produto? Qual é a melhor forma de comprar e vender no Mercado Livre? É isso que veremos agora.